João José, capitão de Portugal, disse hoje adeus à
Selecção Nacional ao fim de 256 internacionalizações.
O central de 37 anos, melhor blocador no Mundial de
2002, mostrou-se tranquilo na hora da despedida. [Ver
vídeo]
"Sentimos que é qualquer coisa que está a ir embora.
Algo que vai deixar de existir. Todos os anos, se havia
alguma coisa que eu tinha como garantido era que chegava
a Maio e tinha que estar aqui na Selecção [Risos].
Sair significa despir a camisola, significa não cantar
mais o hino.
É complicado... acho que a altura em que senti realmente
que ia embora foi hoje quando comecei a cantar o hino.
Sabemos que quando despimos a camisola da Selecção vamos
deixar de o poder fazer.
Foi uma decisão ponderada e amadurecida ao longo dos
últimos anos.
De que vou sentir mais falta? Das pessoas, para além do
prazer de representar a selecção. Um dos pontos fortes
da nossa selecção foi sempre a camaradagem, a nossa
predisposição para nos ajudarmos uns aos outros".
JJ fez o que ninguém pensaria que fosse possível: um
jogador português ser verdadeiramente reconhecido como
um dos melhores do mundo. Foi o melhor blocador no
Mundial de 2002, na Argentina, e criou uma carreira
internacional sólida e com muito sucesso. Nas oito
épocas que jogou pelo Friedrichshafen na Alemanha,
venceu 7 campeonatos, 5 taças e uma Liga dos Campeões.
Escolhido para integrar a Selecção do Mundial 2002,
competição na qual se sagrou o melhor blocador, e
escolhido como o melhor atacante da 1ª Fase da Liga dos
Campeões 2004 / 2005, João José tem um currículo
invejável.
Começando por representar as cores de clubes insulares (Che
Lagoense, AD Machico e CS Marítimo), jogou pelo Castelo
da Maia GC antes de brilhar ao serviço dos alemães do
VFB Friedrichshafen, clube pelo qual ganhou 7
campeonatos e ergueu 5 taças da Alemanha e uma de
Campeão Europeu, em 2006/2007.
De um profissionalismo irrepreensível, João José é um
dos melhores jogadores portugueses de sempre e o
«eterno» capitão da Selecção Nacional.
Obrigado, João!
FINLÂNDIA MAIS FORTE NA HORA DA
DESPEDIDA
05-07-2015
A Selecção Nacional precisava do apoio do público para
tentar vencer a Finlândia por 3-0 ou 3-1 e assim
assegurar a permanência no Grupo 2 da Liga Mundial 2016.
O público respondeu ao apelo e compareceu em número e
entusiasmo no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de
Varzim, ainda para mais quando soube que este seria o
jogo da despedida do capitão João José, mas a Finlândia
não ajudou à festa, jogando de forma determinada e
irrepreensível, atitude que foi recompensada com o
triunfo, merecido, por 3-1 (25-18, 25-20, 18-25 e
25-23).
No primeiro set, a Finlândia chegou a vencer ao primeiro
tempo técnico por três pontos (8-5), diferença igual ao
número de serviços falhados pelos portugueses...
O segundo serviço directo do distribuidor Eemi
Tervaportti manteve a distãncia (10-6). Marco Ferreira,
com o seu terceiro ponto no ataque, ainda reduziu, mas
os nórdicos voltaram à carga (14-10) e, mais tarde,
17-13, com um serviço directo de Urpo Sivula.
Pouco depois, a diferença era já de seis pontos (21-15)
e avolumou-se ainda mais (24-17), com Olli-Pekka
Ojansivu a selar o triunfo da Finlândia com o resultado
de 25-18.
O segundo set abriu com o terceiro serviço directo de
Tervaportti. A Finlândia chegou aos 6-2. João José
respondeu com um serviço directo (4-6), mas a equipa
orientada por Tuomas Sammelvuo não se impressionou e
atingiu o primeiro tempo técnico a vencer por 8-4.
Valdir Sequeira reduziu (5-8) com um ataque e com um
serviço (7-9).
Todavia, Ojansivu rubricava, com seu segundo serviço
directo, o seu 12.º ponto no jogo (17-12). A Finlândia
ainda aumentou a diferença (20-17, 23-15).
Alex, com um bloco, e Marco, um ataque, ainda reduziram
(18-23), mas era tarde demais e a Finlândia venceu por
25-20, acabando com o sonho dos portugueses em
permanecerem no Grupo 2.
Apesar disso, os portugueses não baixaram os braços e,
no terceiro set, comandavam o marcador na paragem para o
primeiro tempo técnico (8-5), resultado fixado com um
bloco de Filip Cveticanin.
E coube a Marcel Gil fazer o resultado com que se
atingiu o segundo tempo técnico (16-10).
Um serviço directo de Urpo Sivula deu a entender que a
resistência dos finlandeses ainda não teria terminado
(16-12).
Dois blocos individuais, de Miguel Tavares Rodrigues a
Eleviss Krastins, e de Alex a Ojansivu (19-12) mostraram
que quem acreditava nisso estava errado. Cveticanin fez
o 22-14, Alex o 23-15. A Finlândia reagiu, por Ojinsivu
(17-23), mas Marcel não perdeu a oportunidade de fechar
o set a favor de Portugal com o resultado de 25-18.
No quarto set, a Selecção Nacional continuou a exibir-se
a bom nível e Miguel Rodrigues, com um ataque ao segundo
toque, deu vantagem aos lusitanos à chegada ao primeiro
tempo técnico (8-5). E o distribuidor português fez o
11-7, com mais um ataque, desta vez ao primeiro toque,
após «solicitação» do libero finlandês, Jesse Mantyla.
Mas os nórdicos rectificaram o erro com um «ás» de
Ojansivu (13-13) e passaram para a liderança com um
ponto de Sivula (15-14), jogador que voltou a facturar
(18-15).
Alex fez, com alguma felicidade, o seu terceiro «ás» e
igualou a partida (20-20) e, logo de seguida, Valdir
colocou Portugal a vencer (21-20).
Três serviços falhados pelos portugueses e dois serviço
directos de Tomi Rumpune deram a volta ao jogo: 25-23.
No final, Hugo Silva, Seleccioandor Nacional reconheceu:
"Andámos atrás do prejuízo. Não sabemos lidar com a
pressão e quando ela deixa de estar presente, jogamos
como no terceiro set, que espelha o que é o dia a dia e
a qualidade do jogo que temos apresentado.
O que nos arrastou para esta pressão é a qualidade da
recepção, que é muito má. Vamos sempre atrás do
adversário, com margens de dois, três pontos. Melhorando
a recepção, penso que esta equipa pode jogar sempre ao
nível a que jogou no terceiro set.
O balanço não pode ser positivo, mas é bom lembrar que
estávamos num grupo extremamente difícil e tivemos uma
série de condicionantes, desde perder jogadores,
utilizar jogadores condicionados fisicamente e estar a
construir equipas com a saída de jogadores".
Tuomas Sammelvuo, Treinador da Finlândia, salentou:
"Temos de estar satisfeitos com as duas vitórias
conseguidas em Portugal. Mostraram que temos jogadores
fantásticos, apesar de esta Liga Mundial não nos ter
corrido nada bem.
Agora, vamos descansar e preparar o Campeonato da
Europa".
Eemi Tervaportti, distribuidor da Finlândia:
"O nosso objectivo era conseguir uma vitória e
concretizámo-lo no jogo de ontem. Hoje, estivemos
relaxados, sem pressão, e ganhámos os dois primeiros
sets à vontade e, depois, no quarto concretizámos a
vitória".
Ojansivu, com 23 pontos, e Alexandre Ferreira, com 22
pontos, foram os melhores pontuadores.
PORTUGAL x FINLÂNDIA DE AMANHÃ É
DECISIVO
04-07-2015
A Finlândia fez hoje o que lhe competia: assegurou o
terceiro lugar e, como bónus, venceu Portugal num
encontro muito disputado (3-2: 25-17, 22-25, 25-17,
24-26 e 15-13), que revelou, por vezes, a ansiedade que
os jogadores tinham à flor da pele devido à importância
do que estava em jogo.
Por seu turno, a Selecção Nacional continua a depender
de si própria: somou um ponto e se vencer, por 3-0 ou
3-1, amanhã (17h00) assegura a presença no Grupo 2 da
próxima edição da World League.
Denotando algum nervosismo, Portugal começou por abrir
mão da luta pela vitória no set inaugural demasiado
cedo, tendo estado a perder por valores muito pesados,
mas rectificou a situação no segundo set e voltou a
entrar na luta...
O primeiro set não teve história. Sem nada a perder, os
finlandeses entraram a matar (5-0) e, aproveitando o
nervosismo e alguma desorientação dos portugueses,
ergueram uma barragem pontual praticamente impossível de
anular (12-3).
A perder por 7-16 no segundo tempo técnico, a equipa
orientada por Hugo Silva conseguiu respirar fundo,
arregaçou as mangas e entregou-se à recuperação (10-16).
Mas a Finlândia controlava as operações e foi com
naturalidade e confiança que caminhou imparável (22-13)
rumo ao triunfo por 25-17, selado com um serviço falhado
por Portugal.
No segundo set, bem mais equilibrado, Portugal liderou o
marcador até ao primeiro tempo técnico, fazendo o 8-7
com um bloco do distribuidor Miguel Tavares Rodrigues.
Dois pontos consecutivos de Alexandre Ferreira, no
ataque e no serviço, deram alguma margem de manobra aos
portugueses (12-9). Um ataque concretizado pelo seu
irmão Marco aumentou a distância (14-10), obrigando
Tuomas Sammelvuo a reunir as hostes finlandesas.
Portugal logrou atingir a segunda paragem obrigatória
ainda em vantagem (16-13), beneficiando de um serviço
desperdiçado pelo capitão finlandês, Antti Siltalla.
Alex fez o 19-15 após um ponto muito disputado e que
terá enervado Urpo Sivula (20-16)... E o camisola 6 da
Selecção Nacional voltou à carga e aumentou a contagem
(23-18).
A reacção dos nórdicos fustigou a defesa lusitana
(23-22), mas um bloco de Fabrício Silva (Kibinho) e um
serviço directo de João Oliveira colocaram um ponto
final no set: 25-22.
O equilíbrio manteve-se no terceiro parcial (5-5),
embora a Finlândia tenha atingido o primeiro tempo
técnico na liderança do marcador (8-6), após um serviço
falhado pelos portugueses.
Portugal assaltou a liderança através do 7.º ponto
individual no ataque de João José (9-8), mas seis pontos
consecutivos catapultaram a Finlândia novamente para a
frente do marcador (14-9).
E assim continuou (18-12), apesar dos incentivos do
público e das defesas do libero João Fidalgo. Resultado:
25-17... e novamente com um serviço falhado pelos
locais.
O quarto set começou bem para a turma das quinas (8-5).
Um ataque explosivo de Alex desde a segunda linha e mais
um bloco de Kibinho empolgaram o público (12-8).
Sammelvuo reuniu com os seus jogadores e a quebra no
jogo surtiu efeito, já que os nórdicos igualaram através
de dois blocos consecutivos e passaram para a frente com
um serviço directo (13-12).
Foi a vez de Portugal reagir e fazer o 15-13 com um
bloco de Alex Ferreira. e o 18-15 no seguimento de um
cartão vermelho mostrado a Olli-Pekka Ojansivu, jogador
que passou o jogo a espicaçar os portugueses.
Um serviço directo do distribuidor Eemi Tervaportti -
sétimo da Finlândia - equilibrou a contenda num momento
decisivo (19-18).
Alex e Kibinho, no ataque, fizeram o 23-19 serviço
directo de Ojansivu e um bloco de Sauli Sinkkonen
igualaram, mas Alex, assinou o seu terceiro serviço
directo e selou o triunfo por 26-24.
Na «negra», os finlandeses chegaram-se à frente (3-1),
mas Marco igualou com um serviço directo (5-5).
A Finlândia acelerou o seu jogo e distanciou-se (8-3,
10-4 e 13-6), mas a equipa nacional não desistiu e dois
pontos de João José no ataque colocaram Portugal na luta
(10-13).
A perder por 11-14, Portugal pouco mais podia fazer do
que perder pela margem mínima: 13-15.
Olli-Pekka Ojansivu, com 27 pontos, e Urpo Sivula, com
22, foram os melhores pontuadores do jogo. Alexandre
Ferreira, com 19 pontos, foi o português mais
concretizador.
Hugo Silva, Seleccionador Nacional:
"A Finlândia veio cá para ganhar os dois jogos. Mesmo
após ter conseguido vencer dois sets e assim assegurar
um ponto e o terceiro lugar na poule, lutou com todas as
forças pela vitória.
Estávamos conscientes do que aconteceu nos jogos que
disputámos na Finlândia. Há esta picardia e rivalidade
entre as duas selecções.
Estamos a jogar em desvantagem, pois estamos a jogar sob
uma grande pressão e isso têm-nos penalizado ao longo da
Liga Mundial, fazendo-nos perder pontos. Alguns
jogadores não estão a saber lidar com esta pressão, pois
não a vivenciam ao longo do ano e não é em mês e meio de
trabalho que conseguimos pôr estes jogadores a saber
lidar com o stress destes momentos. Isso tem de ser
feito de uma forma gradual e estamos a conseguir.
Independentemente do desfecho desta Liga, estou
supercontente com a equipa. Fizemos coisas positivas,
construímos uma equipa e daqui para a frente é continuar
a trabalhar, pois a equipa está a dar uma excelente
resposta e só temos de estar optimistas em relação ao
futuro".
João José, Capitão de Portugal e autor de 15 pontos:
"Reagimos a um jogo não muito bem conseguido,
principalmente na parte inicial, mas continuamos focados
na obtenção dos três pontos no jogo de amanhã.
Para isso acontecer temos de eliminar os erros não
forçados que cometemos. Tem sido sempre assim, o que nos
tem dificultado o nosso jogo ao longo desta Liga
Mundial.
Conseguimos diminuir esses erros e depois parece que
acumulamos tudo para a mesma situação. O que faz com que
uma vantagem de quatro cinco poucos se transforme numa
desvantagem de três ou quatro pontos. É isso que
aconteceu hoje. É o que tem acontecido ao longo dos
jogos e aquilo que temos de evitar amanhã".
Tuomas Sammelvuo, Treinador da Finlândia, considerou:
"Estou satisfeito, pois assegurámos o terceiro lugar na
Poule E. Nesta Liga Mundial, nem Portugal nem a
Finlândia estiveram ao seu nível, mas acabámos por
superar Portugal e cumprir com um dos nossos objectivos.
Estes últimos jogos são muito intensos e acho que as
duas equipas deveriam refrear os ânimos dos seus
jogadores.
Amanhã vamos lutar pelos três pontos".
Urpo Sivula, autor de 22 pontos:
"Obviamente, estamos contentes. Por termos conseguido
manter o terceiro lugar e também porque, embora não
tenhamos estado bem nalguns momentos do jogo,
conseguimos dar a volta por cima e vencer".
CONCENTRAÇÃO TOTAL PARA ENFRENTAR A
FINLÂNDIA
03-07-2015
O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, anunciou os 12
portugueses que defrontarão a Finlândia, amanhã e
domingo (17h00), no Pavilhão Desportivo Municipal da
Póvoa de Varzim.
Portugal está obrigado a vencer
os dois jogos para assegurar o 3.º lugar na Poule E,
ultrapassando a Finlândia, e, pelo menos, vencer um jogo
por 3-0 ou 3-1 e perder outro pela margem minima (2-3),
para assim somar quatro pontos e ficar à frente de Cuba
(Poule C), assegurando a permanência no Grupo 2 da Liga
Mundial. [Ver Resultados]
Valdir Sequeira, um dos
mais experientes jogadores da Selecção Nacional, analisa
os jogos com os nórdicos: "Para conseguirmos criar
obstáculos aos pontos fortes dos finlandeses, temos que
estar «300 por cento» concentrados na recepção na
fase do sideout, pois eles têm três jogadores que servem
muito bem! E temos que estar consistentes a nível do
serviço, para eles terem problemas no fundamento do
ataque. Relativamente aos pontos fracos da Finlândia,
que os tem como qualquer equipa, podemos dizer que no
meio da rede (centrais) temos ali uma zona que podemos
usar em nosso benefício, tanto a nível do sideout como
de contra-ataque! Nas pontas, eles trouxeram dois
jogadores mais novos e vamos ver o que pode mudar na
equipa deles, mas, sendo eles jovens, partimos do
princípio que têm menos experiência. Acima de tudo, é
importante começar por olhar para nós próprios. É
preciso termos a consciência de aceitar os nossos pontos
fracos e pontos fortes, porque só assim é que poderemos
melhorar e crescer como equipa".
Filip
Cveticanin, central de 19 anos, que se estreou este ano
na Selecção Sénior, após dar nas vistas nos juniores, a
nível nacional e internacional, teve a sua prova-de-fogo
nesta 26.ª edição da Liga Mundial. "Apesar de estar
ciente da importãncia destes últimos dois jogos,
encaro-os com naturalidade e grande vontade de ajudar a
equipa a ganhar. A minha integração na Selecção
Sénior não foi complicada, antes pelo contrário. Quando
se está com os melhores, é mais fácil progredir. Ainda
por cima, como é o caso, quando o treinador e a equipa
ajudam, a integração torna-se mais fácil e... quando as
pessoas têm confiança em mim, tudo se torna mais fácil
também".
Sob a supervisão do moçambicano Camilo
Antão (FIVB), a equipa de arbitragem é formada pelo
canadiano Scott McLean e pelo egípcio Waleed Elkheshen.
Raquel Portela, a primeira portuguesa a obter o estatuto
de internacional no Voleibol Indoor, desempenhará as
funções de árbitro de reserva. Os dois jogos, que
apresentarão ainda uma novidade em termos digitais,
serão transmitidos em directo pela Sport TV.
Entretanto, o árbitro português Avelino Azevedo é um dos
quatro árbitros nomeados para a Final Four do Grupo 2 da
Liga Mundial, a ter lugar de 10 a 12 de Julho, em Varna,
na Bulgária, e que reúne os vencedores das Poules D, E e
F e o organizador (Bulgária). O vencedor apura-se para a
Final 6, a realizar no Rio de Janeiro.
Portugal
Nome
Posição
DN
Clube
Ivo Casas
Libero
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
Central
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
Zona 4
31.07.95
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
Distribuidor
02.03.93
Piacenza (ITA)
Filip
Cveticanin
Central
19.06.96
Castelo da
Maia GC
João José
Central
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
Distribuidor
27.03.89
AJF Bastardo
Marco Ferreira
Oposto
04.10.87
SC Espinho
Valdir
Sequeira
Oposto / Z4
22.11.81
SC Espinho
João Fidalgo
Libero
02.11.86
AJF Bastardo
Alexandre
Ferreira
Zona 4
13.11.91
Ziraat Bankasi
(TUR)
Fabrício Silva
Central
24.10.81
SL Benfica
Chefe da
Delegação: António Sá
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Preparador
Físico: Mário Simões
Médico:
Carlos Magalhães
Scouter:
Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata
JOGOS COM A FINLÂNDIA SÃO PARA GANHAR
02-07-2015
A Selecção Nacional Seniores Masculinos recebe a
Finlândia no sábado e no domingo, em jogos agendados
para as 17 horas no Pavilhão Desportivo Municipal da
Póvoa de Varzim e referentes à jornada que encerra a
fase de grupos da Fase Intercontinental da 26.ª edição
da Liga Mundial.
O moçambicano Camilo Antão é o
Supervisor designado pela FIVB. A equipa de arbitragem
será formada pelo canadiano Scott McLean e pelo egípicio
Waleed Elkheshen. Raquel Portela, a primeira portuguesa
a obter o estatuto de internacional no Voleibol Indoor,
desempenhará as funções de árbitro de reserva.
Os
dois jogos, que apresentarão ainda uma novidade em
termos digitais, serão transmitidos em directo pela
Sport TV.
O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, é
peremptório e realista: "Não pode haver outro
pensamento que não seja a vitória. Todos querem
manter-se neste grupo, pois seria muito bom continuarmos
a jogar a este nível, independentemente das mudanças que
estamos a operar no grupo de trabalho e da quantidade de
atletas novos que estão a entrar agora ou que o farão no
ano que vem. Seria bom que esses jovens pudessem jogar
ao mais alto nível. Apesar de dificuldades como as
que estamos a ter este ano, é com os adversários mais
fortes que podemos crescer mais rapidamente".
"A
Finlândia não tem nada a perder e acredito que isso vai
tornar estes jogos ainda mais difíceis para nós, pois
iremos defrontar uma equipa mais solta. Por outro
lado, a Finlândia tem bastantes jogadores da geração do
João José e está a proceder a uma renovação. Os jovens
que estão a entrar na equipa vão querer mostrar
serviço", salienta, concluindo: "Somos nós que
jogamos com a pressão e, por isso, precisamos mais do
que nunca do apoio do público. É verdade que ainda não
conseguimos responder com vitórias ao seu incentivo, mas
é um público que percebe de Voleibol e acredito que
entenderá que estamos numa fase de aprendizagem e que
vamos precisar de mais tempo para os resultados que
todos desejamos aparecerem. Um público que percebe
igualmente a importância dos dois jogos com a Finlândia
e que no fim-de-semana irá estar a apoiar-nos como o tem
feito desde o início".
Contactos
Hotel Axis Vermar Rua da
Imprensa Regional, Póvoa de Varzim Tel: 252 298 900
Fax: 252 298 901
Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim Tel: 252 681
909 Fax: 252 683 536
JOGOS COM A FINLÂNDIA SERÃO DE
TUDO OU NADA
28-06-2015
A Bélgica confirmou hoje o seu favoritismo relativamente
à qualificação para a Final Four ao vencer Portugal por
3-0 (28-26, 25-23 e 25-18) e somar, agora, mais três
pontos do que o seu rival directo, a Holanda, adversário
que vai receber no próximo fim-de-semana, na jornada do
fecho da fase de grupos da Fase Intercontinental da 26.ª
edição da Liga Mundial. Por seu turno, Portugal vai
receber a Finlândia na última jornada (dias 4 e 5 de
Julho), novamente no Pavilhão Desportivo Municipal da
Póvoa de Varzim.
Com o Secretário de Estado da
Juventude e Desporto, Emídio Guerreiro, acompanhado dos
seus familiares na bancada, a assistir a este segundo
duelo entre a Selecção Nacional de Seniores Masculinos e
a Bélgica, a equipa orientada por Hugo Silva entrou com
determinação no jogo e chegou ao primeiro tempo técnico
com o dobro dos pontos do seu adversário (8-4), quatro
dos quais obtidos pelo oposto Marco Ferreira. Filip
Cveticanin, sem denotar complexos apesar da sua
juventude, fez o 12-7 com um bloco. Quando João Oliveira
fez o 14-8 no ataque, Dominique Baeyens reuniu com os
seus jogadores para dar alguns retoques na sua
estratégia, mas Portugal logrou atingir a segunda
paragem obrigatória com uma distância ainda maior
(16-11). A Bélgica reagiu e, depois de Sam Deroo
aproximar a sua equipa com um bloco, dois erros dos
portugueses deram a liderança aos visitantes (18-17).
Mas foi sol de pouca dura, já que a equipa de Hugo Silva
recuperou a liderança e o jogo entrou numa toada mais
equilibrada (22-22). Pieter Coolman fez o 24.º ponto,
mas Marco igualou com autoridade, assinando o seu 7.º
ponto no ataque, e passou a sua equipa para a frente
logo de seguida (25-24), com dois ataques. Um serviço
de Matthias Valkiers catapultou a Bélgica para o topo
(26-25) e seria com novo serviço directo, desta vez da
autoria de Seppe Baetens, que a Bélgica chegaria à
vitória por 28-26.
No segundo set, Portugal deu
um passo em frente por intermédio de Cvetcanin (3-0),
mas Sam Deroo reduziu com o seu 9.º ponto no ataque. E
foi também com o 9.º ponto no ataque, mas de Marco
Ferreira, que Portugal fixou o resultado no primeiro
tempo técnico (8-4) e avolumou a diferença pouco depois
(10-4). Alexandre Ferreira terminou com um ataque em
força a jogada mais longa do encontro (14-8).
Contudo, e tal como no set inaugural, ao conseguir uma
vantagem de seis pontos, Portugal começou a sentir
dificuldades em obstar à reacção dos belgas (14-14), que
empataram com mais um serviço directo do inevitável Sam
Deroo... Um penalty de Baetens fez o 16-15 para a
Bélgica. O equílibrio manteve-se até aos 22-22, altura
em que dois erros de recepção/ataque de Portugal deram
vantagem à Bélgica (24-22) e coube a Deroo selar o
triunfo: 25-23.
No terceiro set, a Bélgica
pressionou logo desde o início, na mira dos três pontos
(6-1), e chegou ao primeiro tempo técnico com uma clara
vantagem (8-3). Os bons serviços de Gert Van Walle
pioraram ainda mais a situação (10-3)... Sam Deroo,
com o seu 13.º ponto individual no ataque, tornou ainda
mais fácil a caminhada rumo ao triunfo (16-4). E seria
novamente o n.º 3 da Bélgica a fechar o set que dá uma
preciosa vantagem de três pontos sobre a rival Holanda,
à partida para a última jornada.
O belga Sam
Deroo, com 21 pontos, foi o melhor pontuador do jogo,
enquanto Marco Ferreira, com 15, foi o português mais
concretizador.
Hugo Silva, Seleccionador Nacional salientou: "Ontem,
morremos com um tiro, no terceiro set; hoje, foi com
dois. Não nos conseguimos aguentar nos dois primeiros
sets, faltou-nos um jogador experiente. Alguém que
apareça e puxe pela equipa, equilibrando naqueles
momentos que estamos mal. Foi por isso que entrou o
Valdir. Vêm aí os jogos com a Finlândia, que são
cruciais para a qualificação".
Marco Ferreira foi
o segundo melhor pontuador do jogo: "Lutámos muito,
mas não foi o suficiente e eu saio daqui frustrado
porque sei que podemos fazer muito melhor. Continuamos a
apresentar altos e baixos, não conseguimos manter a
continuidade. Sofremos um ponto, cometemos mais um erro
e depois baixámos a cabeça e não pode ser assim. Não
podemos desistir à primeira nem à segunda. Temos de
lutar sempre, embora estejamos conscientes das
dificuldades que esta equipa tem. Só unidos é que
poderemos dar a volta, com garra e querer à mistura,
sim, mas é preciso dar mais, porque nós somos capazes de
fazer melhor e só conseguimos mostrá-lo a espaços,
depois parecemos outra equipa... Os jogos com a
Finlândia são de tudo ou nada relativamente ao terceiro
lugar. Ninguém gosta de perder e estamos a atravessar um
mau bocado, mas temos de nos concentrar totalmente
nestes dois últimos jogos, que são a nossa última
hipótese. Este público e as pessoas que nos apoiam
merecem que a Selecção Nacional lhes ofereça vitórias
nos últimos jogos. Temos de nos esforçar ao máximo para
que isso aconteça".
Dominique Baeyens,
Seleccionador da Bélgica: "Obviamente, estou muito
feliz com estas duas vitórias alcançadas em Portugal.
Sabíamos que seria difícil, mas conseguimos superar
situações adversas e somar seis pontos, o que nos coloca
a uma vitória da qualificação para a Final Four. Este
foi um jogo extremamente difícil, pois estivemos sempre
em desvantagem nos dois primeiros sets, mas reagimos bem
e conseguimos dar a volta ao jogo. No terceiro set,
Portugal recuperou, mas era tarde demais e estávamos
conscientes de que a vitória não nos fugiria".
Gert Van Walle, oposto da Bélgica e autor de 12 pontos:
"Estas duas vitórias dão-nos alento para os dois jogos
que faltam com a Holanda. Hoje, conseguimos uma vitória
difícil. Após estarmos quase sempre em desvantagem,
mostrámos muito espírito de equipa, mantivemo-nos unidos
e merecemos a vitória".
SELECÇÃO BELGA RECUPERA LIDERANÇA
27-06-2015
A Bélgica venceu hoje Portugal por 3-1 (22-25, 25-17,
25-22 e 25-21) e ocupa agora a liderança, repartida com
a Holanda, da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial. Novo
jogo entre as duas selecções está agendado para as 17h00
de amanhã.
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos começou bem.
entrando com confiança, e venceu com autoridade o set
inaugural. No segundo, não conseguiu conter a reacção
agressiva dos belgas. Contudo, foi no terceiro set,
quando estava a vencer por 21-18 e viu o seu adversário
dar a volta ao jogo, que a equipa Hugo Silva compreendeu
que o triunfo no jogo ficaria praticamente inalcançável.
E assim aconteceu, pois os belgas, com cada vez mais
confiança, chegaram a ter nove pontos de vantagem no
quarto set, que selaram com o resultado de 25-21, após
uma recuperação tardia dos portugueses.
A Bélgica chegou ao primeiro tempo técnico do set
inaugural em vantagem (8-5). Bem no bloco e ainda melhor
na defesa, a equipa de Dominique Baeyens colocava vários
entraves ao ataque de Portugal, mas a turma das quinas
também se exibia a bom nível, com consistência em todas
as acções de jogo, e os ataques de Marco Ferreira e
Fabrício Silva (Kibinho) e o serviço de João Oliveira
igualaram a partida (8-8).
Do outro lado, a estrela Sam Deroo, um dos melhores
pontuadores do Grupo 2 começava a facturar (11-9).
A Selecção Nacional não se atemorizou e, paulatinamente,
foi pressionando o seu adversário, igualando com dois
erros consecutivos dos belgas (13-13).
Marco Ferreira fez o seu terceiro ponto no ataque
(15-13) e obrigou Baeyens a pedir um desconto de tempo.
No entanto, foram os belgas a oferecer o 16.º ponto a
Portugal (16-14).
O segundo tempo técnico possibilitou a reorganização da
equipa belga, com resultados evidentes no seu jogo
(16-16). Alex fez o 18-17, mas Deroo igualou.
Filip Cveticanin colocou Portugal a vencer à entrada
para a recta final do set (21-20) e João Oliveira tratou
de aumentar a diferença. Alex Ferreira, com um ataque
desde a segunda linha, manteve-a (23-21). Um amorti de
Marco e um ataque que assinalou o 7.º ponto de Kibinho
selaram o resultado: 25-22.
Os belgas engoliram em seco e entraram no segundo
parcial com outra determinação (5-1). A começar pelo
serviço, que começou a apresentar a agressividade que
lhe é reconhecida, e chegou à primeira paragem oficial
claramente em vantagem (8-4).
Gert Van Walle começava a dar nas vistas no ataque, mas
o mesmo se passava com Alex Ferreira. Um serviço falhado
pelos portugueses aumentou a diferença (8-13).
Um serviço directo de Van Walle fez disparar o marcador,
que logo de seguida acusou o resultado pesado de 16-10.
Pior: os serviços fortes de Deroo colocaram enormes
dificuldades ao sideout de Portugal (23-15), que viu os
visitantes fixarem o resultado em 25-17.
No terceiro set, a Bélgica começou outra vez melhor
(4-2), mas Valdir Sequeira igualou com um «ás» e
completou o serviço com um ataque (7-6). Um ataque de
Seppe Baetens para fora fez o 8-6.
Um amorti e um ataque em força de Alex aumentaram a
contagem e fizeram delirar o público (12-8). Sentindo o
perigo, a Bélgica acelerou o seu jogo ofensivo e obrigou
Hugo Silva a reunir com os seus jogadores (14-14). E foi
com um serviço falhado por Pieter Verhees que se atingiu
o segundo tempo técnico (16-15).
Um bloco, logo seguido de um serviço directo, os dois da
autoria de Kibinho, obrigaram Dominique Baeyens a fazer
soar o alarme (19-16). O n.º 11 português repetiria a
gracinha (20-16).
Contudo, algo inexplicavelmente, quando estava a vencer
por 21-18, Portugal deixou crescer o seu adversário
(21-23). Verhees contabilizou o 24-22 no centro da rede
e Sam Deroo selou a vitória (25-22) com a obtenção do
seu 17.º ponto individual.
No quarto set, dois serviços directos de Seppe Baetens
fizeram a diferença à chegada ao primeiro tempo técnico
(8-6).
Um amorti de Verhees aumentou a distância (10-6). A
Bélgica ganhava confiança, ao contrário de Portugal, que
se mostrava cada vez mais intranquilo. E ainda ficou
mais quando Miguel Tavares Rodrigues se lesionou,
felizmente sem gravidade. (15-10).
A Bélgica fez o 16-11 através de Seppe Baetens. E Sam
Deroo o seu 20.º ponto individual (18-11).
Um serviço directo de Mattthias Valkiers abriu o caminho
(21-14) para o triunfo. Van Walle fez o 23-14 e
Portugal... acordou do torpor em que parecia ter caído,
recuperando com uma série de blocos e boas defesas e com
dois ataques de Marco (20-23).
Baeyens fez alterações, Sam Deroo fez o 24-20 e e Van
Walle selou o triunfo por 25-21.
Gert Van Walle, com 22 pontos, e Sam Deroo, com menos
um, foram os melhores pontuadores do jogo, enquanto
Alexandre Ferreira, com 16, e Fabrício Silva, com 14,
foram os portugueses mais concretizadores.
Hugo Silva, Seleccionador Nacional:
"Entrámos bem no jogo, com confiança e com a missão de
conquistar os três pontos. Jogámos com muita vontade e
querer e penso que é isso que está a fazer a diferença:
a garra, o querer, o colectivo. Depois, há o pormenor, o
pormenor da recepção que se falha, dos momentos em que
perdemos 3 ou 4 pontos e isso não pode acontecer.
Mas temos de trabalhar ainda mais em cima da
consistência do nosso jogo para evitar situações me que
perdemos 2 ou 3 pontos seguidos ou erramos no serviço
três vezes seguidas.
Falta respirar fundo e pensar um bocadinho o jogo nesses
momentos e ter maior clarividência".
Alexandre Ferreira:
"Após a vitória no primeiro set, que nos deu ainda mais
motivação, no segundo sofremos uma sequência de serviços
que nos impediu de fazer pontos no sideout e os belgas
ganharam aí logo uma grande vantagem, a que se somou uma
grande quantidade de erros da nossa parte".
Dominique Baeyens, Seleccionador da Bélgica:
"Estou muito contente com a vitória, embora não se tenha
tratado de um bom jogo, pois as equipas cometeram muitos
erros.
No quarto set, estivemos a vencer por 9 pontos e fomos
vendo o nosso adversário diminuir a distância e isso é
algo que não podemos permitir"
Sam Deroo, Capitão da Bélgica:
"O primeiro set foi mau, mas depois recuperámos e
vencemos bem o segundo set.
Creio que o ponto-chave do jogo aconteceu no terceiro
set, quando estávamos a perder por 21-18 pontos e demos
a volta, o que permitiu outra confiança no quarto set.
Amanhã vai ser difícil, pois Portugal nunca desiste e
luta até ao fim".
SELECÇÃO BELGA NÃO SUBESTIMA
PORTUGUESES
26-06-2015
O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, anunciou já os 12
portugueses que defrontarão a Bélgica, amanhã e domingo
(17h00), no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de
Varzim. A dupla de arbitragem é formada pelo
brasileiro Rogério Espicalski e pelo canadiano Taras
Ilkiw. O português Nuno Teixeira é o árbitro de reserva.
Os jogos, que serão transmitidos em directo (17 horas)
na Sport TV, serão os terceiro e quarto jogos entre
estas duas selecções nesta edição da Liga Mundial. Nos
dois primeiros, a Bélgica venceu por 3-0 e 3-2. [Ver
Resultados]
Apesar de a sua equipa ocupar o 1.º
lugar na classificação da Poule E, o Seleccionador
Belga, Dominique Baeyens, mostra-se realista: "A
equipa portuguesa tem evoluído muito ao longo desta Liga
Mundial. Admira-me que só no último jogo, frente à
Holanda, tenha conseguido a sua primeira vitória.
Após disputar o play-off de qualificação para o Europeu
e os primeiros jogos da Liga Mundial, com a Holanda, que
perdeu, o treinador português viu-se forçado a
rejuvenescer a equipa. E fê-lo com sucesso. A vitória
alcançada na Holanda mostra que é um adversário que não
podemos subestimar".
Portugal disputa a Liga
Mundial pela 12.ª vez, tendo alcançado já o 5.º lugar
(2005) nesta prestigiada competição. Actualmente na
última posição na Poule E, somou a sua primeira e única
vitória até ao momento (3-2) na Holanda, no passado
fim-de-semana. Marco Ferreira concretizou 34 pontos
frente à Bélgica, 18 no 1.º jogo e 16 no 2.º. O seu
irmão Alexandre ocupa a 5.ª posição nos melhores
servidores, com 11 ases, enquanto Ivo Casas aparece nas
estatísticas como o 3.º melhor na defesa.
A
Bélgica é o actual líder da Poule E, tendo sofrido
apenas uma derrota (2-3, na Holanda) em oito jogos.
Sam Deroo contabilizou 31 pontos frente a Portugal, 18
no 1.º jogo e 13 no 2.º, e é a estrela da equipa: 2.º
melhor pontuador, com 147 pts (o 1.º é o cubano Rolando
Cepeda, 176), e 3.º melhor atacante, atrás dos franceses
Rouzier e Ngapeth. Stijn Dejonckheere é o 2.º melhor
na defesa nas estatísticas da prova.
Entretanto,
o árbitro português Avelino Azevedo é um dos quatro
árbitros nomeados para a Final Four do Grupo 2 da Liga
Mundial, a ter lugar de 10 a 12 de Julho, em Varna, na
Bulgária, e que reúne os vencedores das Poules D, E e F
e o organizador (Bulgária). O vencedor apura-se para a
Final 6, a realizar no Rio de Janeiro.
SELECÇÃO NACIONAL ENFRENTA A MELHOR
EQUIPA DO GRUPO
25-06-2015
No final do segundo jogo entre a Bélgica e Portugal,
disputado em Liège, o seleccionador belga, Dominique
Baeyens, reconheceu que “foi uma autêntica batalha
física”, referindo-se às dificuldades sentidas pelos
auto-apelidados Dragões Vermelhos em vencer os
portugueses: 3-2 (25-13, 25-27, 30-28, 23-25 e 15-13).
Novas batalhas desportivas entre estas duas
selecções estão já agendadas para sábado e domingo, no
Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim. A
dupla de arbitragem é formada pelo brasileiro Rogério
Espicalski e pelo canadiano Taras Ilkiw. O português
Nuno Teixeira é o árbitro de reserva. Os jogos, que
serão transmitidos em directo (17 horas) na Sport TV,
serão os terceiro e quarto jogos entre estas duas
selecções na Liga Mundial. Nos dois primeiros, a Bélgica
venceu por 3-0 e 3-2.
Hugo Silva volta a realçar
o papel desempenhado pela Liga Mundial na renovação da
Selecção Nacional: “Estamos a construir uma nova
equipa. A atravessar uma fase de aprendizagem, a
procurar encontrar as melhores soluções e a melhor
ligação possível entre os jogadores que têm jogado mais
e vamos continuar envolvidos nessa guerra. No
fim-de-semana, jogamos em casa, diante do nosso público,
e todo o apoio é importante, bem como qualquer incentivo
é fundamental para tentar ultrapassar as coisas menos
boas que têm acontecido”.
E o Seleccionador
Nacional dos seniores masculinos não tem dúvidas: “A
Bélgica está em primeiro e é a melhor selecção da nossa
poule. Tem uma equipa muito evoluída, com muitos
recursos, mas estamos a trabalhar para, de alguma forma,
irmos melhorando aquilo que já fizemos no segundo jogo
disputado em Liège e penso que com o decorrer do tempo
tudo vai ficando mais consolidado”.
Factos &
figuras
Curiosamente, ambas as selecções têm uma
vitória na Liga Europeia, Portugal em 2010 e a Bélgica
três anos depois. 27.º Classificado no Ranking
Mundial, Portugal participa pela 12.ª vez na Liga
Mundial, competição na qual alcançou já um 5.º lugar
(2005). Actualmente na última posição na Poule E,
somou a sua primeira e única vitória até ao momento
(3-2) na Holanda, no passado fim-de-semana. Marco
Ferreira concretizou 34 pontos frente à Bélgica, 18 no
1.º jogo e 16 no 2.º. O seu irmão Alexandre ocupa a 5.ª
posição nos melhores servidores, com 11 ases, enquanto
Ivo Casas aparece nas estatísticas como o 3.º melhor na
defesa.
Por seu turno, 20.ª classificada no
Ranking FIVB, a Bélgica participa pela segunda vez na
Liga Mundial, tendo sido 11.ª no ano passado. Actual
líder da Poule E, sofreu apenas uma derrota (2-3, na
Holanda) em oito jogos. Sam Deroo contabilizou 31
pontos frente a Portugal, 18 no 1.º jogo e 13 no 2.º, e
é a estrela da equipa: 2.º melhor pontuador, com 147 pts
(o 1.º é o cubano Rolando Cepeda, 176), e 3.º melhor
atacante, atrás dos franceses Rouzier e Ngapeth.
Stijn Dejonckheere é o 2.º melhor na defesa nas
estatísticas da prova.
PORTUGAL x BÉLGICA SÁBADO E DOMINGO
23-06-2015
Os encontros de sábado e domingo (17h00) entre Portugal
e Bélgica, a contar para a 5.ª jornada da Poule E do
Grupo 2 da Liga Mundial, assumem, estatisticamente, um
confronto que faz lembrar a peleja entre David e Golias:
de um lado, uma equipa que apenas venceu um jogo (3-2,
Holanda) em oito já disputados; do outro, um líder que
apenas cedeu por uma vez (2-3, Holanda) em oito jogos.
Todavia, o confronto bíblico saldou-se pela vitória
do, teoricamente, menos forte, pelo que é legítimo
esperar que Portugal, diante do seu público, possa
galvanizar-se e bater-se de igual para igual com tão
forte oponente.
Alexandre Ferreira, de 23 anos e
2 metros de altura, é um Zona 4 que nas últimas três
épocas representou, sucessivamente, as equipas do
Castellana Grotte e Trentino Volley, em Itália, e do
Ziraat Bankasi, na Turquia, tendo sido, inclusive,
considerado o segundo melhor Z4 da forte Liga Turca,
nesta última temporada.
Para além da motivação
extra que foi a vitória na Holanda, Portugal joga agora
perante o seu público. Um apoio muito importante quando
se defronta a selecção teoricamente mais forte da Poule
E.
“Temos o público a nosso favor e, é verdade, a
motivação extra provocada pela nossa primeira vitória na
Liga Mundial. Isso não invalida que continuemos a
trabalhar com a mesma atitude e intensidade com que
treinámos até agora. Apesar de nos termos deparado com
bastantes dificuldades, em vários aspectos, creio que
estamos no bom caminho e que se continuarmos a trabalhar
desta forma os resultados positivos vão acabar por
aparecer”, reconhece Alex, acrescentando:
“Teoricamente, a Bélgica é a equipa mais forte e tem
demonstrado isso, mas, no segundo jogo que disputámos em
Liège, nós também conseguimos tornar mais evidente que
somos capazes de lhes fazer frente. O estudo e
análise da equipa está feito e agora é preciso
demonstrarmos a mesma atitude e colocarmos em campo tudo
aquilo que é necessário, a nível táctico, para defrontar
uma equipa tão forte como a Bélgica”.
Os dois
jogos entre Portugal e Holanda serão disputados às 17
horas, no sábado e no domingo, no Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim e transmitidos em directo
pela Sport TV.
O polaco Wojciech Czayka é o
Supervisor designado pela FIVB, sendo a dupla de
arbitragem formada pelo brasileiro Rogério Espicalski e
pelo canadiano Taras Ilkiw. O português Nuno Teixeira é
o árbitro de reserva.
PORTUGAL MOSTRA GARRAS E RAÇA!
20-06-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos conquistou
hoje a sua primeira vitória na 26.ª edição da Liga
Mundial ao derrotar, por 3-2 (15-25, 25-21, 25-23, 21-25
e 15-11), a Holanda, no MartiniPlaza de Groninguen.
Uma vitória muito sofrida, é certo, mas igualmente
merecida, pois Portugal mostrou, ao longo de quase todo
o jogo - excepção feita ao set inaugural, em que esteve
um pouco ausente... - raça, garra e grande espírito de
entreajuda. Essas características que lhe são
reconhecidas como selecção foram a base da atitude com
que ultrapassou algumas contrariedade, como lesões ou
decisões desfavoráveis da equipa de arbitragem, para
além do poderio, no ataque e serviço, das torres
holandesas.
A comitiva portuguesa tem a chegada ao Porto prevista
para as 20h55 de amanhã, no voo TP 651. No próximo
fim-de-semana, defronta a Bélgica na Póvoa de Varzim.
Antes do apito inicial, Wytze Kooistra, que foi 253
vezes internacional pela Holanda, foi alvo de uma justa
homenagem.
Os momentos iniciais do set inaugural pautaram-se pelo
equilíbrio (3-3) até sos 5-6, altura em que Portugal
deixou fugir o seu adversário (5-11). João Oliveira
estancou a hemorragia pontual e Valdir fez um serviço
directo, que o árbitro, na dúvida, assinalou como ponto
nulo, desvanecendo-se aí uma eventual recuperação de
Portugal...
A Holanda agradeceu e continuou a somar pontos, por
intermédio de Kay Van Dijk e Dick Kooy (15-9). Um ataque
falhado por Portugal deu aos locais uma pesada vantagem
de sete pontos com que se atingiu o segundo tempo
técnico (16-13).
Três serviços directos de Nimir Abled-Aziz (20-10)
escancararam o caminho ao triunfo dos holandeses,
carimbado no ataque por Dick Kooy, o melhor jogador no
ataque, nesta altura: 25-15.
Pode-se dizer que Portugal entrou com o pé esquerdo no
segundo set, já que Marco Ferreira se lesionou em choque
com Kibinho, felizmente sem gravidade que impedisse o
artilheiro e o central lusitanos de continuarem a dar o
seu contributo em campo... porque os que estavam no
banco eram incansáveis no apoio ao seis luso.
Dois ataques de João Oliveira deram vantagem a Portugal
(7-5). Contudo, um ataque de Kay Van Dijk e um bloco de
Thomas Koelewijn permitiram que a Holanda tomasse a
dianteira (8-7).
Um bloco de Kibinho e um serviço de Marco Ferreira deram
novamente a liderança aos portugueses (10-8).
O bom momento da Selecção Nacional desnorteou os
holandeses (14-11) e Guido Vermeulen foi obrigado a
intervir.
A paragem sossegou os holandeses - e o público - e Dick
Kooy, com dois ataques, equilibrou a contenda (13-14),
mas Marco Ferreira respondeu à altura num duelo que se
adivinhava renhido entre estes dois atacantes (16-14).
João Oliveira, com um bloco individual ao gigante Kay
Van Dijk (2,14 metros), aliado a um erro no ataque por
parte dos hoandeses, aumentou a contagem (19-15).
Foi Dick Kooy, que com o seu 9.º ponto no ataque, travou
a ofensiva. Mas João Oliveira não se impressionou e
facturou o seu 5.º ponto no ataque (20-17).
Marco voltou a atacar com eficácia e o seu irmão
Alexandre seguiu-lhe o exemplo no serviço e... Portugal
ficou a uma bola do fecho (24-20).
A Holanda, apoiada pelo ruidoso público, tentou tudo,
mas João Oliveira voltou a secar Ray Van Dijk com um
bloco: 25-21.
A equipa da casa entrou em força no terceiro set (3-0).
Um ataque de Marco e dois serviços directos do seu irmão
Alex igualaram a partida (3-3). E o 8.º ponto de Marco
no ataque fez com que Portugal liderasse (4-3).
O equilíbrio manteve-se até perto do primeiro tempo
técnico, ao qual a Holanda chegou em vantagem através de
um ataque de Jeroen Rauwerdink (8-6).
Dois pontos de Kibinho deram a liderança a Portugal, mas
Kooy voltou a equilibrar (10-10).
Neste jogo de parada e resposta, João Oliveira fez o seu
terceiro bloco a Van Dijk (13-12).
Um serviço falhado por Nimir Abdel-Aziz, a estrela
local, deu vantagem a Portugal na segunda paragem
obrigatória (16-15).
Portugal jogava bem, mas os serviços falhados ditados
pela ansiedade impediam que construísse vantagem e o
parcial entrou na sua recta final com a Holanda na
frente do marcador (20-19).
Filip Cveticanin igualou (20-20). Um ataque para fora de
Kooy teve como consequência
Kibinho fez o 23-21 e Marco o 24-21, cabendo a Kay Van
Dijk, com um ataque para fora, selar o triunfo por
25-22... Assim não o entendeu o árbitro, que rectificou
a sua decisão, considerando o ataque válido (24-23)...
Coube a Marco Ferreira, com o seu 11.º ponto no ataque,
colocar justiça no resultado: 25-23.
No quarto set, e com o resultado em 2-3, os dois pontos
dos portugueses tinham sido concretizados no ataque pelo
jovem Cveticanin (19 anos), pouco impressionado com a
altura das torres adversárias.
A igualdade chegou pouco depois (5-5) numa jogada muito
protestada pelos anfitriões. E a liderança num serviço
directo de João Oliveira (8-7).
Miguel Rodrigues fez o 10-8 e o 11-8 fixou o 12.º ponto
no ataque de Marco Ferreira, igualando Kooy.
A Holanda reagiu com agressividade e Nimir fez um
serviço directo (11-11), cabendo a
Jasper Diefenbach colocar a sua equipa na liderança
(13-12). Marco igualou, no ataque (14-14), mas um «ás»
de Niels Klapwijk, melhor pontuador da Liga Turca,
permitiu a vantagem da Holanda no segundo tempo técnico
(16-14).
Momentos volvidos, essa diferença era ainda maior, fruto
da altura e da eficácia do bloco holandês (21-17), não
estranhando a vitória da equipa de Guido Vermeulen por
25-21.
No quinto e derradeiro set, as decisões da arbitragem
continuaram a ser controversas (0-2). Marco Ferreira fez
o seu 14.º ponto no ataque (3-4) e um ataque falhado por
Kooy a igualdade (5-5).
Bloco de Kibinho a Niels Klapwijk (8-7), mas mais um
serviço directo (o sexto) de Nimir guindou a Holanda à
liderança (9-8).
O comando do marcador foi recuperado com o 15.º ponto de
Marco no ataque (11-10). Um bom serviço de Miguel foi
secundado na rede por Alex (12-10) e por uma excelente
defesa de João Fidalgo. Portugal vencia por três pontos
(13-10) e Vermeulen enervava-se...
Debalde, já que seria o estreante Cverticanin a selar a
sete chaves a (primeira) vitória de Portugal: 15-11.
Dick Kooy, autor de 20 pontos, foi o melhor pontuador do
jogo, enquanto Marco Ferreira, com 16 pontos, foi o
português mais concretizador.
Reacções de Hugo Silva, João José e Marco Ferreira a
este jogo em www.facebook.com/fpvoleibol
HOLANDA MAIS FORTE NOS MOMENTOS
DECISIVOS
19-06-2015
A Holanda venceu hoje Portugal por 3-0 (25-18, 25-21 e
25-23) no MartiniPlaza, em Groningen.
As duas selecções voltam a encontrar-se amanhã (16h10 /
Sport TV) para fechar a quarta jornada da Poule E da
Liga Mundial.
Hoje, a Holanda esteve igual a si própria, muito forte
no ataque e no serviço, e a Selecção Nacional de
Seniores Masculinos sentiu problemas em lidar com tais
argumentos. Embora tenha cometido apenas mais um erro do
que o seu opositor, a equipa liderada por Hugo Silva não
conseguiu superiorizar-se nas jogadas cruciais da recta
final dos sets, ao contrário do seu adversário, que
possui jogadores que fazem valer a sua experiência
nesses momentos, como Nimir Abdel-Aziz, Jeroen
Rauwerdink ou Dick Kooy, ou a sua altura, caso de Ray
Van Dijk (2,14 metros), o melhor pontuador do jogo, com
15 pontos, apenas mais dois do que Fabrício Silva (Kibinho).
A turma das quinas até entrou bem no jogo. Encorajada
por Dick Kooy e Nimir Abdel-Aziz terem falhado os
respectivos serviços, jogadores que fazem dessa acção
uma das suas melhores armas, a equipa de Hugo Silva
liderou o marcador (3-1) e chegou em vantagem ao
primeiro tempo técnico (8-6), com um bloco de Kibinho ao
gigante Kay Van Dijk.
A Holanda reagiu e foi recompensada com igualdade
através de um serviço algo feliz de Kooy e... um ataque
para fora de Van Dijk, que o árbitro considerou ponto
(9-9).
A Selecção Nacional acusou um pouco o golpe e deixou
crescer o seu adversário, que chegou à segunda paragem
obrigatória já com uma vantagem de dois pontos (16-14).
Hugo Silva foi obrigado a reunir com os seus jogadores
quando o distribuidor Abdel-Aziz fez dois pontos
consecutivos e colocou a Holanda a vencer por 19-15.
Mas o Seleccionador Nacional seria obrigado a chamar os
seus jogadores, já que a Holanda aumentou o score para
21-15 em jogadas algo consentidas.
Com a experiência e o marcador a pender para o lado dos
locais, o set acabou aí: os holandeses controlaram as
operações e somaram os pontos necessários com ataques de
Dick Kooy e Jeroen Rauwerdink: 25-18.
No segundo parcial, Portugal voltou a entrar bem:
recuperou de uma desvantagem (2-4) e passou a liderar o
marcador (7-5), mas a Holanda respondeu à altura,
chegando ao primeiro tempo técnico a vencer (8-7).
Marco Ferreira retomou a liderança (11-10), mas os
holandeses voltaram a passar para a frente graças a um
serviço directo de Abdel-Aziz (12-11) e atingiram o
segundo tempo técnico com uma vantagem de três pontos,
selados com um bloco de Van Dijk (16-13).
Kibinho reduziu com o seu sétimo ponto no ataque e o seu
segundo no bloco (15-17). E voltou a reduzir, desta vez
para a margem mínima (17-18).
Contudo, uma jogada em que o árbitro considerou dois
toques de Kibinho voltou a intranquilizar os
portugueses, que viram o adversário somar alguns pontos
preciosos (21-18).
Um ataque do experiente Rauwerdink fez o 23-19 e tornou
tudo ainda mais complicado, para não dizer impossível. E
Kay Van Dijk fechou o set com o seu 9.º ponto
individual: 25-21.
No terceiro set, a Holanda entrou em força (3-1), mas um
serviço directo de Miguel Tavares Rodrigues igualou
(4-4).
Marco Ferreira, com o seu terceiro bloco, manteve o
equilíbrio (6-6), mas Kay Van Dijk continuava a facturar
no ataque e Kooy no serviço e no ataque (10-6).
Kibinho fez o seu 10.º ponto no ataque e Van Dijk
respondeu com o seus 12.º (13-8) e 13.º pontos
individuais pouco depois (14-10), tendo Diefenbach
aumentado a contagem.
Um serviço directo de Alex Ferreira fez soar o alarme no
banco holandês (13-15).
O jovem estreante Filip Cveticanin, que hoje festejou o
seu aniversário, fez no ataque o 14-16 e Portugal
aproveitou para reduzir ainda mais (15-16).
Um bloco triplo manteve o equilíbrio, mas foi um bloco
individual de Miguel Rodrigues que deu a igualdade e...
outro de João Oliveira a liderança no marcador (18-17).
A Holanda tremeu mas não caiu e recuperou mesmo a
liderança no marcador com um serviço directo, o terceiro
de Kooy (19-18).
Dick Kooy falhou o serviço, mas Portugal respondeu com
igual erro (19-22). Um bloco empolgou ainda mais o
público, que suou frio quando Portugal se aproximou
perigosamente (23-24), mas o bloco holandês funcionou em
pleno no momento decisivo e a Holanda fechou o set e o
jogo com o resultado de 25-23.
Declarações de Hugo Silva, Fabrício Silva e Filip
Cveticanin a este jogo em www.facebook.com/fpvoleibol
SELECÇÃO NACIONAL QUER VENCER NA
HOLANDA
18-06-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta
amanhã (18h10), em Groningen, a Holanda, no primeiro
jogo da 4.ª jornada da Poule E da Liga Mundial. O
segundo duelo está agendado para as 16h10 de sábado.
Portugal realizou hoje dois treinos no MartiniPlaza,
pavilhão com capacidade para cerca de três mil
espectadores e que é contiguo ao hotel em que a comitiva
portuguesa está alojada.
Pese embora o equilíbrio
ser já um factor tradicional nos confrontos entre estas
duas selecções, a equipa lusitana quer rectificar os
desaires sofridos em Matosinhos diante da laranja
mecânica, num momento precoce para os portugueses, que
contavam com pouco mais de uma semana de trabalho em
conjunto. Rectificar e, se possível, com duas
vitórias...
"A Holanda é, efectivamente, uma
equipa muito forte. E foi possível constatar nos jogos
que fizeram em Matosinhos que estão a jogar a um bom
nível, mas nós estamos aqui, em Groningen, para tentar
vencer o jogo de amanhã e, se possível, também o jogo de
sábado", salienta o distribuidor Tiago Violas.
Hugo Silva, Seleccionador Nacional, partilha dessa
opinião: "Demos já indicações de alguma qualidade de
jogo. Estamos numa fase em que precisamos de consolidar
o nosso jogo e dar-lhe algum volume. É possível
vencer esta Holanda? Acredito que sim, embora esta
Holanda não seja a mesma, é muito mais forte do que a
que enfrentámos na Liga Mundial do ano passado.
Defrontámo-la antes de disputarmos a qualificação para o
Europeu e já deu para perceber que tem soluções que no
ano passado não tinha. Vai ser um jogo muito difícil,
pois apresenta três jogadores muito fortes no serviço.
Vamos tentar parar esses serviços, que apresentam um
grau de dificuldade elevado, já que normalmente sentimos
dificuldades para construir o nosso jogo de ataque
frente a equipas que servem bem. Continuamos a
fixar-nos no objectivo de fazer com que o seis-base
apresente um jogo cada vez mais sólido".
Nos 10
últimos jogos disputados entre estas duas selecções, 6
terminaram com a diferença mínima.
O eslovaco
Dusan Hodon e o suíço Stephan Grieder serão os árbitros
do Holanda x Portugal. Os jogos serão transmitidos em
directo na Sport TV.
Entretanto, o árbitro
português Avelino Azevedo faz parte da equipa de
arbitragem do torneio que será disputado no Alexandrio
Melathro, na localidade grega de Salónica, envolvendo as
selecções de Grécia, México, Eslováquia e China (Grupo
G), nos dias 19, 20 e 21 de Junho, e no qual irá estar
presente Ary Graça, Presidente da FIVB. Avelino
Azevedo é ainda um dos quatro árbitros nomeados para a
Final Four do Grupo 2 da Liga Mundial, a ter lugar de 10
a 12 de Julho, em Varna, na Bulgária, e que reúne os
vencedores das Poules D, E e F e o organizador
(Bulgária). O vencedor apura-se para a Final 6, a
realizar no Rio de Janeiro.
CONTACTOS
Hotel Axis Vermar Rua da
Imprensa Regional, Póvoa de Varzim Tel: 252 298 900
Fax: 252 298 901
Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim Tel: 252 681
909 Fax: 252 683 536
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos viaja hoje
(14h50 / Voo TP 652) do Porto para Groningen, onde vai
defrontar a Holanda, em dois jogos agendados para os
dias 19 e 20.
O Seleccionador Nacional, Hugo
Silva, anunciou já os 12 portugueses que defrontarão os
holandeses, sendo de destacar a presença do jovem Filip
Cveticanin.
De salientar ainda o equilíbrio
existente nos jogos disputados entre as duas selecções:
nos últimos 10 jogos, 6 terminaram com a diferença
mínima. Este contínuo tira-teimas será também a
oportunidade de alguns jogadores retomarem duelos entre
clubes: Alex Ferreira (Ziraat Bankasi) e Niels Klapwijk
(Besiktas), que actuam na Turquia, e Miguel Tavares
Rodrigues (Piacenza) e Jeroen Rauwerdink (Andreoli
Latina), que jogam em Itália.
Os jogos estão
agendados para sexta-feira (18h00) e sábado (16h00), no
MartiniPlaza Groningen. O eslovaco Dusan Hodon e o suíço
Stephan Grieder serão os árbitros. Os jogos serão
transmitidos em directo na Sport TV.
Entretanto,
o árbitro português Avelino Azevedo faz parte da equipa
de arbitragem do torneio que será disputado no
Alexandrio Melathro, na localidade grega de Salónica,
envolvendo as selecções de Grécia, México, Eslováquia e
China (Grupo G), nos dias 19, 20 e 21 de Junho.
Comitiva
Portuguesa
Nome
Posição
DN
Clube
Ivo Casas
Libero
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
Central
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
Zona 4
31.07.95
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
Distribuidor
02.03.93
Piacenza (ITA)
Filip
Cveticanin
Central
19.06.96
Castelo da
Maia GC
João José
Central
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
Distribuidor
27.03.89
AJF Bastardo
Marco Ferreira
Oposto
04.10.87
SC Espinho
Valdir
Sequeira
Oposto / Z4
22.11.81
SC Espinho
João Fidalgo
Libero
02.11.86
AJF Bastardo
Alexandre
Ferreira
Zona 4
13.11.91
Ziraat Bankasi
(TUR)
Fabrício Silva
Central
24.10.81
SL Benfica
Chefe da
Delegação: António Sá
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Médico:
Ricardo Aido
Scouter:
Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata
VITÓRIA ESCAPOU ÀS GARRAS DE
PORTUGAL
14-06-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos fez hoje, no
Country Hall de Liège, a sua melhor exibição na 26.ª
edição da Liga Mundial e caiu de pé (2-3: 13-25, 27-25,
28-30, 25-23 e 13-15) diante da poderosa Bélgica, líder
isolada da Poule E.
Uma exibição de garra e ambição que poderia ter sido
recompensada com uma vitória. Isso não aconteceu pela
junção de uma série de factores, como o maior
discernimento dos belgas nos momentos-chave dos sets,
que os levou a ser menos perdulários, alguma
inconsistência dos portugueses e... algumas decisões
polémicas da equipa de arbitragem, na maioria das vezes
induzida em erro pelos fiscais-de-linha locais,
igualmente em momentos cruciais dos sets.
Após um primeiro set para esquecer, em que tudo parecia
sair errado e motivou um desnivelado 13-25, Portugal
obrigou a Bélgica a colocar em campo todas as suas
armas.
Aos poucos, a equipa orientada por Hugo Silva começou a
consolidar o seu jogo e a mostrar que também pode ser
temível no ataque: Marco Ferreira contabilizou 18
pontos, 14 dos quais no ataque, enquanto o seu irmão
Alexandre e João Oliveira registaram 17 pontos, os de
Alex somados com 3 serviços directos.
Junte-se a isto os 4 blocos de Marcel Gil, 3 de Marco e
2 de Fabrício Silva (Kibinho), num total de 12, e não é
difícil acreditar que, quando joga assim, Portugal tem
equipa para se bater pelo triunfo com qualquer
adversário da sua poule.
A vitória no segundo set poderia não ter acontecido, já
que uma falta não assinalada no ataque ofereceu aos
belgas a igualdade aos 20 pontos... e mais um lance
polémico a liderança no marcador (21-20).
Marco Ferreira igualou (22-22), mas nova decisão
polémica do árbitro, muito contestada, colocou a Bélgica
na frente.
Uma má recepção lusa a um serviço de Klinkenberg deu aos
apelidados dragões vermelhos a possibilidade de fechar o
set, mas Kibinho disse não (25-25). Um ataque de Deroo
para fora deu novo fôlego aos portugueses (26-25) e
Marco Ferreira selou o triunfo com o resultado de 27-25.
Portugal ganhava agressividade, confiança e isso era
visível na atitude determinada como jogava.
Já na recta final do terceiro parcial, a Bélgica
conseguiu transformar um resultado negativo (18-19) numa
perigosa vantagem (22-19), mas os portugueses não
esmoreceram e Marco Ferreira colocou a turma das quinas
à porta da vitória (24-23).
Contudo, o ponto de fecho tardava a aparecer e foram os
belgas que aproveitaram para selar o set com 30-28,
provocando um suspiro de alívio nos mais de 2.000
espectadores.
No quarto set, a Bélgica entrou no segundo tempo técnico
convencida de que iria somar os três pontos (16-13) e o
resultado de 23-22 parecia dar-lhe razão, mas desta
feita foram os portugueses a mostrar-se melhor na ponta
final e a roubar o ouro ao bandido. O fecho do set
esteve na eficácia do ataque e a cargo dos irmãos
Ferreira: Marco fez o 23.º ponto e Alex os dois
seguintes (25-23).
No quinto e derradeiro set, os adeptos... e os
jornalistas da Bélgica ficaram eufóricos (3-1), mas um
serviço directo de Alex conquistou a liderança no
marcador e novo «ás» ampliou-a (5-3). Marco fez o 6-4,
mas um bloco duplo repôs o equilíbrio (6-6).
A perder por 9-11, Portugal ainda conseguiu igualar
(12-12), com um bloco de Marco, mas seria a Bélgica a
consolidar, também com um bloco (15-13), a sua sétima
vitória, em oito jogos, nesta edição da Liga Mundial.
A comitiva portuguesa regressa ao nosso País amanhã,
devendo chegar ao Porto pelas 12h05 (Voo SN 3811). Na
quarta-feira viaja (14h50 / Voo TP 652) para Gronigen,
onde vai defrontar a Holanda, em dois jogos agendados
para sexta-feira e sábado.
eclarações de Hugo Silva, João Oliveira e Marco Ferreira
em www.facebook.com/fpvoleibol.
LÍDER BÉLGICA IMPERIAL
13-06-2015
A Bélgica mostrou hoje a razão por que está na liderança
da Poule E e que tem toda a legitimidade de almejar a
qualificação para a Final Four (Bulgária) ou mesmo a
Final Six (Brasil). Com uma equipa que não abre brechas
na sua defesa e comete muito poucos erros, quer no
serviço quer no ataque, a Bélgica pode dar-se ao luxo de
fazer o seu jogo e mantê-lo sob o seu ritmo praticamente
de fio a pavio (3-0: 25-16, 25-21 e 25-23).
Por seu turno, Portugal, debilitado no seu seis pelas
ausências de Hugo Gaspar e André Lopes (e João José,
ainda não totalmente recuperado de uma lesão), iniciou o
jogo como se estivesse num campo minado, tais foram as
cautelas que denotou em não ceder pontos.
Contudo, isso funcionou ao contrário, já que a turma das
quinas tardou em conseguir assentar o seu jogo,
apresentando falhas na recepção, que continua a não ser
perfeita, e no serviço (1.º e 2.º sets), para finalmente
no terceiro parcial conseguir mostrar um pouco do seu
real valor, conquistando, com uma garra pouco visível
até aí, a liderança no marcador (8-6 e 16-14), o que
teve o condão de abalar, se bem que momentaneamente, a
confiança da Bélgica e dos cerca de 2500 espectadores a
ela afectos.
O primeiro set começou sob o ritmo do equilíbrio: a
Bélgica pontuava e Portugal respondia com igual
determinação. Pelo menos até aos 4-4. Nessa altura, ao
ponto conseguido por Seppe Baetens desde a segunda
linha, os portugueses responderam com três erros, dois
deles consecutivos no ataque (4-8).
O primeiro tempo técnico não trouxe tranquilidade à
equipa de Hugo Silva, que viu Baetens aumentar a sua
contagem pessoal (11-4).
O Seleccionador Nacional fez alterações, mas os belgas
continuaram a facturar e atingiram a segunda paragem
obrigatória com uma enorme vantagem (16-7), fruto de
mais um ataque do veloz Baetens.
Hugo Silva reuniu com os seus jogadores, quando o oposto
Gert Van Walle, uma das estrelas locais, fez o 18-8 com
um serviço directo, intranquilizando ainda mais os
jogadores lusitanos, que não conseguiam assentar o seu
jogo, desperdiçando pontos preciosos com erros pouco
usuais e fruto de algum nervosismo.
A Selecção Nacional reagiu quando estava já tudo
decidido: a perder por 12-24, amenizou a diferença com
um serviço directo de Kibinho e ataques de Marcel Gil e
Tiago Violas, mas não conseguiu impedir a vitória da
Bélgica por 25-16.
No segundo set, a Bélgica aumentou a pressão e Baetens
fez o seu 8.º ponto individual, colocando a sua equipa
em vantagem (3-1). dois pontos consecutivos de Gert Van
Walle no ataque tornaram mais visível a diferença
pontual (5-2).
Portugal reagiu com agressividade (6-6) e passou para a
frente com um bloco de Marco Ferreira, chegando em
vantagem ao primeiro tempo técnico através de um ataque
de Fabrício «Kibinho» Silva (8-7).
Apesar de estar a jogar melhor, Portugal tardava a
ganhar confiança necessária para contrariar um
adversário tão forte e o jogo continuou a desenrolar-se
sob a batuta da equipa de Dominique Baeyens (16-12).
O 18-13, conseguido com um ataque indefensável de
Baetens, levou o público ao rubro.
Marcel Gil ainda fez o 14-19, mas Baetens, Deroo &
Companhia mostravam-se muito seguros de si.
O público não gostou quando José Vieira (Calaça)
aproximou Portugal (16-20), nem quando Marco Ferreira
manteve a distância (18-22 e 19-23), mas os belgas,
muito seguros da sua força, não vacilavam, enquanto os
portugueses, na ânsia de ganhar pontos, falhavam
serviços. E foi com naturalidade que a Bélgica selou o
segundo set com mais um ataque de Baetens: 25-21.
No terceiro set, a Bélgica teve de se debater com os
ataques de Marco Ferreira e Valdir Sequeira, mas logrou
chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6).
Valdir Sequeira, com dois serviços directos, igualou e
colocou Portugal no comando do marcador (9-8).
Um serviço directo de João Oliveira manteve a liderança,
que Marcel Gil tratou de fortalecer (14-12).
E foi com toda a justiça que a Selecção Nacional chegou
ao segundo tempo técnico a vencer por 16-14 (amorti de
Marco Ferreira), um resultado parcelar que premiava a
sua boa exibição e, sobretudo, a garra com que então
discutia todos os pontos.
Dois pontos de Kibinho no ataque mantiveram a toada
(18-16), mas um serviço directo de Coolman igualou
(18-18) e obrigou o Seleccionador Nacional a reunir com
os seus jogadores.
Marcel Gil ainda fez o 19-18, mas a habilidade de Sam
Deroo deu vantagem aos belgas (21-19). Marco reduziu e
Valdir igualou (21-21). Alguns erros pouco usuais
deixaram fugir novamente os belgas (21-23), mas Marco
voltou a aproximar Portugal.
Contudo, a Bélgica fez o 24-22 e abriu caminho ao
triunfo por 25-23.
O belga Seppe Baetens (17 pontos) cotou-se como o melhor
pontuador, com apenas mais um ponto do que Marco
Ferreira (16). Sam Deroo (13), Gert Van Walle (12), João
Oliveira (10) e Marcel Gil (7) foram os outros jogadores
mais concretizadores.
Declarações de Hugo Silva e Marco Ferreira em
www.facebook.com/fpvoleibol
Amanhã, pelas 15h10, a Selecção Nacional volta a
defrontar a Bélgica no Country Hall de Liège.
SELECÇÃO NACIONAL PREPARADA PARA
ENFRENTAR A BÉLGICA
12-06-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta
amanhã (19h10) e domingo (15h10), no Country Hall de
Liège, a sua congénere da Bélgica, naqueles que
constituem, porventura, os desafios mais complicados que
a equipa orientada por Hugo Silva terá de enfrentar na
Poule E da Liga Mundial.
Ocupando a 20.ª posição
no Ranking Mundial, vencedora da Liga Europeia em 2013,
a Bélgica é formada por um grupo de jogadores que
ostentam já títulos internacionais no seu currículo,
fruto, sobretudo, do excelente trabalho feito com as
selecções mais jovens do país do Benelux.
Os
jogos entre a Bélgica e Portugal, arbitrados por Martin
Hudik (República Checa) e Kazuyoshi Yamamoto (Japão),
serão transmitidos em directo na Sport TV.
Após
as saídas de Hugo Gaspar e André Lopes, Hugo Silva faz o
ponto da situação: “Estamos numa altura em que temos
de nos preocupar sobretudo connosco. Precisamos de
encontrar-nos novamente como equipa. Refizemos mais uma
vez um seis-base, perante todas as condicionantes, umas
já esperadas, outras motivadas por lesões e algumas pela
opção que assumimos de que a Liga Mundial seria para dar
oportunidade de entrar na equipa a outros jogadores.
Acima de tudo, estamos a procurar encontrar-nos como
equipa, a consolidar processos. E a partir daí, tentar
então contrariar todo o poderia da equipa da Bélgica que
é, claramente, a melhor equipa do grupo”.
“Os
belgas têm um conjunto de jogadores provenientes do
trabalho com as selecções jovens. Formam uma equipa que
já joga junta há alguns anos, e que é, do meu ponto de
vista, uma das cinco melhores da Europa neste momento.
A Bélgica tem um oposto canhoto [Gert Van Walle, 1,97
metros] que é, de facto, muitíssimo bom, e leva quase
metade do jogo de ataque. A par dele, um zona 4 [Sam
Deroo, 2,02 metros] também de excelente qualidade. São
eles que constituem o motor da equipa, com eficácia de
ataque muito alta. Para contrariar essa situação,
precisamos de um bloco mais alto, para de alguma forma
tocarmos na bola e termos mais hipóteses de ter êxito,
tanto no bloco como na defesa baixa. E depois temos
de fazer o nosso jogo, um jogo que passa pela defesa, e
depois procurar pontuar um pouco mais no contra-ataque
[e sideout], o que não temos conseguido com a eficácia
desejada”, conclui o Seleccionador Nacional.
Amanhã e domingo, a recepção e a defesa da Selecção
Nacional vão ser postas à prova como nunca até agora,
perante uma equipa que se assume como uma das mais
fortes do Grupo 2 (Poules C, D e E) e quer mesmo atingir
a Final 6 da 26.ª edição da Liga Mundial.
O
libero João Fidalgo mostra-se consciente do desafio que
será colocado à recepção e à defesa da equipa das
quinas.
“A este nível, as equipas apostam muito
no serviço e algumas com muita eficácia. Tem sido assim
até agora e temos tentado encontrar soluções para
contrariar esse aspecto. As coisas não nos têm saído
como queremos e sabemos, mas creio que estamos
preparados para dar uma resposta melhor. Estivemos a
estudá-los e sabemos o poderio dos adversários que vamos
enfrentar. O ataque da Bélgica é efectivamente forte,
tem um jogo rápido, evoluído”, reconhece, mas
acrescenta: “Estamos todos ansiosos por obter a nossa
primeira vitória e pode ser que isso aconteça aqui na
Bélgica. Sabemos que esta deverá ser a jornada dupla
mais complicada da nossa campanha na Liga Mundial, pois
a Bélgica está na liderança, joga com muita confiança,
mas terá de contar com a nossa resposta”.
SELECÇÃO NACIONAL PARTE AMANHÃ PARA A
BÉLGICA
10-06-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos viaja amanhã
para Liège, onde vai defrontar a sua congénere da
Bélgica, em jogo da 3.ª jornada da Poule E da Liga
Mundial 2015. A comitiva portuguesa parte às 12h40 do
Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devendo
chegar a Bruxelas por volta das 15h55 (voo SN 3812).
A Bélgica, que ocupa a liderança na Poule E, cedeu
apenas quatro pontos, tendo perdido apenas por uma vez,
pela diferença mínima, na Holanda, adversário que
derrotou por desnivelado 3-0 (25-12, 25-17 e 25-14) no
segundo jogo.
Os portugueses estão bem
esclarecidos quanto ao poderio do adversário.
O
central Marcel Gil avisa: “Os jogos com a Bélgica vão
ser, certamente, bem mais difíceis do que os que
disputámos até agora. A Bélgica venceu os quatro jogos
com a Finlândia, perdeu um por 2-3 na Holanda, mas no
dia seguinte venceu pela margem máxima e por números
surpreendentes. Conheço alguns jogadores da Selecção
da Bélgica e sei que eles jogam ainda mais rápido do que
os finlandeses, o que nos vai colocar dificuldades ainda
maiores. Mas nós estamos motivados; no segundo jogo com
a Finlândia já estivemos melhor e queremos alcançar a
primeira vitória nesta Liga”.
O oposto/z4 Valdir
Sequeira não tem dúvidas: “A Bélgica é a equipa mais
forte deste grupo. São muito mais rápidos e certinhos.
Temos de estar concentrados e treinar muito um tipo de
jogadas com a bola rápida. Sobretudo a nível do bloco
para tentarmos tocar na bola de modo a conseguirmos
defender atrás e podermos construir o nosso tipo de
jogo. Vamos estudar os vídeos dos jogos entre a
Bélgica e a Holanda, mas, acima de tudo, teremos de
treinar com muita concentração e estar completamente
focados no nosso trabalho, porque o nosso jogo é que tem
de começar a sair”.
Os jogadores da Selecção
Nacional não vão ser os únicos portugueses em acção no
fim-de-semana. Teodemiro de Carvalho,
Secretário-Geral da Federação Portuguesa de Voleibol
(FPV), vai ser o Supervisor FIVB em Suwon, na Coreia do
Sul, nos jogos entre a selecção local e o Japão,
agendados para os dias 13 e 14.
Comitiva
Portuguesa
Nome
Posição
DN
Clube
Ivo Casas
Libero
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
Central
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
Zona 4
31.07.95
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
Distribuidor
02.03.93
Piacenza (ITA)
José Roberto
Vieira
Oposto
06.06.83
Chênois (SUI)
João José
Central
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
Distribuidor
27.03.89
AJF Bastardo
Marco Ferreira
Oposto
04.10.87
SC Espinho
Valdir
Sequeira
Oposto / Z4
22.11.81
SC Espinho
João Fidalgo
Libero
02.11.86
AJF Bastardo
Alexandre
Ferreira
Zona 4
13.11.91
Ziraat Bankasi
(TUR)
Fabrício Silva
Central
24.10.81
SL Benfica
Chefe da
Delegação: António Sá
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Médico:
Carlos Magalhães
Scouter:
Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata
Contactos
Hotel Axis
Vermar Rua da Imprensa Regional, Póvoa de
Varzim Tel: 252 298 900 Fax: 252 298 901
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Tel: 252 681 909 Fax: 252 683 536
Hotel Ramada Plaza Liège Tel: +32 (0) 4
228 81 11
Country Hall de Liège
Tel: +32 433 897 50 - 51
SELECÇÃO NACIONAL JÁ PENSA NA BÉLGICA
06-06-2015
A Finlândia exibiu-se hoje a um bom nível e voltou a
vencer Portugal, em jogo da Poule E da Liga Mundial
2015, mas desta feita com muitas mais dificuldades, que
mesmo o resultado (3-1: 25-23, 28-30, 25-14 e 25-23) e a
duração do jogo (2h21) não reflectem com exactidão.
Portugal bateu-se bem, cometeu menos erros - excepção
feita ao terceiro set, em que tudo correu mal... - e
poderia mesmo ter obtido outro resultado, não fosse a
maior experiência e frieza demonstrada pelos nórdicos
nos momentos decisivos dos parciais.
Agora, a Selecção Nacional, que regressa amanhã (20h55,
voo TP 651) ao Porto, vai defrontar fora e em
fins-de-semana consecutivos os belgas (13 e 14 de Junho)
e os holandeses (19 e 20 de Junho), recebendo depois, na
Póvoa de Varzim, os belgas (27 e 28 de Junho) e os
finlandeses (4 e 5 de Julho).
Portugal entrou a perder no primeiro set (0-1), que
esteve equilibrado nos momentos iniciais (3-4) e nos
momentos finais.
Alguma desorientação dos portugueses e a eficácia dos
finlandeses nas jogadas junto à rede - três blocos
consecutivos de Matti Oivanen e Olli-Pekka Ojansivu -
fizeram disparar a Finlândia no marcador (8-3).
Um serviço directo de André Lopes amenizou a diferença
(7-10), mas um ataque de Ojansivu voltou a repor os
números (7-12).
Portugal reaproximou-se (12-15), mas Antti Siltala,
capitão dos finlandeses, colocou a sua equipa a vencer
por 16-12 à paragem para o segundo tempo técnico.
Um bloco de Fabrício Silba (Kibinho) fez o 14-16 e um
ataque de Marco Ferreira o 16-17, obrigando Tuomas
Sammelvuo a reunir com os seus jogadores.
Um serviço directo de Oivanen fez com que Hugo Silva
fosse obrigado a parar o jogo (16-19). O pedido de tempo
surtiu efeito, pois Kibinho pontuou no ataque, a
Finlândia respondeu com um ataque para fora e o mesmo
Kibinho fez um «ás», igualando a partida (19-19).
Um bloco de Marcel Gil colocou Portugal pela primeira
vez na liderança do marcador (20-19).
Contudo, quando o parcial entrou na recta final, o
nervosismo pareceu tomar conta das duas equipas,
sobretudo de Portugal, pois Sivula fez o 23-21, com um
serviço directo, e tudo se complicou ainda mais para
Portugal.
Marcel Gil encurtou a diferença, mas Ojansivu colocou a
Finlãndia a um ponto da vitória. Hugo Gaspar ainda
tentou levar a decisão para as vantagens, mas um serviço
falhado pelos portugueses ditou o resultado: 25-23,
favorável aos nórdicos.
No segundo set, Portugal entrou bem mais determinado e
seguro de si (3-1, 7-4), obrigando os finlandeses a
cometer algumas falhas.
João Oliveira contabilizou o seu quinto ponto e Portugal
chegou ao primeiro tempo técnico em vantagem (8-5).
Uma série de três serviços consecutivos falhados por
ambas as equipas denunciava alguma ansiedade...
Jukka Lehtonen fez um «ás» (8-9), mas Portugal voltou a
abrir a distância através de um amorti de André Lopes e
do nono ponto individual de Hugo Gaspar (12-9).
A Finlândia encurtou o terreno após um ponto muito
disputado, com defesas de parte a parte, que empolgou o
público (11-12).
Contudo, Portugal extravasava confiança e foi com um
serviço directo de Kibinho que chegou ao segundo tempo
técnico com uma vantagem de quatro pontos (16-12).
Hugo Gaspar mostrava-se imparável no ataque (17-13) e
Tiago Violas acompanhava essa eficácia no serviço
(18-13).
Tuomas Sammelvuo reuniu com os seus jogadores, mas foi
João Oliveira que facturou no ataque (19-13).
Marcel Gil fez o 20-14 com autoridade e começou a ser
visível algum desânimo nas hostes de apoio nórdicas.
André Lopes assinou, com um ataque, o 22-16, mas a
Finlândia fez um pressing final e Siltala e Tomi
Rumpunen recuperaram algum terreno (19-22).
Um ataque de Marco Ferreira fez o 23-19 e tudo parecia
decidido. Assim não o entenderam Ojansivu (2 ataques) e
Oivanen (3 serviços directos consecutivos!), que deram a
volta ao marcador (24-23).
Depois, foram momentos de grande suspense ditados pelo
jogo de parada e resposta...
Oivanen falhou um serviço, mas Ojansivu facturou. Gaspar
respondeu à altura (25-25). Ojansivu atacou para fora,
Lehtonen recuperou no ataque, mas Marcel Gil pôs
Portugal na frente (27-26). André Lopes manteve a
preciosa diferença (28-27). Ojansivu igualou ao fazer o
seu 15.º ponto, mas Gaspar, com um amorti, recuperou a
liderança e Kibinho, com um bloco individual, selou o
mais do que merecido triunfo dos portugueses: 30-28.
No terceiro set, Portugal parecia apostado em continuar
a (im)pressionar: Gaspar e André fizeram dois blocos
consecutivos (6-3) e obrigaram Tuomas Sammelvuo a
repensar a sua estratégia.
Um serviço directo do distribuidor Tervaportti colocou a
Finlândia a um ponto de distãncia (6-5), mas Portugal
logrou chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico
(8-6).
Depois, e inexplicavelmente, os portugueses deixaram
crescer o seu opositor, revelando ainda um nervosismo
que ditou alguns erros infantis e fez a equipa de Hugo
Silva abrir mão do controlo do jogo...
Um ataque desperdiçado por Portugal igualou o marcador
(8-8) e a Finlândia passou para a frente pouco depois
(10-9).
O bloco da Finlândia funcionava em pleno (13-10) e
Ojansivu continuava a somar pontos no ataque (15-12).
Um serviço feliz de Tervaportti começou a cavar um fosso
pontual que Portugal ainda ajudou a tornar mais fundo,
com um ataque para fora (19-12).
A eficácia dos nórdicos contrastava com a desrcença dos
portugueses, que começaram a cometer erros até aí pouco
vistos neste jogo e que sentenciaram o desfecho do set
(13-23).
Ojansivu fez o seu 18.º ponto (23-13) e Portugal
respondeu com um ataque falhado, com a Finlãndia a
fechar o desnivelado set com um bloco de Oivanen: 25-14.
No quarto set, Hugo Gaspar fez o 16.º ponto da sua conta
pessoal (3-2), mas a Finlãndia passou para a liderança
com (mais) um serviço directo de Tervaportti (4-3).
O terceiro «às» de André Lopes saldou-se no 7-5. Siltala
ainda reduziu, mas Portugal chegou em vantagem à
primeira paragem obrigatória através de uma ataque
concretizado por João Oliveira (8-6).
Urpo Sivula igualou com mais um serviço directo (8-8) e
Oivanen deu vantagem à sua equipa com outro serviço
indefensável (12-10), o 12.º «ás» dos finlandeses...
Marcel Gil estancou a hemorragia pontual (11-13), mas um
ataque de Siltala desferido da segunda linha voltou a
fazer os locais descolarem, permitindo-lhes chegar ao
segundo tempo técnico com uma vantagem de três pontos
(16-13).
Tiago Violas, com um serviço directo, fez tremer o
pavilhão (16-17), mas os portugueses não conseguiam
assentar o seu jogo e desperdiçavam pontos no ataque
(16-19).
Um bloco de Oivanen, seguido de um serviço falhado pelos
portugueses, ditou a sentença (22-17).
Mas Portugal sentiu-se injustiçado e lutou pela vitória,
transformando o resultado de 20-24 numa diferença
mínima... Acossados, nem assim os finlandeses perderam a
frieza nórdica e foi o capitão Antti Siltala quem fechou
(25-23) o segundo triunfo dos finlandeses na presente
edição da Liga Mundial.
Hugo Gaspar e o finlandês Olli-Pekka Ojansivu, ambos com
18 pontos, foram os melhores pontuadores do jogo.
No final, Hugo Silva, Seleccionador Nacional, salientou:
"Já estávamos avisados de que não iria ser um jogo
fácil. A maturidade da Finlândia é algo intocável: é uma
equipa experiente e já rodada nesta Liga Mundial.
Sabíamos que íamos ter algumas dificuldades com a
entrada de alguns jogadores, quer do Marcel quer do João
Oliveira, mas penso que tirando alguns momentos menos
bons, hoje demos uma boa resposta, lutámos pelos pontos
e pelo jogo e, se tivéssemos a maturidade evidenciada
pela Finlândia no fecho dos sets, se calhar o resultado
poderia ter caído para nós".
João José, capitão de Portugal, também reconheceu:
"As duas selecções estiveram bem melhor neste jogo do
que no de ontem.
Encontrámos algumas soluções para os nossos problemas,
mas não ao longo de todo o jogo.
Vêm aí os jogos com a Bélgica e temos de melhorar
muito".
O central Marcel Gil contabilizou 10 pontos:
"Acima de tudo, hoje jogámos com mais paciência e isso
fez com que o nosso sideout começasse a sair muito
melhor do que ontem logo desde o início do jogo. Ontem,
a ineficácia do sideout desmotivou-nos...
Contudo, nos finais dos sets, quebrámos um pouco na
recepção, não conseguindo criar obstáculos aos bons
serviços dos finlandeses. Lutámos com o nosso bloco, que
funcionou por várias vezes, mas foi insuficiente.
Vamos a ver se frente à Bélgica conseguimos apresentar
mais consistência no nosso jogo".
FINLÂNDIA VENCE (3-0) SELECÇÃO
NACIONAL EM VAASA
05-06-2015
A Finlândia venceu hoje a Selecção Nacional de Seniores
Masculinos por 3-0 (25-19, 25-23 e 25-22), em jogo da
2.ª jornada da Poule E disputada num Vaasa Arena cheio
de jovens finlandeses.
Portugal continua a cometer muitos erros, sobretudo na
recepção e no serviço, impossibilitando a eficácia de
outras acções, quer defensivas quer ofensivas.
Após um primeiro set para esquecer, Portugal até
conseguiu fazer valer o (até aí inexistente) bloco, mas
voltou a cometer mais erros do que o seu opositor,
sobretudo ao não conseguir suster os serviços
adversários e a Finlândia beneficou com isso para
compensar um ataque não tão eficaz como desejaria o seu
treinador, Tuomas Sammelvuo.
A Finlândia tinha prometido e cumpriu: as miúdas e os
miúdos da Power Cup, que movimenta cerca de 7000 jovens
atletas, encheu de entusiasmo o Vaasa Arena, dando
colorido e alegria a um dos desportos mais
espectaculares do mundo. Acrescente-se ainda que os
hinos dos dois países foram cantados a preceito na
lingua original por uma... cantora local.
Portugal fez o primeiro ponto, por intermédio de Hugo
Gaspar, mas cometeu três erros (2-3) que possibilitaram
o agigantamento dos finlandeses.
A equipa orientada por Tuomas Sammelvuo adiantou-se no
marcador através de um serviço directo de Eemi
Tervaportti (6-2) e manteve a vantagem incólume até ao
primeiro tempo técnico (8-4).
Um serviço directo de André Lopes, seguido de um ataque
protagonizado pelos locais, reduziu, por instantes, a
diferença (6-8), mas os finlandeses voltaram a imprimir
maior agressividade aos serviços e velocidade aos
ataques e distanciaram-se (13-7).
Alex Ferreira, com um serviço directo, aproximou
novamente Portugal (10-14), mas o bloco da Finlândia
funcionou pela quarta vez e colocou o marcador em 16-11.
André Lopes amortizou a diferença (14-17), mas a
Finlândia continuou a somar pontos com os serviços
falhados pelos portugueses (20-15, 22-18).
E foi com um ataque de Portugal para fora que o
resultado redundou num 25-19 favorável à Finlândia.
No segundo set, os finlandeses voltaram à carga (3-1),
mas um bloco individual de Hugo Gaspar ao artilheiro
Urpo Sivula aproximou os portugueses (3-4). E seria o
jogador n.º 16 da turma das quinas que equilibraria o
marcador (5-5).
Contudo, dois serviços directos de Olli-Pekka Ojansivu
(10-7) obrigaram Hugo Silva a reunir com os seus
jogadores.
Novos dois serviços directos de Ojansivu dilataram ainda
mais a diferença (12-7). E o n.º 16 finlandês aumentaria
o seu pecúlio pessoal para oito pontos ao concretizar um
ataque (13-8).
A experiência de André Lopes reaproximou Portugal
(13-15), mas não impediu que a Finlândia chegasse em
vantagem à segunda paragem obrigatória (16-13).
Um serviço directo de André Lopes igualou a partida
(16-16) e abalou os finlandeses, que, numa jogada de
dois toques que o árbitro não assinalou, viram
consubstanciar-se o tão desejado balão de oxigénio
(19-17). Contudo, Marcel, com um bloco, voltou a colocar
justiça no marcador (19-19) e o 10.º ponto de Hugo
Gaspar manteve Portugal na luta (20-20).
Um bloco que terá tocado na bola antes de esta cair fora
das linhas de jogo, mas que a equipa de arbitragem não
sancionou, deu o 22-20 aos finlandeses...
Desanimados, os portugueses cometeram erros que
possibilitaram à Finlândia abeirar-se da vitória (24-21)
e, pese embora a reacção dos portugueses ter abalado a
confiança de Tuomas Sammelvuo (23-24), Urpo Sivula
concluiu com êxito um jogada de nervos e deu a vítória
no segundo parcial à Finlândia: 25-23.
O terceiro set até começou sob o signo do equilíbrio,
mas um serviço directo de Urpo Sivula tratou de fazer a
diferença (6-4).
Portugal procurou recuperar o terreno perdido nos
primeiros set, mas Ojansivu continuava a facturar no
ataque (9-7), o mesmo fazendo Sivula (12-10) e os
lusitanos não tinham antídoto para tal maleita que
desfazia a sua linha defensiva.
Um ataque de Gaspar e um bloco individual de Fabrício
Silva (Kibinho) ainda igualaram (12-12), mas a Finlândia
não acusou o golpe e chegou ao segundo tempo técnico com
uma vantagem de dois pontos...
Uma desvantagem despediçada com dois erros (serviço e
ataque), logo de seguida, que poderia ter tido outro
aproveitamento por parte dos portugueses, mas um serviço
directo de Sivula deu novo ànimo aos milhares de adeptos
finlandeses (19-17).
E um bloco triplo ainda mais (21-18) pois escancarou o
caminho para a vitória no set e no jogo: 25-22.
Os finlandeses Olli-Pekka Ojansivu e Urpo Sivula,
respectivamente com 16 e 13 pontos foram os artilheiros
de serviço dos nordicos, tendo sido Hugo Gaspar, com 14
pontos, o português mais concretizador.
No final, visivelmente inconformado, o n.º 16 de
Portugal salientou:
"Temos de mudar muita coisa para o jogo de amanhã. Fomos
demasiado inconsistentes e isso, a este nível, paga-se
muito caro.
Nunca tivemos um período de tempo em que conseguíssemos
fazer bem as três acções, se a recepção saía, o ataque
não virava, e é difícil pontuar assim.
É óbvio que estamos tristes e desiludidos, mas há uma
factura a pagar quando não jogamos bem".
Hugo Silva, Seleccionador Nacional, reconheceu:
"Temos de corrigir os erros e jogar bem melhor amanhã,
se queremos vencer.
Estávamos à espera de enfrentar um serviço forte, mas
não conseguimos contrariá-lo com eficácia, acabámos por
cometer muitos erros na recepção e tornámos o nosso jogo
de ataque mais complicado".
João José, capitão de Portugal, deu os parabéns à
Finlândia:
"Foi um jogo complicado para nós pois, para além das
dificuldades que o adversário nos criou, também nós
criámos vários entraves ao nosso jogo. Não há uma
explicaçãoplausível para justificar o que sucedeu.
Amanhã terá de ser um jogo completamente diferente, mas
isso dependerá também da nossa atitude".
Antti Siltala, Capitão da Finlãndia, gostou da onda
jovem que varreu o Vaasa Arena impulsionando os
finlandeses para a sua primeira vitória na 26.ª edição
da Liga Mundial.
"Devíamos de fazer deste apio uma tradição. Foi
fantástico jogar aqui, com um ambiente destes. Jogámos
bem, servimos bem e o bloco também ajudou; não cometemos
muitos erros e melhorámos bastante em todos os aspectos
relativamente aos primeiros jogos da Poule E.
Conseguimos supreender os portugueses, mas amahã será um
jogo diferente".
Tuomas Sammelvuo agradeceu o apoio do público à sua
equipa, adiantando:
"Os jogadores cresceram muito nesta semana e jogaram
como equipa, serviram bem e estiveram bem na recepção.
Amanhã será um jogo diferente. Conheço bem a equipa
portuguesa e sei que vão lutar por todos os pontos".
O segundo jogo com a selecção nórdica disputa-se pelas
18h40 locais (16h40 em Portugal) e voltará a contar com
a equipa de arbitragem formada por Aliaksandr Piasetski
(Bielorrússia) e Ivaylo Ivanov (Bulgária), sendo
transmitido na Sport TV.
SELECÇÃO NACIONAL EM VAASA PARA VENCER
04-06-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos treinou hoje,
pela primeira vez, no Vaasa Ice Hall (Vaasa Arena) – um
recinto que é habitualmente palco de animados jogos de
Hóquei no Gelo – e deu já a conhecer aos seus
adversários de amanhã e sábado que quer vencer a
Finlândia na segunda jornada da Poule E da 26.ª edição
da Liga Mundial.
Sublinhando que "os jogos da
Liga Mundial serão importantes para integrar jogadores
mais jovens na Selecção", Hugo Silva adianta que poderá
fazer "algumas alterações na equipa" já nos dois "jogos
com a Finlândia".
Malgrado o ambiente que espera
a turma das quinas – Portugal vai defrontar uma
Finlândia desejosa de poder oferecer ao seu entusiástico
público a primeira vitória na presente Liga Mundial –, o
Seleccionador Nacional salienta que "o objectivo de
Portugal é vencer, pelo menos, um jogo fora com a
Finlândia".
"Temos de estar preparados para dois
jogos complicados", avisa o Capitão João José,
adiantando que "defrontámos já por várias vezes a
Finlândia nos últimos anos e sabemos que teremos de nos
mostrar seguros no bloco pois o seu ataque é muito
forte. O trabalho que estamos a realizar nas últimas
semanas tem vindo a dar outra consistência à forma de
jogar da nossa equipa. Infelizmente, quando defrontámos
a Holanda, em Matosinhos, isso ainda não era possível,
dado o pouco tempo que tivemos para treinar todos
juntos".
Numa pequena conferência de Imprensa que
teve como pano de fundo o Rewell Shopping Center, centro
comercial que rodeia o hotel em que estão alojadas as
selecções, os finlandeses relevaram a importância do
excelente ambiente que irá envolver os jogos com
Portugal, já que se iniciou hoje, prolongando-se até
domingo, a Power Cup, competição ao ar livre destinada
aos mais jovens e que irá movimentar mais de sete mil
atletas, alguns dos quais irão presenciar os jogos da
Liga Mundial. "Os jogos com Portugal vão ter uma
excelente atmosfera e os milhares de jovens serão um
incentivo muito bom para a nossa equipa", reconhece
Tuomas Sammelvuo, actual seleccionador nacional e antiga
estrela da equipa finlandesa.
Na 26.ª edição da
Liga Mundial, onde tem como adversárias, na Poule E, as
selecções da Holanda, Finlândia e Bélgica, Portugal
defronta fora e em fins-de-semana consecutivos os
nórdicos (amanhã e sábado), os belgas (13 e 14 de Junho)
e os holandeses (19 e 20 de Junho), recebendo depois, na
Póvoa de Varzim, os belgas (27 e 28 de Junho) e os
finlandeses (4 e 5 de Julho).
Os jogos com a
selecção nórdica disputam-se pelas 18h40 locais (16h40
em Portugal) e contam com uma equipa de arbitragem
formada por Aliaksandr Piasetski (Bielorrússia) e Ivaylo
Ivanov (Bulgária).
Nesta Poule E, Portugal
disputou já dois jogos com a Holanda, em Matosinhos,
tendo perdido por 1-3 e 2-3, enquanto a Finlândia
realizou quatro jogos, todos com a Bélgica, tendo sido
derrotada por um duplo 2-3, em casa, ao que se seguiu o
duplo 1-3, no país do Benelux.
SELECÇÃO NACIONAL RETOMA LIGA MUNDIAL
NA FINLÂNDIA
02-06-2015
Após a eliminatória com a Eslovénia, na fase de
qualificação para o Campeonato da Europa, a Selecção
Nacional de Seniores Masculinos retoma a sua
participação na 26.ª edição da Liga Mundial, onde tem
como adversárias, na Poule E, as selecções da Holanda,
Finlândia e Bélgica.
As três semanas que se
seguem não se adivinham nada fáceis para o conjunto
orientado por Hugo Silva, pois Portugal vai defrontar
fora e em fins-de-semana consecutivos a Finlândia (5 e 6
de Junho), a Bélgica (13 e 14 de Junho) e a Holanda (19
e 20 de Junho), recebendo depois, na Póvoa de Varzim, os
belgas (27 e 28 de Junho) e os finlandeses (4 e 5 de
Julho).
“Entramos agora numa nova fase. A Liga
Mundial é uma competição muito complicada e nós temos um
grupo bem equilibrado. Infelizmente, disputámos a
primeira jornada muito cedo, numa altura em que a equipa
não estava preparada para a Holanda. Se fosse agora,
talvez o resultado tivesse sido diferente pois a equipa
está mais coesa e mais ligada e espero que isso seja
ainda mais visível e dê os seus frutos já no próximo
fim-de-semana”, salienta o Capitão João José.
Os
jogos com a selecção nórdica disputam-se na sexta-feira
e no sábado, pelas 18h40 locais (16h40 em Portugal) e
contam com uma equipa de arbitragem formada por
Aliaksandr Piasetski (Bielorrússia) e Ivaylo Ivanov
(Bulgária).
A comitiva portuguesa parte
amanhã de manhã para a Finlândia, cumprindo o seguinte
itinerário: Porto / Lisboa – 7h30 / 8h20 (Voo TP
1925) Lisboa / Helsínquia – 9h20 / 15h55 (Voo TP 798)
Helsínquia / Vaasa – 18h15 / 19h15 (Voo AY 315)
Nesta Poule E, Portugal disputou já dois jogos com a
Holanda, em Matosinhos, tendo perdido por 1-3 e 2-3,
enquanto a Finlândia realizou quatro jogos, todos com a
Bélgica, tendo sido derrotada por um duplo 2-3, em casa,
ao que se seguiu o duplo 1-3, no país do Benelux.
Comitiva
Portuguesa
Nome
Posição
DN
Clube
Ivo Casas
Libero
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
Central
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
Zona 4
31.07.95
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
Distribuidor
02.03.93
Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar
Oposto
02.09.82
SL Benfica
João José
Central
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
Distribuidor
27.03.89
AJF Bastardo
Marco Ferreira
Oposto
04.10.87
SC Espinho
Valdir
Sequeira
Oposto / Z4
22.11.81
SC Espinho
André Lopes
Zona 4
12.09.82
SL Benfica
Alexandre
Ferreira
Zona 4
13.11.91
Ziraat Bankasi
(TUR)
Fabrício Silva
Central
24.10.81
SL Benfica
Chefe da
Delegação: António Sá
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Médico:
Ricardo Aido
Scouter:
Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata
Contactos
Hotel Original Sokos Hotel VAAKUNA
Tel:+358 20 1234 671
sales.vaakunavaasa@sokoshotels.fi
Pavilhão Vaasa Ice Hall / Vaasa Arena tel
+358 201 201 881 mobile +358 40 57 888 21
www.vaasanseudunareenat.fi
TER O PÁSSARO NA MÃO...
17-05-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos somou hoje o
seu primeiro ponto na 26.ª edição da Liga Mundial ao
perder, por 2-3 (25-17, 18-25, 26-24, 21-25 e 12-15),
com a Holanda, no segundo jogo da Poule E da Fase
Intercontinental.
Um ponto que soube a (muito) pouco e que tem um travo
amargo, já que a equipa orientada por Hugo Silva poderia
ter fechado o jogo a seu favor no quarto set. O
nervosismo evidenciado pelos portugueses nos dois
últimos sets, que originou erros pouco habituais,
constituiram o tónico que forneceu a dose de força e
confiança necessárias para a Holanda crescer e selar o
(precioso) triunfo.
Amanhã, a Selecção Nacional segue para a Espanha, onde
irá disputar dois jogos-treino com a sua congénere
espanhola, no decorrer do estágio que efectuará em
Madrid, viajando, no dia 22 de Maio, da capital
espanhola para a cidade eslovena de Maribor, onde tem
agendado, no dia 24 de Maio, o primeiro dos dois jogos
com a velha conhecida Eslovénia – o segundo disputa-se
no dia 31 de Maio em Matosinhos –, momentos decisivos
para assegurar uma presença no Campeonato da Europa de
2015.
Até ao dia 1 de Junho, a Selecção Nacional ficará
alojada no Hotel Holiday Inn Express Porto, na zona da
Exponor, Matosinhos, e efectuará as sessões de treinos
bidiárias no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos, palco dos jogos com a Holanda (Liga Mundial)
e a Eslovénia Europeu).
A partir de Junho, os portugueses mudam o seu
quartel-general para a Póvoa de Varzim, ficando alojados
no Axis Vermar Conference & Beach Hotel.
Os treinos decorrerão, então, no Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim.
O primeiro set arrancou sob o signo do equilibrio, com
Portugal a conseguir chegar em vantagem ao primeiro
tempo técnico (8-7), malgrado a eficácia do bloco da
equipa orientada por Gido Vermeulen.
Dois pontos de Nimir (ataque ao 1.º toque e bloco) deram
vantagem à Holanda (13-12), mas Portugal, apoiado pelo
entusiástico público, igualou e passou para a frente
através de um ataque de Hugo Gaspar.
Um serviço directo de Miguel Tavares Rodrigues (15-13)
originou o toque a reunir por parte do treinador
holandês, mas um ataque de Hugo Gaspar, que tocou no
bloco antes de cair fora dos limites do campo,
robusteceu a vantagem (16-13).
Outro serviço directo, desta vez de Alex Ferreira,
voltou a obrigar Gido Vermeulen a parar o jogo (18-14).
Hugo Gaspar manteve a distância (19-15) e Fabrício Silva
(Kibinho) aumentou-a, com a Holanda a cometer erros que
denunciavam a sua desorientação (22-16).
Coube a um explosivo André Lopes fechar, com dois
serviços, um set quase perfeito: 25-17.
No segundo set, o bloco holandês voltou a gerar pontos
(7-3), mas a visão de jogo de Miguel Rodrigues (com dois
pontos ao segundo toque) e os ataques de Gaspar e João
José possibilitaram a aproximação dos portugueses (7-8).
A Holanda voltou a descolar (11-8), mas dois pontos de
André Lopes equilibraram novamente (11-10).
Um serviço directo de Kooy, um bloco e novo «às» do n.º
11 holandês deram à Holanda uma preciosa vantagem
(16-12).
Hugo Silva tentou travar o ascendente holandês, primeiro
com algumas mudanças no seis português e, depois, com um
pedido de tempo (20-14), mas um serviço directo de
Bontje (23-16) mostrou que os holandeses não abririam a
mão da vitória: 25-18, com um bloco de Koelewijn.
No terceiro set, o 11.º ponto da conta pessoal de Gaspar
manteve o equilíbrio inicial (4-4), embora os visitantes
lograssem chegar na frente à primeira paragem
obrigatória (8-6).
Um bloco de Kay van Dijk (2,14 metros) fez fugir os
holandeses (11-7), mas os portugueses depressa
recuperaram terreno (9-11).
Dois pontos consecutivos de Kooy (ataque e serviço)
fizeram tocar o alarme (14-10), mas a conversa do
treinador português com os seus pupilos não surtiu
efeitos visíveis (12-18).
Portugal reagiu na recta final do parcial (19-21). Três
pontos consecutivos de Alex, um no ataque e dois no
bloco, deram a igualdade a Portugal (22-22) e levaram o
público ao rubro.
Novo ponto de Alex e nova igualdade (24-24). Gaspar fez
o 25-24 e o pavilhão quase veio abaixo. Desorientdo,
Kooy fechou o set com um ataque para fora: 26-24.
No quarto set, a Holanda deu um passo em frente (3-1,
4-2), mas um serviço directo de Miguel igualou a
contenda e um ataque de João José deu a vantagem a
Portugal (6-5).
Um bloco de André Lopes e um ataque de Gaspar aumentaram
a vantagem para a equipa de Hugo Silva (9-6).
André Lopes recebeu e atacou (11-8), mas a Holanda
recuperou por Kooy (10-11).
O duelo de artilheiros entre Gaspar e Kooy ora pendia
para um lado ora para outro e o resultado mantinha-se
equilibrado (14-14), com um serviço directo de Kay van
Dijk.
Este jogador ofereceria a vantagem aos holandeses logo
sem seguida, com um ataque de segunda linha (15-14). Um
serviço desperdiçado pelos portugueses deu a magra
vantagem de um ponto à Holanda no segundo tempo técnico
(16-15).
Um ataque explosivo de Kooy... para fora fez sorrir os
portugueses (18-17). Contudo, o n.º 11 holandês
redimiu-se pouco depois ao travar um ataque de Portugal
(19-18).
Um serviço feliz de Nimir aumentou o pecúlio holandês
(20-18).
Alex igualou (20-20), mas, inexplicavelmente, os
portugueses desorientaram-se e perderam quatro pontos
consecutivos (20-24). Alex amenizou, mas Kay van Dijk
fechou a contagem a favor dos holandeses: 25-21.
Entrada fulgurante da Holanda no quinto e último parcial
(6-1), a aproveitar os erros de Portugal.
Um ataque do distribuidor Nimir aumentou ainda mais as
dificuldades (8-2).
Portugal reagiu (4-8), mas Nimir, com um toque subtil
fez o 10-4. Foi o canto do cisne para os portugueses,
que viram o seu adversário consolidar o triunfo: 15-12,
pese embora a recuperação de quatro pontos dos
portugueses (6-13 para 10-13) e de dois pontos numa
altura crítica (10-14 para 12-14).
Dick Kooy, com 25 pontos, e Hugo Gaspar, com 24, foram
os melhores pontuadores do jogo.
Hugo Silva: "Esta parte final fez lembrar o jogo de
ontem, pois cometemos muitos erros. Isso deu confiança à
equipa da Holanda e intranquilizou a nossa. Foi pena o
quarto set, pois podíamos ter feito logo o 3-1, mas
melhorámos do jogo de ontem para o de hoje, rectificámos
algumas falhas e isso é um bom princípio e mostra que a
equipa tem margem de crescimento. O pouco tempo que
tivemos para trabalhar foi bem utilizado.
Agora, o estágio em Espanha servirá para ultimar a
preparação com vista ao nosso principal objectivo, que é
o jogo com a Eslovénia e o apuramento para o Europeu".
André Lopes: "Conseguimos corrigir algumas coisas que
falharam ontem, nomeadamente a recepção, o que é sempre
complicado frente a uma equipa tão poderosa no serviço.
De qualquer forma, penso que a nossa equipa está de
parabéns pois deu tudo o que tinha em campo.
Agora, vamos focar-nos exclusivamente nos jogos com a
Eslovénia pois queremos concretizar o objectivo de
voltarmos a participar numa final do Campeonato da
Europa".
Gido Vermeulen: "Não estamos totalmente satisfeitos com
a nossa exibição pois cometemos muitos erros, sobretudo
no terceiro set, no qual estávamos a vencer (24-23) e
acabámos por deixar fugir a vitória.
Quando estamos a jogar fora isso acontece, porque a
equipa da casa galvaniza-se com o apoio do seu público,
mas soubemos lidar com essa situação e somar mais um
triunfo".
Kay van Dijk foi o jogador que fechou o 5.º set e o
jogo: "Esta foi uma vitória mais saborosa do que a de
ontem porque tivemos de lutar muito para vencer".
HOLANDESES COM SERVIÇO DE QUALIDADE
16-05-2015
Os protagonistas do Portugal x Holanda que se disputou
hoje em Matosinhos estão de acordo. A diferença
principal entre as duas equipas e que ditou a vitória da
equipa de Gido Vermeulen por 3-1 (20-25, 25-23, 25-21 e
25-20) esteve no serviço. Efectuado com eficácia pelos
holandeses e com menos pontaria pelos portugueses.
Satisfeito pela forma como os seus jogadores actuaram, o
Seleccionador da Holanda vai procurar fazer ainda melhor
amanhã no jogo de amanhã, a disputar novamente pelas
15h00 no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos
e a contar para a jornada inaugural da Poule E da Liga
Mundial 2015.
"É bom somar vitórias às boas exibições, pelo que vamos
rectificar alguns pormenores e tentar vencer novamente",
promete.
Do lado contrário vai estar um Portugal "necessariamente
diferente" para se poder "bater de igual para igual" com
os holandeses. Esse é o desejo de Hugo Silva e da equipa
lusa, que quer ver "rectificada a menor eficácia do
serviço" dos seus jogadores.
Os holandeses apresentaram-se em campo com um seis
teoricamente mais forte do que aquele que foi titular na
edição do ano passado, sobretudo devido aos regressos do
experiente Johannes Bontje, do artilheiro Niels Klapwijk
e do gigante (2,14 metros) Kay van Dijk.
Por seu turno, Portugal apresentou o jovem João Oliveira
e o estreante Fabrício Silva (Kibinho) no seis inicial e
a verdade é que a formação oreintada por Hugo Silva
conseguiu construir uma pequena vantagem que lhe
permitiu a liderança no marcador em pontos-chave do
jogo: 8-6, por Alexandre Ferreira, e 16-14, por Hugo
Gaspar.
Um serviço poderosissimo de Alex e mal recepcionado,
logo seguido de um serviço directo do zona 4,
impulsionaram Portugal (18-14).
João José tratou de manter a vantagem (19-15).
Um ataque para fora de Dick Kooy enervou ainda mais os
holandeses (20-15), que, contudo, não baixaram os
braços.
Um serviço de Nimir Aziz aproximou a equipa de Gido
Vermeulen (20-17), porém, Alex respondeu com um ataque
desferido desde a zona defensiva (21-17). Hugo Gaspar
fez o 23-19, mas Jeroen Rauwerdink travou, com dois
blocos, a caminhada para a vitória (23-22).
Os holandeses não desistiam e um ataque de Kooy igualou
(23-23)...
O público fez-se ouvir ainda mais alto no incentivo aos
locais e Alex e João José responderam instantaneamente,
selando o set com um triunfo suado mas justo por 25-23.
Os holandeses entraram muito determinados e bem mais
eficazes no segundo set e cedo se distanciaram no
marcador, atingindo o primeiro tempo técnico com uma
vantagem folgada (8-4), mercê de um ataque de Bontje.
Miguel Tavares Rodrigues reduziu, com um ataque subtil
ao segundo toque (6-9). João Oliveira aproximou ainda
mais Portugal (10-12 e 11-13), mas um remate de
Rauwerdink e duas faltas consecutivas no ataque por
parte dos portugueses deixaram fugir os forasteiros
(16-11).
Jasper Diefenbach fez o 18-12 e tudo se complicou ainda
mais. Kooy, com um ataque de segunda linha, abriu as
portas ao triunfo (21-14).
Dois serviços cirúrgicos de Tiago Violas, bem secundados
pelo bloco luso, possibilitaram um par de pontos a
Portugal (22-18). Um ataque de Alex, desde a zona
defensiva, empolgou o público (19-23), mas Portugal
arriscou... e perdeu no serviço, colocando a Holanda a
um mero ponto da vitória, que acabaria por ser selada
pouco depois por Rauwerdink: 25-20.
No terceiro parcial, a Holanda parecia apostada em
voltar a tomar em mãos as rédeas do jogo (6-3), mas
Portugal reagiu e um serviço directo de Hugo Gaspar
equilibrou as forças (7-7).
Novo pressing dos holandeses, com o libero Gijs Jorna a
conseguir pontuar... distanciou os holandeses (10-7).
André Lopes, com um «ás», procurou manter os portugueses
na luta (9-10). Um bloco de João José a Nimir e um
ataque para fora de Kooy igualaram a contenda (12-12).
Numa verdadeira jogada de nervos, Gaspar mostrou-se mais
lúcido e fez o 13-12, mas os holandeses lograram atingir
a segunda paragem obrigatória em vantagem (16-14).
Hugo Gaspar reaproximou, mas Kooy respondeu à letra com
três pontos consecutivos (20-16)...
Três pontos consecutivos de André Lopes (19-21),
obrigaram Gido Vermeulen a reunir com os seus jogadores.
A visão de jogo do distribuidor Nimir (23-20) fez a
diferença e o bloco triplo da Holanda fez o resto
(24-20), cabendo a Portugal, com um serviço falhado,
selar a senttença do set a favor do seu adversário:
25-21.
Novamente a Holanda a entrar melhor no set (4-2), mas
Portugal a conseguir recuperar, com um serviço
indefensável de André Lopes (5-5).
Um bloco de Diefenbach voltou salientar a superioridade
das torres holandesas na defesa alta (9-6), mas os
portugueses mudaram de estratégia e igualaram com um
serviço directo de Alex (10-10).
Em resposta, Rauwerdink, com um serviço directo, deu uma
vantagem de três pontos à Holanda, que ainda avolumou a
diferença à passagem do segundo tempo técnico (16-12).
Um serviço directo de Van Dijk tornou tudo mais difícil
para Portugal (12-17). Nimir, com um bloco individual,
tornou evidentes as dificuldades do ataque português,
mas Marco Ferreira conseguiu reaproximar os lusitanos
(15-18 e 18-21).
Contudo, os holandeses não poderiam deixar fugir a
vitória e Kooy e Kay van Dijk, bem coadjuvados pelo
bloco dos seus companheiros de equipa, tornaram
realidade o primeiro triunfo da Holanda na 26.ª edição
da Liga Mundial.
Hugo Gaspar e o holandês Dick Kooy, ambos com 14 pontos,
foram os melhores pontuadores do jogo.
No final, Hugo Silva, Seleccionador Nacional,
reconheceu:
"A diferença esteve no serviço. O nosso adversário
serviu bem. Às vezes, parecia que estavam a atacar da
linha dos nove metros e isso colocou-nos muitas
dificuldades na recepção e impediu um sideout mais
eficaz da nossa parte, enquanto nós não conseguimos
pressionar como queríamos no serviço.
Vamos analisar o que falhou e, de alguma forma, tentar
rectificar os erros, sobretudo a irresponsabilidade
demosntrada pelo nosso serviço.
Temos de dar mérito à Holanda, que tem jogadores muito
evoluídos tecnicamente, com uma estatura elevadíssima e
um serviço potente. É isso que temos de enfrentar
novamente amanhã: temos de travar esse serviço e dar uma
resposta eficaz com as nossas armas". [Ver vídeo]
Foi uma estreia "complicada" para o central Fabrício
Silva (Kibinho):
"A Holanda é muito forte e nós temos uma equipa que está
ainda em formação, mas, se conseguirmos rectificar
alguns erros que cometemos hoje, sobretudo na recepção e
no serviço, podemos jogar de igual para igual e mesmo
conseguir uma boa vitória amanhã". [Ver vídeo]
Obviamente mais satisfeito estava Gido Vermeulen,
Treinador da Holanda:
"Estou muito contente com a vitória, sobretudo por ver a
forma como os jogadores se adaptaram tão bem ao nosso
sistema de jogo. Creio que tivemos momentos do jogo em
que praticámos um excelente Voleibol e é sempre bom
começar a somar vitórias logo nos primeiros jogos".
Nimir Aziz, distribuidor da Holanda, concordou:
"Estou muito satisfeito por entrar a vencer na
competição. Hoje jogámos muito melhor do que
contra a Estónia, nos jogos de preparação. Melhorámos
muito e, embora sabendo que amanhã o jogo vai ser
diferente porque Portugal vai surgir de outra forma,
queremos vencer outra vez".
e as duas selecções vão disputar, no sábado e no domingo
(15h00), no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos, na jornada inaugural da Poule E da Liga
Mundial 2015.
CONVOCADOS PARA O PORTUGAL vs HOLANDA
14-05-2015
Os seleccionadores de Portugal e da Holanda apresentarem
já os 14 convocados para os jogos que as duas selecções
vão disputar, no sábado e no domingo (15h00), no Centro
de Desportos e Congressos de Matosinhos, na jornada
inaugural da Poule E da Liga Mundial 2015.
Relativamente à última edição da Liga Mundial, Hugo
Silva aposta em algumas caras novas para enfrentar o
primeiro grande desafio da época: Uma estreia –
Fabrício «Kibinho» Silva; Um regresso – João Fidalgo;
Um júnior – Filip Cveticanin (18 anos)
Lista de
jogadores convocados
Nome
Posição
DN
Clube
Ivo Casas
Libero
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
Central
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
Zona 4
31.07.95
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
Distribuidor
02.03.93
Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar
Oposto
02.09.82
SL Benfica
João José
Central
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
Distribuidor
27.03.89
AJF Bastardo
Marco Ferreira
Oposto
04.10.87
SC Espinho
Valdir
Sequeira
Oposto / Z4
22.11.81
SC Espinho
André Lopes
Zona 4
12.09.82
SL Benfica
Alexandre
Ferreira
Zona 4
13.11.91
Zirat Bankasi
(TUR)
Fabrício Silva
Central
24.10.81
SL Benfica
Filip
Cveticanin
Central
19.06.96
Castelo da
Maia GC
João Fidalgo
Libero
02.11.86
AJF Bastardo
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Preparador
Físico: Mário Simões
Médicos:
Carlos Magalhães e Ricardo Aido
Scouter:
Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta: Diogo Barata
Gido Vermeulen, ex-treinador da
Selecção Holandesa de Seniores Femininos, manteve a
espinha dorsal da formação da época passada, Nimir
Abdelaziz e Yannick van Harskamp (Distribuidores), Gijs
Jorna (Libero), Thomas Koelewijn, Bas van Bemmelen e
Jasper Diefenbach (Centrais), Dick Kooy, Jeroen
Rauwerdink e Maarten van Garderen, Zonas 4, e Niels
Klapwijk, Oposto, e melhor pontuador da Liga Mundial ao
serviço do Besiktas. Dirk Sparidans, Libero, Jelte
Maan, Zona 4, e Kay van Dijk, Oposto, menos utilizados,
também se mantêm no grupo de trabalho, regressando Rob
Bontje (Central).
A FORÇA DO PÚBLICO PORTUGUÊS NO
«TIRA-TEIMAS» COM A HOLANDA
14-05-2015
O palco para um verdadeiro espectáculo de Voleibol está
já montado no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos, onde, no sábado e no domingo, pelas 15h00
(ambos com transmissão na Sport TV), Portugal e Holanda
se vão enfrentar na jornada inaugural da Poule E com o
pensamento focado num objectivo comum: a vitória.
Aliás, as selecções de Portugal e da Holanda têm
vários pontos em comum: são duas equipas em renovação,
os holandeses mercê da mudança de treinador – Gido
Vermeulen substituiu Edwin Benne, que estava ao leme da
laranja mecânica desde 2011 – e os portugueses dando
continuidade às injecções de sangue novo que Hugo Silva
tem vindo a processar desde o ano passado, sem perder o
bom funcionamento das peças basilares da Selecção, como
João José, Valdir Sequeira, Hugo Gaspar e André Lopes,
que, em 2005, alcançaram o 5.º lugar na Liga Mundial.
Depois, ambas as selecções continuam a lutar pela
presença na fase final do Campeonato da Europa, Portugal
com a Eslovénia (24 e 31 de Maio) e a Holanda com a
Espanha (23 e 31 de Maio).
Acrescente-se ainda o
equilíbrio existente nos jogos disputados entre ambas:
nos últimos 8 jogos, 5 terminaram com a diferença
mínima, tendo as equipas repartido o número de vitórias
nos 4 jogos disputados na última edição da Liga Mundial.
Este contínuo tira-teimas será também a oportunidade
de alguns jogadores retomarem duelos de clubes: Alex
Ferreira (Ziraat Bankasi) e Niels Klapwijk (Besiktas),
que actuam na Turquia, e Miguel Tavares Rodrigues
(Piacenza) e Jeroen Rauwerdink (Andreoli Latina), que
jogam em Itália.
Os dados estão lançados: a força
e altura das torres holandesas – que chegam a apresentar
em campo um seis com uma média de altura superior a 2,00
metros – contra a garra e tenacidade de uma selecção que
se bate sempre por todos os pontos.
A Selecção
Nacional está apostada em mostrar serviço e tanto a
equipa técnica como os jogadores acreditam na força do
público.
"A Holanda é uma equipa que está
reforçada com novos valores que não defrontámos no ano
passado. Prevemos muitas dificuldades, mas acredito que
em Matosinhos, onde nos habituaram a ter imenso público,
esse poderá ser um factor preponderante, a par do querer
e da vontade que os nossos jogadores têm mostrado dia
após dia. Com os atletas que temos, com a sua enorme
vontade de vencer e atingir os objectivos e ainda com o
apoio do público em Matosinhos, acredito que iremos
fazer resultados positivos”, afirma Hugo Silva,
Seleccionador Nacional.
"É um adversário que
conhecemos bem, com uma equipa também jovem, renovada e
com um novo treinador [Gido Vermeulen]. Vão ser os
nossos primeiros jogos e é por isso que gostaríamos que,
à semelhança do que aconteceu na última edição da Liga
Mundial, o público voltasse a comparecer em número e
entusiasmo no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos e, com o seu apoio, nos desse ainda mais
força para ultrapassar este desafio", deseja o zona 4
Alexandre Ferreira.
Do lado dos holandeses,
Jeroen Rauwerdink mostra-se confiante e recorda:
"Praticamente todos os jogadores desta selecção
trabalharam já com Gido e tiveram sucesso sob a sua
liderança".
Entretanto, o árbitro português
Avelino Azevedo faz parte das equipas de arbitragem dos
jogos Canadá x Cuba, do Grupo C, a disputar a 16 e 17 de
Maio em Calgary, no Stampede Corral, e do torneio que
será disputado no Alexandrio Melathro, na localidade
grega de Salónica, envolvendo as selecções de Grécia,
México, Eslováquia e China (Grupo G), nos dias 19, 20 e
21 de Junho.
MAIS JOVENS ACREDITAM NA SELECÇÃO E NO
PÚBLICO
12-05-2015
A Selecção Nacional A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos defronta, no fim-de-semana, a Holanda no
Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, na
jornada inaugural da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial
de 2015.
Os dois jogos com a Holanda estão
agendados para as 15h00 – com transmissão na Sport TV –
e a expectativa é grande, por parte dos adeptos e dos
próprios jogadores.
Afonso Guerreiro, oposto de
20 anos e 1,97 metros de altura, foi convocado pela
primeira vez para o grupo de trabalho da Selecção
Nacional de Seniores Masculinos e não esconde o
entusiasmo que sente.
“Quando trabalhava nas
selecções jovens, sempre tive a ambição de vir a
representar a nossa Selecção principal. Por isso,
encarei a chamada com muito entusiasmo e vejo-a como uma
grande oportunidade que o Prof. Hugo Silva me está a
dar. É aqui, com os melhores, que se aprende e é isso
que eu e os meus companheiros mais novos estamos a
fazer, a aproveitar ao máximo o tempo de treino para
evoluirmos e ajudarmos a Selecção. O trabalho é
extremamente positivo. A equipa técnica é excelente e
experiente, quer a nível técnico quer físico. Está tudo
organizado ao pormenor para conseguirmos estar no nosso
rendimento máximo. No início, o trabalho foi mais
pesado, mesmo a nível muscular, pois alguns de nós ainda
estávamos um pouco presos devido ao facto de a
participação nos campeonatos ter acabado há pouco
tempo”.
Com uma das suas metas pessoais
alcançada, o jovem atacante do CV Oeiras promete
continuar a trabalhar para aproveitar uma eventual
entrada em acção.
“Estar aqui já é uma grande
oportunidade, mas temos de querer sempre mais e só
poderemos estar mesmo realizados quando estivermos lá
dentro no campo. É para isso que se trabalha. Encaro
com grande entusiasmo a expectativa de defrontar equipas
como a Holanda, a Eslovénia, a Bélgica ou a Finlândia,
pois têm jogadores que habitualmente só vemos a jogar na
televisão e enfrentá-los é uma grande oportunidade de
crescermos como jogadores”, reconhece, desejando:
“Gostaríamos de voltar a ter o apoio do público pois
estamos a desenvolver um trabalho muito árduo para
conseguirmos atingir os nossos objectivos e isso será de
alguma forma facilitado se tivermos o nosso público em
força no pavilhão a puxar por nós”.
Hotel
Hotel Holiday Inn Express Porto Telefone: (+351) 229
995 400 / Fax: (+351) 229 964 375
Plano de
Treinos
12 de Maio 9h00-11h00 –
Pavilhão/Musculação (2 grupos) 16h00-18h30 – Pavilhão
13 de Maio 9h00-11h00 – Pavilhão/Musculação (2
grupos) 16h00-18h30 – Pavilhão, seguido de Massagens
14 de Maio 9h00-11h00 – Pavilhão 15h00-18h30 –
Pavilhão
15 de Maio 10h30-11h30 – Pavilhão
16h30-18h00 – Pavilhão
16 de Maio 9h00-10h00 –
Pavilhão
17 de Maio 8h00-09h00 – Pavilhão
Lista de
jogadores convocados
Nome
Posição
DN
Clube
Ivo Casas
Libero
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
Central
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
Zona 4
31.07.95
SL Benfica
Miguel Rodrigues
Distribuidor
02.03.93
Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar
Oposto
02.09.82
SL Benfica
João José
Central
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Filipe Sousa
Central
25.01.95
AA Espinho
Lourenço Martins
Z4 / Oposto
30.04.97
Leixões SC
Tiago Violas
Distribuidor
27.03.89
AJF Bastardo
Bruno Cunha
Z4 / Oposto
18.08.97
VC Viana
Marco Ferreira
Oposto
04.10.87
SC Espinho
Valdir Sequeira
Oposto
22.11.81
SC Espinho
José Roberto
Vieira
Oposto
06.06.83
Chênois (SUI)
André Lopes
Zona 4
12.09.82
SL Benfica
Alexandre Ferreira
Zona 4
13.11.91
Zirat Bankasi
(TUR)
Afonso Guerreiro
Oposto
28.12.94
CV Oeiras
Diogo Pereira
Central
21.06.97
VC Viana
Dinis Alves
Oposto
15.05.96
AA S. Mamede
Fabrício Silva
Central
24.10.81
SL Benfica
Filip Cveticanin
Central
19.06.96
Castelo da Maia GC
João Fidalgo
Libero
02.11.86
AJF Bastardo
Sebastião Leão
Zona 4
22.05.92
AA S. Mamede
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Preparador
Físico: Mário Simões
Médicos: Carlos
Magalhães e Ricardo Aido
Scouter:
Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta:
Diogo Barata
PORTUGAL DEFRONTA A HOLANDA NO
FIM-DE-SEMANA
11-05-2015
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos vai
defrontar, no próximo fim-de-semana, a Holanda no Centro
de Desportos e Congressos de Matosinhos, na jornada
inaugural da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial de 2015.
Portugal recebe a Holanda no sábado e no domingo,
estando ambos os jogos agendados para as 15h00, com
transmissão naSport
TV. A equipa de arbitragem dos dois jogos é
formada por Mykhaylo Melnyk (Ucrânia) e Sinisa Isajlovic
(Áustria), enquanto o português Vítor Gonçalves será o
árbitro de reserva.
O italiano Gianfranco Formentin é o Supervisor destacado
pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
Após defrontar os holandeses, a Selecção Nacional irá
disputar dois jogos-treino com a Espanha, no decorrer do
estágio que decorrerá em Madrid, viajando, no dia 22 de
Maio, da capital espanhola para a cidade eslovena de
Maribor, onde tem agendado, no dia 24 de Maio, o
primeiro dos dois jogos com avelha
conhecidaEslovénia
– o segundo disputa-se no dia 31 de Maio em Matosinhos
–, momentos decisivos para assegurar uma presença no
Campeonato da Europa de 2015.
Até ao dia 1 de Junho, a Selecção Nacional ficará
alojada no Hotel Holiday Inn Express Porto, na zona da
Exponor, Matosinhos, e efectuará as sessões de treinos
bidiárias no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos, palco dos jogos com a Holanda (Liga Mundial)
e a Eslovénia (Europeu).
A partir de Junho, os portugueses mudam o seu
quartel-general para a Póvoa de Varzim, ficando alojados
no Axis Vermar Conference & Beach Hotel. Os treinos
decorrerão, então, no Pavilhão Desportivo Municipal da
Póvoa de Varzim.
Hugo Silva: “Público poderá ser
preponderante”
A poucos dias da jornada inaugural da Liga Mundial, o
Seleccionador Nacional reconhece: “Nesta
concentração, o único aspecto menos bom a destacar é o
pouco tempo que temos de preparação [a Liga Mundial
começa duas semanas mais cedo que em 2014 e os
campeonatos nacionais estão ainda a terminar]. É uma
situação que teremos de rever no futuro, para não voltar
a acontecer. Contudo, este grupo reduzido [os
jogadores do SL Benfica e AJF Bastardo convocados
concentram-se hoje de tarde] tem aproveitado ao
máximo a semana de trabalho, pois a intensidade e o
volume de treino são excelentes para os jogadores, em
particular para os mais novos, que estão aqui pela
primeira vez”.
O que é que a Selecção terá de fazer para recuperar otempo
perdido? “Sabemos que temos atletas de enorme
valor e vamos ter de ser muito rigorosos naquilo que
fazemos, aproveitar tudo o melhor possível, na base do
pormenor e sem errar. Tudo o que possamos fazer de
positivo nessas condições, será de facto algo de muito
bom e certamente algo de marcante”, revela Hugo Silva,
acrescentando: “Os restantes jogadores chegam
segunda-feira (hoje). Será o início dos trabalhos da
Selecção para eles e temos de tentar, em quatro dias de
treinos, encontrar o seis ideal para defrontar a
Holanda, uma equipa que está reforçada com novos valores
que não defrontámos no ano passado. Prevemos muitas
dificuldades, mas acredito que nesta casa (Centro de
Desportos e Congressos de Matosinhos), onde nos
habituaram a ter imenso público, esse poderá ser um
factor preponderante, a par do querer e da vontade que
este grupo tem mostrado dia após dia”.
Os jogos com a Holanda vão bem mais além do que a
importância de começar bem a competição, pois
avizinha-se a derradeira fase de qualificação para o
Campeonato da Europa 2015. “Todos os jogos que
possamos fazer antes de defrontarmos a Eslovénia, não só
com a Holanda, por serem os primeiros da Liga Mundial,
como também os jogos amigáveis com a Espanha, terão de
ser aproveitados ao máximo para pôr amáquina
a funcionar. E a Eslovénia já está a trabalhar
há mais tempo do que nós, com quase todos os jogadores
disponíveis.
Com os atletas que temos, com a sua enorme vontade de
vencer e atingir os objectivos e ainda com o apoio do
público em Matosinhos, acredito que iremos fazer
resultados positivos”.
Miguel Tavares Rodrigues regressou a Portugal oriundo de
Itália, onde representa o Piacenza.
“Vai ser um primeiro jogo em que as equipas vão
aproveitar para se conhecer, já que houve mudanças nos
grupos de trabalho, mas deverão ser jogos equilibrados,
como têm sido os últimos que disputámos com os
holandeses. Apesar do grupo de atletas ser reduzido,
temos trabalhado bem, sobretudo fisicamente. Vamos
defrontar a Holanda já no próximo fim-de-semana, o que
nos dá perto de uma semana de preparação em conjunto,
mas o nosso adversário também estará numa situação
semelhante, embora tenha sensivelmente mais uma semana
de trabalho do que nós”, afirma o distribuidor,
concluindo: “Dois jogos desta qualidade terão de
servir para preparamos melhor os jogos com a Eslovénia,
que nos poderão dar a qualificação para o Europeu, que é
o objectivo que todos nós temos no pensamento nesta
altura, embora, obviamente, queiramos vencer a Holanda
para aproveitarmos o factor casa no arranque da Liga
Mundial”.
Recuperação mais rápida com o apoio da4ntep
Valério Saleiro, professor na4ntep-
Escola de Massagem e Nova Terapia, tem acompanhado,
juntamente com os seus alunos, a campanha da Selecção
Nacional na Liga Mundial desde 2013. “Ao abrigo do
protocolo que estabelecemos com a FPV, em 2013, estamos
em Matosinhos a apoiar com trabalho de recuperação dos
atletas ao nível da massagem. Penso que está a ser
bastante produtivo, pois temos tido um bomfeed-backpor
parte da equipa técnica e dos jogadores da Selecção
relativamente ao nosso trabalho. Por outro lado, esta
colaboração tem sido bastante benéfica para os nossos
alunos, pois eles ganham mão, experiência e enriquecem a
sua formação profissional.
No caso da escola, é uma parceria profícua, já pelo
terceiro ano consecutivo, e a partir desse pressuposto,
se nos convidam para trabalhar com a Selecção Nacional
mais um ano, é porque de facto confiam no nosso trabalho
e naquilo que somos capazes de fazer. Em termos de
parceria, penso que todos saem a ganhar”.
E Lucas Peixoto, técnico auxiliar de Fisioterapia
(massagista desportivo) e um dos alunos da 4ntep
envolvidos no trabalho com a Selecção, acrescenta:
“Trabalhar com atletas de alta competição é
completamente diferente do nosso trabalho habitual. É
uma experiência real, temos um tipo de musculatura muito
diferente da dos nossos clientes habituais e isso exige
de nós um certo esforço a mais, o que acaba por
constituir um factor que vai contribuir para a nossa
evolução extra a nível pessoal e profissional”.
Hotel Hotel Holiday Inn Express
Porto Telefone: (+351) 229 995 400 / Fax: (+351) 229
964 375
CONVOCATÓRIA DOS 22 JOGADORES
22-04-2015
O Seleccionador Nacional, Hugo Silva,
anunciou hoje a convocatória dos 22 jogadores que, a
partir do dia 4 de Maio, começarão a preparar a
participação da Selecção Nacional de Seniores Masculinos
na Liga Mundial e na 3.ª e última fase da qualificação
para o Campeonato da Europa.
Portugal vai
defrontar a Holanda no Centro de Desportos e Congressos
de Matosinhos e a Bélgica e a Finlândia no Pavilhão
Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim, no âmbito da
sua participação na Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial
de 2015. Pelo meio, tem dois importantes encontros
com a velha conhecida Eslovénia – a 24 de Maio na
Eslovénia (Maribor) e a 31 de Maio em Matosinhos –,
jogos decisivos no apuramento para o Campeonato da
Europa de 2015.
Sobre os 22 eleitos, Hugo Silva
salienta: "Antes de mais, é importante destacar o
esforço que a Federação Portuguesa de Voleibol está a
fazer para conseguirmos ter, pela primeira vez, quase
duas selecções de seniores masculinos a trabalhar
simultaneamente. Esta Selecção é constituída por dois
grupos, sendo que um deles apresenta elementos do que
podemos considerar como uma Selecção de Esperanças, com
jovens que ainda não tiveram hipóteses de mostrar o que
valem mas que têm potencial para daqui a dois ou três
anos atingirem um patamar que nós entendemos ser
importante para estar ao serviço da nossa selecção e
jogar ao mais alto nível. Vai ser necessário um
esforço extra por parte de todos, pois vai implicar
fazermos cerca de quatro treinos diários, uma vez que
vamos tentar diferenciar os treinos para cada grupo de
trabalho".
Os tempos que se avizinham serão,
pois, de trabalho árduo, mesmo para a equipa técnica:
"Serão dois meses intensos para todos, que se inserem
nos moldes em que temos vindo a trabalhar, no sentido de
dar oportunidades àqueles atletas que, em condições
normais, teriam menos hipóteses de se mostrarem e de se
poderem desenvolver".
A preparação da Selecção
Nacional arranca no dia 4 de Maio, provavelmente não com
todos os atletas, pois alguns campeonatos estarão ainda
a decorrer nessa altura.
"Corremos o risco de só
podermos ter alguns jogadores disponíveis no dia 11 de
Maio, o que seria mau para nós, já que a Liga Mundial,
que este ano começa mais cedo, arranca no fim-de-semana
de 16-17 de Maio e isso dar-nos-ia muito pouco tempo
para preparar uma competição tão exigente como esta.
Contudo, são as condições com que temos de lidar e, como
sempre, vamos à luta e em perseguição do nosso principal
objectivo, que é prepararmo-nos da melhor forma para os
jogos com a Eslovénia, no playoff final de qualificação
para o Campeonato da Europa. Queremos estar na final
do Europeu, mesmo estando conscientes das dificuldades
que iremos enfrentar, pois nos últimos 7 ou 8 anos não
vencemos nenhuma vez a Eslovénia. Isso denota
dificuldades mas, ao mesmo tempo, constitui um desafio e
uma motivação grande para mudar aquilo que tem sido o
rumo dos últimos anos em termos de confrontos entre as
duas selecções. A Liga Mundial começa muito cedo e
será, acima de tudo, um palco para os mais jovens terem
uma oportunidade de crescer e disputar uma competição
que, penso, é o sonho de qualquer atleta que está a este
nível. Vai ser um momento importante de transição e
da renovação que temos vindo a fazer. Vamos esperar que
eles aproveitem esta oportunidade e que Portugal possa
sair enriquecido com esta opção da Federação em querer
dar esta oportunidade a um grupo de trabalho tão
alargado", conclui o Seleccionador Nacional.
Lista de
jogadores convocados
Nome
DN
Clube
Ivo Casas
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
31.07.95
SL Benfica
Miguel Rodrigues
02.03.93
Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar
02.09.82
SL Benfica
João José
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Filipe Sousa
25.01.95
AA Espinho
Lourenço Martins
30.04.97
Leixões SC
Tiago Violas
27.03.89
AJF Bastardo
Bruno Cunha
18.08.97
VC Viana
Marco Ferreira
04.10.87
SC Espinho
Valdir Sequeira
22.11.81
SC Espinho
José Roberto
Vieira
06.06.83
Chênois (SUI)
André Lopes
12.09.82
SL Benfica
Alexandre Ferreira
13.11.91
Zirat Bankasi
(TUR)
Afonso Guerreiro
28.12.94
CV Oeiras
Diogo Pereira
21.06.97
VC Viana
Dinis Alves
15.05.96
AA S. Mamede
Fabrício Silva
24.10.81
SL Benfica
Filip Cveticanin
19.06.96
Castelo da Maia GC
João Fidalgo
02.11.86
AJF Bastardo
Sebastião Leão
22.05.92
AA S. Mamede
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Preparador
Físico: Mário Simões
Médicos: Carlos
Magalhães e Ricardo Aido
Scouter:
Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta:
Diogo Barata
CONVOCADOS PARA O EUROPEU E
LIGA MUNDIAL
02-04-2015
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos vai defrontar a Holanda no Centro de
Desportos e Congressos de Matosinhos e a Bélgica e a
Finlândia no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de
Varzim, no âmbito da sua participação na Poule E do
Grupo 2 da Liga Mundial de 2015. Pelo meio, tem dois
importantes encontros com a velha conhecida Eslovénia –
a 24 de Maio na Eslovénia e a 31 de Maio em Matosinhos
–, jogos decisivos para o apuramento para o Campeonato
da Europa de 2015.
A propósito da lista de 25
atletas que anunciou hoje, o Seleccionador Nacional,
Hugo Silva, salienta: "Esta convocatória vai um pouco
ao encontro daquilo que temos vindo a fazer nos últimos
tempos: introduzir alguns jovens, procurando renovar a
equipa. É uma convocatória em que se mistura a
experiência de jogadores que andam já há alguns anos
connosco com a juventude, sendo que a inclusão de jovens
abrange não só aqueles que têm passado por algumas
selecções, mas também os que têm vindo a mostrar valor
para jogar na nossa selecção. São os 25 jogadores que
nós entendemos que podem servir melhor os interesses da
Selecção Nacional, tanto na Liga Mundial como no Playoff
de dois jogos com a Eslovénia, de apuramento para o
Europeu, que é o nosso principal objectivo; dois jogos
que se adivinham difíceis, tendo em conta o que tem sido
o historial dos confrontos entre as duas selecções nos
últimos anos. Vamos fazer tudo para tentar a
qualificação e podermos representar Portugal em mais uma
final do Campeonato da Europa. A Liga Mundial, tal
como no ano passado, servirá para dar oportunidades aos
mais jovens de poderem disputar uma competição deste
calibre e ganhar a experiência necessária para jogarem
num patamar o mais elevado possível. É isso que
pretendemos da Liga Mundial; com o decorrer da mesma,
iremos vendo até que ponto há a possibilidade de
introduzir cada vez mais jovens e dar-lhes oportunidades
para poderem crescer".
Lista de
jogadores convocados
Nome
DN
Clube
Ivo Casas
21.09.92
SL Benfica
Marcel Gil
08.05.90
Beauvais (FRA)
João Oliveira
31.07.95
SL Benfica
Miguel Rodrigues
02.03.93
Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar
02.09.82
SL Benfica
João José
07.06.78
AJ Fonte do
Bastardo
Filipe Sousa
25.01.95
AA Espinho
Lourenço Martins
30.04.97
Leixões SC
Tiago Violas
27.03.89
AJF Bastardo
Bruno Cunha
18.08.97
VC Viana
Marco Ferreira
04.10.87
SC Espinho
Valdir Sequeira
22.11.81
SC Espinho
José Roberto
Vieira
06.06.83
Chênois (SUI)
Nuno Pinheiro
31.12.84
Tours VC (FRA)
André Lopes
12.09.82
SL Benfica
Alexandre Ferreira
13.11.91
Zirat Bankasi
(TUR)
Afonso Guerreiro
28.12.94
CV Oeiras
Diogo Pereira
21.06.97
VC Viana
Dinis Alves
15.05.96
AA S. Mamede
Fabrício Silva
24.10.81
SL Benfica
Filip Cveticanin
19.06.96
Castelo da Maia GC
Gil Pereira
21.02.95
Castelo da Maia GC
João Fidalgo
02.11.86
AJF Bastardo
José Pedro
Monteiro
21.10.91
CA Madalena
Sebastião Leão
22.05.92
AA S. Mamede
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Preparador
Físico: Mário Simões
Scouter:
Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta:
Diogo Barata
Nos 12 jogos que vai disputar nesta fase
da Liga Mundial, Portugal começa por receber a Holanda
nos dias 16 e 17 de Maio no CDC Matosinhos, visita a
Finlândia (5 e 6 de Junho), a Bélgica (12 e 13 de Junho)
e a Holanda (19 e 20 de Junho), sendo depois o anfitrião
nos jogos com a Bélgica (27 e 28 de Junho) e com a
Finlândia (4 e 5 de Julho).
O vencedor da Poule E apura-se para uma
Final Four, disputada pelos vencedores das três poules
do Grupo 2, mais a Bulgária (o país organizador).
O 1.º
classificado desta Final Four qualifica-se para a Final
Six, a disputar igualmente pelos dois primeiros
classificados das Poules A e B (Grupo 1), mais o país
organizador (Brasil).
A Poule A é formada por Brasil, Itália,
Sérvia e Austrália, enquanto a Poule B é composta por
Rússia, Polónia, Irão e Estados Unidos.
Esta edição da
Liga Mundial será disputada por 32 selecções
participantes, após a adição no Grupo 3 de Montenegro e
Grécia, respectivamente 1.º e 2.º classificados na Liga
Europeia, do Egipto (campeão africano) e do Cazaquistão
(3.º nos Campeonatos Asiáticos).