Entrevista
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ui magia na Selecção e em Itália
No Benfica, tive a sorte de treinar e
jogar com jogadores que me ajudaram
muito, como o Hugo Gaspar, o João
Coelho, o João Magalhães, o Flávio
Cruz”...
Iniciaste a tua actividade desportiva
nos infantis da Associação Desportiva
Marista, mas fizeste toda a tua
formação no SL Benfica.
O que sentiste quando deixaste o
clube para concretizares a tua
primeira experiência no estrangeiro?
“Não me apercebi disso até ao
primeiro jogo que fizemos aqui em
Itália. Só depois do jogo é que pensei:
"Fogo, realmente é estranho não jogar
no Benfica".
Não é fácil jogar praticamente 10 anos
no mesmo pavilhão, ver as mesmas
pessoas, ver a mesma camisola, os
mesmos adeptos fiéis, o mesmo
símbolo e depois trocar... Menos mal
que aqui no Piacenza também
jogamos de vermelho”. [Risos]
Após o triunfo de Portugal sobre o
Brasil, em Almada, na Liga Mundial
2005, foste pedir um autógrafo ao
João José; já na altura alimentavas a
ambição de jogar ao lado dos teus
ídolos?
“Tinha já a ambição de chegar ali um
dia. Lembro-me de passar o jogo a
dizer para mim próprio que um dia
seria eu que estaria ali. Mas pensei que
levasse mais tempo. Não tinha a noção
que seria possível realmente jogar com
eles”.
por cento e nunca desistem.
O primeiro porque conseguiu o que
ninguém pensaria que fosse possível:
um jogador português ser
verdadeiramente reconhecido como
um dos melhores do mundo. Foi o
melhor blocador no Mundial de 2002,
na Argentina, e criou uma carreira
internacional sólida e com muito
sucesso. Nas oito épocas que jogou
pelo Friedrichshafen na Alemanha,
venceu 7 campeonatos, 5 taças e uma
Liga dos Campeões [2006/2007].
O Hugo Gaspar porque, apesar de não
ter ficado muito tempo no exterior,
conseguiu o perfeito equilíbrio entre
seguir a carreira voleibolística e ter
uma profissão [médico], o que também
é dificílimo e que nenhum atleta pensa
ser possível. E tem também bastantes
títulos nacionais [Sisley Treviso/itália,
Vitória SC e SL Benfica (2), para além
de cinco taças], e no Treviso ganhou
todas as competições nacionais
[campeonato e taça] no ano em que
esteve em Itália.
Internacionalmente, tento seguir
exemplos como Lloy Ball [Estados
Unidos], Pawel Zagumny [Polónia],
Bruno Resende [Brasil], Luciano de
Decco [Argentina]. Uns pela técnica,
outros pela mentalidade, habilidade,
etc..
Fora do Voleibol, admiro Roger
Federer, Kobe Bryant, Michael Jordan,
Cristiano Ronaldo”.
Qual o momento desportivo que mais
te marcou?
“Houve vários. Destaco o título de
campeão nacional de Juvenis; e o
primeiro ano nos Seniores do Benfica,
quando ainda tinha idade de Júnior.
Nessa altura, disputei a Supertaça a
titular e ganhámos, por 3-0, à
Associação de Jovens da Fonte do
Bastardo [Agora tem 3 Supertaças, 2
Campeonatos e 2 Taças de Portugal].
Todos os jogos que disputei pela
Selecção me marcaram. É sempre uma
emoção ouvirmos o hino e saber que
nas próximas horas vamos lutar para
honrar o nome do nosso País”.
Jogadores que mais admiras. Porquê?
“Jogadores portugueses: João José e
Hugo Gaspar. Ambos são trabalhadores
incansáveis, aplicam-se sempre a 100
Ver entrevista completa em
http://www.fpvoleibol.pt/noticias/2015/20150515-196_mtr.html