CANADIANOS VENCEM E
PORTUGAL FICA COM A PRATA
O Canadá venceu hoje, por 3-0 (25-19, 25-22 e
25-15) a Selecção Nacional de Seniores
Masculinos, conquistando o primeiro grande
título do seu historial e garantindo o bilhete
de ascensão ao Grupo 1 da Liga Mundial, em 2017.
Portugal foi medalhado com a prata, um resultado
que junta, no seu historial, à vitória na Liga
Europeia de 2010 e ao 8.º lugar no Mundial de
2002.
Hoje, o público voltou a
comparecer, em número e entusiasmo, no Centro de
Desportos e Congressos de Matosinhos, mas a
selecção orientada por Francisco dos Santos não
conseguiu corresponder aos anseios dos
portugueses. O desgaste provocado pelo jogo com
a Holanda, disputado ontem à noite, minou a
exibição da equipa das quinas, que teve uma
hipótese de virar o jogo, no segundo set, quando
comandou o marcador, mas não teve forças para
suster a reacção dos canadianos.
1.º Set
– Começou melhor o Canadá (3-1), mas um ataque
de segunda linha de Alexandre Ferreira repôs o
equilíbrio (4-4). Contudo, uns momentos de
desconcentração foram o bastante para a equipa
de Glenn Hoag aproveitar para se distanciar um
pouco (8-5). Marcel Gil reaproximou (8-7),
mas mais dois erros (serviço e ataque) voltaram
a deixar fugir o Canadá (11-7). Nova
tentativa de reaproximação, através de Marcel,
mas o quinto serviço falhado por Portugal a não
permitir ir mais além (13-9). Seria, porém,
com um serviço directo (Tiago Violas) que
Portugal tentaria encetar a recuperação (12-15).
Nicholas Hoag não o permitiu, primeiro com um
ataque e depois com dois serviços directos
(19-13). A perder por 14-22, Portugal não
baixou os braços e João Oliveira e Marcel
obrigaram Glenn Hoag a parar o jogo (22-17) para
assim travar também a recuperação dos
portugueses.
FINAL FOUR: PORTUGAL E
CANADÁ DISCUTEM TÍTULO
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos
venceu hoje, por 3-1 (25-22, 26-24, 17-25 e
29-27) a Holanda e qualificou-se para a final da
Final Four da Liga Mundial 2016, onde vai
defrontar o Canadá (3-0 à Turquia), em jogo
agendado para as 18h00, no Centro de Desportos e
Congressos de Matosinhos.
Apoiado por
cerca de 5 mil espectadores, Portugal esteve à
altura e realizou o seu melhor jogo na presente
edição da Liga Mundial, tendo sido recompensado
com um triunfo suado mas inteiramente justo. Ver
estatística aqui
O jogo iniciou-se sob um
ambiente fantástico, com o público, que encheu a
Nave Costa Pereira, a aplaudir, incentivar e a
festejar cada ponto dos portugueses. A equipa de
Francisco dos Santos correspondeu (7-4), mas
chegou ao primeiro tempo técnico a vencer apenas
por 8-7, o que dava indícios de que a tarefa não
iria ser nada fácil. Um erro na recepção deu
vantagem aos holandeses (9-11), prontamente
anulada por Hugo Gaspar (12-11). Marcel Gil
também facturava (14-12) e a Holanda
desorientava-se, falhando o serviço que deu o
16-14 a Portugal no segundo tempo técnico.
Marco Ferreira fez, no ataque, o 18-15 e obrigou
Gido Vermeulen a parar o jogo, mas o oposto
português voltou à carga (20-17). Um serviço
forte de Alex, que acabou por ser transformado
em ponto através de um ataque de segunda linha
do capitão lusitano, levou o público ao rubro
(22-19). Dois serviços falhados pelos
holandeses colocaram Portugal a um ponto da
vitória (24-21), que seria concretizada através
de um ataque de Hugo Gaspar: 25-22.
Um
ataque do distribuidor Miguel Tavares Rodrigues
ao primeiro toque fez levantar o público; um
ponto do central Fabrício Silva (Kibinho) deu
vantagem à equipa de Francisco dos Santos no
primeiro tempo técnico (8-6). A exibição dos
lusitanos agradava aos exigentes espectadores e
os jogadores sentiam na pele esse apoio,
actuando com alegria e confiança, apoiando-se
nas defesas de Ivo Casa, um matosinhense, e nos
ataques do seu capitão, Alex Ferreira (12-9).
Novo ataque, desferido da zona defensiva, de
Alex, a ultrapassar a dezena de pontos
conseguidos «pessoalmente», distanciou Portugal
(16-12). A equipa de Gido Vermeulen reagiu, e
de que forma, com Jasper Diefenbach a blocar
para o 16-17, mas foi com um serviço falhado
pelo capitão holandês que Portugal ganhou novo
alento (20-18). Marcel Gil finalizou da
melhor forma uma jogada emocionante (21-19), mas
Robin Overbeeke e Jasper igualaram (22-22). Hugo
Gaspar (ataque) e Miguel Rodrigues (bloco)
colocaram Portugal em boa posição de selar o set
(24-22). A Holanda aguentou-se (24-24), mas
acabou por ceder à pressão e falhou um serviço:
26-24.
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