OBRIGADO, JOÃO JOSÉ!
05-07-2015

João José, capitão de Portugal, disse hoje adeus à Selecção Nacional ao fim de 256 internacionalizações.

O central de 37 anos, melhor blocador no Mundial de 2002, mostrou-se tranquilo na hora da despedida. [Ver vídeo]
"Sentimos que é qualquer coisa que está a ir embora. Algo que vai deixar de existir. Todos os anos, se havia alguma coisa que eu tinha como garantido era que chegava a Maio e tinha que estar aqui na Selecção [Risos].
Sair significa despir a camisola, significa não cantar mais o hino.
É complicado... acho que a altura em que senti realmente que ia embora foi hoje quando comecei a cantar o hino. Sabemos que quando despimos a camisola da Selecção vamos deixar de o poder fazer.
Foi uma decisão ponderada e amadurecida ao longo dos últimos anos.
De que vou sentir mais falta? Das pessoas, para além do prazer de representar a selecção. Um dos pontos fortes da nossa selecção foi sempre a camaradagem, a nossa predisposição para nos ajudarmos uns aos outros".

JJ fez o que ninguém pensaria que fosse possível: um jogador português ser verdadeiramente reconhecido como um dos melhores do mundo. Foi o melhor blocador no Mundial de 2002, na Argentina, e criou uma carreira internacional sólida e com muito sucesso. Nas oito épocas que jogou pelo Friedrichshafen na Alemanha, venceu 7 campeonatos, 5 taças e uma Liga dos Campeões.

Escolhido para integrar a Selecção do Mundial 2002, competição na qual se sagrou o melhor blocador, e escolhido como o melhor atacante da 1ª Fase da Liga dos Campeões 2004 / 2005, João José tem um currículo invejável.
Começando por representar as cores de clubes insulares (Che Lagoense, AD Machico e CS Marítimo), jogou pelo Castelo da Maia GC antes de brilhar ao serviço dos alemães do VFB Friedrichshafen, clube pelo qual ganhou 7 campeonatos e ergueu 5 taças da Alemanha e uma de Campeão Europeu, em 2006/2007.

De um profissionalismo irrepreensível, João José é um dos melhores jogadores portugueses de sempre e o «eterno» capitão da Selecção Nacional.

Obrigado, João!

 

FINLÂNDIA MAIS FORTE NA HORA DA DESPEDIDA
05-07-2015

A Selecção Nacional precisava do apoio do público para tentar vencer a Finlândia por 3-0 ou 3-1 e assim assegurar a permanência no Grupo 2 da Liga Mundial 2016.
O público respondeu ao apelo e compareceu em número e entusiasmo no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim, ainda para mais quando soube que este seria o jogo da despedida do capitão João José, mas a Finlândia não ajudou à festa, jogando de forma determinada e irrepreensível, atitude que foi recompensada com o triunfo, merecido, por 3-1 (25-18, 25-20, 18-25 e 25-23).

No primeiro set, a Finlândia chegou a vencer ao primeiro tempo técnico por três pontos (8-5), diferença igual ao número de serviços falhados pelos portugueses...
O segundo serviço directo do distribuidor Eemi Tervaportti manteve a distãncia (10-6). Marco Ferreira, com o seu terceiro ponto no ataque, ainda reduziu, mas os nórdicos voltaram à carga (14-10) e, mais tarde, 17-13, com um serviço directo de Urpo Sivula.
Pouco depois, a diferença era já de seis pontos (21-15) e avolumou-se ainda mais (24-17), com Olli-Pekka Ojansivu a selar o triunfo da Finlândia com o resultado de 25-18.

O segundo set abriu com o terceiro serviço directo de Tervaportti. A Finlândia chegou aos 6-2. João José respondeu com um serviço directo (4-6), mas a equipa orientada por Tuomas Sammelvuo não se impressionou e atingiu o primeiro tempo técnico a vencer por 8-4. Valdir Sequeira reduziu (5-8) com um ataque e com um serviço (7-9).
Todavia, Ojansivu rubricava, com seu segundo serviço directo, o seu 12.º ponto no jogo (17-12). A Finlândia ainda aumentou a diferença (20-17, 23-15).
Alex, com um bloco, e Marco, um ataque, ainda reduziram (18-23), mas era tarde demais e a Finlândia venceu por 25-20, acabando com o sonho dos portugueses em permanecerem no Grupo 2.

Apesar disso, os portugueses não baixaram os braços e, no terceiro set, comandavam o marcador na paragem para o primeiro tempo técnico (8-5), resultado fixado com um bloco de Filip Cveticanin.
E coube a Marcel Gil fazer o resultado com que se atingiu o segundo tempo técnico (16-10).
Um serviço directo de Urpo Sivula deu a entender que a resistência dos finlandeses ainda não teria terminado (16-12).
Dois blocos individuais, de Miguel Tavares Rodrigues a Eleviss Krastins, e de Alex a Ojansivu (19-12) mostraram que quem acreditava nisso estava errado. Cveticanin fez o 22-14, Alex o 23-15. A Finlândia reagiu, por Ojinsivu (17-23), mas Marcel não perdeu a oportunidade de fechar o set a favor de Portugal com o resultado de 25-18.

No quarto set, a Selecção Nacional continuou a exibir-se a bom nível e Miguel Rodrigues, com um ataque ao segundo toque, deu vantagem aos lusitanos à chegada ao primeiro tempo técnico (8-5). E o distribuidor português fez o 11-7, com mais um ataque, desta vez ao primeiro toque, após «solicitação» do libero finlandês, Jesse Mantyla.
Mas os nórdicos rectificaram o erro com um «ás» de Ojansivu (13-13) e passaram para a liderança com um ponto de Sivula (15-14), jogador que voltou a facturar (18-15).
Alex fez, com alguma felicidade, o seu terceiro «ás» e igualou a partida (20-20) e, logo de seguida, Valdir colocou Portugal a vencer (21-20).
Três serviços falhados pelos portugueses e dois serviço directos de Tomi Rumpune deram a volta ao jogo: 25-23.

No final, Hugo Silva, Seleccioandor Nacional reconheceu:
"Andámos atrás do prejuízo. Não sabemos lidar com a pressão e quando ela deixa de estar presente, jogamos como no terceiro set, que espelha o que é o dia a dia e a qualidade do jogo que temos apresentado.
O que nos arrastou para esta pressão é a qualidade da recepção, que é muito má. Vamos sempre atrás do adversário, com margens de dois, três pontos. Melhorando a recepção, penso que esta equipa pode jogar sempre ao nível a que jogou no terceiro set.
O balanço não pode ser positivo, mas é bom lembrar que estávamos num grupo extremamente difícil e tivemos uma série de condicionantes, desde perder jogadores, utilizar jogadores condicionados fisicamente e estar a construir equipas com a saída de jogadores".

Tuomas Sammelvuo, Treinador da Finlândia, salentou:
"Temos de estar satisfeitos com as duas vitórias conseguidas em Portugal. Mostraram que temos jogadores fantásticos, apesar de esta Liga Mundial não nos ter corrido nada bem.
Agora, vamos descansar e preparar o Campeonato da Europa".

Eemi Tervaportti, distribuidor da Finlândia:
"O nosso objectivo era conseguir uma vitória e concretizámo-lo no jogo de ontem. Hoje, estivemos relaxados, sem pressão, e ganhámos os dois primeiros sets à vontade e, depois, no quarto concretizámos a vitória".

Ojansivu, com 23 pontos, e Alexandre Ferreira, com 22 pontos, foram os melhores pontuadores.

 

PORTUGAL x FINLÂNDIA DE AMANHÃ É DECISIVO
04-07-2015

A Finlândia fez hoje o que lhe competia: assegurou o terceiro lugar e, como bónus, venceu Portugal num encontro muito disputado (3-2: 25-17, 22-25, 25-17, 24-26 e 15-13), que revelou, por vezes, a ansiedade que os jogadores tinham à flor da pele devido à importância do que estava em jogo.
Por seu turno, a Selecção Nacional continua a depender de si própria: somou um ponto e se vencer, por 3-0 ou 3-1, amanhã (17h00) assegura a presença no Grupo 2 da próxima edição da World League.
Denotando algum nervosismo, Portugal começou por abrir mão da luta pela vitória no set inaugural demasiado cedo, tendo estado a perder por valores muito pesados, mas rectificou a situação no segundo set e voltou a entrar na luta...

O primeiro set não teve história. Sem nada a perder, os finlandeses entraram a matar (5-0) e, aproveitando o nervosismo e alguma desorientação dos portugueses, ergueram uma barragem pontual praticamente impossível de anular (12-3).
A perder por 7-16 no segundo tempo técnico, a equipa orientada por Hugo Silva conseguiu respirar fundo, arregaçou as mangas e entregou-se à recuperação (10-16).
Mas a Finlândia controlava as operações e foi com naturalidade e confiança que caminhou imparável (22-13) rumo ao triunfo por 25-17, selado com um serviço falhado por Portugal.

No segundo set, bem mais equilibrado, Portugal liderou o marcador até ao primeiro tempo técnico, fazendo o 8-7 com um bloco do distribuidor Miguel Tavares Rodrigues.
Dois pontos consecutivos de Alexandre Ferreira, no ataque e no serviço, deram alguma margem de manobra aos portugueses (12-9). Um ataque concretizado pelo seu irmão Marco aumentou a distância (14-10), obrigando Tuomas Sammelvuo a reunir as hostes finlandesas.
Portugal logrou atingir a segunda paragem obrigatória ainda em vantagem (16-13), beneficiando de um serviço desperdiçado pelo capitão finlandês, Antti Siltalla.
Alex fez o 19-15 após um ponto muito disputado e que terá enervado Urpo Sivula (20-16)... E o camisola 6 da Selecção Nacional voltou à carga e aumentou a contagem (23-18).
A reacção dos nórdicos fustigou a defesa lusitana (23-22), mas um bloco de Fabrício Silva (Kibinho) e um serviço directo de João Oliveira colocaram um ponto final no set: 25-22.

O equilíbrio manteve-se no terceiro parcial (5-5), embora a Finlândia tenha atingido o primeiro tempo técnico na liderança do marcador (8-6), após um serviço falhado pelos portugueses.
Portugal assaltou a liderança através do 7.º ponto individual no ataque de João José (9-8), mas seis pontos consecutivos catapultaram a Finlândia novamente para a frente do marcador (14-9).
E assim continuou (18-12), apesar dos incentivos do público e das defesas do libero João Fidalgo. Resultado: 25-17... e novamente com um serviço falhado pelos locais.

O quarto set começou bem para a turma das quinas (8-5). Um ataque explosivo de Alex desde a segunda linha e mais um bloco de Kibinho empolgaram o público (12-8).
Sammelvuo reuniu com os seus jogadores e a quebra no jogo surtiu efeito, já que os nórdicos igualaram através de dois blocos consecutivos e passaram para a frente com um serviço directo (13-12).
Foi a vez de Portugal reagir e fazer o 15-13 com um bloco de Alex Ferreira. e o 18-15 no seguimento de um cartão vermelho mostrado a Olli-Pekka Ojansivu, jogador que passou o jogo a espicaçar os portugueses.
Um serviço directo do distribuidor Eemi Tervaportti - sétimo da Finlândia - equilibrou a contenda num momento decisivo (19-18).
Alex e Kibinho, no ataque, fizeram o 23-19 serviço directo de Ojansivu e um bloco de Sauli Sinkkonen igualaram, mas Alex, assinou o seu terceiro serviço directo e selou o triunfo por 26-24.

Na «negra», os finlandeses chegaram-se à frente (3-1), mas Marco igualou com um serviço directo (5-5).
A Finlândia acelerou o seu jogo e distanciou-se (8-3, 10-4 e 13-6), mas a equipa nacional não desistiu e dois pontos de João José no ataque colocaram Portugal na luta (10-13).
A perder por 11-14, Portugal pouco mais podia fazer do que perder pela margem mínima: 13-15.

Olli-Pekka Ojansivu, com 27 pontos, e Urpo Sivula, com 22, foram os melhores pontuadores do jogo. Alexandre Ferreira, com 19 pontos, foi o português mais concretizador.

Hugo Silva, Seleccionador Nacional:
"A Finlândia veio cá para ganhar os dois jogos. Mesmo após ter conseguido vencer dois sets e assim assegurar um ponto e o terceiro lugar na poule, lutou com todas as forças pela vitória.
Estávamos conscientes do que aconteceu nos jogos que disputámos na Finlândia. Há esta picardia e rivalidade entre as duas selecções.
Estamos a jogar em desvantagem, pois estamos a jogar sob uma grande pressão e isso têm-nos penalizado ao longo da Liga Mundial, fazendo-nos perder pontos. Alguns jogadores não estão a saber lidar com esta pressão, pois não a vivenciam ao longo do ano e não é em mês e meio de trabalho que conseguimos pôr estes jogadores a saber lidar com o stress destes momentos. Isso tem de ser feito de uma forma gradual e estamos a conseguir. Independentemente do desfecho desta Liga, estou supercontente com a equipa. Fizemos coisas positivas, construímos uma equipa e daqui para a frente é continuar a trabalhar, pois a equipa está a dar uma excelente resposta e só temos de estar optimistas em relação ao futuro".

João José, Capitão de Portugal e autor de 15 pontos:
"Reagimos a um jogo não muito bem conseguido, principalmente na parte inicial, mas continuamos focados na obtenção dos três pontos no jogo de amanhã.
Para isso acontecer temos de eliminar os erros não forçados que cometemos. Tem sido sempre assim, o que nos tem dificultado o nosso jogo ao longo desta Liga Mundial.
Conseguimos diminuir esses erros e depois parece que acumulamos tudo para a mesma situação. O que faz com que uma vantagem de quatro cinco poucos se transforme numa desvantagem de três ou quatro pontos. É isso que aconteceu hoje. É o que tem acontecido ao longo dos jogos e aquilo que temos de evitar amanhã".

Tuomas Sammelvuo, Treinador da Finlândia, considerou:
"Estou satisfeito, pois assegurámos o terceiro lugar na Poule E. Nesta Liga Mundial, nem Portugal nem a Finlândia estiveram ao seu nível, mas acabámos por superar Portugal e cumprir com um dos nossos objectivos.
Estes últimos jogos são muito intensos e acho que as duas equipas deveriam refrear os ânimos dos seus jogadores.
Amanhã vamos lutar pelos três pontos".

Urpo Sivula, autor de 22 pontos:
"Obviamente, estamos contentes. Por termos conseguido manter o terceiro lugar e também porque, embora não tenhamos estado bem nalguns momentos do jogo, conseguimos dar a volta por cima e vencer".

 

CONCENTRAÇÃO TOTAL PARA ENFRENTAR A FINLÂNDIA
03-07-2015

O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, anunciou os 12 portugueses que defrontarão a Finlândia, amanhã e domingo (17h00), no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.

Portugal está obrigado a vencer os dois jogos para assegurar o 3.º lugar na Poule E, ultrapassando a Finlândia, e, pelo menos, vencer um jogo por 3-0 ou 3-1 e perder outro pela margem minima (2-3), para assim somar quatro pontos e ficar à frente de Cuba (Poule C), assegurando a permanência no Grupo 2 da Liga Mundial. [Ver Resultados]

Valdir Sequeira, um dos mais experientes jogadores da Selecção Nacional, analisa os jogos com os nórdicos:
"Para conseguirmos criar obstáculos aos pontos fortes dos finlandeses, temos que estar «300
por cento» concentrados na recepção na fase do sideout, pois eles têm três jogadores que servem muito bem!
E temos que estar consistentes a nível do serviço, para eles terem problemas no fundamento
do ataque.
Relativamente aos pontos fracos da Finlândia, que os tem como qualquer equipa, podemos dizer que no meio da rede (centrais) temos ali uma zona que podemos usar em nosso benefício, tanto a nível do sideout como de contra-ataque! Nas pontas, eles trouxeram dois jogadores mais novos e vamos ver o que pode mudar na equipa deles, mas, sendo eles jovens, partimos do princípio que têm menos experiência.
Acima de tudo, é importante começar por olhar para nós próprios. É preciso termos a consciência de aceitar os nossos pontos fracos e pontos fortes, porque só assim é que poderemos melhorar e crescer como equipa".

Filip Cveticanin, central de 19 anos, que se estreou este ano na Selecção Sénior, após dar nas vistas nos juniores, a nível nacional e internacional, teve a sua prova-de-fogo nesta 26.ª edição da Liga Mundial.
"Apesar de estar ciente da importãncia destes últimos dois jogos, encaro-os com naturalidade e grande vontade de ajudar a equipa a ganhar.
A minha integração na Selecção Sénior não foi complicada, antes pelo contrário. Quando se está com os melhores, é mais fácil progredir. Ainda por cima, como é o caso, quando o treinador e a equipa ajudam, a integração torna-se mais fácil e... quando as pessoas têm confiança em mim, tudo se torna mais fácil também".

Sob a supervisão do moçambicano Camilo Antão (FIVB), a equipa de arbitragem é formada pelo canadiano Scott McLean e pelo egípcio Waleed Elkheshen. Raquel Portela, a primeira portuguesa a obter o estatuto de internacional no Voleibol Indoor, desempenhará as funções de árbitro de reserva.
Os dois jogos, que apresentarão ainda uma novidade em termos digitais, serão transmitidos em directo pela Sport TV.

Entretanto, o árbitro português Avelino Azevedo é um dos quatro árbitros nomeados para a Final Four do Grupo 2 da Liga Mundial, a ter lugar de 10 a 12 de Julho, em Varna, na Bulgária, e que reúne os vencedores das Poules D, E e F e o organizador (Bulgária). O vencedor apura-se para a Final 6, a realizar no Rio de Janeiro.

Portugal

Nome

Posição

DN

Clube

Ivo Casas Libero 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil Central 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira Zona 4 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues Distribuidor 02.03.93 Piacenza (ITA)
Filip Cveticanin Central 19.06.96 Castelo da Maia GC
João José Central 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas Distribuidor 27.03.89 AJF Bastardo
Marco Ferreira Oposto 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira Oposto / Z4 22.11.81 SC Espinho
João Fidalgo Libero 02.11.86 AJF Bastardo
Alexandre Ferreira Zona 4 13.11.91 Ziraat Bankasi (TUR)
Fabrício Silva Central 24.10.81 SL Benfica
Chefe da Delegação: António Sá
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Preparador Físico: Mário Simões
Médico: Carlos Magalhães
Scouter: Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata

 

JOGOS COM A FINLÂNDIA SÃO PARA GANHAR
02-07-2015

A Selecção Nacional Seniores Masculinos recebe a Finlândia no sábado e no domingo, em jogos agendados para as 17 horas no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim e referentes à jornada que encerra a fase de grupos da Fase Intercontinental da 26.ª edição da Liga Mundial.

O moçambicano Camilo Antão é o Supervisor designado pela FIVB. A equipa de arbitragem será formada pelo canadiano Scott McLean e pelo egípicio Waleed Elkheshen. Raquel Portela, a primeira portuguesa a obter o estatuto de internacional no Voleibol Indoor, desempenhará as funções de árbitro de reserva.

Os dois jogos, que apresentarão ainda uma novidade em termos digitais, serão transmitidos em directo pela Sport TV.

O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, é peremptório e realista:
"Não pode haver outro pensamento que não seja a vitória. Todos querem manter-se neste grupo, pois seria muito bom continuarmos a jogar a este nível, independentemente das mudanças que estamos a operar no grupo de trabalho e da quantidade de atletas novos que estão a entrar agora ou que o farão no ano que vem. Seria bom que esses jovens pudessem jogar ao mais alto nível.
Apesar de dificuldades como as que estamos a ter este ano, é com os adversários mais fortes que podemos crescer mais rapidamente".

"A Finlândia não tem nada a perder e acredito que isso vai tornar estes jogos ainda mais difíceis para nós, pois iremos defrontar uma equipa mais solta.
Por outro lado, a Finlândia tem bastantes jogadores da geração do João José e está a proceder a uma renovação. Os jovens que estão a entrar na equipa vão querer mostrar serviço", salienta, concluindo:
"Somos nós que jogamos com a pressão e, por isso, precisamos mais do que nunca do apoio do público. É verdade que ainda não conseguimos responder com vitórias ao seu incentivo, mas é um público que percebe de Voleibol e acredito que entenderá que estamos numa fase de aprendizagem e que vamos precisar de mais tempo para os resultados que todos desejamos aparecerem. Um público que percebe igualmente a importância dos dois jogos com a Finlândia e que no fim-de-semana irá estar a apoiar-nos como o tem feito desde o início".

Contactos

Hotel
Axis Vermar

Rua da Imprensa Regional, Póvoa de Varzim
Tel: 252 298 900
Fax: 252 298 901

Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim
Tel: 252 681 909
Fax: 252 683 536

 

JOGOS COM A FINLÂNDIA SERÃO DE TUDO OU NADA
28-06-2015

A Bélgica confirmou hoje o seu favoritismo relativamente à qualificação para a Final Four ao vencer Portugal por 3-0 (28-26, 25-23 e 25-18) e somar, agora, mais três pontos do que o seu rival directo, a Holanda, adversário que vai receber no próximo fim-de-semana, na jornada do fecho da fase de grupos da Fase Intercontinental da 26.ª edição da Liga Mundial.
Por seu turno, Portugal vai receber a Finlândia na última jornada (dias 4 e 5 de Julho), novamente no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.

Com o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Emídio Guerreiro, acompanhado dos seus familiares na bancada, a assistir a este segundo duelo entre a Selecção Nacional de Seniores Masculinos e a Bélgica, a equipa orientada por Hugo Silva entrou com determinação no jogo e chegou ao primeiro tempo técnico com o dobro dos pontos do seu adversário (8-4), quatro dos quais obtidos pelo oposto Marco Ferreira.
Filip Cveticanin, sem denotar complexos apesar da sua juventude, fez o 12-7 com um bloco. Quando João Oliveira fez o 14-8 no ataque, Dominique Baeyens reuniu com os seus jogadores para dar alguns retoques na sua estratégia, mas Portugal logrou atingir a segunda paragem obrigatória com uma distância ainda maior (16-11).
A Bélgica reagiu e, depois de Sam Deroo aproximar a sua equipa com um bloco, dois erros dos portugueses deram a liderança aos visitantes (18-17).
Mas foi sol de pouca dura, já que a equipa de Hugo Silva recuperou a liderança e o jogo entrou numa toada mais equilibrada (22-22).
Pieter Coolman fez o 24.º ponto, mas Marco igualou com autoridade, assinando o seu 7.º ponto no ataque, e passou a sua equipa para a frente logo de seguida (25-24), com dois ataques.
Um serviço de Matthias Valkiers catapultou a Bélgica para o topo (26-25) e seria com novo serviço directo, desta vez da autoria de Seppe Baetens, que a Bélgica chegaria à vitória por 28-26.

No segundo set, Portugal deu um passo em frente por intermédio de Cvetcanin (3-0), mas Sam Deroo reduziu com o seu 9.º ponto no ataque. E foi também com o 9.º ponto no ataque, mas de Marco Ferreira, que Portugal fixou o resultado no primeiro tempo técnico (8-4) e avolumou a diferença pouco depois (10-4).
Alexandre Ferreira terminou com um ataque em força a jogada mais longa do encontro (14-8).
Contudo, e tal como no set inaugural, ao conseguir uma vantagem de seis pontos, Portugal começou a sentir dificuldades em obstar à reacção dos belgas (14-14), que empataram com mais um serviço directo do inevitável Sam Deroo...
Um penalty de Baetens fez o 16-15 para a Bélgica. O equílibrio manteve-se até aos 22-22, altura em que dois erros de recepção/ataque de Portugal deram vantagem à Bélgica (24-22) e coube a Deroo selar o triunfo: 25-23.

No terceiro set, a Bélgica pressionou logo desde o início, na mira dos três pontos (6-1), e chegou ao primeiro tempo técnico com uma clara vantagem (8-3).
Os bons serviços de Gert Van Walle pioraram ainda mais a situação (10-3)...
Sam Deroo, com o seu 13.º ponto individual no ataque, tornou ainda mais fácil a caminhada rumo ao triunfo (16-4). E seria novamente o n.º 3 da Bélgica a fechar o set que dá uma preciosa vantagem de três pontos sobre a rival Holanda, à partida para a última jornada.

O belga Sam Deroo, com 21 pontos, foi o melhor pontuador do jogo, enquanto Marco Ferreira, com 15, foi o português mais concretizador.


Hugo Silva, Seleccionador Nacional salientou:
"Ontem, morremos com um tiro, no terceiro set; hoje, foi com dois. Não nos conseguimos aguentar nos dois primeiros sets, faltou-nos um jogador experiente. Alguém que apareça e puxe pela equipa, equilibrando naqueles momentos que estamos mal. Foi por isso que entrou o Valdir. Vêm aí os jogos com a Finlândia, que são cruciais para a qualificação".

Marco Ferreira foi o segundo melhor pontuador do jogo:
"Lutámos muito, mas não foi o suficiente e eu saio daqui frustrado porque sei que podemos fazer muito melhor. Continuamos a apresentar altos e baixos, não conseguimos manter a continuidade. Sofremos um ponto, cometemos mais um erro e depois baixámos a cabeça e não pode ser assim. Não podemos desistir à primeira nem à segunda. Temos de lutar sempre, embora estejamos conscientes das dificuldades que esta equipa tem. Só unidos é que poderemos dar a volta, com garra e querer à mistura, sim, mas é preciso dar mais, porque nós somos capazes de fazer melhor e só conseguimos mostrá-lo a espaços, depois parecemos outra equipa...
Os jogos com a Finlândia são de tudo ou nada relativamente ao terceiro lugar. Ninguém gosta de perder e estamos a atravessar um mau bocado, mas temos de nos concentrar totalmente nestes dois últimos jogos, que são a nossa última hipótese. Este público e as pessoas que nos apoiam merecem que a Selecção Nacional lhes ofereça vitórias nos últimos jogos. Temos de nos esforçar ao máximo para que isso aconteça".

Dominique Baeyens, Seleccionador da Bélgica:
"Obviamente, estou muito feliz com estas duas vitórias alcançadas em Portugal. Sabíamos que seria difícil, mas conseguimos superar situações adversas e somar seis pontos, o que nos coloca a uma vitória da qualificação para a Final Four.
Este foi um jogo extremamente difícil, pois estivemos sempre em desvantagem nos dois primeiros sets, mas reagimos bem e conseguimos dar a volta ao jogo. No terceiro set, Portugal recuperou, mas era tarde demais e estávamos conscientes de que a vitória não nos fugiria".

Gert Van Walle, oposto da Bélgica e autor de 12 pontos:
"Estas duas vitórias dão-nos alento para os dois jogos que faltam com a Holanda. Hoje, conseguimos uma vitória difícil. Após estarmos quase sempre em desvantagem, mostrámos muito espírito de equipa, mantivemo-nos unidos e merecemos a vitória".

 

SELECÇÃO BELGA RECUPERA LIDERANÇA
27-06-2015

A Bélgica venceu hoje Portugal por 3-1 (22-25, 25-17, 25-22 e 25-21) e ocupa agora a liderança, repartida com a Holanda, da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial. Novo jogo entre as duas selecções está agendado para as 17h00 de amanhã.

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos começou bem. entrando com confiança, e venceu com autoridade o set inaugural. No segundo, não conseguiu conter a reacção agressiva dos belgas. Contudo, foi no terceiro set, quando estava a vencer por 21-18 e viu o seu adversário dar a volta ao jogo, que a equipa Hugo Silva compreendeu que o triunfo no jogo ficaria praticamente inalcançável. E assim aconteceu, pois os belgas, com cada vez mais confiança, chegaram a ter nove pontos de vantagem no quarto set, que selaram com o resultado de 25-21, após uma recuperação tardia dos portugueses.

A Bélgica chegou ao primeiro tempo técnico do set inaugural em vantagem (8-5). Bem no bloco e ainda melhor na defesa, a equipa de Dominique Baeyens colocava vários entraves ao ataque de Portugal, mas a turma das quinas também se exibia a bom nível, com consistência em todas as acções de jogo, e os ataques de Marco Ferreira e Fabrício Silva (Kibinho) e o serviço de João Oliveira igualaram a partida (8-8).
Do outro lado, a estrela Sam Deroo, um dos melhores pontuadores do Grupo 2 começava a facturar (11-9).
A Selecção Nacional não se atemorizou e, paulatinamente, foi pressionando o seu adversário, igualando com dois erros consecutivos dos belgas (13-13).
Marco Ferreira fez o seu terceiro ponto no ataque (15-13) e obrigou Baeyens a pedir um desconto de tempo. No entanto, foram os belgas a oferecer o 16.º ponto a Portugal (16-14).
O segundo tempo técnico possibilitou a reorganização da equipa belga, com resultados evidentes no seu jogo (16-16). Alex fez o 18-17, mas Deroo igualou.
Filip Cveticanin colocou Portugal a vencer à entrada para a recta final do set (21-20) e João Oliveira tratou de aumentar a diferença. Alex Ferreira, com um ataque desde a segunda linha, manteve-a (23-21). Um amorti de Marco e um ataque que assinalou o 7.º ponto de Kibinho selaram o resultado: 25-22.

Os belgas engoliram em seco e entraram no segundo parcial com outra determinação (5-1). A começar pelo serviço, que começou a apresentar a agressividade que lhe é reconhecida, e chegou à primeira paragem oficial claramente em vantagem (8-4).
Gert Van Walle começava a dar nas vistas no ataque, mas o mesmo se passava com Alex Ferreira. Um serviço falhado pelos portugueses aumentou a diferença (8-13).
Um serviço directo de Van Walle fez disparar o marcador, que logo de seguida acusou o resultado pesado de 16-10.
Pior: os serviços fortes de Deroo colocaram enormes dificuldades ao sideout de Portugal (23-15), que viu os visitantes fixarem o resultado em 25-17.

No terceiro set, a Bélgica começou outra vez melhor (4-2), mas Valdir Sequeira igualou com um «ás» e completou o serviço com um ataque (7-6). Um ataque de Seppe Baetens para fora fez o 8-6.
Um amorti e um ataque em força de Alex aumentaram a contagem e fizeram delirar o público (12-8). Sentindo o perigo, a Bélgica acelerou o seu jogo ofensivo e obrigou Hugo Silva a reunir com os seus jogadores (14-14). E foi com um serviço falhado por Pieter Verhees que se atingiu o segundo tempo técnico (16-15).
Um bloco, logo seguido de um serviço directo, os dois da autoria de Kibinho, obrigaram Dominique Baeyens a fazer soar o alarme (19-16). O n.º 11 português repetiria a gracinha (20-16).
Contudo, algo inexplicavelmente, quando estava a vencer por 21-18, Portugal deixou crescer o seu adversário (21-23). Verhees contabilizou o 24-22 no centro da rede e Sam Deroo selou a vitória (25-22) com a obtenção do seu 17.º ponto individual.

No quarto set, dois serviços directos de Seppe Baetens fizeram a diferença à chegada ao primeiro tempo técnico (8-6).
Um amorti de Verhees aumentou a distância (10-6). A Bélgica ganhava confiança, ao contrário de Portugal, que se mostrava cada vez mais intranquilo. E ainda ficou mais quando Miguel Tavares Rodrigues se lesionou, felizmente sem gravidade. (15-10).
A Bélgica fez o 16-11 através de Seppe Baetens. E Sam Deroo o seu 20.º ponto individual (18-11).
Um serviço directo de Mattthias Valkiers abriu o caminho (21-14) para o triunfo. Van Walle fez o 23-14 e Portugal... acordou do torpor em que parecia ter caído, recuperando com uma série de blocos e boas defesas e com dois ataques de Marco (20-23).
Baeyens fez alterações, Sam Deroo fez o 24-20 e e Van Walle selou o triunfo por 25-21.

Gert Van Walle, com 22 pontos, e Sam Deroo, com menos um, foram os melhores pontuadores do jogo, enquanto Alexandre Ferreira, com 16, e Fabrício Silva, com 14, foram os portugueses mais concretizadores.

Hugo Silva, Seleccionador Nacional:
"Entrámos bem no jogo, com confiança e com a missão de conquistar os três pontos. Jogámos com muita vontade e querer e penso que é isso que está a fazer a diferença: a garra, o querer, o colectivo. Depois, há o pormenor, o pormenor da recepção que se falha, dos momentos em que perdemos 3 ou 4 pontos e isso não pode acontecer.
Mas temos de trabalhar ainda mais em cima da consistência do nosso jogo para evitar situações me que perdemos 2 ou 3 pontos seguidos ou erramos no serviço três vezes seguidas.
Falta respirar fundo e pensar um bocadinho o jogo nesses momentos e ter maior clarividência".

Alexandre Ferreira:
"Após a vitória no primeiro set, que nos deu ainda mais motivação, no segundo sofremos uma sequência de serviços que nos impediu de fazer pontos no sideout e os belgas ganharam aí logo uma grande vantagem, a que se somou uma grande quantidade de erros da nossa parte".

Dominique Baeyens, Seleccionador da Bélgica:
"Estou muito contente com a vitória, embora não se tenha tratado de um bom jogo, pois as equipas cometeram muitos erros.
No quarto set, estivemos a vencer por 9 pontos e fomos vendo o nosso adversário diminuir a distância e isso é algo que não podemos permitir"

Sam Deroo, Capitão da Bélgica:
"O primeiro set foi mau, mas depois recuperámos e vencemos bem o segundo set.
Creio que o ponto-chave do jogo aconteceu no terceiro set, quando estávamos a perder por 21-18 pontos e demos a volta, o que permitiu outra confiança no quarto set. Amanhã vai ser difícil, pois Portugal nunca desiste e luta até ao fim".

 

SELECÇÃO BELGA NÃO SUBESTIMA PORTUGUESES
26-06-2015

O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, anunciou já os 12 portugueses que defrontarão a Bélgica, amanhã e domingo (17h00), no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.
A dupla de arbitragem é formada pelo brasileiro Rogério Espicalski e pelo canadiano Taras Ilkiw. O português Nuno Teixeira é o árbitro de reserva.
Os jogos, que serão transmitidos em directo (17 horas) na Sport TV, serão os terceiro e quarto jogos entre estas duas selecções nesta edição da Liga Mundial. Nos dois primeiros, a Bélgica venceu por 3-0 e 3-2. [Ver Resultados]

Apesar de a sua equipa ocupar o 1.º lugar na classificação da Poule E, o Seleccionador Belga, Dominique Baeyens, mostra-se realista:
"A equipa portuguesa tem evoluído muito ao longo desta Liga Mundial. Admira-me que só no último jogo, frente à Holanda, tenha conseguido a sua primeira vitória.
Após disputar o play-off de qualificação para o Europeu e os primeiros jogos da Liga Mundial, com a Holanda, que perdeu, o treinador português viu-se forçado a rejuvenescer a equipa. E fê-lo com sucesso. A vitória alcançada na Holanda mostra que é um adversário que não podemos subestimar".

Portugal disputa a Liga Mundial pela 12.ª vez, tendo alcançado já o 5.º lugar (2005) nesta prestigiada competição.
Actualmente na última posição na Poule E, somou a sua primeira e única vitória até ao momento (3-2) na Holanda, no passado fim-de-semana.
Marco Ferreira concretizou 34 pontos frente à Bélgica, 18 no 1.º jogo e 16 no 2.º. O seu irmão Alexandre ocupa a 5.ª posição nos melhores servidores, com 11 ases, enquanto Ivo Casas aparece nas estatísticas como o 3.º melhor na defesa.

A Bélgica é o actual líder da Poule E, tendo sofrido apenas uma derrota (2-3, na Holanda) em oito jogos.
Sam Deroo contabilizou 31 pontos frente a Portugal, 18 no 1.º jogo e 13 no 2.º, e é a estrela da equipa: 2.º melhor pontuador, com 147 pts (o 1.º é o cubano Rolando Cepeda, 176), e 3.º melhor atacante, atrás dos franceses Rouzier e Ngapeth.
Stijn Dejonckheere é o 2.º melhor na defesa nas estatísticas da prova.

Entretanto, o árbitro português Avelino Azevedo é um dos quatro árbitros nomeados para a Final Four do Grupo 2 da Liga Mundial, a ter lugar de 10 a 12 de Julho, em Varna, na Bulgária, e que reúne os vencedores das Poules D, E e F e o organizador (Bulgária). O vencedor apura-se para a Final 6, a realizar no Rio de Janeiro.

 

SELECÇÃO NACIONAL ENFRENTA A MELHOR EQUIPA DO GRUPO
25-06-2015

No final do segundo jogo entre a Bélgica e Portugal, disputado em Liège, o seleccionador belga, Dominique Baeyens, reconheceu que “foi uma autêntica batalha física”, referindo-se às dificuldades sentidas pelos auto-apelidados Dragões Vermelhos em vencer os portugueses: 3-2 (25-13, 25-27, 30-28, 23-25 e 15-13).

Novas batalhas desportivas entre estas duas selecções estão já agendadas para sábado e domingo, no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.
A dupla de arbitragem é formada pelo brasileiro Rogério Espicalski e pelo canadiano Taras Ilkiw. O português Nuno Teixeira é o árbitro de reserva.
Os jogos, que serão transmitidos em directo (17 horas) na Sport TV, serão os terceiro e quarto jogos entre estas duas selecções na Liga Mundial. Nos dois primeiros, a Bélgica venceu por 3-0 e 3-2.

Hugo Silva volta a realçar o papel desempenhado pela Liga Mundial na renovação da Selecção Nacional:
“Estamos a construir uma nova equipa. A atravessar uma fase de aprendizagem, a procurar encontrar as melhores soluções e a melhor ligação possível entre os jogadores que têm jogado mais e vamos continuar envolvidos nessa guerra.
No fim-de-semana, jogamos em casa, diante do nosso público, e todo o apoio é importante, bem como qualquer incentivo é fundamental para tentar ultrapassar as coisas menos boas que têm acontecido”.

E o Seleccionador Nacional dos seniores masculinos não tem dúvidas:
“A Bélgica está em primeiro e é a melhor selecção da nossa poule. Tem uma equipa muito evoluída, com muitos recursos, mas estamos a trabalhar para, de alguma forma, irmos melhorando aquilo que já fizemos no segundo jogo disputado em Liège e penso que com o decorrer do tempo tudo vai ficando mais consolidado”.

Factos & figuras

Curiosamente, ambas as selecções têm uma vitória na Liga Europeia, Portugal em 2010 e a Bélgica três anos depois.
27.º Classificado no Ranking Mundial, Portugal participa pela 12.ª vez na Liga Mundial, competição na qual alcançou já um 5.º lugar (2005).
Actualmente na última posição na Poule E, somou a sua primeira e única vitória até ao momento (3-2) na Holanda, no passado fim-de-semana.
Marco Ferreira concretizou 34 pontos frente à Bélgica, 18 no 1.º jogo e 16 no 2.º. O seu irmão Alexandre ocupa a 5.ª posição nos melhores servidores, com 11 ases, enquanto Ivo Casas aparece nas estatísticas como o 3.º melhor na defesa.

Por seu turno, 20.ª classificada no Ranking FIVB, a Bélgica participa pela segunda vez na Liga Mundial, tendo sido 11.ª no ano passado.
Actual líder da Poule E, sofreu apenas uma derrota (2-3, na Holanda) em oito jogos.
Sam Deroo contabilizou 31 pontos frente a Portugal, 18 no 1.º jogo e 13 no 2.º, e é a estrela da equipa: 2.º melhor pontuador, com 147 pts (o 1.º é o cubano Rolando Cepeda, 176), e 3.º melhor atacante, atrás dos franceses Rouzier e Ngapeth.
Stijn Dejonckheere é o 2.º melhor na defesa nas estatísticas da prova.

 

PORTUGAL x BÉLGICA SÁBADO E DOMINGO
23-06-2015

Os encontros de sábado e domingo (17h00) entre Portugal e Bélgica, a contar para a 5.ª jornada da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial, assumem, estatisticamente, um confronto que faz lembrar a peleja entre David e Golias: de um lado, uma equipa que apenas venceu um jogo (3-2, Holanda) em oito já disputados; do outro, um líder que apenas cedeu por uma vez (2-3, Holanda) em oito jogos.

Todavia, o confronto bíblico saldou-se pela vitória do, teoricamente, menos forte, pelo que é legítimo esperar que Portugal, diante do seu público, possa galvanizar-se e bater-se de igual para igual com tão forte oponente.

Alexandre Ferreira, de 23 anos e 2 metros de altura, é um Zona 4 que nas últimas três épocas representou, sucessivamente, as equipas do Castellana Grotte e Trentino Volley, em Itália, e do Ziraat Bankasi, na Turquia, tendo sido, inclusive, considerado o segundo melhor Z4 da forte Liga Turca, nesta última temporada.

Para além da motivação extra que foi a vitória na Holanda, Portugal joga agora perante o seu público. Um apoio muito importante quando se defronta a selecção teoricamente mais forte da Poule E.

“Temos o público a nosso favor e, é verdade, a motivação extra provocada pela nossa primeira vitória na Liga Mundial. Isso não invalida que continuemos a trabalhar com a mesma atitude e intensidade com que treinámos até agora. Apesar de nos termos deparado com bastantes dificuldades, em vários aspectos, creio que estamos no bom caminho e que se continuarmos a trabalhar desta forma os resultados positivos vão acabar por aparecer”, reconhece Alex, acrescentando:
“Teoricamente, a Bélgica é a equipa mais forte e tem demonstrado isso, mas, no segundo jogo que disputámos em Liège, nós também conseguimos tornar mais evidente que somos capazes de lhes fazer frente.
O estudo e análise da equipa está feito e agora é preciso demonstrarmos a mesma atitude e colocarmos em campo tudo aquilo que é necessário, a nível táctico, para defrontar uma equipa tão forte como a Bélgica”.

Os dois jogos entre Portugal e Holanda serão disputados às 17 horas, no sábado e no domingo, no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim e transmitidos em directo pela Sport TV.

O polaco Wojciech Czayka é o Supervisor designado pela FIVB, sendo a dupla de arbitragem formada pelo brasileiro Rogério Espicalski e pelo canadiano Taras Ilkiw. O português Nuno Teixeira é o árbitro de reserva.

 

PORTUGAL MOSTRA GARRAS E RAÇA!
20-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos conquistou hoje a sua primeira vitória na 26.ª edição da Liga Mundial ao derrotar, por 3-2 (15-25, 25-21, 25-23, 21-25 e 15-11), a Holanda, no MartiniPlaza de Groninguen.
Uma vitória muito sofrida, é certo, mas igualmente merecida, pois Portugal mostrou, ao longo de quase todo o jogo - excepção feita ao set inaugural, em que esteve um pouco ausente... - raça, garra e grande espírito de entreajuda. Essas características que lhe são reconhecidas como selecção foram a base da atitude com que ultrapassou algumas contrariedade, como lesões ou decisões desfavoráveis da equipa de arbitragem, para além do poderio, no ataque e serviço, das torres holandesas.

A comitiva portuguesa tem a chegada ao Porto prevista para as 20h55 de amanhã, no voo TP 651. No próximo fim-de-semana, defronta a Bélgica na Póvoa de Varzim.

Antes do apito inicial, Wytze Kooistra, que foi 253 vezes internacional pela Holanda, foi alvo de uma justa homenagem.

Os momentos iniciais do set inaugural pautaram-se pelo equilíbrio (3-3) até sos 5-6, altura em que Portugal deixou fugir o seu adversário (5-11). João Oliveira estancou a hemorragia pontual e Valdir fez um serviço directo, que o árbitro, na dúvida, assinalou como ponto nulo, desvanecendo-se aí uma eventual recuperação de Portugal...
A Holanda agradeceu e continuou a somar pontos, por intermédio de Kay Van Dijk e Dick Kooy (15-9). Um ataque falhado por Portugal deu aos locais uma pesada vantagem de sete pontos com que se atingiu o segundo tempo técnico (16-13).
Três serviços directos de Nimir Abled-Aziz (20-10) escancararam o caminho ao triunfo dos holandeses, carimbado no ataque por Dick Kooy, o melhor jogador no ataque, nesta altura: 25-15.

Pode-se dizer que Portugal entrou com o pé esquerdo no segundo set, já que Marco Ferreira se lesionou em choque com Kibinho, felizmente sem gravidade que impedisse o artilheiro e o central lusitanos de continuarem a dar o seu contributo em campo... porque os que estavam no banco eram incansáveis no apoio ao seis luso.
Dois ataques de João Oliveira deram vantagem a Portugal (7-5). Contudo, um ataque de Kay Van Dijk e um bloco de Thomas Koelewijn permitiram que a Holanda tomasse a dianteira (8-7).
Um bloco de Kibinho e um serviço de Marco Ferreira deram novamente a liderança aos portugueses (10-8).
O bom momento da Selecção Nacional desnorteou os holandeses (14-11) e Guido Vermeulen foi obrigado a intervir.
A paragem sossegou os holandeses - e o público - e Dick Kooy, com dois ataques, equilibrou a contenda (13-14), mas Marco Ferreira respondeu à altura num duelo que se adivinhava renhido entre estes dois atacantes (16-14).
João Oliveira, com um bloco individual ao gigante Kay Van Dijk (2,14 metros), aliado a um erro no ataque por parte dos hoandeses, aumentou a contagem (19-15).
Foi Dick Kooy, que com o seu 9.º ponto no ataque, travou a ofensiva. Mas João Oliveira não se impressionou e facturou o seu 5.º ponto no ataque (20-17).
Marco voltou a atacar com eficácia e o seu irmão Alexandre seguiu-lhe o exemplo no serviço e... Portugal ficou a uma bola do fecho (24-20).
A Holanda, apoiada pelo ruidoso público, tentou tudo, mas João Oliveira voltou a secar Ray Van Dijk com um bloco: 25-21.

A equipa da casa entrou em força no terceiro set (3-0). Um ataque de Marco e dois serviços directos do seu irmão Alex igualaram a partida (3-3). E o 8.º ponto de Marco no ataque fez com que Portugal liderasse (4-3).
O equilíbrio manteve-se até perto do primeiro tempo técnico, ao qual a Holanda chegou em vantagem através de um ataque de Jeroen Rauwerdink (8-6).
Dois pontos de Kibinho deram a liderança a Portugal, mas Kooy voltou a equilibrar (10-10).
Neste jogo de parada e resposta, João Oliveira fez o seu terceiro bloco a Van Dijk (13-12).
Um serviço falhado por Nimir Abdel-Aziz, a estrela local, deu vantagem a Portugal na segunda paragem obrigatória (16-15).
Portugal jogava bem, mas os serviços falhados ditados pela ansiedade impediam que construísse vantagem e o parcial entrou na sua recta final com a Holanda na frente do marcador (20-19).
Filip Cveticanin igualou (20-20). Um ataque para fora de Kooy teve como consequência
Kibinho fez o 23-21 e Marco o 24-21, cabendo a Kay Van Dijk, com um ataque para fora, selar o triunfo por 25-22... Assim não o entendeu o árbitro, que rectificou a sua decisão, considerando o ataque válido (24-23)...
Coube a Marco Ferreira, com o seu 11.º ponto no ataque, colocar justiça no resultado: 25-23.

No quarto set, e com o resultado em 2-3, os dois pontos dos portugueses tinham sido concretizados no ataque pelo jovem Cveticanin (19 anos), pouco impressionado com a altura das torres adversárias.
A igualdade chegou pouco depois (5-5) numa jogada muito protestada pelos anfitriões. E a liderança num serviço directo de João Oliveira (8-7).
Miguel Rodrigues fez o 10-8 e o 11-8 fixou o 12.º ponto no ataque de Marco Ferreira, igualando Kooy.
A Holanda reagiu com agressividade e Nimir fez um serviço directo (11-11), cabendo a
Jasper Diefenbach colocar a sua equipa na liderança (13-12). Marco igualou, no ataque (14-14), mas um «ás» de Niels Klapwijk, melhor pontuador da Liga Turca, permitiu a vantagem da Holanda no segundo tempo técnico (16-14).
Momentos volvidos, essa diferença era ainda maior, fruto da altura e da eficácia do bloco holandês (21-17), não estranhando a vitória da equipa de Guido Vermeulen por 25-21.

No quinto e derradeiro set, as decisões da arbitragem continuaram a ser controversas (0-2). Marco Ferreira fez o seu 14.º ponto no ataque (3-4) e um ataque falhado por Kooy a igualdade (5-5).
Bloco de Kibinho a Niels Klapwijk (8-7), mas mais um serviço directo (o sexto) de Nimir guindou a Holanda à liderança (9-8).
O comando do marcador foi recuperado com o 15.º ponto de Marco no ataque (11-10). Um bom serviço de Miguel foi secundado na rede por Alex (12-10) e por uma excelente defesa de João Fidalgo. Portugal vencia por três pontos (13-10) e Vermeulen enervava-se...
Debalde, já que seria o estreante Cverticanin a selar a sete chaves a (primeira) vitória de Portugal: 15-11.

Dick Kooy, autor de 20 pontos, foi o melhor pontuador do jogo, enquanto Marco Ferreira, com 16 pontos, foi o português mais concretizador.

Reacções de Hugo Silva, João José e Marco Ferreira a este jogo em www.facebook.com/fpvoleibol

 

HOLANDA MAIS FORTE NOS MOMENTOS DECISIVOS
19-06-2015

A Holanda venceu hoje Portugal por 3-0 (25-18, 25-21 e 25-23) no MartiniPlaza, em Groningen.
As duas selecções voltam a encontrar-se amanhã (16h10 / Sport TV) para fechar a quarta jornada da Poule E da Liga Mundial.
Hoje, a Holanda esteve igual a si própria, muito forte no ataque e no serviço, e a Selecção Nacional de Seniores Masculinos sentiu problemas em lidar com tais argumentos. Embora tenha cometido apenas mais um erro do que o seu opositor, a equipa liderada por Hugo Silva não conseguiu superiorizar-se nas jogadas cruciais da recta final dos sets, ao contrário do seu adversário, que possui jogadores que fazem valer a sua experiência nesses momentos, como Nimir Abdel-Aziz, Jeroen Rauwerdink ou Dick Kooy, ou a sua altura, caso de Ray Van Dijk (2,14 metros), o melhor pontuador do jogo, com 15 pontos, apenas mais dois do que Fabrício Silva (Kibinho).

A turma das quinas até entrou bem no jogo. Encorajada por Dick Kooy e Nimir Abdel-Aziz terem falhado os respectivos serviços, jogadores que fazem dessa acção uma das suas melhores armas, a equipa de Hugo Silva liderou o marcador (3-1) e chegou em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6), com um bloco de Kibinho ao gigante Kay Van Dijk.
A Holanda reagiu e foi recompensada com igualdade através de um serviço algo feliz de Kooy e... um ataque para fora de Van Dijk, que o árbitro considerou ponto (9-9).
A Selecção Nacional acusou um pouco o golpe e deixou crescer o seu adversário, que chegou à segunda paragem obrigatória já com uma vantagem de dois pontos (16-14).
Hugo Silva foi obrigado a reunir com os seus jogadores quando o distribuidor Abdel-Aziz fez dois pontos consecutivos e colocou a Holanda a vencer por 19-15.
Mas o Seleccionador Nacional seria obrigado a chamar os seus jogadores, já que a Holanda aumentou o score para 21-15 em jogadas algo consentidas.
Com a experiência e o marcador a pender para o lado dos locais, o set acabou aí: os holandeses controlaram as operações e somaram os pontos necessários com ataques de Dick Kooy e Jeroen Rauwerdink: 25-18.

No segundo parcial, Portugal voltou a entrar bem: recuperou de uma desvantagem (2-4) e passou a liderar o marcador (7-5), mas a Holanda respondeu à altura, chegando ao primeiro tempo técnico a vencer (8-7).
Marco Ferreira retomou a liderança (11-10), mas os holandeses voltaram a passar para a frente graças a um serviço directo de Abdel-Aziz (12-11) e atingiram o segundo tempo técnico com uma vantagem de três pontos, selados com um bloco de Van Dijk (16-13).
Kibinho reduziu com o seu sétimo ponto no ataque e o seu segundo no bloco (15-17). E voltou a reduzir, desta vez para a margem mínima (17-18).
Contudo, uma jogada em que o árbitro considerou dois toques de Kibinho voltou a intranquilizar os portugueses, que viram o adversário somar alguns pontos preciosos (21-18).
Um ataque do experiente Rauwerdink fez o 23-19 e tornou tudo ainda mais complicado, para não dizer impossível. E Kay Van Dijk fechou o set com o seu 9.º ponto individual: 25-21.

No terceiro set, a Holanda entrou em força (3-1), mas um serviço directo de Miguel Tavares Rodrigues igualou (4-4).
Marco Ferreira, com o seu terceiro bloco, manteve o equilíbrio (6-6), mas Kay Van Dijk continuava a facturar no ataque e Kooy no serviço e no ataque (10-6).
Kibinho fez o seu 10.º ponto no ataque e Van Dijk respondeu com o seus 12.º (13-8) e 13.º pontos individuais pouco depois (14-10), tendo Diefenbach aumentado a contagem.
Um serviço directo de Alex Ferreira fez soar o alarme no banco holandês (13-15).
O jovem estreante Filip Cveticanin, que hoje festejou o seu aniversário, fez no ataque o 14-16 e Portugal aproveitou para reduzir ainda mais (15-16).
Um bloco triplo manteve o equilíbrio, mas foi um bloco individual de Miguel Rodrigues que deu a igualdade e... outro de João Oliveira a liderança no marcador (18-17).
A Holanda tremeu mas não caiu e recuperou mesmo a liderança no marcador com um serviço directo, o terceiro de Kooy (19-18).
Dick Kooy falhou o serviço, mas Portugal respondeu com igual erro (19-22). Um bloco empolgou ainda mais o público, que suou frio quando Portugal se aproximou perigosamente (23-24), mas o bloco holandês funcionou em pleno no momento decisivo e a Holanda fechou o set e o jogo com o resultado de 25-23.

Declarações de Hugo Silva, Fabrício Silva e Filip Cveticanin a este jogo em www.facebook.com/fpvoleibol

 

SELECÇÃO NACIONAL QUER VENCER NA HOLANDA
18-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta amanhã (18h10), em Groningen, a Holanda, no primeiro jogo da 4.ª jornada da Poule E da Liga Mundial. O segundo duelo está agendado para as 16h10 de sábado.

Portugal realizou hoje dois treinos no MartiniPlaza, pavilhão com capacidade para cerca de três mil espectadores e que é contiguo ao hotel em que a comitiva portuguesa está alojada.

Pese embora o equilíbrio ser já um factor tradicional nos confrontos entre estas duas selecções, a equipa lusitana quer rectificar os desaires sofridos em Matosinhos diante da laranja mecânica, num momento precoce para os portugueses, que contavam com pouco mais de uma semana de trabalho em conjunto. Rectificar e, se possível, com duas vitórias...

"A Holanda é, efectivamente, uma equipa muito forte. E foi possível constatar nos jogos que fizeram em Matosinhos que estão a jogar a um bom nível, mas nós estamos aqui, em Groningen, para tentar vencer o jogo de amanhã e, se possível, também o jogo de sábado", salienta o distribuidor Tiago Violas.

Hugo Silva, Seleccionador Nacional, partilha dessa opinião:
"Demos já indicações de alguma qualidade de jogo. Estamos numa fase em que precisamos de consolidar o nosso jogo e dar-lhe algum volume.
É possível vencer esta Holanda? Acredito que sim, embora esta Holanda não seja a mesma, é muito mais forte do que a que enfrentámos na Liga Mundial do ano passado. Defrontámo-la antes de disputarmos a qualificação para o Europeu e já deu para perceber que tem soluções que no ano passado não tinha. Vai ser um jogo muito difícil, pois apresenta três jogadores muito fortes no serviço. Vamos tentar parar esses serviços, que apresentam um grau de dificuldade elevado, já que normalmente sentimos dificuldades para construir o nosso jogo de ataque frente a equipas que servem bem.
Continuamos a fixar-nos no objectivo de fazer com que o seis-base apresente um jogo cada vez mais sólido".

Nos 10 últimos jogos disputados entre estas duas selecções, 6 terminaram com a diferença mínima.

O eslovaco Dusan Hodon e o suíço Stephan Grieder serão os árbitros do Holanda x Portugal.
Os jogos serão transmitidos em directo na Sport TV.

Entretanto, o árbitro português Avelino Azevedo faz parte da equipa de arbitragem do torneio que será disputado no Alexandrio Melathro, na localidade grega de Salónica, envolvendo as selecções de Grécia, México, Eslováquia e China (Grupo G), nos dias 19, 20 e 21 de Junho, e no qual irá estar presente Ary Graça, Presidente da FIVB.
Avelino Azevedo é ainda um dos quatro árbitros nomeados para a Final Four do Grupo 2 da Liga Mundial, a ter lugar de 10 a 12 de Julho, em Varna, na Bulgária, e que reúne os vencedores das Poules D, E e F e o organizador (Bulgária). O vencedor apura-se para a Final 6, a realizar no Rio de Janeiro.

CONTACTOS

Hotel
Axis Vermar

Rua da Imprensa Regional, Póvoa de Varzim
Tel: 252 298 900
Fax: 252 298 901

Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim
Tel: 252 681 909
Fax: 252 683 536

Hotel
Mercure Groningen

Tel: +31 050 202 9000

Pavilhão
MartiniPlaza Groningen

Tel: +31 050 5222 777

 

SELECÇÃO NACIONAL A CAMINHO DA HOLANDA
17-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos viaja hoje (14h50 / Voo TP 652) do Porto para Groningen, onde vai defrontar a Holanda, em dois jogos agendados para os dias 19 e 20.

O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, anunciou já os 12 portugueses que defrontarão os holandeses, sendo de destacar a presença do jovem Filip Cveticanin.

De salientar ainda o equilíbrio existente nos jogos disputados entre as duas selecções: nos últimos 10 jogos, 6 terminaram com a diferença mínima.
Este contínuo tira-teimas será também a oportunidade de alguns jogadores retomarem duelos entre clubes: Alex Ferreira (Ziraat Bankasi) e Niels Klapwijk (Besiktas), que actuam na Turquia, e Miguel Tavares Rodrigues (Piacenza) e Jeroen Rauwerdink (Andreoli Latina), que jogam em Itália.

Os jogos estão agendados para sexta-feira (18h00) e sábado (16h00), no MartiniPlaza Groningen. O eslovaco Dusan Hodon e o suíço Stephan Grieder serão os árbitros.
Os jogos serão transmitidos em directo na Sport TV.

Entretanto, o árbitro português Avelino Azevedo faz parte da equipa de arbitragem do torneio que será disputado no Alexandrio Melathro, na localidade grega de Salónica, envolvendo as selecções de Grécia, México, Eslováquia e China (Grupo G), nos dias 19, 20 e 21 de Junho.

Comitiva Portuguesa

Nome

Posição

DN

Clube

Ivo Casas Libero 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil Central 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira Zona 4 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues Distribuidor 02.03.93 Piacenza (ITA)
Filip Cveticanin Central 19.06.96 Castelo da Maia GC
João José Central 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas Distribuidor 27.03.89 AJF Bastardo
Marco Ferreira Oposto 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira Oposto / Z4 22.11.81 SC Espinho
João Fidalgo Libero 02.11.86 AJF Bastardo
Alexandre Ferreira Zona 4 13.11.91 Ziraat Bankasi (TUR)
Fabrício Silva Central 24.10.81 SL Benfica
Chefe da Delegação: António Sá
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Médico: Ricardo Aido
Scouter: Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata

 

VITÓRIA ESCAPOU ÀS GARRAS DE PORTUGAL
14-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos fez hoje, no Country Hall de Liège, a sua melhor exibição na 26.ª edição da Liga Mundial e caiu de pé (2-3: 13-25, 27-25, 28-30, 25-23 e 13-15) diante da poderosa Bélgica, líder isolada da Poule E.
Uma exibição de garra e ambição que poderia ter sido recompensada com uma vitória. Isso não aconteceu pela junção de uma série de factores, como o maior discernimento dos belgas nos momentos-chave dos sets, que os levou a ser menos perdulários, alguma inconsistência dos portugueses e... algumas decisões polémicas da equipa de arbitragem, na maioria das vezes induzida em erro pelos fiscais-de-linha locais, igualmente em momentos cruciais dos sets.

Após um primeiro set para esquecer, em que tudo parecia sair errado e motivou um desnivelado 13-25, Portugal obrigou a Bélgica a colocar em campo todas as suas armas.
Aos poucos, a equipa orientada por Hugo Silva começou a consolidar o seu jogo e a mostrar que também pode ser temível no ataque: Marco Ferreira contabilizou 18 pontos, 14 dos quais no ataque, enquanto o seu irmão Alexandre e João Oliveira registaram 17 pontos, os de Alex somados com 3 serviços directos.
Junte-se a isto os 4 blocos de Marcel Gil, 3 de Marco e 2 de Fabrício Silva (Kibinho), num total de 12, e não é difícil acreditar que, quando joga assim, Portugal tem equipa para se bater pelo triunfo com qualquer adversário da sua poule.

A vitória no segundo set poderia não ter acontecido, já que uma falta não assinalada no ataque ofereceu aos belgas a igualdade aos 20 pontos... e mais um lance polémico a liderança no marcador (21-20).
Marco Ferreira igualou (22-22), mas nova decisão polémica do árbitro, muito contestada, colocou a Bélgica na frente.
Uma má recepção lusa a um serviço de Klinkenberg deu aos apelidados dragões vermelhos a possibilidade de fechar o set, mas Kibinho disse não (25-25). Um ataque de Deroo para fora deu novo fôlego aos portugueses (26-25) e Marco Ferreira selou o triunfo com o resultado de 27-25.

Portugal ganhava agressividade, confiança e isso era visível na atitude determinada como jogava.
Já na recta final do terceiro parcial, a Bélgica conseguiu transformar um resultado negativo (18-19) numa perigosa vantagem (22-19), mas os portugueses não esmoreceram e Marco Ferreira colocou a turma das quinas à porta da vitória (24-23).
Contudo, o ponto de fecho tardava a aparecer e foram os belgas que aproveitaram para selar o set com 30-28, provocando um suspiro de alívio nos mais de 2.000 espectadores.

No quarto set, a Bélgica entrou no segundo tempo técnico convencida de que iria somar os três pontos (16-13) e o resultado de 23-22 parecia dar-lhe razão, mas desta feita foram os portugueses a mostrar-se melhor na ponta final e a roubar o ouro ao bandido. O fecho do set esteve na eficácia do ataque e a cargo dos irmãos Ferreira: Marco fez o 23.º ponto e Alex os dois seguintes (25-23).

No quinto e derradeiro set, os adeptos... e os jornalistas da Bélgica ficaram eufóricos (3-1), mas um serviço directo de Alex conquistou a liderança no marcador e novo «ás» ampliou-a (5-3). Marco fez o 6-4, mas um bloco duplo repôs o equilíbrio (6-6).
A perder por 9-11, Portugal ainda conseguiu igualar (12-12), com um bloco de Marco, mas seria a Bélgica a consolidar, também com um bloco (15-13), a sua sétima vitória, em oito jogos, nesta edição da Liga Mundial.

A comitiva portuguesa regressa ao nosso País amanhã, devendo chegar ao Porto pelas 12h05 (Voo SN 3811). Na quarta-feira viaja (14h50 / Voo TP 652) para Gronigen, onde vai defrontar a Holanda, em dois jogos agendados para sexta-feira e sábado.

eclarações de Hugo Silva, João Oliveira e Marco Ferreira em www.facebook.com/fpvoleibol.

 

LÍDER BÉLGICA IMPERIAL
13-06-2015

A Bélgica mostrou hoje a razão por que está na liderança da Poule E e que tem toda a legitimidade de almejar a qualificação para a Final Four (Bulgária) ou mesmo a Final Six (Brasil). Com uma equipa que não abre brechas na sua defesa e comete muito poucos erros, quer no serviço quer no ataque, a Bélgica pode dar-se ao luxo de fazer o seu jogo e mantê-lo sob o seu ritmo praticamente de fio a pavio (3-0: 25-16, 25-21 e 25-23).
Por seu turno, Portugal, debilitado no seu seis pelas ausências de Hugo Gaspar e André Lopes (e João José, ainda não totalmente recuperado de uma lesão), iniciou o jogo como se estivesse num campo minado, tais foram as cautelas que denotou em não ceder pontos.
Contudo, isso funcionou ao contrário, já que a turma das quinas tardou em conseguir assentar o seu jogo, apresentando falhas na recepção, que continua a não ser perfeita, e no serviço (1.º e 2.º sets), para finalmente no terceiro parcial conseguir mostrar um pouco do seu real valor, conquistando, com uma garra pouco visível até aí, a liderança no marcador (8-6 e 16-14), o que teve o condão de abalar, se bem que momentaneamente, a confiança da Bélgica e dos cerca de 2500 espectadores a ela afectos.

O primeiro set começou sob o ritmo do equilíbrio: a Bélgica pontuava e Portugal respondia com igual determinação. Pelo menos até aos 4-4. Nessa altura, ao ponto conseguido por Seppe Baetens desde a segunda linha, os portugueses responderam com três erros, dois deles consecutivos no ataque (4-8).
O primeiro tempo técnico não trouxe tranquilidade à equipa de Hugo Silva, que viu Baetens aumentar a sua contagem pessoal (11-4).
O Seleccionador Nacional fez alterações, mas os belgas continuaram a facturar e atingiram a segunda paragem obrigatória com uma enorme vantagem (16-7), fruto de mais um ataque do veloz Baetens.
Hugo Silva reuniu com os seus jogadores, quando o oposto Gert Van Walle, uma das estrelas locais, fez o 18-8 com um serviço directo, intranquilizando ainda mais os jogadores lusitanos, que não conseguiam assentar o seu jogo, desperdiçando pontos preciosos com erros pouco usuais e fruto de algum nervosismo.
A Selecção Nacional reagiu quando estava já tudo decidido: a perder por 12-24, amenizou a diferença com um serviço directo de Kibinho e ataques de Marcel Gil e Tiago Violas, mas não conseguiu impedir a vitória da Bélgica por 25-16.

No segundo set, a Bélgica aumentou a pressão e Baetens fez o seu 8.º ponto individual, colocando a sua equipa em vantagem (3-1). dois pontos consecutivos de Gert Van Walle no ataque tornaram mais visível a diferença pontual (5-2).
Portugal reagiu com agressividade (6-6) e passou para a frente com um bloco de Marco Ferreira, chegando em vantagem ao primeiro tempo técnico através de um ataque de Fabrício «Kibinho» Silva (8-7).
Apesar de estar a jogar melhor, Portugal tardava a ganhar confiança necessária para contrariar um adversário tão forte e o jogo continuou a desenrolar-se sob a batuta da equipa de Dominique Baeyens (16-12).
O 18-13, conseguido com um ataque indefensável de Baetens, levou o público ao rubro.
Marcel Gil ainda fez o 14-19, mas Baetens, Deroo & Companhia mostravam-se muito seguros de si.
O público não gostou quando José Vieira (Calaça) aproximou Portugal (16-20), nem quando Marco Ferreira manteve a distância (18-22 e 19-23), mas os belgas, muito seguros da sua força, não vacilavam, enquanto os portugueses, na ânsia de ganhar pontos, falhavam serviços. E foi com naturalidade que a Bélgica selou o segundo set com mais um ataque de Baetens: 25-21.

No terceiro set, a Bélgica teve de se debater com os ataques de Marco Ferreira e Valdir Sequeira, mas logrou chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6).
Valdir Sequeira, com dois serviços directos, igualou e colocou Portugal no comando do marcador (9-8).
Um serviço directo de João Oliveira manteve a liderança, que Marcel Gil tratou de fortalecer (14-12).
E foi com toda a justiça que a Selecção Nacional chegou ao segundo tempo técnico a vencer por 16-14 (amorti de Marco Ferreira), um resultado parcelar que premiava a sua boa exibição e, sobretudo, a garra com que então discutia todos os pontos.
Dois pontos de Kibinho no ataque mantiveram a toada (18-16), mas um serviço directo de Coolman igualou (18-18) e obrigou o Seleccionador Nacional a reunir com os seus jogadores.
Marcel Gil ainda fez o 19-18, mas a habilidade de Sam Deroo deu vantagem aos belgas (21-19). Marco reduziu e Valdir igualou (21-21). Alguns erros pouco usuais deixaram fugir novamente os belgas (21-23), mas Marco voltou a aproximar Portugal.
Contudo, a Bélgica fez o 24-22 e abriu caminho ao triunfo por 25-23.

O belga Seppe Baetens (17 pontos) cotou-se como o melhor pontuador, com apenas mais um ponto do que Marco Ferreira (16). Sam Deroo (13), Gert Van Walle (12), João Oliveira (10) e Marcel Gil (7) foram os outros jogadores mais concretizadores.

Declarações de Hugo Silva e Marco Ferreira em www.facebook.com/fpvoleibol

Amanhã, pelas 15h10, a Selecção Nacional volta a defrontar a Bélgica no Country Hall de Liège.

 

SELECÇÃO NACIONAL PREPARADA PARA ENFRENTAR A BÉLGICA
12-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta amanhã (19h10) e domingo (15h10), no Country Hall de Liège, a sua congénere da Bélgica, naqueles que constituem, porventura, os desafios mais complicados que a equipa orientada por Hugo Silva terá de enfrentar na Poule E da Liga Mundial.

Ocupando a 20.ª posição no Ranking Mundial, vencedora da Liga Europeia em 2013, a Bélgica é formada por um grupo de jogadores que ostentam já títulos internacionais no seu currículo, fruto, sobretudo, do excelente trabalho feito com as selecções mais jovens do país do Benelux.

Os jogos entre a Bélgica e Portugal, arbitrados por Martin Hudik (República Checa) e Kazuyoshi Yamamoto (Japão), serão transmitidos em directo na Sport TV.

Após as saídas de Hugo Gaspar e André Lopes, Hugo Silva faz o ponto da situação:
“Estamos numa altura em que temos de nos preocupar sobretudo connosco. Precisamos de encontrar-nos novamente como equipa. Refizemos mais uma vez um seis-base, perante todas as condicionantes, umas já esperadas, outras motivadas por lesões e algumas pela opção que assumimos de que a Liga Mundial seria para dar oportunidade de entrar na equipa a outros jogadores.
Acima de tudo, estamos a procurar encontrar-nos como equipa, a consolidar processos. E a partir daí, tentar então contrariar todo o poderia da equipa da Bélgica que é, claramente, a melhor equipa do grupo”.

“Os belgas têm um conjunto de jogadores provenientes do trabalho com as selecções jovens. Formam uma equipa que já joga junta há alguns anos, e que é, do meu ponto de vista, uma das cinco melhores da Europa neste momento.
A Bélgica tem um oposto canhoto [Gert Van Walle, 1,97 metros] que é, de facto, muitíssimo bom, e leva quase metade do jogo de ataque. A par dele, um zona 4 [Sam Deroo, 2,02 metros] também de excelente qualidade. São eles que constituem o motor da equipa, com eficácia de ataque muito alta.
Para contrariar essa situação, precisamos de um bloco mais alto, para de alguma forma tocarmos na bola e termos mais hipóteses de ter êxito, tanto no bloco como na defesa baixa.
E depois temos de fazer o nosso jogo, um jogo que passa pela defesa, e depois procurar pontuar um pouco mais no contra-ataque [e sideout], o que não temos conseguido com a eficácia desejada”, conclui o Seleccionador Nacional.

Amanhã e domingo, a recepção e a defesa da Selecção Nacional vão ser postas à prova como nunca até agora, perante uma equipa que se assume como uma das mais fortes do Grupo 2 (Poules C, D e E) e quer mesmo atingir a Final 6 da 26.ª edição da Liga Mundial.

O libero João Fidalgo mostra-se consciente do desafio que será colocado à recepção e à defesa da equipa das quinas.

“A este nível, as equipas apostam muito no serviço e algumas com muita eficácia. Tem sido assim até agora e temos tentado encontrar soluções para contrariar esse aspecto. As coisas não nos têm saído como queremos e sabemos, mas creio que estamos preparados para dar uma resposta melhor.
Estivemos a estudá-los e sabemos o poderio dos adversários que vamos enfrentar. O ataque da Bélgica é efectivamente forte, tem um jogo rápido, evoluído”, reconhece, mas acrescenta:
“Estamos todos ansiosos por obter a nossa primeira vitória e pode ser que isso aconteça aqui na Bélgica. Sabemos que esta deverá ser a jornada dupla mais complicada da nossa campanha na Liga Mundial, pois a Bélgica está na liderança, joga com muita confiança, mas terá de contar com a nossa resposta”.

 

SELECÇÃO NACIONAL PARTE AMANHÃ PARA A BÉLGICA
10-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos viaja amanhã para Liège, onde vai defrontar a sua congénere da Bélgica, em jogo da 3.ª jornada da Poule E da Liga Mundial 2015.
A comitiva portuguesa parte às 12h40 do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devendo chegar a Bruxelas por volta das 15h55 (voo SN 3812).

A Bélgica, que ocupa a liderança na Poule E, cedeu apenas quatro pontos, tendo perdido apenas por uma vez, pela diferença mínima, na Holanda, adversário que derrotou por desnivelado 3-0 (25-12, 25-17 e 25-14) no segundo jogo.

Os portugueses estão bem esclarecidos quanto ao poderio do adversário.

O central Marcel Gil avisa:
“Os jogos com a Bélgica vão ser, certamente, bem mais difíceis do que os que disputámos até agora. A Bélgica venceu os quatro jogos com a Finlândia, perdeu um por 2-3 na Holanda, mas no dia seguinte venceu pela margem máxima e por números surpreendentes.
Conheço alguns jogadores da Selecção da Bélgica e sei que eles jogam ainda mais rápido do que os finlandeses, o que nos vai colocar dificuldades ainda maiores. Mas nós estamos motivados; no segundo jogo com a Finlândia já estivemos melhor e queremos alcançar a primeira vitória nesta Liga”.

O oposto/z4 Valdir Sequeira não tem dúvidas:
“A Bélgica é a equipa mais forte deste grupo. São muito mais rápidos e certinhos. Temos de estar concentrados e treinar muito um tipo de jogadas com a bola rápida. Sobretudo a nível do bloco para tentarmos tocar na bola de modo a conseguirmos defender atrás e podermos construir o nosso tipo de jogo.
Vamos estudar os vídeos dos jogos entre a Bélgica e a Holanda, mas, acima de tudo, teremos de treinar com muita concentração e estar completamente focados no nosso trabalho, porque o nosso jogo é que tem de começar a sair”.

Os jogadores da Selecção Nacional não vão ser os únicos portugueses em acção no fim-de-semana.
Teodemiro de Carvalho, Secretário-Geral da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV), vai ser o Supervisor FIVB em Suwon, na Coreia do Sul, nos jogos entre a selecção local e o Japão, agendados para os dias 13 e 14.

Comitiva Portuguesa

Nome

Posição

DN

Clube

Ivo Casas Libero 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil Central 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira Zona 4 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues Distribuidor 02.03.93 Piacenza (ITA)
José Roberto Vieira Oposto 06.06.83 Chênois (SUI)
João José Central 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas Distribuidor 27.03.89 AJF Bastardo
Marco Ferreira Oposto 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira Oposto / Z4 22.11.81 SC Espinho
João Fidalgo Libero 02.11.86 AJF Bastardo
Alexandre Ferreira Zona 4 13.11.91 Ziraat Bankasi (TUR)
Fabrício Silva Central 24.10.81 SL Benfica
Chefe da Delegação: António Sá
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Médico: Carlos Magalhães
Scouter: Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata

Contactos

Hotel
Axis Vermar

Rua da Imprensa Regional, Póvoa de Varzim
Tel: 252 298 900
Fax: 252 298 901

Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim
Tel: 252 681 909
Fax: 252 683 536

Hotel
Ramada Plaza Liège

Tel: +32 (0) 4 228 81 11

Country Hall de Liège
Tel: +32 433 897 50 - 51

 

SELECÇÃO NACIONAL JÁ PENSA NA BÉLGICA
06-06-2015

A Finlândia exibiu-se hoje a um bom nível e voltou a vencer Portugal, em jogo da Poule E da Liga Mundial 2015, mas desta feita com muitas mais dificuldades, que mesmo o resultado (3-1: 25-23, 28-30, 25-14 e 25-23) e a duração do jogo (2h21) não reflectem com exactidão.
Portugal bateu-se bem, cometeu menos erros - excepção feita ao terceiro set, em que tudo correu mal... - e poderia mesmo ter obtido outro resultado, não fosse a maior experiência e frieza demonstrada pelos nórdicos nos momentos decisivos dos parciais.
Agora, a Selecção Nacional, que regressa amanhã (20h55, voo TP 651) ao Porto, vai defrontar fora e em fins-de-semana consecutivos os belgas (13 e 14 de Junho) e os holandeses (19 e 20 de Junho), recebendo depois, na Póvoa de Varzim, os belgas (27 e 28 de Junho) e os finlandeses (4 e 5 de Julho).

Portugal entrou a perder no primeiro set (0-1), que esteve equilibrado nos momentos iniciais (3-4) e nos momentos finais.
Alguma desorientação dos portugueses e a eficácia dos finlandeses nas jogadas junto à rede - três blocos consecutivos de Matti Oivanen e Olli-Pekka Ojansivu - fizeram disparar a Finlândia no marcador (8-3).
Um serviço directo de André Lopes amenizou a diferença (7-10), mas um ataque de Ojansivu voltou a repor os números (7-12).
Portugal reaproximou-se (12-15), mas Antti Siltala, capitão dos finlandeses, colocou a sua equipa a vencer por 16-12 à paragem para o segundo tempo técnico.
Um bloco de Fabrício Silba (Kibinho) fez o 14-16 e um ataque de Marco Ferreira o 16-17, obrigando Tuomas Sammelvuo a reunir com os seus jogadores.
Um serviço directo de Oivanen fez com que Hugo Silva fosse obrigado a parar o jogo (16-19). O pedido de tempo surtiu efeito, pois Kibinho pontuou no ataque, a Finlândia respondeu com um ataque para fora e o mesmo Kibinho fez um «ás», igualando a partida (19-19).
Um bloco de Marcel Gil colocou Portugal pela primeira vez na liderança do marcador (20-19).
Contudo, quando o parcial entrou na recta final, o nervosismo pareceu tomar conta das duas equipas, sobretudo de Portugal, pois Sivula fez o 23-21, com um serviço directo, e tudo se complicou ainda mais para Portugal.
Marcel Gil encurtou a diferença, mas Ojansivu colocou a Finlãndia a um ponto da vitória. Hugo Gaspar ainda tentou levar a decisão para as vantagens, mas um serviço falhado pelos portugueses ditou o resultado: 25-23, favorável aos nórdicos.

No segundo set, Portugal entrou bem mais determinado e seguro de si (3-1, 7-4), obrigando os finlandeses a cometer algumas falhas.
João Oliveira contabilizou o seu quinto ponto e Portugal chegou ao primeiro tempo técnico em vantagem (8-5).
Uma série de três serviços consecutivos falhados por ambas as equipas denunciava alguma ansiedade...
Jukka Lehtonen fez um «ás» (8-9), mas Portugal voltou a abrir a distância através de um amorti de André Lopes e do nono ponto individual de Hugo Gaspar (12-9).
A Finlândia encurtou o terreno após um ponto muito disputado, com defesas de parte a parte, que empolgou o público (11-12).
Contudo, Portugal extravasava confiança e foi com um serviço directo de Kibinho que chegou ao segundo tempo técnico com uma vantagem de quatro pontos (16-12).
Hugo Gaspar mostrava-se imparável no ataque (17-13) e Tiago Violas acompanhava essa eficácia no serviço (18-13).
Tuomas Sammelvuo reuniu com os seus jogadores, mas foi João Oliveira que facturou no ataque (19-13).
Marcel Gil fez o 20-14 com autoridade e começou a ser visível algum desânimo nas hostes de apoio nórdicas.
André Lopes assinou, com um ataque, o 22-16, mas a Finlândia fez um pressing final e Siltala e Tomi Rumpunen recuperaram algum terreno (19-22).
Um ataque de Marco Ferreira fez o 23-19 e tudo parecia decidido. Assim não o entenderam Ojansivu (2 ataques) e Oivanen (3 serviços directos consecutivos!), que deram a volta ao marcador (24-23).
Depois, foram momentos de grande suspense ditados pelo jogo de parada e resposta...
Oivanen falhou um serviço, mas Ojansivu facturou. Gaspar respondeu à altura (25-25). Ojansivu atacou para fora, Lehtonen recuperou no ataque, mas Marcel Gil pôs Portugal na frente (27-26). André Lopes manteve a preciosa diferença (28-27). Ojansivu igualou ao fazer o seu 15.º ponto, mas Gaspar, com um amorti, recuperou a liderança e Kibinho, com um bloco individual, selou o mais do que merecido triunfo dos portugueses: 30-28.

No terceiro set, Portugal parecia apostado em continuar a (im)pressionar: Gaspar e André fizeram dois blocos consecutivos (6-3) e obrigaram Tuomas Sammelvuo a repensar a sua estratégia.
Um serviço directo do distribuidor Tervaportti colocou a Finlândia a um ponto de distãncia (6-5), mas Portugal logrou chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6).
Depois, e inexplicavelmente, os portugueses deixaram crescer o seu opositor, revelando ainda um nervosismo que ditou alguns erros infantis e fez a equipa de Hugo Silva abrir mão do controlo do jogo...
Um ataque desperdiçado por Portugal igualou o marcador (8-8) e a Finlândia passou para a frente pouco depois (10-9).
O bloco da Finlândia funcionava em pleno (13-10) e Ojansivu continuava a somar pontos no ataque (15-12).
Um serviço feliz de Tervaportti começou a cavar um fosso pontual que Portugal ainda ajudou a tornar mais fundo, com um ataque para fora (19-12).
A eficácia dos nórdicos contrastava com a desrcença dos portugueses, que começaram a cometer erros até aí pouco vistos neste jogo e que sentenciaram o desfecho do set (13-23).
Ojansivu fez o seu 18.º ponto (23-13) e Portugal respondeu com um ataque falhado, com a Finlãndia a fechar o desnivelado set com um bloco de Oivanen: 25-14.

No quarto set, Hugo Gaspar fez o 16.º ponto da sua conta pessoal (3-2), mas a Finlãndia passou para a liderança com (mais) um serviço directo de Tervaportti (4-3).
O terceiro «às» de André Lopes saldou-se no 7-5. Siltala ainda reduziu, mas Portugal chegou em vantagem à primeira paragem obrigatória através de uma ataque concretizado por João Oliveira (8-6).
Urpo Sivula igualou com mais um serviço directo (8-8) e Oivanen deu vantagem à sua equipa com outro serviço indefensável (12-10), o 12.º «ás» dos finlandeses...
Marcel Gil estancou a hemorragia pontual (11-13), mas um ataque de Siltala desferido da segunda linha voltou a fazer os locais descolarem, permitindo-lhes chegar ao segundo tempo técnico com uma vantagem de três pontos (16-13).
Tiago Violas, com um serviço directo, fez tremer o pavilhão (16-17), mas os portugueses não conseguiam assentar o seu jogo e desperdiçavam pontos no ataque (16-19).
Um bloco de Oivanen, seguido de um serviço falhado pelos portugueses, ditou a sentença (22-17).
Mas Portugal sentiu-se injustiçado e lutou pela vitória, transformando o resultado de 20-24 numa diferença mínima... Acossados, nem assim os finlandeses perderam a frieza nórdica e foi o capitão Antti Siltala quem fechou (25-23) o segundo triunfo dos finlandeses na presente edição da Liga Mundial.

Hugo Gaspar e o finlandês Olli-Pekka Ojansivu, ambos com 18 pontos, foram os melhores pontuadores do jogo.

No final, Hugo Silva, Seleccionador Nacional, salientou:
"Já estávamos avisados de que não iria ser um jogo fácil. A maturidade da Finlândia é algo intocável: é uma equipa experiente e já rodada nesta Liga Mundial.
Sabíamos que íamos ter algumas dificuldades com a entrada de alguns jogadores, quer do Marcel quer do João Oliveira, mas penso que tirando alguns momentos menos bons, hoje demos uma boa resposta, lutámos pelos pontos e pelo jogo e, se tivéssemos a maturidade evidenciada pela Finlândia no fecho dos sets, se calhar o resultado poderia ter caído para nós".

João José, capitão de Portugal, também reconheceu:
"As duas selecções estiveram bem melhor neste jogo do que no de ontem.
Encontrámos algumas soluções para os nossos problemas, mas não ao longo de todo o jogo.
Vêm aí os jogos com a Bélgica e temos de melhorar muito".

O central Marcel Gil contabilizou 10 pontos:
"Acima de tudo, hoje jogámos com mais paciência e isso fez com que o nosso sideout começasse a sair muito melhor do que ontem logo desde o início do jogo. Ontem, a ineficácia do sideout desmotivou-nos...
Contudo, nos finais dos sets, quebrámos um pouco na recepção, não conseguindo criar obstáculos aos bons serviços dos finlandeses. Lutámos com o nosso bloco, que funcionou por várias vezes, mas foi insuficiente.
Vamos a ver se frente à Bélgica conseguimos apresentar mais consistência no nosso jogo".

 

 

FINLÂNDIA VENCE (3-0) SELECÇÃO NACIONAL EM VAASA
05-06-2015

A Finlândia venceu hoje a Selecção Nacional de Seniores Masculinos por 3-0 (25-19, 25-23 e 25-22), em jogo da 2.ª jornada da Poule E disputada num Vaasa Arena cheio de jovens finlandeses.
Portugal continua a cometer muitos erros, sobretudo na recepção e no serviço, impossibilitando a eficácia de outras acções, quer defensivas quer ofensivas.
Após um primeiro set para esquecer, Portugal até conseguiu fazer valer o (até aí inexistente) bloco, mas voltou a cometer mais erros do que o seu opositor, sobretudo ao não conseguir suster os serviços adversários e a Finlândia beneficou com isso para compensar um ataque não tão eficaz como desejaria o seu treinador, Tuomas Sammelvuo.

A Finlândia tinha prometido e cumpriu: as miúdas e os miúdos da Power Cup, que movimenta cerca de 7000 jovens atletas, encheu de entusiasmo o Vaasa Arena, dando colorido e alegria a um dos desportos mais espectaculares do mundo. Acrescente-se ainda que os hinos dos dois países foram cantados a preceito na lingua original por uma... cantora local.
Portugal fez o primeiro ponto, por intermédio de Hugo Gaspar, mas cometeu três erros (2-3) que possibilitaram o agigantamento dos finlandeses.
A equipa orientada por Tuomas Sammelvuo adiantou-se no marcador através de um serviço directo de Eemi Tervaportti (6-2) e manteve a vantagem incólume até ao primeiro tempo técnico (8-4).
Um serviço directo de André Lopes, seguido de um ataque protagonizado pelos locais, reduziu, por instantes, a diferença (6-8), mas os finlandeses voltaram a imprimir maior agressividade aos serviços e velocidade aos ataques e distanciaram-se (13-7).
Alex Ferreira, com um serviço directo, aproximou novamente Portugal (10-14), mas o bloco da Finlândia funcionou pela quarta vez e colocou o marcador em 16-11.
André Lopes amortizou a diferença (14-17), mas a Finlândia continuou a somar pontos com os serviços falhados pelos portugueses (20-15, 22-18).
E foi com um ataque de Portugal para fora que o resultado redundou num 25-19 favorável à Finlândia.

No segundo set, os finlandeses voltaram à carga (3-1), mas um bloco individual de Hugo Gaspar ao artilheiro Urpo Sivula aproximou os portugueses (3-4). E seria o jogador n.º 16 da turma das quinas que equilibraria o marcador (5-5).
Contudo, dois serviços directos de Olli-Pekka Ojansivu (10-7) obrigaram Hugo Silva a reunir com os seus jogadores.
Novos dois serviços directos de Ojansivu dilataram ainda mais a diferença (12-7). E o n.º 16 finlandês aumentaria o seu pecúlio pessoal para oito pontos ao concretizar um ataque (13-8).
A experiência de André Lopes reaproximou Portugal (13-15), mas não impediu que a Finlândia chegasse em vantagem à segunda paragem obrigatória (16-13).
Um serviço directo de André Lopes igualou a partida (16-16) e abalou os finlandeses, que, numa jogada de dois toques que o árbitro não assinalou, viram consubstanciar-se o tão desejado balão de oxigénio (19-17). Contudo, Marcel, com um bloco, voltou a colocar justiça no marcador (19-19) e o 10.º ponto de Hugo Gaspar manteve Portugal na luta (20-20).
Um bloco que terá tocado na bola antes de esta cair fora das linhas de jogo, mas que a equipa de arbitragem não sancionou, deu o 22-20 aos finlandeses...
Desanimados, os portugueses cometeram erros que possibilitaram à Finlândia abeirar-se da vitória (24-21) e, pese embora a reacção dos portugueses ter abalado a confiança de Tuomas Sammelvuo (23-24), Urpo Sivula concluiu com êxito um jogada de nervos e deu a vítória no segundo parcial à Finlândia: 25-23.

O terceiro set até começou sob o signo do equilíbrio, mas um serviço directo de Urpo Sivula tratou de fazer a diferença (6-4).
Portugal procurou recuperar o terreno perdido nos primeiros set, mas Ojansivu continuava a facturar no ataque (9-7), o mesmo fazendo Sivula (12-10) e os lusitanos não tinham antídoto para tal maleita que desfazia a sua linha defensiva.
Um ataque de Gaspar e um bloco individual de Fabrício Silva (Kibinho) ainda igualaram (12-12), mas a Finlândia não acusou o golpe e chegou ao segundo tempo técnico com uma vantagem de dois pontos...
Uma desvantagem despediçada com dois erros (serviço e ataque), logo de seguida, que poderia ter tido outro aproveitamento por parte dos portugueses, mas um serviço directo de Sivula deu novo ànimo aos milhares de adeptos finlandeses (19-17).
E um bloco triplo ainda mais (21-18) pois escancarou o caminho para a vitória no set e no jogo: 25-22.

Os finlandeses Olli-Pekka Ojansivu e Urpo Sivula, respectivamente com 16 e 13 pontos foram os artilheiros de serviço dos nordicos, tendo sido Hugo Gaspar, com 14 pontos, o português mais concretizador.

No final, visivelmente inconformado, o n.º 16 de Portugal salientou:
"Temos de mudar muita coisa para o jogo de amanhã. Fomos demasiado inconsistentes e isso, a este nível, paga-se muito caro.
Nunca tivemos um período de tempo em que conseguíssemos fazer bem as três acções, se a recepção saía, o ataque não virava, e é difícil pontuar assim.
É óbvio que estamos tristes e desiludidos, mas há uma factura a pagar quando não jogamos bem".

Hugo Silva, Seleccionador Nacional, reconheceu:
"Temos de corrigir os erros e jogar bem melhor amanhã, se queremos vencer.
Estávamos à espera de enfrentar um serviço forte, mas não conseguimos contrariá-lo com eficácia, acabámos por cometer muitos erros na recepção e tornámos o nosso jogo de ataque mais complicado".

João José, capitão de Portugal, deu os parabéns à Finlândia:
"Foi um jogo complicado para nós pois, para além das dificuldades que o adversário nos criou, também nós criámos vários entraves ao nosso jogo. Não há uma explicaçãoplausível para justificar o que sucedeu.
Amanhã terá de ser um jogo completamente diferente, mas isso dependerá também da nossa atitude".

Antti Siltala, Capitão da Finlãndia, gostou da onda jovem que varreu o Vaasa Arena impulsionando os finlandeses para a sua primeira vitória na 26.ª edição da Liga Mundial.
"Devíamos de fazer deste apio uma tradição. Foi fantástico jogar aqui, com um ambiente destes. Jogámos bem, servimos bem e o bloco também ajudou; não cometemos muitos erros e melhorámos bastante em todos os aspectos relativamente aos primeiros jogos da Poule E.
Conseguimos supreender os portugueses, mas amahã será um jogo diferente".

Tuomas Sammelvuo agradeceu o apoio do público à sua equipa, adiantando:
"Os jogadores cresceram muito nesta semana e jogaram como equipa, serviram bem e estiveram bem na recepção.
Amanhã será um jogo diferente. Conheço bem a equipa portuguesa e sei que vão lutar por todos os pontos".

O segundo jogo com a selecção nórdica disputa-se pelas 18h40 locais (16h40 em Portugal) e voltará a contar com a equipa de arbitragem formada por Aliaksandr Piasetski (Bielorrússia) e Ivaylo Ivanov (Bulgária), sendo transmitido na Sport TV.

 

 

SELECÇÃO NACIONAL EM VAASA PARA VENCER
04-06-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos treinou hoje, pela primeira vez, no Vaasa Ice Hall (Vaasa Arena) – um recinto que é habitualmente palco de animados jogos de Hóquei no Gelo – e deu já a conhecer aos seus adversários de amanhã e sábado que quer vencer a Finlândia na segunda jornada da Poule E da 26.ª edição da Liga Mundial.

Sublinhando que "os jogos da Liga Mundial serão importantes para integrar jogadores mais jovens na Selecção", Hugo Silva adianta que poderá fazer "algumas alterações na equipa" já nos dois "jogos com a Finlândia".

Malgrado o ambiente que espera a turma das quinas – Portugal vai defrontar uma Finlândia desejosa de poder oferecer ao seu entusiástico público a primeira vitória na presente Liga Mundial –, o Seleccionador Nacional salienta que "o objectivo de Portugal é vencer, pelo menos, um jogo fora com a Finlândia".

"Temos de estar preparados para dois jogos complicados", avisa o Capitão João José, adiantando que "defrontámos já por várias vezes a Finlândia nos últimos anos e sabemos que teremos de nos mostrar seguros no bloco pois o seu ataque é muito forte.
O trabalho que estamos a realizar nas últimas semanas tem vindo a dar outra consistência à forma de jogar da nossa equipa. Infelizmente, quando defrontámos a Holanda, em Matosinhos, isso ainda não era possível, dado o pouco tempo que tivemos para treinar todos juntos".

Numa pequena conferência de Imprensa que teve como pano de fundo o Rewell Shopping Center, centro comercial que rodeia o hotel em que estão alojadas as selecções, os finlandeses relevaram a importância do excelente ambiente que irá envolver os jogos com Portugal, já que se iniciou hoje, prolongando-se até domingo, a Power Cup, competição ao ar livre destinada aos mais jovens e que irá movimentar mais de sete mil atletas, alguns dos quais irão presenciar os jogos da Liga Mundial.
"Os jogos com Portugal vão ter uma excelente atmosfera e os milhares de jovens serão um incentivo muito bom para a nossa equipa", reconhece Tuomas Sammelvuo, actual seleccionador nacional e antiga estrela da equipa finlandesa.

Na 26.ª edição da Liga Mundial, onde tem como adversárias, na Poule E, as selecções da Holanda, Finlândia e Bélgica, Portugal defronta fora e em fins-de-semana consecutivos os nórdicos (amanhã e sábado), os belgas (13 e 14 de Junho) e os holandeses (19 e 20 de Junho), recebendo depois, na Póvoa de Varzim, os belgas (27 e 28 de Junho) e os finlandeses (4 e 5 de Julho).

Os jogos com a selecção nórdica disputam-se pelas 18h40 locais (16h40 em Portugal) e contam com uma equipa de arbitragem formada por Aliaksandr Piasetski (Bielorrússia) e Ivaylo Ivanov (Bulgária).

Nesta Poule E, Portugal disputou já dois jogos com a Holanda, em Matosinhos, tendo perdido por 1-3 e 2-3, enquanto a Finlândia realizou quatro jogos, todos com a Bélgica, tendo sido derrotada por um duplo 2-3, em casa, ao que se seguiu o duplo 1-3, no país do Benelux.

 

 

SELECÇÃO NACIONAL RETOMA LIGA MUNDIAL NA FINLÂNDIA
02-06-2015

Após a eliminatória com a Eslovénia, na fase de qualificação para o Campeonato da Europa, a Selecção Nacional de Seniores Masculinos retoma a sua participação na 26.ª edição da Liga Mundial, onde tem como adversárias, na Poule E, as selecções da Holanda, Finlândia e Bélgica.

As três semanas que se seguem não se adivinham nada fáceis para o conjunto orientado por Hugo Silva, pois Portugal vai defrontar fora e em fins-de-semana consecutivos a Finlândia (5 e 6 de Junho), a Bélgica (13 e 14 de Junho) e a Holanda (19 e 20 de Junho), recebendo depois, na Póvoa de Varzim, os belgas (27 e 28 de Junho) e os finlandeses (4 e 5 de Julho).

“Entramos agora numa nova fase. A Liga Mundial é uma competição muito complicada e nós temos um grupo bem equilibrado.
Infelizmente, disputámos a primeira jornada muito cedo, numa altura em que a equipa não estava preparada para a Holanda. Se fosse agora, talvez o resultado tivesse sido diferente pois a equipa está mais coesa e mais ligada e espero que isso seja ainda mais visível e dê os seus frutos já no próximo fim-de-semana”, salienta o Capitão João José.

Os jogos com a selecção nórdica disputam-se na sexta-feira e no sábado, pelas 18h40 locais (16h40 em Portugal) e contam com uma equipa de arbitragem formada por Aliaksandr Piasetski (Bielorrússia) e Ivaylo Ivanov (Bulgária).

A comitiva portuguesa parte amanhã de manhã para a Finlândia, cumprindo o seguinte itinerário:
Porto / Lisboa – 7h30 / 8h20 (Voo TP 1925)
Lisboa / Helsínquia – 9h20 / 15h55 (Voo TP 798)
Helsínquia / Vaasa – 18h15 / 19h15 (Voo AY 315)


Nesta Poule E, Portugal disputou já dois jogos com a Holanda, em Matosinhos, tendo perdido por 1-3 e 2-3, enquanto a Finlândia realizou quatro jogos, todos com a Bélgica, tendo sido derrotada por um duplo 2-3, em casa, ao que se seguiu o duplo 1-3, no país do Benelux.

Comitiva Portuguesa

Nome

Posição

DN

Clube

Ivo Casas Libero 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil Central 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira Zona 4 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues Distribuidor 02.03.93 Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar Oposto 02.09.82 SL Benfica
João José Central 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas Distribuidor 27.03.89 AJF Bastardo
Marco Ferreira Oposto 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira Oposto / Z4 22.11.81 SC Espinho
André Lopes Zona 4 12.09.82 SL Benfica
Alexandre Ferreira Zona 4 13.11.91 Ziraat Bankasi (TUR)
Fabrício Silva Central 24.10.81 SL Benfica
Chefe da Delegação: António Sá
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Médico: Ricardo Aido
Scouter: Ricardo Rocha
Fisioterapeuta: Diogo Barata

Contactos

Hotel
Original Sokos Hotel VAAKUNA
Tel:+358 20 1234 671
sales.vaakunavaasa@sokoshotels.fi

Pavilhão
Vaasa Ice Hall / Vaasa Arena
tel +358 201 201 881
mobile +358 40 57 888 21
www.vaasanseudunareenat.fi

 

 

TER O PÁSSARO NA MÃO...
17-05-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos somou hoje o seu primeiro ponto na 26.ª edição da Liga Mundial ao perder, por 2-3 (25-17, 18-25, 26-24, 21-25 e 12-15), com a Holanda, no segundo jogo da Poule E da Fase Intercontinental.
Um ponto que soube a (muito) pouco e que tem um travo amargo, já que a equipa orientada por Hugo Silva poderia ter fechado o jogo a seu favor no quarto set. O nervosismo evidenciado pelos portugueses nos dois últimos sets, que originou erros pouco habituais, constituiram o tónico que forneceu a dose de força e confiança necessárias para a Holanda crescer e selar o (precioso) triunfo.

Amanhã, a Selecção Nacional segue para a Espanha, onde irá disputar dois jogos-treino com a sua congénere espanhola, no decorrer do estágio que efectuará em Madrid, viajando, no dia 22 de Maio, da capital espanhola para a cidade eslovena de Maribor, onde tem agendado, no dia 24 de Maio, o primeiro dos dois jogos com a velha conhecida Eslovénia – o segundo disputa-se no dia 31 de Maio em Matosinhos –, momentos decisivos para assegurar uma presença no Campeonato da Europa de 2015.

Até ao dia 1 de Junho, a Selecção Nacional ficará alojada no Hotel Holiday Inn Express Porto, na zona da Exponor, Matosinhos, e efectuará as sessões de treinos bidiárias no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, palco dos jogos com a Holanda (Liga Mundial) e a Eslovénia Europeu).

A partir de Junho, os portugueses mudam o seu quartel-general para a Póvoa de Varzim, ficando alojados no Axis Vermar Conference & Beach Hotel.
Os treinos decorrerão, então, no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.

O primeiro set arrancou sob o signo do equilibrio, com Portugal a conseguir chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-7), malgrado a eficácia do bloco da equipa orientada por Gido Vermeulen.
Dois pontos de Nimir (ataque ao 1.º toque e bloco) deram vantagem à Holanda (13-12), mas Portugal, apoiado pelo entusiástico público, igualou e passou para a frente através de um ataque de Hugo Gaspar.
Um serviço directo de Miguel Tavares Rodrigues (15-13) originou o toque a reunir por parte do treinador holandês, mas um ataque de Hugo Gaspar, que tocou no bloco antes de cair fora dos limites do campo, robusteceu a vantagem (16-13).
Outro serviço directo, desta vez de Alex Ferreira, voltou a obrigar Gido Vermeulen a parar o jogo (18-14).
Hugo Gaspar manteve a distância (19-15) e Fabrício Silva (Kibinho) aumentou-a, com a Holanda a cometer erros que denunciavam a sua desorientação (22-16).
Coube a um explosivo André Lopes fechar, com dois serviços, um set quase perfeito: 25-17.

No segundo set, o bloco holandês voltou a gerar pontos (7-3), mas a visão de jogo de Miguel Rodrigues (com dois pontos ao segundo toque) e os ataques de Gaspar e João José possibilitaram a aproximação dos portugueses (7-8).
A Holanda voltou a descolar (11-8), mas dois pontos de André Lopes equilibraram novamente (11-10).
Um serviço directo de Kooy, um bloco e novo «às» do n.º 11 holandês deram à Holanda uma preciosa vantagem (16-12).
Hugo Silva tentou travar o ascendente holandês, primeiro com algumas mudanças no seis português e, depois, com um pedido de tempo (20-14), mas um serviço directo de Bontje (23-16) mostrou que os holandeses não abririam a mão da vitória: 25-18, com um bloco de Koelewijn.

No terceiro set, o 11.º ponto da conta pessoal de Gaspar manteve o equilíbrio inicial (4-4), embora os visitantes lograssem chegar na frente à primeira paragem obrigatória (8-6).
Um bloco de Kay van Dijk (2,14 metros) fez fugir os holandeses (11-7), mas os portugueses depressa recuperaram terreno (9-11).
Dois pontos consecutivos de Kooy (ataque e serviço) fizeram tocar o alarme (14-10), mas a conversa do treinador português com os seus pupilos não surtiu efeitos visíveis (12-18).
Portugal reagiu na recta final do parcial (19-21). Três pontos consecutivos de Alex, um no ataque e dois no bloco, deram a igualdade a Portugal (22-22) e levaram o público ao rubro.
Novo ponto de Alex e nova igualdade (24-24). Gaspar fez o 25-24 e o pavilhão quase veio abaixo. Desorientdo, Kooy fechou o set com um ataque para fora: 26-24.

No quarto set, a Holanda deu um passo em frente (3-1, 4-2), mas um serviço directo de Miguel igualou a contenda e um ataque de João José deu a vantagem a Portugal (6-5).
Um bloco de André Lopes e um ataque de Gaspar aumentaram a vantagem para a equipa de Hugo Silva (9-6).
André Lopes recebeu e atacou (11-8), mas a Holanda recuperou por Kooy (10-11).
O duelo de artilheiros entre Gaspar e Kooy ora pendia para um lado ora para outro e o resultado mantinha-se equilibrado (14-14), com um serviço directo de Kay van Dijk.
Este jogador ofereceria a vantagem aos holandeses logo sem seguida, com um ataque de segunda linha (15-14). Um serviço desperdiçado pelos portugueses deu a magra vantagem de um ponto à Holanda no segundo tempo técnico (16-15).
Um ataque explosivo de Kooy... para fora fez sorrir os portugueses (18-17). Contudo, o n.º 11 holandês redimiu-se pouco depois ao travar um ataque de Portugal (19-18).
Um serviço feliz de Nimir aumentou o pecúlio holandês (20-18).
Alex igualou (20-20), mas, inexplicavelmente, os portugueses desorientaram-se e perderam quatro pontos consecutivos (20-24). Alex amenizou, mas Kay van Dijk fechou a contagem a favor dos holandeses: 25-21.

Entrada fulgurante da Holanda no quinto e último parcial (6-1), a aproveitar os erros de Portugal.
Um ataque do distribuidor Nimir aumentou ainda mais as dificuldades (8-2).
Portugal reagiu (4-8), mas Nimir, com um toque subtil fez o 10-4. Foi o canto do cisne para os portugueses, que viram o seu adversário consolidar o triunfo: 15-12, pese embora a recuperação de quatro pontos dos portugueses (6-13 para 10-13) e de dois pontos numa altura crítica (10-14 para 12-14).

Dick Kooy, com 25 pontos, e Hugo Gaspar, com 24, foram os melhores pontuadores do jogo.

Hugo Silva: "Esta parte final fez lembrar o jogo de ontem, pois cometemos muitos erros. Isso deu confiança à equipa da Holanda e intranquilizou a nossa. Foi pena o quarto set, pois podíamos ter feito logo o 3-1, mas melhorámos do jogo de ontem para o de hoje, rectificámos algumas falhas e isso é um bom princípio e mostra que a equipa tem margem de crescimento. O pouco tempo que tivemos para trabalhar foi bem utilizado.
Agora, o estágio em Espanha servirá para ultimar a preparação com vista ao nosso principal objectivo, que é o jogo com a Eslovénia e o apuramento para o Europeu".

André Lopes: "Conseguimos corrigir algumas coisas que falharam ontem, nomeadamente a recepção, o que é sempre complicado frente a uma equipa tão poderosa no serviço. De qualquer forma, penso que a nossa equipa está de parabéns pois deu tudo o que tinha em campo.
Agora, vamos focar-nos exclusivamente nos jogos com a Eslovénia pois queremos concretizar o objectivo de voltarmos a participar numa final do Campeonato da Europa".

Gido Vermeulen: "Não estamos totalmente satisfeitos com a nossa exibição pois cometemos muitos erros, sobretudo no terceiro set, no qual estávamos a vencer (24-23) e acabámos por deixar fugir a vitória.
Quando estamos a jogar fora isso acontece, porque a equipa da casa galvaniza-se com o apoio do seu público, mas soubemos lidar com essa situação e somar mais um triunfo".

Kay van Dijk foi o jogador que fechou o 5.º set e o jogo: "Esta foi uma vitória mais saborosa do que a de ontem porque tivemos de lutar muito para vencer".

 

 

 

HOLANDESES COM SERVIÇO DE QUALIDADE
16-05-2015

Os protagonistas do Portugal x Holanda que se disputou hoje em Matosinhos estão de acordo. A diferença principal entre as duas equipas e que ditou a vitória da equipa de Gido Vermeulen por 3-1 (20-25, 25-23, 25-21 e 25-20) esteve no serviço. Efectuado com eficácia pelos holandeses e com menos pontaria pelos portugueses.

Satisfeito pela forma como os seus jogadores actuaram, o Seleccionador da Holanda vai procurar fazer ainda melhor amanhã no jogo de amanhã, a disputar novamente pelas 15h00 no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos e a contar para a jornada inaugural da Poule E da Liga Mundial 2015.

"É bom somar vitórias às boas exibições, pelo que vamos rectificar alguns pormenores e tentar vencer novamente", promete.
Do lado contrário vai estar um Portugal "necessariamente diferente" para se poder "bater de igual para igual" com os holandeses. Esse é o desejo de Hugo Silva e da equipa lusa, que quer ver "rectificada a menor eficácia do serviço" dos seus jogadores.

Os holandeses apresentaram-se em campo com um seis teoricamente mais forte do que aquele que foi titular na edição do ano passado, sobretudo devido aos regressos do experiente Johannes Bontje, do artilheiro Niels Klapwijk e do gigante (2,14 metros) Kay van Dijk.
Por seu turno, Portugal apresentou o jovem João Oliveira e o estreante Fabrício Silva (Kibinho) no seis inicial e a verdade é que a formação oreintada por Hugo Silva conseguiu construir uma pequena vantagem que lhe permitiu a liderança no marcador em pontos-chave do jogo: 8-6, por Alexandre Ferreira, e 16-14, por Hugo Gaspar.
Um serviço poderosissimo de Alex e mal recepcionado, logo seguido de um serviço directo do zona 4, impulsionaram Portugal (18-14).
João José tratou de manter a vantagem (19-15).
Um ataque para fora de Dick Kooy enervou ainda mais os holandeses (20-15), que, contudo, não baixaram os braços.
Um serviço de Nimir Aziz aproximou a equipa de Gido Vermeulen (20-17), porém, Alex respondeu com um ataque desferido desde a zona defensiva (21-17). Hugo Gaspar fez o 23-19, mas Jeroen Rauwerdink travou, com dois blocos, a caminhada para a vitória (23-22).
Os holandeses não desistiam e um ataque de Kooy igualou (23-23)...
O público fez-se ouvir ainda mais alto no incentivo aos locais e Alex e João José responderam instantaneamente, selando o set com um triunfo suado mas justo por 25-23.

Os holandeses entraram muito determinados e bem mais eficazes no segundo set e cedo se distanciaram no marcador, atingindo o primeiro tempo técnico com uma vantagem folgada (8-4), mercê de um ataque de Bontje.
Miguel Tavares Rodrigues reduziu, com um ataque subtil ao segundo toque (6-9). João Oliveira aproximou ainda mais Portugal (10-12 e 11-13), mas um remate de Rauwerdink e duas faltas consecutivas no ataque por parte dos portugueses deixaram fugir os forasteiros (16-11).
Jasper Diefenbach fez o 18-12 e tudo se complicou ainda mais. Kooy, com um ataque de segunda linha, abriu as portas ao triunfo (21-14).
Dois serviços cirúrgicos de Tiago Violas, bem secundados pelo bloco luso, possibilitaram um par de pontos a Portugal (22-18). Um ataque de Alex, desde a zona defensiva, empolgou o público (19-23), mas Portugal arriscou... e perdeu no serviço, colocando a Holanda a um mero ponto da vitória, que acabaria por ser selada pouco depois por Rauwerdink: 25-20.

No terceiro parcial, a Holanda parecia apostada em voltar a tomar em mãos as rédeas do jogo (6-3), mas Portugal reagiu e um serviço directo de Hugo Gaspar equilibrou as forças (7-7).
Novo pressing dos holandeses, com o libero Gijs Jorna a conseguir pontuar... distanciou os holandeses (10-7). André Lopes, com um «ás», procurou manter os portugueses na luta (9-10). Um bloco de João José a Nimir e um ataque para fora de Kooy igualaram a contenda (12-12).
Numa verdadeira jogada de nervos, Gaspar mostrou-se mais lúcido e fez o 13-12, mas os holandeses lograram atingir a segunda paragem obrigatória em vantagem (16-14).
Hugo Gaspar reaproximou, mas Kooy respondeu à letra com três pontos consecutivos (20-16)...
Três pontos consecutivos de André Lopes (19-21), obrigaram Gido Vermeulen a reunir com os seus jogadores.
A visão de jogo do distribuidor Nimir (23-20) fez a diferença e o bloco triplo da Holanda fez o resto (24-20), cabendo a Portugal, com um serviço falhado, selar a senttença do set a favor do seu adversário: 25-21.

Novamente a Holanda a entrar melhor no set (4-2), mas Portugal a conseguir recuperar, com um serviço indefensável de André Lopes (5-5).
Um bloco de Diefenbach voltou salientar a superioridade das torres holandesas na defesa alta (9-6), mas os portugueses mudaram de estratégia e igualaram com um serviço directo de Alex (10-10).
Em resposta, Rauwerdink, com um serviço directo, deu uma vantagem de três pontos à Holanda, que ainda avolumou a diferença à passagem do segundo tempo técnico (16-12).
Um serviço directo de Van Dijk tornou tudo mais difícil para Portugal (12-17). Nimir, com um bloco individual, tornou evidentes as dificuldades do ataque português, mas Marco Ferreira conseguiu reaproximar os lusitanos (15-18 e 18-21).
Contudo, os holandeses não poderiam deixar fugir a vitória e Kooy e Kay van Dijk, bem coadjuvados pelo bloco dos seus companheiros de equipa, tornaram realidade o primeiro triunfo da Holanda na 26.ª edição da Liga Mundial.

Hugo Gaspar e o holandês Dick Kooy, ambos com 14 pontos, foram os melhores pontuadores do jogo.

No final, Hugo Silva, Seleccionador Nacional, reconheceu:
"A diferença esteve no serviço. O nosso adversário serviu bem. Às vezes, parecia que estavam a atacar da linha dos nove metros e isso colocou-nos muitas dificuldades na recepção e impediu um sideout mais eficaz da nossa parte, enquanto nós não conseguimos pressionar como queríamos no serviço.
Vamos analisar o que falhou e, de alguma forma, tentar rectificar os erros, sobretudo a irresponsabilidade demosntrada pelo nosso serviço.
Temos de dar mérito à Holanda, que tem jogadores muito evoluídos tecnicamente, com uma estatura elevadíssima e um serviço potente. É isso que temos de enfrentar novamente amanhã: temos de travar esse serviço e dar uma resposta eficaz com as nossas armas". [Ver vídeo]

Foi uma estreia "complicada" para o central Fabrício Silva (Kibinho):
"A Holanda é muito forte e nós temos uma equipa que está ainda em formação, mas, se conseguirmos rectificar alguns erros que cometemos hoje, sobretudo na recepção e no serviço, podemos jogar de igual para igual e mesmo conseguir uma boa vitória amanhã". [Ver vídeo]

Obviamente mais satisfeito estava Gido Vermeulen, Treinador da Holanda:
"Estou muito contente com a vitória, sobretudo por ver a forma como os jogadores se adaptaram tão bem ao nosso sistema de jogo. Creio que tivemos momentos do jogo em que praticámos um excelente Voleibol e é sempre bom começar a somar vitórias logo nos primeiros jogos".

Nimir Aziz, distribuidor da Holanda, concordou:
"Estou muito satisfeito por entrar a vencer na competição. Hoje jogámos muito melhor do que
contra a Estónia, nos jogos de preparação. Melhorámos muito e, embora sabendo que amanhã o jogo vai ser diferente porque Portugal vai surgir de outra forma, queremos vencer outra vez".
e as duas selecções vão disputar, no sábado e no domingo (15h00), no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, na jornada inaugural da Poule E da Liga Mundial 2015.

 

 

 

CONVOCADOS PARA O PORTUGAL vs HOLANDA
14-05-2015

Os seleccionadores de Portugal e da Holanda apresentarem já os 14 convocados para os jogos que as duas selecções vão disputar, no sábado e no domingo (15h00), no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, na jornada inaugural da Poule E da Liga Mundial 2015.

Relativamente à última edição da Liga Mundial, Hugo Silva aposta em algumas caras novas para enfrentar o primeiro grande desafio da época:
Uma estreia – Fabrício «Kibinho» Silva;
Um regresso – João Fidalgo;
Um júnior – Filip Cveticanin (18 anos)

Lista de jogadores convocados

Nome

Posição

DN

Clube

Ivo Casas Libero 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil Central 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira Zona 4 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues Distribuidor 02.03.93 Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar Oposto 02.09.82 SL Benfica
João José Central 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas Distribuidor 27.03.89 AJF Bastardo
Marco Ferreira Oposto 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira Oposto / Z4 22.11.81 SC Espinho
André Lopes Zona 4 12.09.82 SL Benfica
Alexandre Ferreira Zona 4 13.11.91 Zirat Bankasi (TUR)
Fabrício Silva Central 24.10.81 SL Benfica
Filip Cveticanin Central 19.06.96 Castelo da Maia GC
João Fidalgo Libero 02.11.86 AJF Bastardo
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Preparador Físico: Mário Simões
Médicos: Carlos Magalhães e Ricardo Aido
Scouter: Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta: Diogo Barata


Gido Vermeulen, ex-treinador da Selecção Holandesa de Seniores Femininos, manteve a espinha dorsal da formação da época passada, Nimir Abdelaziz e Yannick van Harskamp (Distribuidores), Gijs Jorna (Libero), Thomas Koelewijn, Bas van Bemmelen e Jasper Diefenbach (Centrais), Dick Kooy, Jeroen Rauwerdink e Maarten van Garderen, Zonas 4, e Niels Klapwijk, Oposto, e melhor pontuador da Liga Mundial ao serviço do Besiktas.
Dirk Sparidans, Libero, Jelte Maan, Zona 4, e Kay van Dijk, Oposto, menos utilizados, também se mantêm no grupo de trabalho, regressando Rob Bontje (Central).

 

 


A FORÇA DO PÚBLICO PORTUGUÊS NO
«TIRA-TEIMAS» COM A HOLANDA
14-05-2015

O palco para um verdadeiro espectáculo de Voleibol está já montado no Centro de Desportos e
Congressos de Matosinhos, onde, no sábado e no domingo, pelas 15h00 (ambos com transmissão na Sport TV), Portugal e Holanda se vão enfrentar na jornada inaugural da Poule E com o pensamento focado num objectivo comum: a vitória.

Aliás, as selecções de Portugal e da Holanda têm vários pontos em comum: são duas equipas em renovação, os holandeses mercê da mudança de treinador – Gido Vermeulen substituiu Edwin Benne, que estava ao leme da laranja mecânica desde 2011 – e os portugueses dando continuidade às injecções de sangue novo que Hugo Silva tem vindo a processar desde o ano passado, sem perder o bom funcionamento das peças basilares da Selecção, como João José, Valdir Sequeira, Hugo Gaspar e André Lopes, que, em 2005, alcançaram o 5.º lugar na Liga Mundial.

Depois, ambas as selecções continuam a lutar pela presença na fase final do Campeonato da Europa, Portugal com a Eslovénia (24 e 31 de Maio) e a Holanda com a Espanha (23 e 31 de Maio).

Acrescente-se ainda o equilíbrio existente nos jogos disputados entre ambas: nos últimos 8 jogos, 5 terminaram com a diferença mínima, tendo as equipas repartido o número de vitórias nos 4 jogos disputados na última edição da Liga Mundial.

Este contínuo tira-teimas será também a oportunidade de alguns jogadores retomarem duelos de clubes: Alex Ferreira (Ziraat Bankasi) e Niels Klapwijk (Besiktas), que actuam na Turquia, e Miguel Tavares Rodrigues (Piacenza) e Jeroen Rauwerdink (Andreoli Latina), que jogam em Itália.

Os dados estão lançados: a força e altura das torres holandesas – que chegam a apresentar em campo um seis com uma média de altura superior a 2,00 metros – contra a garra e tenacidade de uma selecção que se bate sempre por todos os pontos.

A Selecção Nacional está apostada em mostrar serviço e tanto a equipa técnica como os jogadores acreditam na força do público.

"A Holanda é uma equipa que está reforçada com novos valores que não defrontámos no ano passado. Prevemos muitas dificuldades, mas acredito que em Matosinhos, onde nos habituaram a ter imenso público, esse poderá ser um factor preponderante, a par do querer e da vontade que os nossos jogadores têm mostrado dia após dia.
Com os atletas que temos, com a sua enorme vontade de vencer e atingir os objectivos e ainda com o apoio do público em Matosinhos, acredito que iremos fazer resultados positivos”, afirma Hugo Silva, Seleccionador Nacional.

"É um adversário que conhecemos bem, com uma equipa também jovem, renovada e com um novo treinador [Gido Vermeulen]. Vão ser os nossos primeiros jogos e é por isso que gostaríamos que, à semelhança do que aconteceu na última edição da Liga Mundial, o público voltasse a comparecer em número e entusiasmo no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos e, com o seu apoio, nos desse ainda mais força para ultrapassar este desafio", deseja o zona 4 Alexandre Ferreira.

Do lado dos holandeses, Jeroen Rauwerdink mostra-se confiante e recorda:
"Praticamente todos os jogadores desta selecção trabalharam já com Gido e tiveram sucesso sob a sua liderança".

Entretanto, o árbitro português Avelino Azevedo faz parte das equipas de arbitragem dos jogos Canadá x Cuba, do Grupo C, a disputar a 16 e 17 de Maio em Calgary, no Stampede Corral, e do torneio que será disputado no Alexandrio Melathro, na localidade grega de Salónica, envolvendo as selecções de Grécia, México, Eslováquia e China (Grupo G), nos dias 19, 20 e 21 de Junho.

 

 


MAIS JOVENS ACREDITAM NA SELECÇÃO E NO PÚBLICO
12-05-2015

A Selecção Nacional A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta, no fim-de-semana, a Holanda no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, na jornada inaugural da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial de 2015.

Os dois jogos com a Holanda estão agendados para as 15h00 – com transmissão na Sport TV – e a expectativa é grande, por parte dos adeptos e dos próprios jogadores.

Afonso Guerreiro, oposto de 20 anos e 1,97 metros de altura, foi convocado pela primeira vez para o grupo de trabalho da Selecção Nacional de Seniores Masculinos e não esconde o entusiasmo que sente.

“Quando trabalhava nas selecções jovens, sempre tive a ambição de vir a representar a nossa Selecção principal. Por isso, encarei a chamada com muito entusiasmo e vejo-a como uma grande oportunidade que o Prof. Hugo Silva me está a dar. É aqui, com os melhores, que se aprende e é isso que eu e os meus companheiros mais novos estamos a fazer, a aproveitar ao máximo o tempo de treino para evoluirmos e ajudarmos a Selecção.
O trabalho é extremamente positivo. A equipa técnica é excelente e experiente, quer a nível técnico quer físico. Está tudo organizado ao pormenor para conseguirmos estar no nosso rendimento máximo.
No início, o trabalho foi mais pesado, mesmo a nível muscular, pois alguns de nós ainda estávamos um pouco presos devido ao facto de a participação nos campeonatos ter acabado há pouco tempo”.

Com uma das suas metas pessoais alcançada, o jovem atacante do CV Oeiras promete continuar a trabalhar para aproveitar uma eventual entrada em acção.

“Estar aqui já é uma grande oportunidade, mas temos de querer sempre mais e só poderemos estar mesmo realizados quando estivermos lá dentro no campo. É para isso que se trabalha.
Encaro com grande entusiasmo a expectativa de defrontar equipas como a Holanda, a Eslovénia, a Bélgica ou a Finlândia, pois têm jogadores que habitualmente só vemos a jogar na televisão e enfrentá-los é uma grande oportunidade de crescermos como jogadores”, reconhece, desejando:
“Gostaríamos de voltar a ter o apoio do público pois estamos a desenvolver um trabalho muito árduo para conseguirmos atingir os nossos objectivos e isso será de alguma forma facilitado se tivermos o nosso público em força no pavilhão a puxar por nós”.

Contactos

Pavilhão
CDC Matosinhos
Telefone: (+351) 22 936 40 90 / Fax (+351) 22 936 40 91

Hotel
Hotel Holiday Inn Express Porto
Telefone: (+351) 229 995 400 / Fax: (+351) 229 964 375

Plano de Treinos

12 de Maio
9h00-11h00 – Pavilhão/Musculação (2 grupos)
16h00-18h30 – Pavilhão

13 de Maio
9h00-11h00 – Pavilhão/Musculação (2 grupos)
16h00-18h30 – Pavilhão, seguido de Massagens

14 de Maio
9h00-11h00 – Pavilhão
15h00-18h30 – Pavilhão

15 de Maio
10h30-11h30 – Pavilhão
16h30-18h00 – Pavilhão

16 de Maio
9h00-10h00 – Pavilhão

17 de Maio
8h00-09h00 – Pavilhão

Lista de jogadores convocados

Nome

Posição

DN

Clube

Ivo Casas Libero 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil Central 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira Zona 4 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues Distribuidor 02.03.93 Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar Oposto 02.09.82 SL Benfica
João José Central 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Filipe Sousa Central 25.01.95 AA Espinho
Lourenço Martins Z4 / Oposto 30.04.97 Leixões SC
Tiago Violas Distribuidor 27.03.89 AJF Bastardo
Bruno Cunha Z4 / Oposto 18.08.97 VC Viana
Marco Ferreira Oposto 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira Oposto 22.11.81 SC Espinho
José Roberto Vieira Oposto 06.06.83 Chênois (SUI)
André Lopes Zona 4 12.09.82 SL Benfica
Alexandre Ferreira Zona 4 13.11.91 Zirat Bankasi (TUR)
Afonso Guerreiro Oposto 28.12.94 CV Oeiras
Diogo Pereira Central 21.06.97 VC Viana
Dinis Alves Oposto 15.05.96 AA S. Mamede
Fabrício Silva Central 24.10.81 SL Benfica
Filip Cveticanin Central 19.06.96 Castelo da Maia GC
João Fidalgo Libero 02.11.86 AJF Bastardo
Sebastião Leão Zona 4 22.05.92 AA S. Mamede
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Preparador Físico: Mário Simões
Médicos: Carlos Magalhães e Ricardo Aido
Scouter: Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta: Diogo Barata

 

 

 

PORTUGAL DEFRONTA A HOLANDA NO FIM-DE-SEMANA
11-05-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos vai defrontar, no próximo fim-de-semana, a Holanda no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, na jornada inaugural da Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial de 2015.

Portugal recebe a Holanda no sábado e no domingo, estando ambos os jogos agendados para as 15h00, com transmissão na Sport TV.
A equipa de arbitragem dos dois jogos é formada por Mykhaylo Melnyk (Ucrânia) e Sinisa Isajlovic (Áustria), enquanto o português Vítor Gonçalves será o árbitro de reserva. 
O italiano Gianfranco Formentin é o Supervisor destacado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

Após defrontar os holandeses, a Selecção Nacional irá disputar dois jogos-treino com a Espanha, no decorrer do estágio que decorrerá em Madrid, viajando, no dia 22 de Maio, da capital espanhola para a cidade eslovena de Maribor, onde tem agendado, no dia 24 de Maio, o primeiro dos dois jogos com a velha conhecida Eslovénia – o segundo disputa-se no dia 31 de Maio em Matosinhos –, momentos decisivos para assegurar uma presença no Campeonato da Europa de 2015.

Até ao dia 1 de Junho, a Selecção Nacional ficará alojada no Hotel Holiday Inn Express Porto, na zona da Exponor, Matosinhos, e efectuará as sessões de treinos bidiárias no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, palco dos jogos com a Holanda (Liga Mundial) e a Eslovénia (Europeu).

A partir de Junho, os portugueses mudam o seu quartel-general para a Póvoa de Varzim, ficando alojados no Axis Vermar Conference & Beach Hotel.
Os treinos decorrerão, então, no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.

Hugo Silva: “Público poderá
ser preponderante”

A poucos dias da jornada inaugural da Liga Mundial, o Seleccionador Nacional reconhece:
“Nesta concentração, o único aspecto menos bom a destacar é o pouco tempo que temos de preparação [a Liga Mundial começa duas semanas mais cedo que em 2014 e os campeonatos nacionais estão ainda a terminar]. É uma situação que teremos de rever no futuro, para não voltar a acontecer.
Contudo, este grupo reduzido [os jogadores do SL Benfica e AJF Bastardo convocados concentram-se hoje de tarde] tem aproveitado ao máximo a semana de trabalho, pois a intensidade e o volume de treino são excelentes para os jogadores, em particular para os mais novos, que estão aqui pela primeira vez”.

O que é que a Selecção terá de fazer para recuperar o tempo perdido?
“Sabemos que temos atletas de enorme valor e vamos ter de ser muito rigorosos naquilo que fazemos, aproveitar tudo o melhor possível, na base do pormenor e sem errar. Tudo o que possamos fazer de positivo nessas condições, será de facto algo de muito bom e certamente algo de marcante”, revela Hugo Silva, acrescentando:
“Os restantes jogadores chegam segunda-feira (hoje). Será o início dos trabalhos da Selecção para eles e temos de tentar, em quatro dias de treinos, encontrar o seis ideal para defrontar a Holanda, uma equipa que está reforçada com novos valores que não defrontámos no ano passado. Prevemos muitas dificuldades, mas acredito que nesta casa (Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos), onde nos habituaram a ter imenso público, esse poderá ser um factor preponderante, a par do querer e da vontade que este grupo tem mostrado dia após dia”.

Os jogos com a Holanda vão bem mais além do que a importância de começar bem a competição, pois avizinha-se a derradeira fase de qualificação para o Campeonato da Europa 2015.
“Todos os jogos que possamos fazer antes de defrontarmos a Eslovénia, não só com a Holanda, por serem os primeiros da Liga Mundial, como também os jogos amigáveis com a Espanha, terão de ser aproveitados ao máximo para pôr a máquina a funcionar.
E a Eslovénia já está a trabalhar há mais tempo do que nós, com quase todos os jogadores disponíveis. 
Com os atletas que temos, com a sua enorme vontade de vencer e atingir os objectivos e ainda com o apoio do público em Matosinhos, acredito que iremos fazer resultados positivos”.

Ver declarações aqui.

Miguel Tavares Rodrigues:
“Jogos equilibrados”

Miguel Tavares Rodrigues regressou a Portugal oriundo de Itália, onde representa o Piacenza.

“Vai ser um primeiro jogo em que as equipas vão aproveitar para se conhecer, já que houve mudanças nos grupos de trabalho, mas deverão ser jogos equilibrados, como têm sido os últimos que disputámos com os holandeses.
Apesar do grupo de atletas ser reduzido, temos trabalhado bem, sobretudo fisicamente.
Vamos defrontar a Holanda já no próximo fim-de-semana, o que nos dá perto de uma semana de preparação em conjunto, mas o nosso adversário também estará numa situação semelhante, embora tenha sensivelmente mais uma semana de trabalho do que nós”, afirma o distribuidor, concluindo:
“Dois jogos desta qualidade terão de servir para preparamos melhor os jogos com a Eslovénia, que nos poderão dar a qualificação para o Europeu, que é o objectivo que todos nós temos no pensamento nesta altura, embora, obviamente, queiramos vencer a Holanda para aproveitarmos o factor casa no arranque da Liga Mundial”.

Recuperação mais rápida
com o apoio da 4ntep

Valério Saleiro, professor na 4ntep - Escola de Massagem e Nova Terapia, tem acompanhado, juntamente com os seus alunos, a campanha da Selecção Nacional na Liga Mundial desde 2013.
“Ao abrigo do protocolo que estabelecemos com a FPV, em 2013, estamos em Matosinhos a apoiar com trabalho de recuperação dos atletas ao nível da massagem.
Penso que está a ser bastante produtivo, pois temos tido um bom feed-back por parte da equipa técnica e dos jogadores da Selecção relativamente ao nosso trabalho.
Por outro lado, esta colaboração tem sido bastante benéfica para os nossos alunos, pois eles ganham mão, experiência e enriquecem a sua formação profissional. 
No caso da escola, é uma parceria profícua, já pelo terceiro ano consecutivo, e a partir desse pressuposto, se nos convidam para trabalhar com a Selecção Nacional mais um ano, é porque de facto confiam no nosso trabalho e naquilo que somos capazes de fazer.
Em termos de parceria, penso que todos saem a ganhar”.

E Lucas Peixoto, técnico auxiliar de Fisioterapia (massagista desportivo) e um dos alunos da 4ntep envolvidos no trabalho com a Selecção, acrescenta:
“Trabalhar com atletas de alta competição é completamente diferente do nosso trabalho habitual.
É uma experiência real, temos um tipo de musculatura muito diferente da dos nossos clientes habituais e isso exige de nós um certo esforço a mais, o que acaba por constituir um factor que vai contribuir para a nossa evolução extra a nível pessoal e profissional”.

Contactos

Pavilhão
CDC Matosinhos
Telefone: (+351) 22 936 40 90 / Fax (+351) 22 936 40 91

Hotel
Hotel Holiday Inn Express Porto
Telefone: (+351) 229 995 400 / Fax: (+351) 229 964 375

 

 

CONVOCATÓRIA DOS 22 JOGADORES
22-04-2015

O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, anunciou hoje a convocatória dos 22 jogadores que, a partir do dia 4 de Maio, começarão a preparar a participação da Selecção Nacional de Seniores Masculinos na Liga Mundial e na 3.ª e última fase da qualificação para o Campeonato da Europa.

Portugal vai defrontar a Holanda no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos e a Bélgica e a Finlândia no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim, no âmbito da sua participação na Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial de 2015.
Pelo meio, tem dois importantes encontros com a velha conhecida Eslovénia – a 24 de Maio na Eslovénia (Maribor) e a 31 de Maio em Matosinhos –, jogos decisivos no apuramento para o Campeonato da Europa de 2015.

Sobre os 22 eleitos, Hugo Silva salienta:
"Antes de mais, é importante destacar o esforço que a Federação Portuguesa de Voleibol está a fazer para conseguirmos ter, pela primeira vez, quase duas selecções de seniores masculinos a trabalhar simultaneamente.
Esta Selecção é constituída por dois grupos, sendo que um deles apresenta elementos do que podemos considerar como uma Selecção de Esperanças, com jovens que ainda não tiveram hipóteses de mostrar o que valem mas que têm potencial para daqui a dois ou três anos atingirem um patamar que nós entendemos ser importante para estar ao serviço da nossa selecção e jogar ao mais alto nível.
Vai ser necessário um esforço extra por parte de todos, pois vai implicar fazermos cerca de quatro treinos diários, uma vez que vamos tentar diferenciar os treinos para cada grupo de trabalho".

Os tempos que se avizinham serão, pois, de trabalho árduo, mesmo para a equipa técnica:
"Serão dois meses intensos para todos, que se inserem nos moldes em que temos vindo a trabalhar, no sentido de dar oportunidades àqueles atletas que, em condições normais, teriam menos hipóteses de se mostrarem e de se poderem desenvolver".

A preparação da Selecção Nacional arranca no dia 4 de Maio, provavelmente não com todos os atletas, pois alguns campeonatos estarão ainda a decorrer nessa altura.

"Corremos o risco de só podermos ter alguns jogadores disponíveis no dia 11 de Maio, o que seria mau para nós, já que a Liga Mundial, que este ano começa mais cedo, arranca no fim-de-semana de 16-17 de Maio e isso dar-nos-ia muito pouco tempo para preparar uma competição tão exigente como esta.
Contudo, são as condições com que temos de lidar e, como sempre, vamos à luta e em perseguição do nosso principal objectivo, que é prepararmo-nos da melhor forma para os jogos com a Eslovénia, no playoff final de qualificação para o Campeonato da Europa.
Queremos estar na final do Europeu, mesmo estando conscientes das dificuldades que iremos enfrentar, pois nos últimos 7 ou 8 anos não vencemos nenhuma vez a Eslovénia.
Isso denota dificuldades mas, ao mesmo tempo, constitui um desafio e uma motivação grande para mudar aquilo que tem sido o rumo dos últimos anos em termos de confrontos entre as duas selecções.
A Liga Mundial começa muito cedo e será, acima de tudo, um palco para os mais jovens terem uma oportunidade de crescer e disputar uma competição que, penso, é o sonho de qualquer atleta que está a este nível.
Vai ser um momento importante de transição e da renovação que temos vindo a fazer. Vamos esperar que eles aproveitem esta oportunidade e que Portugal possa sair enriquecido com esta opção da Federação em querer dar esta oportunidade a um grupo de trabalho tão alargado", conclui o Seleccionador Nacional.

Lista de jogadores convocados

Nome

DN

Clube

Ivo Casas 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues 02.03.93 Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar 02.09.82 SL Benfica
João José 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Filipe Sousa 25.01.95 AA Espinho
Lourenço Martins 30.04.97 Leixões SC
Tiago Violas 27.03.89 AJF Bastardo
Bruno Cunha 18.08.97 VC Viana
Marco Ferreira 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira 22.11.81 SC Espinho
José Roberto Vieira 06.06.83 Chênois (SUI)
André Lopes 12.09.82 SL Benfica
Alexandre Ferreira 13.11.91 Zirat Bankasi (TUR)
Afonso Guerreiro 28.12.94 CV Oeiras
Diogo Pereira 21.06.97 VC Viana
Dinis Alves 15.05.96 AA S. Mamede
Fabrício Silva 24.10.81 SL Benfica
Filip Cveticanin 19.06.96 Castelo da Maia GC
João Fidalgo 02.11.86 AJF Bastardo
Sebastião Leão 22.05.92 AA S. Mamede
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Preparador Físico: Mário Simões
Médicos: Carlos Magalhães e Ricardo Aido
Scouter: Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta: Diogo Barata

 

 

CONVOCADOS PARA O EUROPEU E LIGA MUNDIAL
02-04-2015

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos vai defrontar a Holanda no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos e a Bélgica e a Finlândia no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim, no âmbito da sua participação na Poule E do Grupo 2 da Liga Mundial de 2015.
Pelo meio, tem dois importantes encontros com a velha conhecida Eslovénia – a 24 de Maio na Eslovénia e a 31 de Maio em Matosinhos –, jogos decisivos para o apuramento para o Campeonato da Europa de 2015.

A propósito da lista de 25 atletas que anunciou hoje, o Seleccionador Nacional, Hugo Silva, salienta:
"Esta convocatória vai um pouco ao encontro daquilo que temos vindo a fazer nos últimos tempos: introduzir alguns jovens, procurando renovar a equipa.
É uma convocatória em que se mistura a experiência de jogadores que andam já há alguns anos connosco com a juventude, sendo que a inclusão de jovens abrange não só aqueles que têm passado por algumas selecções, mas também os que têm vindo a mostrar valor para jogar na nossa selecção.
São os 25 jogadores que nós entendemos que podem servir melhor os interesses da Selecção Nacional, tanto na Liga Mundial como no Playoff de dois jogos com a Eslovénia, de apuramento para o Europeu, que é o nosso principal objectivo; dois jogos que se adivinham difíceis, tendo em conta o que tem sido o historial dos confrontos entre as duas selecções nos últimos anos.
Vamos fazer tudo para tentar a qualificação e podermos representar Portugal em mais uma final do Campeonato da Europa.
A Liga Mundial, tal como no ano passado, servirá para dar oportunidades aos mais jovens de poderem disputar uma competição deste calibre e ganhar a experiência necessária para jogarem num patamar o mais elevado possível. É isso que pretendemos da Liga Mundial; com o decorrer da mesma, iremos vendo até que ponto há a possibilidade de introduzir cada vez mais jovens e dar-lhes oportunidades para poderem crescer".

Lista de jogadores convocados

Nome

DN

Clube

Ivo Casas 21.09.92 SL Benfica
Marcel Gil 08.05.90 Beauvais (FRA)
João Oliveira 31.07.95 SL Benfica
Miguel Rodrigues 02.03.93 Piacenza (ITA)
Hugo Gaspar 02.09.82 SL Benfica
João José 07.06.78 AJ Fonte do Bastardo
Filipe Sousa 25.01.95 AA Espinho
Lourenço Martins 30.04.97 Leixões SC
Tiago Violas 27.03.89 AJF Bastardo
Bruno Cunha 18.08.97 VC Viana
Marco Ferreira 04.10.87 SC Espinho
Valdir Sequeira 22.11.81 SC Espinho
José Roberto Vieira 06.06.83 Chênois (SUI)
Nuno Pinheiro 31.12.84 Tours VC (FRA)
André Lopes 12.09.82 SL Benfica
Alexandre Ferreira 13.11.91 Zirat Bankasi (TUR)
Afonso Guerreiro 28.12.94 CV Oeiras
Diogo Pereira 21.06.97 VC Viana
Dinis Alves 15.05.96 AA S. Mamede
Fabrício Silva 24.10.81 SL Benfica
Filip Cveticanin 19.06.96 Castelo da Maia GC
Gil Pereira 21.02.95 Castelo da Maia GC
João Fidalgo 02.11.86 AJF Bastardo
José Pedro Monteiro 21.10.91 CA Madalena
Sebastião Leão 22.05.92 AA S. Mamede
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Preparador Físico: Mário Simões
Scouter: Ricardo Teixeira
Fisioterapeuta: Diogo Barata

Nos 12 jogos que vai disputar nesta fase da Liga Mundial, Portugal começa por receber a Holanda nos dias 16 e 17 de Maio no CDC Matosinhos, visita a Finlândia (5 e 6 de Junho), a Bélgica (12 e 13 de Junho) e a Holanda (19 e 20 de Junho), sendo depois o anfitrião nos jogos com a Bélgica (27 e 28 de Junho) e com a Finlândia (4 e 5 de Julho).

O vencedor da Poule E apura-se para uma Final Four, disputada pelos vencedores das três poules do Grupo 2, mais a Bulgária (o país organizador).
O 1.º classificado desta Final Four qualifica-se para a Final Six, a disputar igualmente pelos dois primeiros classificados das Poules A e B (Grupo 1), mais o país organizador (Brasil).
A Poule A é formada por Brasil, Itália, Sérvia e Austrália, enquanto a Poule B é composta por Rússia, Polónia, Irão e Estados Unidos.

Esta edição da Liga Mundial será disputada por 32 selecções participantes, após a adição no Grupo 3 de Montenegro e Grécia, respectivamente 1.º e 2.º classificados na Liga Europeia, do Egipto (campeão africano) e do Cazaquistão (3.º nos Campeonatos Asiáticos).

Jogos

Data

Horas locais

Local

País

Pavilhão

POR-NED

16/05

15:00

Matosinhos

Portugal

CDC Matosinhos

POR-NED

17/05

15:00

Matosinhos

Portugal

CDC Matosinhos

FIN-BEL

23/05

17:00

Tampere

Finlândia

Tampere Ice Hall

FIN-BEL

24/05

17:00

Tampere

Finlândia

Tampere Ice Hall

BEL-FIN

30/05

20:00

Kortrijk

Bélgica

Lange Munte

BEL-FIN

31/05

16:00

Kortrijk

Bélgica

Lange Munte

NED-BEL

06/06

17:00

S-Hertogenbosch

Holanda

De Maaspoort

NED-BEL

07/06

15:00

S-Hertogenbosch

Holanda

De Maaspoort

FIN-POR

05/06

18:30

Vaasa

Finlândia

Vaasa Ice Hall

FIN-POR

06/06

18:30

Vaasa

Finlândia

Vaasa Ice Hall

NED-FIN

13/06

17:00

S-Hertogenbosch

Holanda

De Maaspoort

NED-FIN

14/06

15:00

S-Hertogenbosch

Holanda

De Maaspoort

BEL-POR

12/06

20:00

Luik

Bélgica

Country Hall

BEL-POR

13/06

20:00

Luik

Bélgica

Country Hall

NED-POR

19/06

19:00

Groningen

Holanda

Martiniplaza

NED-POR

20/06

17:00

Groningen

Holanda

Martiniplaza

FIN-NED

26/06

18:30

Vantaa

Finlândia

Energia Areena

FIN-NED

27/06

17:00

Vantaa

Finlândia

Energia Areena

POR-BEL

27/06

17:00

P. Varzim

Portugal

Municipal P. Varzim

POR-BEL

28/06

17:00

P. Varzim

Portugal

Municipal P. Varzim

BEL-NED

03/07

20:00

Antuérpia

Bélgica

Lotto Arena

BEL-NED

04/07

20:00

Antuérpia

Bélgica

Lotto Arena

POR-FIN

04/07

17:00

P. Varzim

Portugal

Municipal P. Varzim

POR-FIN

05/07

17:00

P. Varzim

Portugal

Municipal P. Varzim

GRUPO 2

Poule C

Poule D

Poule E

Bulgária

França

Bélgica

Cuba

Japão

PORTUGAL

Canadá

Coreia do Sul

Finlândia

Argentina

República Checa

Holanda

 










BROCHURA OFICIAL