COREIA FOI MAIS FORTE (3-1) NA
DESPEDIDA DE MANEL SILVA
06-07-2014
Com as posições na classificação final já
devidamente definidas, a Coreia do Sul venceu (3-1:
25-23, 25-23, 18-25 e 25-21) hoje, na Póvoa de Varzim, a
Selecção Nacional de Seniores Masculinos na sexta e
última jornada da Poule E.
A Coreia procurava deixar uma imagem mais aproximada do
seu real valor, o que conseguiu, enquanto Portugal
perseguia a sua sétima vitória, que seria o melhor
registo de sempre na Liga Mundial, ultrapassando as seis
vitórias da edição de 2005, quando Portugal foi 5.º
classificado,
depois de bater o campeoníssimo Brasil.
Um jogo que marcou, também, a última vez que Manuel
Silva vestiu a camisola das quinas, após 228
internacionalizações.
Já conhecedora do resultado do Holanda x República Checa
(3-0), a equipa portuguesa entrou em campo concentrada
mas sem o fulgor da véspera. Pelo contrário, os coreanos
procuraram pressionar, desde logo, os locais (8-6).
Contudo, um serviço directo de João José colocou os
portugueses a vencerem por dois pontos 12-10. E seria o
capitão lusitano, com um bloco, a fazer o resultado com
que se atingiu o segundo tempo técnico (16-13). Uma
série de erros no ataque cometidos pelos portugueses
possibilitaram a passagem para a frente dos coreanos
(18-17), que se mostraram mais esclarecidos no final do
set, selando o resultado com um bloco: 25-23.
Entrada determinada de Portugal no segundo set, com dois
blocos (Alex e João José) e um serviço directo de Tiago
Violas a fazerem a diferença (5-0). Kwang-In Jeon e
Seung-Suk Kwak tentavam remar contra a maré, mas até
este último ofereceu, com um ataque para fora, um ponto
a Portugal (14-7).
Porém, e quando nada o fazia prever, aconteceu o «golpe
de teatro». Com Min-Gyu Lee a servir, a Coreia reagiu,
somou seis pontos consecutivos, e Portugal acusou o
golpe (17-19)... e nunca mais se recompôs: 25-23.
Portugal voltou a entrar melhor no terceiro set, mas, a
vencer por 15-11, viu um dos seus melhores recebedores (Idner
Martins) sofrer uma lesão que o afastou do jogo. Uma
contrariedade sentida pela equipa e... pelo público, mas
que Portugal soube superar: 18-13, com um bloco de Marco
Ferreira. E foi o oposto luso a fechar o set e o seu
10.º ponto individual, com um ataque ao primeiro toque:
25-18.
No quarto set, a liderança no marcador oscilou bastante,
embora tenha sido a equipa de Hugo Silva a chegar em
vantagem ao segundo tempo técnico (16-15), com um ponto
de Marco Ferreira. Porém, foi este o momento que marcou
a reacção dos coreanos, que transformaram esta
desvantagem no resultado favorável de 20-16,
sentenciando o desfecho do jogo: 25-21.
João José, com uma exibição e eficácia notáveis, foi o
melhor pontuador do jogo, com 17 pontos, seguido de
Chui-Woo Park, com 16.
Manuel Silva, de 40 anos e com 228 internacionalizações:
"Desde 1991 que representava a Selecção Nacional de
Seniores. Chegou a hora de dizer adeus, meramente por
motivos pessoais e familiares, pois, fisicamente, ainda
me sinto capaz de ajudar a equipa do meu país.
É uma sensação de tristeza, mas, simultaneamente, de
muita alegria por tudo o que esta Selecção me deu e por
tudo aquilo que ajudei a conquistar para ela. Fico feliz
por ter estado em todos os momentos altos da Selecção e
esta última Liga Mundial também é um desses momentos.
Está a ser construído um grupo de jogadores mais jovens,
que têm sido incansáveis na dedicação e no trabalho do
dia-a-dia, e espero que eles aproveitem aquilo que eu e
outros jogadores da minha geração ajudámos a construir".
Visivelmente emocionado, Hugo Silva, Seleccionador
Nacional, referiu: "Não gosto de perder nenhum atleta e
ainda por cima um do calibre do Manel, que é um exemplo
de dedicação e disponibilidade para todos os atletas.
Desejo-lhe as maiores felicidades e agradeço todo o
apoio que me deu e tudo o que fez ao serviço da Selecção
Quanto ao balanço desta Liga Mundial, posso dizer que é
muito positivo, pois nós, que aparecíamos como um
outsider, lutámos até ao último jogo pela qualificação
para a Final Four. Estou orgulhoso desta equipa e deste
grupo de trabalho, a quem quero agradeço pelo empenho,
dedicação e lealdade para comigo. É uma honra treinar um
grupo destes".
Kiwon Park, Treinador da Coreia: "Jogámos muito melhor
do que ontem. O grande ponto de viragem foi o segundo
set, quando conseguimos dar a volta a um resultado muito
desfavorável. Foi uma boa vitória e a melhor forma de
terminar a Liga Mundial, uma competição que serviu de
preparação para a nossa participação nos Jogos
Asiáticos, a realizar em Setembro".
PORTUGAL NÃO DESISTE!
05-07-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos venceu hoje, por 3-0 (25-21, 25-22 e 25-19),
a Coreia do Sul na Póvoa de Varzim, na sexta e última
jornada da Poule E. Nada afectada pela vitória da
Holanda (3-1) frente à República Checa, a equipa de Hugo
Silva desempenhou o seu papel, táctica e tecnicamente na
perfeição e continua a poder sonhar com Sydney. Contudo,
para isso precisa de somar mais três pontos amanhã e
esperar por um deslize dos holandeses... Um facto
curioso: no final, e como que celebrando a vitória
portuguesa, o público cantou os parabéns a Valdir André,
o filho do oposto Valdir Sequeira, que fez festeja hoje
7 anos.
No primeiro set, e mostrando-se mais forte nas acções
ofensivas, Portugal chegou com facilidade aos 7-2, com
um bloco de João Oliveira, mas os coreanos fizeram soar
o alarme e recuperaram: 7-5, num ataque de Chul-Woo Park.
Três falhas consecutivas dos coreanos no serviço
possibilitaram que os portugueses se distanciassem
novamente (10-7). Um serviço directo de Alex Ferreira
aumentou a diferença (14-10). Um serviço directo de
Marcel Gil reforçou a vantagem (20-15) e um ataque
falhado por Sun-Soo Han deu o triunfo a Portugal: 25-21.
O segundo set foi mais equilibrado, tendo Portugal
conseguido chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico
através de um bloco de Alex (9.º ponto individual) a
Min-Ho Choi (8-6). Novo bloco do zona 4 português deixou
os coreanos a uma distância considerável (11-7), mas
dois ataques de Seung-Suk Kwak (13-12) reaproximaram a
equipa de Kiwon Park, que igualou aos 16 pontos. Os
erros no serviço dos coreanos e a eficácia do ataque e
bloco dos portugueses deram a estes últimos novo
triunfo: 25-22.
O terceiro set começou equilibrado (4-4), mas dois
pontos consecutivos de Marco Ferreira e um bloco de
Marcel Gil deram vantagem a Portugal (7-4).
Os coreanos aproximaram-se, mas Marco voltou a facturar
(8-6).
Confiante, a equipa da casa resolveu cedo o destino do
parcial (18-12 e 20-14), pese embora a reacção
adversária (20-17), rubricando o triunfo no set e no
jogo com o resultado de 25-19.
Alexandre Ferreira, com 18 pontos foi o melhor pontuador
do jogo, enquanto Kwang-In Jeon, com 9 foi o mais
concretizador dos coreanos.
Hugo Silva: "A pressão está do lado da... Holanda"
Hugo Silva, Treinador de Portugal: "Foi um bom jogo
nosso. Difícil por sabermos da vitória da Holanda, mas o
que interessa é que cumprimos a nossa missão:
assegurámos o 2.º lugar e respondemos da melhor forma à
vitória da Holanda e criámos a maior pressão possível.
Quanto a nós, o sonho comanda a vida. A partir do meio
da competição, começámos a sonhar com o primeiro lugar e
continuamos a acreditar que é possível".
Alexandre Ferreira, zona 4, e melhor pontuador do jogo:
"Correu-nos muito bem, conseguimos controlar o jogo
quase do princípio ao fim. Ultrapassámos o bloco coreano
e o nosso sideout esteve muito bem. Actuámos como uma
verdadeira equipa, como um colectivo, e vencemos com
justiça. O sonho continua vivo. Não desistimos!".
Kiwon Park, treinador da Coreia: "Cometemos muitos
erros. Creio que nunca servimos tão mal. Falhámos muito
e, amanhã, teremos de rectificar a nossa atitude.".
PORTUGAL x COREIA DECIDE TUDO NA LIGA
MUNDIAL
04-07-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos defronta amanhã (19h00), no Pavilhão
Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim, a sua congénere
coreana, na sexta e última jornada da Poule E da Liga
Mundial 2014.
As duas selecções voltam a encontrar-se no domingo, às
17h00, no mesmo local.
O ingresso para os jogos tem o preço unitário de 3 euros
e os jogos serão transmitidos em directo na Sport TV.
O peruano Walter Vera e o sérvio Ivan Lazarevic formam a
equipa de arbitragem, enquanto o austríaco Harald Rotter
desempenha as funções de Supervisor da FIVB.
À entrada para a última jornada, a Holanda lidera, com
18 pontos, seguida por Portugal (16), a República Checa
(15) e a Coreia do Sul (11).
O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, escolheu já os 12
portugueses que enfrentarão os coreanos. São os mesmos
atletas que defrontaram, em Opava, a República Checa.
Selecção
Nacional
Nome
DN
Posição
Clube*
Ivo Rodrigues
25.05.87
Central
Castelo da
Maia GC
Ivo Casas
21.09.92
Libero
Castelo da
Maia GC
Marcel Gil
08.05.90
Central
SL Benfica
João Oliveira
31.07.95
Zona 4
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
02.03.93
Distribuidor
SL Benfica
Marco Ferreira
04.10.87
Oposto
SC Espinho
João José (C)
07.06.78
Central
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
27.03.89
Distribuidor
Vitória SC
Valdir
Sequeira
22.11.81
Oposto
Posojilnica
Aich/Dob (AUT)
Idner Martins
19.12.78
Zona 4
Tyumen (RUS)
Manuel Silva
08.12.73
Zona 4
SC Espinho
Alexandre
Ferreira
13.11.91
Zona 4
Diatec
Trentino (ITA)
Team
Manager: Nuno Nunes
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Scouter:
Ricardo Teixeira
Médico:
Carlos Magalhães
Fisioterapeuta: Nélson Leitão
* À data da primeira convocatória
O VOLEIBOL VISTO PELA OBJECTIVA DE
SOPHIE
03-07-2014
Desconhecida para a maioria, mas já com
amizades firmadas entre as hostes portuguesas,
Sophie Labusch nasceu na localidade de Gelsenkirchen,
na Alemanha, há 20 anos.
Nada e criada no meio voleibolístico, começou praticar a
modalidade aos 6 anos por influência do pai e do irmão,
mas a verdadeira paixão desta germânica de gema é a
fotografia, que utiliza com mestria para captar os
melhores momentos dos jogadores… portugueses.
– Como nasce esta paixão pelo Voleibol e em especial
pela Selecção Nacional?
“O Voleibol faz parte da minha vida desde o dia em que
nasci, pois toda a minha família está ligada à
modalidade. No entanto, os maiores influenciadores foram
o meu pai e o meu irmão. Eu cresci com o Voleibol à
minha volta, passei imensos fins-de-semana nos
pavilhões, por isso, é natural que eu tenha este gosto
pela modalidade.
Quanto à Selecção Nacional Portuguesa, o carinho nasceu
há alguns anos. Lembro-me que, na altura, o João José,
que jogava no VfB Friedrichshafen, era um grande ídolo
na Alemanha, pois, de facto, é um jogador fantástico e
ainda hoje se fala dele lá. Depois, o Valdir Sequeira
também jogou no meu país (Generali Unterhachingen) e,
mais recentemente, o Marcel Keller Gil (RWE Volleys
Bottrop). Penso que Portugal tem um estilo de jogo
diferente do que eu estava habituada a ver, o que se
tornou interessante de seguir. Depois com o tempo,
conheci alguns dos jogadores que sempre foram muito
simpáticos para mim e hoje mantenho com alguns deles uma
relação de amizade”.
– Geralmente, fotografas três jogadores em especial,
o Marcel, o Alex e o Valdir. Para ti, qual é o jogador
mais impressionante? E o mais fotogénico?
“É muito difícil dizer, pois, para mim, são todos muito
bons jogadores (risos) e também porque jogam em posições
diferentes… mas talvez me identifique mais com o estilo
do Valdir Sequeira. É um jogador fantástico, com um
porte atlético fenomenal, muito forte e rápido. Quanto à
fotografia, não tenho preferência, apesar de conseguir
melhores fotos com o Alex e o Valdir, pois jogam em
posições que conheço bem e assim posso antecipar os seus
movimentos e tirar melhores fotos do que a centrais e
liberos”.
– Tens ideia de quantas fotografias já
tiraste à Selecção Nacional?
“Não (risos), mas sei que já foram muitas. Geralmente, e
dependendo do jogo, tiro entre 900 a 2000 fotos. Depois,
selecciono apenas as melhores e, em média, são 70 a 200
as fotografias com que fico”.
– Qual é o teu tipo preferido de fotografia?
“A minha fotografia preferida sem dúvida é o Voleibol.
Mas também gosto de fotografar outros desportos, como o
básquete, como tive oportunidade de fazer no ano passado
em Trento, Itália. Para além destes, gosto de fotografar
desportos radicais. Para mim, o importante é captar a
dinâmica e emoção do desporto. Aliás, eu adoro desporto,
pois, para além de praticar Voleibol, sempre em ligas
menores, gosto de esqui, longboard, escalada e, como boa
alemã, gosto de ver futebol também”.
– O que significa para ti a Liga Mundial? Quem achas
que ganhará a edição deste ano?
“É uma excelente competição, que integra as melhores
selecções do mundo, e é uma grande oportunidade para os
adeptos poder vê-las no seu país, assim como aos grandes
nomes da modalidade, o que é muito emocionante. Quanto
ao vencedor, é muito difícil prever, já que as equipas
são bastante equilibradas. Eu gostaria que a Alemanha,
Portugal e Cuba estivessem na final. Cuba porque gosto
muito do Leonel Marshall (risos), mas, atendendo ao
histórico e aos recentes resultados, penso que a Itália
terá hipóteses de atingir pelo menos o pódio, uma vez
que a final se disputa em Florença”.
– Já foste vista em jogos da Liga Mundial nos quais
Portugal participava, o último dos quais na Holanda, mas
também já o fizeste em solo português. O que pensas
sobre o nosso país e os portugueses?
“Gosto muito de Portugal. É um país muito agradável, tem
sol, praias e, nesse aspecto, muito diferente da
Alemanha, pois é mais quente. As pessoas também são mais
acolhedoras, bastante cordiais e simpáticas, fazem-me
sentir bem-vinda e por isso este ano voltarei para o
jogo com a Coreia do Sul [5 e 6 de Julho]”.
– Já conheces algumas palavras em Português?
“Sim, conheço algumas mas não as pronuncio muito bem.
Palavras como “bem, obrigada, sim, olá, bom dia, tudo
bem”, que são básicas para quem viaja”.
– A fotografia é um hobby ou algo que desejas
perseguir profissionalmente? Quais são os teus planos
para o futuro?
“Não considero a fotografia como hobby, mas sim como uma
possibilidade de carreira. Tento sempre fazer boas fotos
para poder colaborar com revistas online, jornais ou
websites. Num futuro próximo, deverei regressar a
Itália, onde irei estudar Ciências da Comunicação e
Cultura, em Bolzano. Já estive nesse país no ano passado
e tentei aperfeiçoar a minha fotografia e ganhar novas
experiências. Fazia reportagem fotográfica nos jogos do
Trentino Diatec, onde joga o Alex Ferreira, enquanto
trabalhava como “au pair” [prestadora de cuidados
infantis]. Por isso, espero continuar a evoluir e, de
preferência, a colaborar com organizações que estejam
interessadas nas minhas fotos”..
MARCO DESTACA IMPORTÂNCIA DO APOIO DO
PÚBLICO
02-07-2014
Na recta final da Fase Intercontinental
da Liga Mundial 2014, a Selecção Nacional de Seniores
Masculinos mantém-se na corrida ao primeiro lugar da
Poule E.
Com a Holanda a liderar, com 18 pontos, seguida por
Portugal (16), a República Checa (15) e a Coreia do Sul
(11), a última jornada será decisiva para definir a
classificação e apurar o vencedor para a Final Four, a
realizar nos dias 11 a 13 de Julho em Sydney, na
Austrália.
Os jogos Portugal x Coreia estão agendados para sábado
(19h00) e domingo (17h00), no Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim, e serão transmitidos em
directo pela Sport TV.
O peruano Walter Vera e o sérvio Ivan Lazarevic formam a
equipa de arbitragem, enquanto o austríaco Harald Rotter
desempenha as funções de Supervisor da FIVB.
Marco Ferreira reconhece a importância que os
derradeiros jogos com os coreanos têm para a equipa
lusa:
"A nossa Poule tem sido muito equilibrada. Todos os
jogos têm sido bastante disputados, não há jogos fáceis,
como se pôde ver.
Liderámos durante vários jogos, depois foi a vez da
Holanda e, agora, estão três equipas a disputar o
primeiro lugar, embora, como é lógico, seja mais difícil
para a República Checa.
Acima de tudo, temos de nos concentrar nos dois jogos
que temos em casa, com a Coreia.
Já provámos aquilo que somos capazes de fazer e acredito
que, com o apoio do nosso público, podemos vencer os
dois jogos... e teremos de continuar a alimentar algumas
esperanças que a Holanda não faça mais do que três
pontos".
Uma casa cheia compensaria as adversidades e
recompensaria a qualidade do trabalho realizado até
agora.
Assim sendo, o oposto lusitano passa ao ataque:
"Seria muito bom para a equipa que o público
comparecesse em número e entusiasmo.
Ficámos muito satisfeitos com a casa que tivemos em
Matosinhos [frente à Holanda]... Muito sinceramente,
ficámos surpreendidos com aquele ambiente espectacular.
Já não via um ambiente daqueles em Portugal há já vários
anos.
Isso incentivou-nos, deu-nos ainda mais força e
gostávamos muito que esse apoio se voltasse a repetir,
ainda para mais agora que disputamos em casa dois jogos
tão importantes".
Liga Mundial 2014. Os dois primeiros classificados da
Poule A (Brasil, Itália, Polónia e Irão) e da Poule B
(Rússia, campeã em título, Estados Unidos, Bulgária e
Sérvia), juntam-se ao organizador (Itália) na Fase
Final, que será disputada em Florença por seis selecções
(a sexta será o vencedor da Final Four de Sydney).
Os primeiros classificados das Poules C (Bélgica,
Canadá, Austrália e Finlândia), D (Argentina, Alemanha,
França e Japão) e E (Holanda, Coreia do Sul, Portugal e
República Checa), juntamente com a Austrália
(organizador), apuram-se para uma Final Four, a disputar
em Sydney, que qualifica o vencedor para a Fase Final de
Florença [Ver Qualificação].
CHECOS ENTRAM NA CORRIDA...
01-07-2014
A sexta e última jornada da Poule E da
Liga Mundial não podia concentrar mais expectativas.
Quando faltam apenas dois jogos para se conhecer quem
irá carimbar o passaporte para Sydney, Austrália, três
equipas almejam ainda ser as contempladas com essa
sorte. Com os três primeiros classificados, Holanda,
Portugal e República Checa, separados por apenas três
pontos, as atenções estarão divididas por terras
holandesas e portuguesas, já que qualquer deslize da
Holanda frente à República Checa pode ser aproveitado
pelos seus adversários mais directos.
Como a esperança é a última a morrer, Portugal, que
recebe a Coreia do Sul – a única selecção que já não
pode chegar ao topo da classificação –, acredita que
ainda tem uma palavra a dizer nesta última oportunidade
de recuperar a liderança que perdeu na localidade checa
de Opava.
"O mais importante é chegarmos à última jornada e
sabermos que estamos a disputar um lugar cimeiro de uma
poule, pois, à partida, muito poucos ou, se calhar,
ninguém mesmo acreditava que Portugal fizesse o percurso
que fez. E chegar à última jornada e lutarmos pela
liderança com duas equipas fortes como a Holanda e a
República Checa é de facto de louvar, principalmente por
tudo aquilo que foi feito”, salienta Hugo Silva,
reconhecendo:
”Também é verdade que tivemos muita coisa na mão. A
equipa fez três quartos de prova de nível muito bom, mas
depois, quando era importante assumir e jogar para
decidir coisas importantes, a equipa não foi capaz de
dar a resposta adequada.
Lancei essa questão à equipa: até que ponto éramos
capazes de lidar com a liderança e por duas vezes não o
conseguimos”.
Contudo, ainda nada está perdido, como refere o
Seleccionador Nacional:
“Acredito que ainda estamos em condições de respondermos
positivamente a esta questão e acho que todos temos de
fazer um último esforço para de alguma forma irmos atrás
daquilo que por duas vezes não conseguimos provar: que
somos capazes de estar a jogar ao mais alto nível e com
metas ambiciosas”.
Em relação ao que será possível fazer nesta última
semana de trabalho, Hugo Silva diz que “é mais uma
semana como as outras. Teremos de trabalhar sempre em
função do nosso adversário, neste caso a Coreia, e ir
melhorando aquilo que temos de melhorar da nossa
equipa”, mas lembra:
“Vamos acabar esta Liga Mundial a jogar em casa e eu
espero que o público apareça mais uma vez porque é o
prémio mais justo que estes atletas podem ter”.
Os jogos Portugal x Coreia estão agendados para sábado
(19h00 locais) e domingo (17h00 locais), no Pavilhão
Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim, e serão
transmitidos em directo pela Sport TV.
Liga Mundial 2014. Os dois primeiros classificados da
Poule A (Brasil, Itália, Polónia e Irão) e da Poule B
(Rússia, campeã em título, Estados Unidos, Bulgária e
Sérvia), juntam-se ao organizador (Itália) na Fase
Final, que será disputada em Florença por seis selecções
(a sexta será o vencedor da Final Four de Sydney).
CHECOS ENTRAM NA CORRIDA...
28-06-2014
A República Checa venceu hoje, em Opava,
a Selecção Nacional de Seniores Masculinos por 3-1
(26-24, 25-14, 17-25 e 25-17), no segundo jogo da 5.ª
jornada da Poule E da Liga Mundial 2014, cuja
classificação é agora liderada pela Holanda, com o mesmo
número de pontos de Portugal, mas com menos um jogo
disputado. A República Checa é terceira, com menos um
ponto, pelo que continua na corrida a Sydney.
Uma exibição menos conseguida por parte dos portugueses,
muito irregulares e incapazes de segurarem vantagens no
marcador, aliada a uma equipa checa que cresce quando
está na mó de cima, fizeram com que a formação lusitana
regresse a Portugal com apenas um ponto na bagagem.
Contudo, ainda faltam dois jogos, que serão disputados
no próximo fim-de-semana na Póvoa de Varzim, onde o
público poderá ter uma uma acção determinante na
obtenção de mais duas vitórias.
Hoje, Portugal até teve um excelente começo, com os
serviços certeiros a serem complementados pelos blocos
de João José e os ataques de Alexandre Ferreira (8-1).
Incapazes de susterem os ataques de João Oliveira e Alex,
os checos viram Portugal distanciar-se no marcador
(12-6). Reagiram (13-9), mas Portugal voltou a
distanciar-se (16-11).
Porém, num ápice, tudo mudou...
Com Michal Finger a servir e... a atacar, os checos
aproximaram-se perigosamente (17-15) e um serviço
directo de Adam Bartos destruiu todo o trabalho dos
portugueses (18-18).
Pior: a equipa de Smejkal Zdenek passou para a frente
pela primeira vez (21-20), com um ataque de Tomas Siroky.
Marco Ferreira respondeu à altura (22-21) e João José
blocou momentaneamente as pretensões checas (23-21).
Contudo, os portugueses começaram a cometer erros,
enquanto os checos cresciam a olhos vistos...
Os homens de Leste igualaram, Alex ainda deu novamente
vantagem a Portugal, mas um serviço e um ataque falhados
pelos portugueses, seguido de um serviço directo dos
checos, levaram ao rubro os adeptos locais: 26-24.
O sinal mais dos checos continuou no segundo set (4-1).
Portugal igualou (4-4) com um bloco de Marcel Gil, mas a
equipa da casa logrou atingir o primeiro tempo técnico
em vantagem (8-6), com um ataque do central Jakub Vesely.
Dois pontos consecutivos no ataque conseguidos por Petr
Michalek deram vantagem aos checos(11-7), contrastando
com a dificuldade sentida pelos portugueses em fazerem a
bola contactar com o solo... Um serviço directo de
Vesely, logo seguido de um bloco triplo, revelou ainda
mais as fragilidades da equipa portuguesa (16-7).
Sem conseguir atacar e, ainda por cima, sem conseguir
suster os ataques adversários, a equipa lusa tornou-se
uma presa fácil para os checos: 25-14, com um serviço
directo de Adam Bartos.
O terceiro set parecia quer mostrar uma Selecção
Nacional renascida e com garra. Portugal esteve sempre
na frente (3-1, 10-6), parecendo que queria vingar-se do
resultado do set anterior...
Desta feita, era o bloco checo que não chegava para
suster o ímpeto lusitano (16-9).
Alex Ferreira contabilizou o seu 16.º ponto individual e
os checos começaram a ver as hipóteses de chegarem ao
triunfo máximo esfumarem-se (21-10).
Reagiram, como se impunha (21-13), mas Valdir travou a
recuperação, com dois pontos consecutivos no ataque
(23-14). E Alex fechou a contagem com o resultado de
25-17.
No quarto set, e apesar de Alex continuar a somar pontos
no ataque, os checos lograram chegar em vantagem à
primeira paragem obrigatória (8-5), aumentá-la pouco
depois (12-6) e segurá-la até ao segundo tempo técnico
(16-10).
Portugal não baixou os braços, mas a garra que tentava
colocar nas jogadas não tinha a devida correspondência
na eficácia das suas acções. A perder por 14-22, a
equipa lusa ainda tentou surpreender os checos (16-22),
mas a equipa de Smejkal Zdenek jogava já com o triunfo
bem visível no seu horizonte e o resultado de 15-17
confirmou a sua supremacia neste jogo.
Autor de 20 pontos, Alexandre Ferreira foi o melhor
pontuador do jogo, enquanto Michal Finger, com 16, foi o
melhor dos checos nesse capítulo.
Hugo Silva, Seleccionador Nacional:
"Foi um jogo semelhante ao de ontem, só que no primeiro
jogo falhámos no terceiro set e hoje foi logo no
primeiro. Não podemos perder sets daquela forma. Não há
desculpa para perder sets desta maneira e a este nível.
Depois, tentámos ir atrás do prejuízo, mas creio que
acusámos demasiado o set que tínhamos cedido.
Precisamos de trabalhar a parte emocional, porque não
somos estáveis e necessitamos de evoluir com os erros,
senão não conseguiremos ultrapassar as dificuldades.
De qualquer forma, penso que devemos enaltecer tudo o
que foi feito até aqui por este grupo de trabalho.
Ainda há mais dois jogos e esta equipa precisa do apoio
de toda a gente. Esperamos que na Póvoa o público
apareça pois acho que, pelo trajecto que fez até aqui,
esta Selecção merecia terminar a Liga Mundial com duas
casas cheias"-
Idner Martins, Zona 4:
"Esta equipa tem de continuar a trabalhar. Hoje, teve
muitos altos e baixos. Os checos entraram da forma como
tinham acabado a partida de ontem e o nosso jogo não
encaixou com o deles. Tentámos fazer algumas mudanças,
que não surtiram efeito.
O primeiro set poderia ter sido o começo de outro
resultado, mas perdemos essa oportunidade.
Agora, frente à Coreia serão jogos diferentes. Temos uma
semana para trabalhar de forma a podermos chegar à Póvoa
de Varzim e conseguir boas exibições e bons resultados"-
O regresso da comitiva portuguesa está agendado para
amanhã (29 de Junho):
Voo LH 1363 – Katowice / Frankfurt - 06h00 / 07h35
Voo LH 1176 – Frankfurt / Porto - 09h00 / 10h40
Contacto na República Checa
Hotel Cvilin, em Krnov, Opava – Tel: (+420) 554 625 255
/ Fax: (+420) 554 625 240
PORTUGAL TEVE A VITÓRIA NA MÃO...
27-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos teve hoje uma excelente oportunidade de
reforçar a liderança na Poule E da Liga Mundial, mas
deixou-a escapar e está agora dependente dos resultados
que a Holanda conseguir obter na Coreia do Sul.
Após estar a vencer a República Checa por dois sets a
zero, a equipa das quinas «deixou» que o seu adversário
crescesse e acabou por perder, ingloriamente, o jogo por
2-3 (25-18, 25-23, 23-25, 23-25 e 11-15).
Portugal continua a liderar a Poule E, com 16 pontos,
mais dois do que a Holanda, que, contudo, tem menos um
jogo disputado, e quatro do que a República Checa.
Amanhã, portugueses e checos voltam a defrontar-se
(14h50), em jogo que poderá ser seguido em directo na
Sport TV.
Início do jogo equilibrado: Portugal liderou o marcador
até aos 6-6, altura em que os checos ganharam vantagem
pela primeira vez, tendo atingido o primeiro tempo
técnico com a diferença mínima (8-7).
Essa situação prolongou-se (12-12), com as equipas a
arriscarem e a falharem vários serviços, sobretudo a
checa. Disso se aproveitou a formação liderada por Hugo
Silva: Valdir fez o 15-12 no ataque e obrigou Smejkal
Zdenek a pedir um desconto de tempo.
João José, com a autoridade de um capitão, antecipou-se
a um bloco triplo e deu uma vantagem de três pontos às
cores lusitanas (16-13). Um ataque para fora de Michal
Krisko obrigou o treinador checo a gastar novo pedido de
tempo.
Foi preciso um ataque ao segundo toque dos distribuidor
checo para cortar o ritmo ganhador de Portugal. A
reacção checa provocou mossas na defesa alta e baixa dos
portugueses, que viram o adversário aproximar-se
(19-17).
Alex Ferreira fez, no ataque, o seu 5.º ponto individual
e João José, com um bloco, dilatou a vantagem (22-19). A
vitória apareceu pelas mãos de Alex Ferreira: 25-18.
Disposta a não atirar com a toalha ao chão, a equipa do
Leste europeu entrou a pressionar no segundo set (3-0).
Portugal equilibrou (4-4), mas foram os checos que,
apoiados pelo seu ruidoso público (2.250 espectadores),
chegaram em vantagem à primeira paragem obrigatória
(8-6).
Um bloco do capitão checo, Ales Holubec, distanciou
ainda mais a Rep. Checa (14-11), mas a reacção dos
portugueses desorientou, momentaneamente, os checos
(15-14).
A ganhar por 21-20, Portugal viu-se em dificuldades para
suster nova investida checa (21-22), mas João José
voltou a equilibrar o marcador.
Um serviço directo de Alex fez o 24-22 e um serviço
falhado pelos checos deu a Portugal o triunfo por 25-23.
No set do tudo ou nada para a equipa da casa, os checos
começaram a pressionar (serviço e ataque) logo desde o
início, embora só a meio do parcial tenham conseguido
usufruir desse pressing (14-10). O central Jakub Vesely,
o jogador mais alto em campo (2,07 metros) fez o 16-12,
complicando a vida a Portugal.
Um serviço directo de Tiago Violas (re)aproximou
Portugal (16-15), obrigando Zdenek a reuniu os seus
jogadores.
Depois, tudo mudou. Acusando um pouco a responsabilidade
de fechar o set e o jogo, Portugal passou de uma
situação de igualdade para outra de alto risco (21-23).
E os checos venceram por 25-23.
No quarto parcial, e a perder por 0-2, Portugal
chegou-se à frente com dois pontos (ataque e serviço) de
Valdir (3-2). Novamente em desvantagem, Portugal igualou
(6-6) com um serviço directo de Marcel Gil.
Os checos voltaram a acelerar (10-6), mas os
portugueses, com Violas a servir, responderam à altura
(10-10). E Marco Ferreira rubricou, no ataque, o ponto
da vantagem (11-10).
À passagem do segundo tempo técnico, Portugal vencia por
16-14, com um ponto de Marcel Gil no ataque.
No entanto, os checos passaram para a frente com dois
blocos (18-17).
Petr Michalek fez o 21-19 e o 23-21 no ataque. E Filip
Habr fechou com 25-23.
Portugal perdia o controlo do jogo e via o seu
adversário crescer cada vez mais...
Na «negra», e apesar da sua expressão denunciar as dores
que sentia na perna, João José procurou levantar o ânimo
da equipa (2-1).
E a verdade é que Portugal se bateu bem até à recta
final do set (10-10), mas, depois, o bloco checo
continuou a fazer a diferença, com Jakub Vesely a
assinar, no bloco e no ataque, os pontos da vitória:
15-11.
Alexandre Ferreira e Valdir Sequeira, ambos com 19
pontos, foram os melhores pontuadores do jogo, enquanto
Michal Krisko, com 14, foi o artilheiro dos checos.
No final, Hugo Silva salientou:
"O jogo teve duas partes totalmente distintas. Nos dois
primeiros sets, estivemos bem e mostrámos o porquê de
estarmos na liderança. Rubricámos uma performance boa,
pese embora alguns erros infantis que fizeram com que os
sets acabassem por ser um bocadinho equilibrados.
Depois, o terceiro set matou o jogo... Perdemos a
cabeça, fomos demasiado infantis e muito inocentes
diante de uma equipa como a República Checa e acho que
perdemos o jogo por nossa culpa.
Temos de deixar de falar e pensar em Sydney [Final Four]
e concentrarmo-nos totalmente no jogo de amanhã".
O central Marcel Gil reconheceu:
"Estávamos a fazer um bom jogo, mas, depois, acusámos o
stress e não tivemos a calma suficiente para resolver o
jogo.
Os checos nem jogaram nada de especial, mas aproveitaram
bem a situação e acabaram também por ter alguma sorte.
Agora, resta-nos olhar para a frente, descansar e
reflectir sobre os erros que cometemos hoje. Amanhã,
temos de entrar bem no jogo e lutar pela vitória".
Contacto na República Checa
Hotel Cvilin, em Krnov, Opava – Tel: (+420) 554 625 255
/ Fax: (+420) 554 625 240
BRAÇO-DE-FERRO NO REP. CHECA x
PORTUGAL
26-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos treinou hoje por duas vezes no pavilhão de
Opava, onde amanhã (16h50) e sábado (14h50) defronta a
República Checa.
Se de manhã o apuro de forma não foi muito intenso, dado
o cansaço acumulado nas viagens efectuadas no dia
anterior, o treino da tarde puxou mais pelos jogadores
portugueses, que se esmeraram nas acções ofensivas,
sobretudo em combinações defesa /ataque.
O facto de Portugal ser o líder da Poule E criou
naturais e legítimas expectativas entre o grupo de
trabalho, embora todos procurem ter a cabeça fria no
momento de enfrentar os quatro jogos que separam
Portugal de uma possível viagem até Sydney.
Hugo Silva, que foi hoje entrevistado pela televisão
checa, salienta a importância dos embates com os checos,
com quem os portugueses dividiram as vitórias nos jogos
disputados na Póvoa de Varzim, na 1.ª jornada da Poule E
da Liga Mundial:
"É mais uma etapa, mais um jogo difícil como têm sido
todos; este talvez seja mais difícil, uma vez que tem o
peso de decidir muita coisa, para nós e para a República
Checa".
E o Seleccionador Nacional reforça:
"É um jogo extremamente importante e, como tal, estamos
a contar ter de enfrentar grandes dificuldades. No
entanto, a equipa continua a trabalhar bem e está
confiante, pelo que o único resultado que espero é uma
vitória".
Do lado contrário, também reina a confiança:
"Agora que recuperámos do jet lag da viagem à Coreia do
Sul e efectuámos bons treinos aqui, em Opava, estamos
preparados para os próximos dois compromissos. Creio que
a equipa portuguesa é acessível e estou confiante na
obtenção da vitória nos dois jogos", avisa Ales Holubec,
o capitão dos checos.
Os jogos serão transmitidos em directo na Sport TV e a
equipa de arbitragem será formada por Borislav
Pobornikov (Bulgária) e Aliaksandr Piasetski
(Bielorrússia).
Após 8 jogos disputados, a classificação da Poule E está
assim definida:
1.º Portugal, 5 vitórias / 3 derrotas, 15 pontos
2.º Holanda, 5 vit / 3 der, 14 pts
3.º República Checa, 4 vit / 4 der, 10 pts
4.º Coreia do Sul, 2 vit / 6 der, 9 pts
Contacto na República Checa
Hotel Cvilin, em Krnov, Opava – Tel: (+420) 554 625 255
/ Fax: (+420) 554 625 240
SELECÇÃO NACIONAL DEFENDE LIDERANÇA NA REPÚBLICA CHECA
25-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta na sexta-feira (16h50), no Mestska Hala, em Opava, a sua congénere checa, na 5.ª e penúltima jornada da Poule E da Liga Mundial 2014. As duas selecções voltam a encontrar-se no sábado, no mesmo local e às 14h50. Os jogos serão transmitidos em directo na Sport TV.
A equipa de arbitragem será formada por Borislav Pobornikov (Bulgária) e Aliaksandr Piasetski (Bielorrússia). O canadiano Hugh Wong é o Supervisor FIVB.
Após 8 jogos disputados, a classificação da Poule E está assim definida: 1.º Portugal, 5 vitórias / 3 derrotas, 15 pontos 2.º Holanda, 5 vit / 3 der, 14 pts 3.º República Checa, 4 vit / 4 der, 10 pts 4.º Coreia do Sul, 2 vit / 6 der, 9 pts
A comitiva portuguesa viaja hoje para a República Checa, cumprindo o seguinte itinerário (horas locais): Voo LH 1179 – Porto / Frankfurt (Alemanha) - 16h15 / 19h55 Voo LH 1362 – Frankfurt / Katowice (Polónia) - 22h05 / 23h25 A viagem para Opava (Rep. Checa) será feita de autocarro (~120 km)
O regresso está previsto para o dia 29 de Junho (domingo): Voo LH 1363 – Katowice / Frankfurt - 06h00 / 07h35 Voo LH 1176 – Frankfurt / Porto - 09h00 / 10h40
Contacto na República Checa Hotel Cvilin, em Krnov – Tel: (+420) 554 625 255 / Fax: (+420) 554 625 240
Para defrontar os checos, o Seleccionador Nacional, Hugo Silva, escolheu os mesmos 12 jogadores que enfrentaram os holandeses em Matosinhos.
Comitiva Portuguesa
Nome
DN
Posição
Clube*
Ivo Rodrigues
25.05.87
Central
Castelo da Maia GC
Ivo Casas
21.09.92
Libero
Castelo da Maia GC
Marcel Gil
08.05.90
Central
SL Benfica
João Oliveira
31.07.95
Zona 4
SL Benfica
Miguel Rodrigues
02.03.93
Distribuidor
SL Benfica
Marco Ferreira
04.10.87
Oposto
SC Espinho
João José (C)
07.06.78
Central
AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas
27.03.89
Distribuidor
Vitória SC
Valdir Sequeira
22.11.81
Oposto
Posojilnica Aich/Dob (AUT)
Idner Martins
19.12.78
Zona 4
Tyumen (RUS)
Manuel Silva
08.12.73
Zona 4
SC Espinho
Alexandre Ferreira
13.11.91
Zona 4
Diatec Trentino (ITA)
Team Manager: Nuno Nunes
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Scouter: Ricardo Teixeira
Médico: Ricardo Aido
Fisioterapeuta: Nélson Leitão
* À data da primeira convocatória
PORTUGAL RECUPERA CONFIANÇA E
LIDERANÇA NA LIGA MUNDIAL
22-06-2014
O segundo jogo frente à Holanda não
poderia ter corrido melhor para as cores portuguesas.
Apoiada no Centro de Congressos e Desportos de
Matosinhos por um público incansável na sua dedicação, a
equipa de Hugo Silva venceu por 3-1 (25-20, 28-26, 21-25
e 25-18), recuperou a liderança da Poule E e viaja, na
quarta-feira, para a República Checa com uma almofada
pontual confortável relativamente ao seu próximo
adversário. Hoje, Dick Kooy ainda tentou remar contra a
maré, mas não podia fazer tudo sozinho...
Início de set interessante, com Portugal, muito apoiado
pelo numeroso público, a recuperar de uma desvantagem
inicial (0-3), a equilibrar as forças (5-5, 8-8) e a
passar para a frente (11-10). Um amorti de Valdir e um
ataque de Alex aumentaram a vantagem (14-12) dos
portugueses, que conseguiram manter ao longo do tempo
(19-17). Um ataque falhado por Dick Kooy denotou alguma
desorientação por parte dos holandeses (21-19). E um
bloco individual de Miguel Rodrigues ao capitão holandês
ainda colocou mais a nu as dificuldades da equipa de
Edwin Benne. Alex fez o 24.º ponto, Ivo Casas salvou uma
bola impossível e Diefenbach deslumbrou-se e atacou...
para fora: 25-20.
Portugal entrou bem no segundo set (4-1), mas teve de
enfrentar a reacção holandesa (4-3). Novamente em
vantagem por três pontos (11-8) e nova recuperação por
parte dos visitantes (11-10). O set prometia... mas o
bloco dos lusitanos começou a fazer a diferença: Marcel
segurou Overbeek e Miguel Rodrigues voltou a blocar Kooy
(15-11).
Nova resposta por parte dos holandeses (16-13), que,
contudo, não atemorizou a equipa de Hugo Silva. Valdir
Sequeira furou o bloco contrário (19-13)...
Então, quando tinham a vitória na mão, os portugueses
tremeram: com Diefenbach a servir, a
Holanda transformou uma desvantagem em vantagem (16-21
para 22-21), sobretudo pela acção de Koelewijn no bloco.
A perder por 22-24, Portugal, impulsionado pelo numeroso
e entusiástico público, deu a volta ao resultado e
fechou o triunfo com dois pontos de Alex: 28-26.
Início do terceiro set muito equilibrado, com o ataque a
mostrar-se mais forte do que os blocos das duas equipas.
Ligeira vantagem de Portugal (8-7), anulada no segundo
tempo técnico, com 16-15 para a Holanda. Três pontos
consecutivos de Kooy no ataque distanciaram os
holandeses (21-17). Mais dois pontos do capitão
holandês, um ataque e um serviço colocaram a Holanda em
boa posição para fechar o parcial (23-19), o que
aconteceria pelas mãos de Kooy, com o seu 18.º ponto
individual: 25-21.
O quarto foi outro set muito equilibrado, com João
Oliveira a dar vantagem aos lusitanos (9-7), mas Ter
Horst a igualar, com dois pontos consecutivos no ataque,
e Koelewijn, com um bloco, a passar a Holanda para a
frente (10-9). Contudo, Portugal comandava à passagem do
segundo tempo técnico (16-14), com um bloco individual
de Marcel a Diefenbach.
Algo desorientados, os holandeses viram os portugueses
começarem a crescer e a anularem, no bloco, as
investidas do ataque contrário (21-16).
João José fez o 24-18 e... Alex levou o público ao rubro
ao selar o triunfo com o resultado de 25-18.
Dick Kooy, com 21 pontos, e Valdir Sequeira, com 18,
foram os melhores pontuadores das suas equipas.
Ambição e público na vitória portuguesa
Hugo Silva, treinador de Portugal: "Queria ressalvar uma
coisa que foi importantíssima para a vitória: o apoio do
público, que já ontem esteve incansável, mas não teve a
devida recompensa da nossa parte. Tinha dito
anteriormente que Portugal é um país do futebol, mas com
este público, vejo que há espaço para todos os
desportos. Mostrámos hoje muito mais ambição e agora a
questão que se coloca é esta: Será que conseguimos lidar
com a liderança? Os próximos jogos darão a resposta".
Alexandre Ferreira: "Gostaria de agradecer aos milhares
de espectadores que estiveram ontem e hoje neste
pavilhão, que acreditaram sempre e nos apoiaram. Posso
dizer que já há alguns anos que não se via um público
como este em jogos da Selecção Nacional. Tenho pena que
ontem não tenhamos conseguido jogar bem, mas o público
não deixou de acreditar em nós e foi hoje um factor de
peso para a conquista desta vitória.
Estamos na liderança e, agora, temos de procurar vencer
os próximos jogos para podermos passar à segunda fase da
Liga Mundial".
Dick Kooy, capitão da Holanda: "Portugal jogou muito bem
e nós não estivemos tão bem como ontem. Fizemos algumas
substituições, que, no entanto, não surtiram efeito".
Edwin Benne, treinador da holanda: "Jogámos tal e qual
como ontem, mas Portugal esteve muito melhor do que no
primeiro jogo. os meus parabéns pela vitória. Acho que o
set crucial deste jogo foi o segundo, em que nós
estávamos a perder, recuperámos, mas não conseguimos
vencer. O terceiro foi nosso, mas no quarto não
conseguimos aguentar a pressão dos portugueses".
Ivo Casas: "Acho que jogámos muito bem, o nosso sideout
esteve impecável e a vitória é inteiramente justa"..
Do lado contrário estará uma Holanda supermotivada com o
comando da Poule E.
"Amanhã é um novo jogo. Tudo está em aberto novamente",
reconhece o treinador Edwin Benne, que, no entanto,
avisa:
"A nossa equipa procurará jogar ao nível a que se exibiu
hoje, pois este fim-de-semana é muito importante para a
definição do primeiro lugar do grupo".
O capitão Dick Kooy concorda:
"Amanhã, partimos outra vez do zero. Estarão em campo as
duas melhores selecções da poule e
teremos de jogar bem para voltarmos a conquistar a
vitória".
HOLANDA COM A DETERMINAÇÃO DE UM LÍDER
21-06-2014
A Holanda saltou hoje para a liderança,
isolada, da Poule E ao rubricar uma excelente vitória
(3-0: 25-16, 25-23 e 25-22) no recinto do seu
concorrente mais directo, Portugal, que hoje esteve
muito longe de apresentar a consistência de jogo que lhe
permitiu amealhar vitórias na Holanda e Coreia do Sul.
Atacando bem e servindo melhor, a Holanda adiantou-se no
marcador (5-2 e 9-6). Apoiado pelo público, Portugal
recompôs-se, acertou a sua recepção e defesa e começou a
pressionar, sobretudo com o seu serviço. Tiago Violas,
com um serviço directo, igualou e Alexandre Ferreira pôs
Portugal pela primeira e única vez na frente (11-10).
Novo acelerar de ritmo do jogo por parte da equipa de
Edwin Benne e os holandeses outra vez em vantagem
(19-11), com quatro serviços directos de Nimir a
desnortearem a defesa lusitana.
Robin Overbeeke manteve os portugueses à distância
(22-15, 24-16) e Diefenbach selou o resultado com um
bloco: 25-16.
No segundo set, os serviços continuaram a fazer a
diferença. Foi com um serviço directo que Valdir
Sequeira igualou (9-9), depois de Portugal ter estado a
perder por 7-9, e foi com mais um serviço eficaz que
Overbeeke distanciou novamente a Holanda: 14-11,
vantagem que a equipa forasteira manteve até ao 2.º
tempo técnico (16-13).
Portugal igualou já à entrada para a recta final do
parcial (20-20), mas a Holanda voltou a descolar, por
Diefenbach (22-20), e fechou a vitória com o resultado
de 25-23...
O terceiro set manteve a tendência dos anteriores.
Portugal continuou a apresentar dificuldades para suster
quer os fortes serviços adversários quer os ataques de
Overbeeke (3-1, 11-7, 13-9), mas procurou reagir aos
apelos do público (14-14).
Todavia, um bloco de Nimir (20-17) permitiu à Holanda
colocar-se na pole position para fechar o set, mas
Valdir, com três serviços directos voltou colocar
Portugal na luta (22-20).
Então, deu-se o golpe de teatro: apoiada, novamente, nos
serviços fortes do seu distribuidor, Nimir, a Holanda
chegou ao comando do marcador (24-22) e fechou o
surpreendente triunfo com um erro de ataque dos
portugueses: 25-22.
Robin Overbeeke e Valdir Sequeira, com 15 pontos, foram
ambos os melhores pontuadores do jogo.
Hugo Silva: "Não atirámos a toalha ao chão"
Edwin Benne, Treinador da Holanda, não escondeu a sua
satisfação pela vitória que deu a liderança à Holanda.
"É uma vitória muito importante. Começámos de uma forma
muito forte e agressiva, sobretudo no serviço e
conseguimos jogar a um nível muito alto. Estou muito
contente pois estamos a crescer, à semelhança do que
aconteceu na última semana".
Dick Kooy, capitão da Holanda: "O nosso serviço esteve
muito bem. Jogámos como uma equipa. Portugal e a Holanda
são as melhores equipas da poule. Hoje vencemos com
justiça, mas amanhã é um novo jogo e ambas as selecções
partem do zero".
João José, capitão de Portugal: "Não foi um jogo fácil.
A Holanda serviu muito bem e nós não estivemos no nosso
melhor. Mesmo quando conseguimos passar para a frente no
marcador, não tivemos soluções para fechar o set a nosso
favor".
Hugo Silva, Treinador de Portugal:
"Esta equipa ainda não está madura suficiente para saber
lidar com a situação de liderança. Tínhamos um objectivo
inicial de lançar novos atletas, mas, com os resultados
que alcançámos, criaram-se expectativas muito altas. Não
soubemos lidar com isso e a Holanda aproveitou-se bem
desse facto. Serviu muito bem e o seu distribuidor
desequilibrou como só os grandes jogadores conseguem
fazer. Conseguimos discutir dois sets, mas também
tivemos alguma infelicidade. A Holanda empolgou-se e nós
não lhe soubemos criar dificuldades.
Mas não atiramos a toalha ao chão. Queremos vencer o
grupo e ir mais além".
Portugueses derrotados mas não convencidos
Portugal e Holanda disputam amanhã, pelas 15h00, o 2.º «round»
pela liderança da poule E, que poderá voltar a mudar de
mãos. Pelo menos assim acreditam os milhares de adeptos
portugueses que estiveram hoje presentes no Centro de
Congressos e Desporto de Matosinhos e, igualmente, a
equipa portuguesa.
Portugal, promete João José, vai "aprender com as coisas
boas que fizemos hoje e tentar rectificar os erros
cometidos".
O treinador Hugo Silva salienta: "Estes jogadores
ensinaram-me que a ambição é algo que não se esgota e
isso faz-me acreditar que amanhã vai ser um jogo
diferente. Queremos ganhar o grupo e ir mais além".
Do lado contrário estará uma Holanda supermotivada com o
comando da Poule E.
"Amanhã é um novo jogo. Tudo está em aberto novamente",
reconhece o treinador Edwin Benne, que, no entanto,
avisa:
"A nossa equipa procurará jogar ao nível a que se exibiu
hoje, pois este fim-de-semana é muito importante para a
definição do primeiro lugar do grupo".
O capitão Dick Kooy concorda:
"Amanhã, partimos outra vez do zero. Estarão em campo as
duas melhores selecções da poule e
teremos de jogar bem para voltarmos a conquistar a
vitória".
HUGO SILVA ESCOLHEU OS 12 QUE VÃO
DEFRONTAR A HOLANDA
20-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos defronta amanhã (15h00) no Centro de
Congressos e Desportos de Matosinhos, a sua congénere
holandesa, na 4.ª jornada da Poule E da Liga Mundial
2014.
As duas selecções voltam a encontrar-se no domingo, no
mesmo local e à mesma hora.
O ingresso para os jogos tem o preço unitário de 3
euros. Os jogos serão transmitidos em directo na Sport
TV.
A equipa de arbitragem será formada por Josmer Perez
(Porto Rico) e Elbis Zamora (Venezuela). O eslovaco
Lubor Halanda é o Supervisor FIVB.
O Seleccionador Nacional, Hugo Silva, escolheu já os 12
portugueses que enfrentarão os holandeses.
A única alteração em relação à equipa que disputou, nas
duas últimas semanas, os jogos na Holanda e na Coreia do
Sul é a saída de José Vieira (Calaça) e a entrada de
Idner Martins.
Do lado de lá da rede estará uma velha conhecida: a
Holanda, que tem como meta assumida o apuramento para a
Final Four de Sydney, na Austrália.
Para conseguir tal desiderato, os homens do país das
tulipas terão de vencer em Matosinhos...
"É verdade que os últimos jogos foram muito
equilibrados", admite o treinador Edwin Benne,
rematando:
"São dois jogos muito importantes para nós, embora ainda
não decidam nada na poule. Espero que a nossa equipa
mantenha a tendência de crescimento que mostrou na
República Checa, pois creio que podemos melhorar ainda
mais".
Os 12 convocados da Holanda:
Distribuidores – Nimir Abdelaziz e Yannick van Harskamp
Zonas 4 – Thijs ter Horst, Dick Kooy, Maarten van
Garderen e Robbert Andringa
Centrais – Thomas Koelewijn, Michael Parkinson e Jasper
Diefenbach
Libero – Gijs Jorna
Opostos – Ewoud Gommans e Robin Overbeeke
"O oposto Robin Overbeeke é um jogador-chave na manobra
da equipa. Quanto aos zonas 4 [falta o Rauwerdink],
tanto o Kooy, que nos defrontou na Holanda, como o Ter
Horst e o Van Garderen, que jogaram na República Checa,
já mostraram o seu potencial. Estes dois últimos são
jogadores frescos e motivados.
Conhecemos bem os centrais Koelewijn e Diefenbach, que
são jogadores a ter em atenção.
Em relação ao distribuidor, Van Harskamp joga muito mais
rápido e tem características diferentes das do Nimir.
Esperamos uma equipa mais forte do que aquela que
enfrentámos na Holanda", salienta Hugo Silva.
PORTUGAL x HOLANDA COM CARÁCTER
DECISIVO
19-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos vai defrontar, pelas 15h00 de sábado e de
domingo, a Holanda, no Centro de Congressos e Desportos
de Matosinhos.
Não obstante Portugal ocupar o primeiro lugar na
classificação da Poule E, o Seleccionador Nacional
continua a manter-se fiel aos seus princípios. Os
objectivos delineados são para cumprir e, sem olhar a
adversários, os portugueses devem procurar a vitória em
todos os jogos.
Conhecido por estudar muito bem os seus oponentes, Hugo
Silva prefere concentrar-se na sua própria equipa.
– Como é que a Selecção Nacional encara a Holanda, uma
equipa que joga o tudo por tudo em Matosinhos?
"Acima de tudo, vamos manter aquilo que sempre
defendemos desde o início, que é lutar pela vitória em
todos os jogos, dignificar o país e deixar, onde
jogarmos, uma boa imagem da modalidade.
Esse é o nosso principal objectivo e temos de estar com
os pés bem assentes na terra. Não somos muito melhores
do que éramos antes de começar esta edição da Liga
Mundial. Houve melhorias, como é óbvio, e é de louvar
toda esta evolução e a posição que ocupámos na
classificação neste momento, mas não temos de mudar
rigorosamente nada.
Os nossos objectivos mantêm-se inalteráveis e, por isso,
vão ser mais dois jogos em que iremos lutar pela
vitória, com a motivação extra de que se conseguirmos
resultados positivos, podemos afastar uma equipa que é
candidata, mas não passa disso.
Não é muito bom pensar no que pode ser uma classificação
final. Isso é dar um tiro nos pés e fazer com que as
coisas não corram naturalmente. E nós temos de deixar
que tudo corra naturalmente e chegar ao fim, fazer as
contas e ver o que pode dar".
– Em termos de resultados, a Holanda tem sido o
adversário mais difícil, aquele que tem conseguido
sempre disputar o quinto set, mas agora, em casa...
"... Jogar em casa não tem sido benéfico para nós. Tem
sido um factor de maior pressão para todos os jogadores
e para a equipa.
Estes serão dois jogos bons para reverter essa tendência
e mostrarmos o contrário: que o factor casa, se os jogos
tiverem muito público a puxar pela equipa, pode ser
muito bom para nós e, assim, darmos uma alegria aos
apaixonados da modalidade.
Acredito que serão jogos pautados pelo equilíbrio e
espero que a discussão até ao último ponto, a acontecer,
nos seja favorável”.
– Quais são os pontos mais fortes dos holandeses?
"Estamos a falar de uma das selecções mais altas do
mundo. Praticamente todos os atletas têm mais de dois
metros de altura e é, efectivamente, uma equipa com um
potencial muito grande a esse nível.
O oposto fez a diferença nos dois jogos contra nós,
jogou muito bem na República Checa e é um jogador que
desequilibra e que teremos de marcar muito bem no ataque
e de segurar no serviço, que também é muito forte. Do
meu ponto de vista, Robin Overbeeke é um jogador-chave
na manobra da equipa.
Depois, temos os zonas 4, o Jeroen Rauwerdink e o Dick
Kooy, que por algum motivo não jogaram o segundo jogo
com a República Checa, mas os jogadores [Ter Horst e Van
Garderen] que foram chamados a substitui-los mostraram
ter o mesmo potencial. São jogadores frescos e motivados
para mostrar que o treinador pode contar com eles.
Em relação aos centrais, que já conhecemos e que, não
sendo os que mais desequilibram, são jogadores que temos
de ter em atenção.
A mudança de distribuidor também vem mexer um bocadinho
com aquilo que é o estilo de jogo da Holanda. Van
Harskamp é um passador que joga muito mais rápido, com
características um bocado diferentes do Nimir, talvez
mais imprevisível, mas estamos a estudar qual a melhor
estratégia para este jogo e para esta equipa que talvez
seja diferente daquela que enfrentámos na Holanda. Uma
equipa muito mais forte e que dá a ideia que não tem
nada a perder e que quer mostrar o seu valor ao
treinador."
Os jogadores portugueses partilham da opinião do seu
treinador.
Marcel Gil: "Nos próximos jogos, vamos procurar manter a
cabeça no sítio e continuar a ser humildes, como o
treinador nos pede. Não somos melhores do que ninguém,
por termos ganho mais dois jogos, mas isso não impede
que ambicionemos ganhar mais jogos, a começar pelos
próximos, em Matosinhos".
Ivo Casas: "O nosso principal objectivo continua a ser
jogar bem, mas outros objectivos vão aparecendo à medida
que vamos jogando e creio que é legítimo aspirarmos
sempre a metas mais altas, como a de passar esta poule.
Para isso, teremos de vencer os jogos que faltam e isso
só será possível se dermos sempre o nosso melhor".
Ivo Rodrigues: “Vamos aproveitar este bom momento para
manter o nosso ritmo e nível de jogo.
O trabalho que temos vindo a realizar tem sido bastante
produtivo e espero que os adeptos portugueses também
reconheçam esse trabalho e nos premeiem com uma casa
cheia em Matosinhos”.
EM'FORÇA COM A SELECÇÃO NACIONAL EM
MATOSINHOS
19-06-2014
No seguimento da parceria estabelecida
com a EM'Força - Corremos com a Esclerose Múltipla, a
Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) anuncia que os
jogos da Liga Mundial entre Portugal e Holanda,
organizados pela FPV em Matosinhos servirão para
sensibilizar a população portuguesa para os perigos
desta implacável doença.
A iniciativa EM’Força surgiu em 2012 da vontade de
algumas pessoas de juntar o desporto à divulgação de uma
causa solidária, materializando-a no projecto I Will Try
to Fix You, ao qual se juntou, posteriormente, a
Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM),
culminando no clube de corrida EM’Força.
Segundo a organização do EM'Força, este projecto não é
exclusivamente destinado a quem corre: "A iniciativa
está aberta a todos os que queiram ajudar, havendo
sempre espaço para quem queira apoiar e torcer por quem
corre ou dar o seu contributo em termos logísticos".
A acção de divulgação terá os seus pontos altos no
decorrer da 4.ª jornada da Poule E da Liga Mundial, mais
concretamente os dois jogos entre Portugal e a Holanda,
a disputar pelas 15h00 dos dias 21 e 22 de Junho, no
Centro de Congressos e Desportos de Matosinhos.
A EM’Força irá estar presente com um stand onde os
participantes e adeptos poderão procurar
esclarecimentos, numa sensibilização que incluirá
pequenas surpresas.
Mais informações: www.spem.pt / www.EMForca.pt /
www.fb.com/SPEM.Portugal / www.fb.com/correcomaem.
SELECÇÃO REGRESSA A PORTUGAL PARA
DEFRONTAR A HOLANDA
17-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos cumpriu a odisseia de 15 horas de regresso a
Portugal após o duplo confronto com a Coreia do Sul em
Ulsan.
Após o fim-de-semana 100% vitorioso, os comandados de
Hugo Silva antevêem o difícil confronto com a selecção
holandesa já no próximo fim-de-semana (21 e 22 de
Junho), no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos, e que poderá revelar-se decisivo para as
contas finais da poule E da Liga Mundial 2014.
Enquanto esperava pelo embarque no aeroporto de Seul,
Ivo Rodrigues, central da Selecção Nacional, avaliou a
“aventura asiática” e lançou o mote:
“O balanço desta jornada é extremamente positivo.
Tornamos o nosso jogo mais constante e regular e
conseguimos contrariar o jogo veloz e algo diferente da
Coreia do Sul. Para além disso, ainda tivemos de nos
adaptar ao fuso-horário, o que é realmente complicado,
mas o facto de termos lidado com as dificuldades fez com
que conquistássemos 6 pontos e a liderança isolada da
poule. Esta dupla vitória deu-nos motivação e ambição de
fazer de tudo para mantermos esta posição privilegiada,
já este fim-de-semana contra a Holanda, uma selecção
muito difícil com a qual repartimos vitórias por 3-2 há
cerca de 15 dias”.
Para Ivo Rodrigues não restam grandes dúvidas:
“Vamos aproveitar este bom momento para manter o nosso
ritmo e nível de jogo e assim alcançar o objectivo de
chegar a Sidney [fase final das poules C,D,E] o que
seria o corolário do trabalho que temos vindo a
realizar, que no meu ponto de vista, tem sido bastante
produtivo”.
“Espero que os adeptos portugueses também reconheçam
esse trabalho e nos premeiem com uma casa cheia em
Matosinhos, todos a “puxar” pela nossa selecção, para
que juntos, possamos bater a Holanda e assim também
“brindar” o nosso público com boas exibições e mais 6
pontos, o que iria aumentar o fosso para os nossos
adversários”, concluiu.
Liga Mundial 2014. Os dois primeiros classificados da
Poule A (Brasil, Itália, Polónia e Irão) e da Poule B
(Rússia, campeã em título, Estados Unidos, Bulgária e
Sérvia) apuram-se para a Fase Final (Final Six), que
será disputada por seis selecções, em Florença (Itália).
Os primeiros classificados das Poules C (Bélgica,
Canadá, Austrália e Finlândia), D (Argentina, Alemanha,
França e Japão) e E (Holanda, Coreia do Sul, Portugal e
República Checa), juntamente com a Austrália
(organizador), apuram-se para uma Final Four intermédia,
a disputar em Sydney, que qualifica o vencedor para a
Fase Final de Florença.
SELECÇÃO NACIONAL PASSA COM DISTINÇÃO
NO EXAME DA COREIA
15-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos (as)segurou hoje a liderança da Poule E, com
mais um ponto do que a Holanda, ao vencer novamente a
Coreia do Sul, em Ulsa.
Um triunfo pela margem máxima (3-0: 25-20, 25-23 e
25-18) e mais seis pontos na bagagem, o que poucos
esperariam, dadas as dificuldades sentidas tanto pelos
checos como pelos holandeses, em casa, frente à selecção
asiática.
Agora, a Selecção Nacional regressa a Portugal, para
defrontar, nos dias 21 e 22 do mês corrente, a Holanda,
no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.
A comitiva portuguesa cumprirá o seguinte itinerário
(horas locais):
Amanhã – Voo KE1614, Ulsan / Seul (18h00 / 18h55)
Amanhã – Voo KE913, Seul / Madrid (23h45 / 05h50 de 17
de Junho)
17 de Junho – Voo TP1003, Madrid / Porto (09h35 /09h45)
Hoje, no Dongcheon Gymnasium, perante mais de 4000
espectadores, entre os quais três portugueses, e sob
arbitragem de Pare Daouda (Camarões) e Mario Bernaola
(Espanha), Portugal e Coreia do Sul alinharam com apenas
uma alteração relativamente ao jogo de ontem: o
distribuidor Tiago Violas na vez de Miguel Rodrigues.
O primeiro set teve um começo pouco habitual: ao
atingir-se o primeiro tempo técnico e com Portugal a
vencer por 8-6, mais de metade dos pontos eram fruto de
serviços ou de ataques falhados, o que revelava algum
nervosismo por parte das duas equipas. Muito mais por
parte dos coreanos (7-12 e 11-16), que travavam a sua
própria recuperação com erros não forçados.
Não admira, por isso, que logo após o segundo tempo
técnico, Kiwon Park se visse obrigado a voltar a reunir
os seus jogadores, quando Valdir Sequeira somou os 17.º
e 18.º pontos da equipa portuguesa (18-13).
O puxão de orelhas não terá sido em vão, já que os
coreanos recuperaram (15-18)... antes de voltarem a
desperdiçar mais um serviço e verem João José somar mais
um ponto no bloco (20-15).
João Oliveira, com um ataque da 2.ª linha, colocou as
cores portuguesas a vencer por 21-16 e Valdir Sequeira,
com um amorti, pôs a sua equipa à porta do triunfo
(24-17)...
A Coreia ainda reagiu, somando três pontos consecutivos,
mas era tarde de mais e Portugal venceu por 25-20.
O segundo set foi diferente e muito mais equilibrado,
logo desde o seu início (5-5), mas com Portugal a
conseguir uma pequena vantagem (8-6, 10-8). Chul-Woo
Park, por quem o técnico coreano optou em vez de
Jae-Duck Seo, revelou-se uma aposta acertada, já que foi
este jogador a igualar a contenda (10-10), com a
obtenção do seu 7.º ponto individual.
À paragem para o segundo tempo técnico, a Coreia vencia
pela margem mínima (16-15) e, poucos minutos volvidos,
Kwang-In Jeon levava mesmo a assistência ao rubro ao
fazer o 18-16. Mas seria a este mesmo jogador que Valdir
e Marcel Gil travariam com um bloco, restabelecendo a
igualdade a 18 pontos.
O equilíbrio prolongou-se (23-23). Portugal fez o 24-23
com um bloco a Chul-Woo Park... que protestou a validade
do ponto.
Portugal não se deixou perturbar com o episódio, ao
contrário do seu antagonista, que confirmou o triunfo
lusitano ao desperdiçar um ataque por Sang-Ha Park:
25-23.
A Selecção Nacional entrou bem no terceiro set (4-1).
Mantinha-se o duelo bem apimentado entre Valdir e
Kwang-In Jeon, os dois melhores pontuadores até então,
com vantagem para o oposto português, que somou dois
serviços directos (8-4) e, seguidamente, o seu 16.º
ponto individual, desta vez no ataque (9-6).
Um bloco de João Oliveira... ao primeiro toque, após
serviço difícil de João José, fez Portugal alargar o
passo (14-11), mas uma «bomba» no serviço de Chui-Woo
Park, reaproximou os coreanos (14-13). O segundo tempo
técnico chegou com um ataque de João Oliveira a dar
vantagem a Portugal (16-14).
Um bloco triplo a Kwang-In Jeon motivou ainda mais os
portugueses (17-14), que viram Tiago Violas, com um
bloco, aumentar a distância (19-15).
João José fez o 21.º e Marcel Gil (serviço) o 22.º
ponto, condenando os coreanos à derrota pela margem
máxima: 25-18, resultado selado com um serviço directo
de Alex Ferreira.
Valdir Sequeira, com 18 pontos (13 ataques, 3 blocos e 2
serviços), foi o melhor pontuador do jogo, seguido de
Chul-Woo Park, com 15 pontos.
Hugo Silva: "São seis pontos muito importantes. Vínhamos
a Ulsan com a ideia de conseguir uma vitória, dadas as
dificuldades provocadas pela viagem e pela força do
adversário. Contudo, esperava aquilo algo como o que
aconteceu, pois estes jogadores têm trabalhado muito e
bem. É um grupo ambicioso, apesar de jovem na sua
maioria, mas acreditava muito na obtenção de uma vitória
e, depois do jogo de ontem, que era o mais difícil,
ainda mais.
Uma vez mais, fizemos bem o trabalho de casa e fomos
recompensados com esta vitória, que não é de ninguém em
particular, mas sim de todo o grupo e não só daqueles
que estão lá dentro.
Só espero é que, agora que olham mais para nós, as
pessoas comecem a dar mais valor a esta juventude que
trabalha diariamente de uma forma bastante dura e que
não tem tido, de facto, a atenção que merece.
os próximos jogos serão em Portugal e serão, porventura,
mais difíceis para nós, já que acusámos mais a pressão
de jogar em casa. Os objectivos mantêm-se: não temos
grandes ambições em termos de resultados finais e de
classificação; trabalhamos diariamente e jogo a jogo
para ter a melhor performance possível em todos os
jogos, proporcionar bons espectáculos e deixar em todos
uma boa imagem do nosso Voleibol. Felizmente, isso tem
acontecido, mas é tudo fruto do trabalho, exclusivamente
do trabalho".
João José: "Com a mudança do distribuidor, o nosso jogo
teria de ser diferente, mas tudo correu bem: o Tiago fez
um trabalho muito bom, à semelhança dos outros
jogadores. O nosso trabalho de equipa foi muito bom e
estamos satisfeitos por termos vindo à Coreia somar seis
pontos importantes".
Valdir Sequeira: "Foi uma boa vitória. Hoje, entrámos
mais unidos e concentrados. Ainda há muito para jogar e
para trabalhar, mas acho que é um passo em direcção a
Sydney.
A equipa está bem, está a crescer e cada vez mais unida.
Estivemos mais aguerridos, batalhámos mais, apesar de
termos falhado muitos serviços no segundo set, o que
quase nos custou a vitória nesse parcial, mas demos a
volta por cima.
Daqui para a frente, teremos de nos focar nos aspectos
mais importantes das equipas adversários e, como o
Professor Hugo Silva diz sempre, «trabalhar na
qualidade».
Espero que nos próximos jogos consigamos continuar a dar
alegrias aos portugueses, sobretudo nos jogos que vamos
fazer em casa".
Marcel Gil: "Apesar dos números, penso que estas foram
as nossas duas vitórias mais difíceis, apesar do 3-2 na
Holanda, por causa do pavilhão, do fuso horário, etc..
Nos próximos jogos, vamos procurar manter a cabeça no
sítio e continuar a ser humildes, como o treinador nos
pede. Não somos melhores do que ninguém, por termos
ganho mais dois jogos, mas isso não impede que
ambicionemos ganhar mais jogos, a começar pelos
próximos, em Matosinhos".
Ivo Casas: "Levamos da Coreia dois resultados muito
importantes, na medida em que nos mantêm na corrida... O
nosso principal objectivo continua a ser jogar bem, mas
outros objectivos vão aparecendo à medida que vamos
jogando e creio que é legítimo aspirarmos sempre a metas
mais altas, como a de passar esta poule.
Para isso, teremos de vencer os jogos que faltam e isso
só será possível se dermos sempre o nosso melhor".
Tiago Violas: "É muito bom vir à Coreia e levar daqui
seis pontos. Penso que ninguém esperava uma performance
destas, mas creio que faz os portugueses sonhar que é
possível ir à Austrália. Teremos de continuar a
trabalhar intensamente como temos feito, mas estamos na
luta.
O regresso a Portugal é bom, apesar de também nos
obrigar a fazer uma adaptação à mudança de fuso horário.
Contudo, creio que não haverá problemas e que
continuaremos a proporcionar bons jogos e bons
espectáculos, como o de hoje, diante das mais de quatro
mil pessoas que estiveram neste pavilhão".
Liga Mundial 2014. Os dois primeiros classificados da
Poule A (Brasil, Itália, Polónia e Irão) e da Poule B
(Rússia, campeã em título, Estados Unidos, Bulgária e
Sérvia) apuram-se para a Fase Final (Final Six), que
será disputada por seis selecções, em Florença (Itália).
Os primeiros classificados das Poules C (Bélgica,
Canadá, Austrália e Finlândia), D (Argentina, Alemanha,
França e Japão) e E (Holanda, Coreia do Sul, Portugal e
República Checa), juntamente com a Austrália
(organizador), apuram-se para uma Final Four intermédia,
a disputar em Sydney, que qualifica o vencedor para a
Fase Final de Florença.
PORTUGAL VENCE NA COREIA E ASSUME
LIDERANÇA
14-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos assumiu hoje a liderança da Poule E, com mais
um ponto do que a Holanda, após conquistar uma vitória
sensacional (3-1: 25-21, 25-18, 15-25 e 25-20), em Ulsan,
frente à Coreia do Sul. As duas equipas voltam a
defrontar-se amanhã, pelas 14h00 locais (06h00 em
Portugal), no Dongcheon Gymnasium.
A Coreia entrou melhor no jogo, tendo liderado o
marcador até aos 8 pontos, altura em que Portugal
igualou e passou a comandar as operações (12-9), com
dois serviços directos de Alexandre Ferreira.
Mais dois pontos, de Marcel, ao primeiro toque, e de
João Oliveira, num ataque de segunda linha, permitiram
aumentar a distância (16-13).
Do lado dos coreanos, o temível Kwang-In Jeon,
sobretudo, e Myung-Geun Song facturavam no ataque, o
que, aliado à série de serviços que os portugueses
falhavam, permitiu a aproximação (22-21) e obrigou Hugo
Silva a pedir tempo para reunir com os seus jogadores.
A conversa surtiu efeito, já que dois pontos
consecutivos no ataque, da autoria dos irmãos Alex e
Marco Ferreira, deram novo fôlego a Portugal, que selou
a vitória logo de seguida: 25-21.
Entrada de rompante dos portugueses no segundo parcial.
Com Miguel Rodrigues a servir e Alex e Valdir em
destaque no bloco, Portugal chegou aos 6-0, vantagem que
se mantinha no primeiro tempo técnico (8-2).
Apoiados pelo seu entusiástico público, os coreanos
procuraram reagir, canalizando o seu jogo pelo centro da
rede, onde o Min-Ho Choi somava pontos, e reduziram a
desvantagem (12-8). Um ponto de Myung-Geun, uma das
estrelas locais, levou ao rubro o público e colocou a
Coreia a apenas dois pontos (13-11).
Um serviço directo... a Kwang-In desferido por Alex,
distanciou outra vez a equipa das quinas (15-11), que
chegou à segunda paragem obrigatória novamente com uma
vantagem substancial (16-11).
Um ace de João Oliveira (21-14) fez soar o toque a
reunir entre as hostes coreanas. Portugal mostrava ter a
lição bem estudada e os seus adversários sentiam-se
manietados, especialmente nas acções ofensivas.
Nova reacção dos coreanos (22-17)... travada por um
ataque de Alex directamente para a linha dos três
metros, com a assinatura do seu 11.º ponto individual.
Coube ao capitão João José a honra de fechar o triunfo:
25-18.
O terceiro set foi equilibrado apenas no início. Depois,
os coreanos conseguiram chegar em vantagem ao primeiro
tempo técnico, ao utilizarem, com êxito, acções
ofensivas oriundas da segunda linha, onde brilhava
Kwang-In: 8-6.
Dois ataques considerados para fora pelo árbitro e um
sólido bloco coreano galvanizaram a assistência, já que
os locais passaram a estar em vantagem por 12-6.
Jae-Duck aproveitou a desorientação os portugueses para
somar outro ponto (13-6).
Alex ainda reduziu (13-8) com um serviço directo, mas a
equipa de Kiwon Park logrou chegar com uma vantagem
robusta ao segundo tempo técnico (16-10). Um amorti de
Jae-Duck fortaleceu a diferença no marcador (19-12).
Dois serviços directos de Myung-Geun anunciaram o
triunfo (24-14) e Kwang-In confirmou-o com ataque:
25-14.
No quarto set, a Coreia voltou a fazer valer a
velocidade do seu ataque, dado que o bloco dos
portugueses, ao contrário dos dois primeiros sets, não
se mostrava eficaz: 8-5.
Contudo, tudo mudou. A perder por 7-11, Portugal
empertigou-se e começou a debitar um série de blocos que
lhe permitiu dar a reviravolta. Alex, com um bloco
individual a Jae-Duck, aproximou a sua equipa, para,
logo de seguida, novo bloco colocar os lusitanos a
apenas um ponto (11-10).
Tiago Violas, com outro bloco, manteve a distância
(13-12) e novo bloco, desta vez triplo, igualou as
forças (14-14).
Portugal passou para a frente no marcador, com novo
bloco de Violas (17-16).
Estava feito o mais difícil e recuperada a confiança na
defesa alta...
João Oliveira afastou Portugal (19-16). Um amorti para a
linha de fundo direccionado por Valdir sentou o seu
adversário e João Oliveira, com um serviço directo
(22-17), voltou a mostrar à equipa portuguesa o caminho
do triunfo: 25-23.
Alexandre Ferreira, autor de 16 pontos (10 ataques, 4
serviços e dois blocos), foi o melhor pontuador do jogo,
seguido Kwang-In Jeon, com menos um.
Hugo Silva: "É uma vitória importante e inteiramente
merecida por estes jogadores, que fizeram três sets
fantásticos. O serviço e a recepção são muito importante
num jogo de Voleibol e, felizmente, estivemos bem nesses
dois fundamentos.
Não é fácil jogar com a Coreia, porque tem uma equipa
forte e com bons jogadores, pelo que esperamos mais
dificuldades no jogo de amanhã".
Alexandre Ferreira contabilizou 16 pontos, 4 deles no
serviço:
"Estudámos bem o adversário e também tivemos sorte, pois
entrámos um bocado moles, aliás, à semelhança dos
coreanos, mas depois conseguimos reagir e manter o nosso
ritmo de jogo sempre regular.
Eles erraram muito; nós tirámos proveito dessas falhas e
foi isso que nos levou à vitória.
A relação serviço/bloco teve um papel decisivo,
sobretudo contra uma equipa que defende muito bem, já
que conseguimos criar-lhes dificuldades na recepção e
isso ajudou-nos a estar bem no bloco.
Amanhã, eles virão com tudo, como é óbvio, e será um
jogo completamente diferente, penso que mais difícil,
pois os coreanos quererão redimir-se dos erros".
João Oliveira facturou 12 pontos, dois dos quais no
serviço:
"Apesar de termos ganho os primeiros sets, a nossa
equipa não esteve a cem por cento e mostrou-se um bocado
relaxada. A Coreia também esteve igual, mas demos a
volta por cima ao conseguirmos superar as adversidades
do terceiro set e darmos tudo no quarto parcial.
Conquistámos os três pontos e conseguimos reagir bem
frente a uma equipa muito chata a nível defensivo e que
nos obrigou a ter muita paciência para fazer os pontos.
De certeza que a Coreia vai apresentar, amanhã, um tipo
de jogo mais forte na procura da vitória, mas nós
estaremos aqui para contrariar isso".
João José: "Não podemos dizer que foi um jogo fácil, mas
conseguimos fazer valer as nossas armas nos dois
primeiros sets, nos quais estivemos muito concentrados.
No decorrer do terceiro set, porém, perdemos uma pouco a
concentração, desacelerámos o nosso jogo e eles
aproveitaram bem isso. Depois, reagimos bem no quarto
set, conseguimos recuperar o nosso ritmo e consolidámos
a vitória, que era muito importante para nós".
Antes do prélio, João José foi entrevistado em inglês
por uma jovem «repórter» coreana e apresentado,
legitimamente, pelo Supervisor da FIVB, o sérvio
Slobodan Milosevic, como um dos melhores centrais do
mundo.
Contacto em Ulsan
Hotel Hyundai – Tel: (052) 251-2233
SELECÇÃO NACIONAL PREPARADA PARA ENFRENTAR A COREIA
13-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos defronta amanhã a sua congénere coreana, pelas 14h00 locais (06h00 em Portugal), no Dongcheon Gymnasium, em Ulsan, no primeiro dos dois jogos da terceira jornada da Poule E da Liga Mundial. Este jogo será antecedido de um minuto de silêncio em memória das vítimas do naufrágio ocorrido na Coreia do Sul.
Manuel Silva, o jogador com mais internacionalizações dos portugueses, respeita, sem temer, a força da equipa coreana: "Temos estudado este adversário e treinado várias situações de defesa para contrariar o jogo rápido da Coreia. Nos vídeos dos jogos da Coreia com a Holanda e a República Checa, pudemos assistir a combinações de ataque extremamente rápidas, mas se nós conseguirmos transportar para o jogo aquilo que temos treinado eles bem podem andar ali a saltar de um lado para o outro que a bola não passa".
E o zona 4 do SC Espinho dá a táctica para ultrapassar com êxito estes dois importantes compromissos aprazados para amanhã e domingo, no Dongcheon Gymnasium: "Temos de estar sempre muito concentrados, manter o nosso bloco eficaz e, sobretudo, precisamos de ter muita paciência, porque, para além de atacarem rápido, os coreanos defendem muito e nós teremos de ser pacientes e lutar para conquistar cada ponto. A diferença horária pesa bastante, mas estamos a recuperar e a fazer tudo para nos apresentarmos no jogo o melhor possível e, assim, podermos alcançar a vitória, que é o que desejamos".
Valdir Sequeira: "Pressionar com o serviço"
O oposto Valdir Sequeira partilha das ambições do seu colega de equipa e igualmente dos cuidados a ter no jogo de amanhã. "Sabemos o que vamos enfrentar e teremos de estar muito concentrados, focados a cem por cento, pois os coreanos apresentam um esquema de jogo bastante diferente do habitual. Para jogarem rápido, têm combinações de ataque às quais as equipas europeias não estão muito habituadas, mas se mantivermos sempre os olhos na bola, creio que conseguiremos blocar ou, pelos menos, tocar na bola e possibilitar uma melhor defesa, o que nos permitiria jogar num nível mais tranquilo e acessível", salienta, acrescentando: "À parte isso, temos de pressionar com o serviço para lhes criar algumas dificuldades e, assim, impossibilitarmos o ataque por parte de alguns jogadores. De resto, acho que estamos a treinar bem. Estabilizámos e agora vamos a ver se os próximos treinos são mais produtivos".
E, bem ao seu estilo, promete: "Estamos prontos para a batalha e vamos cair em cima deles. Temos de estar unidos e concentrados, mas brincar também é necessário, para motivar, acalmar o nervosismo e manter as energias a bombar".
Contacto em Ulsan Hotel Hyundai – Tel: (052) 251-2233
BLOCO E DEFESA PODERÃO SER O ANTÍDOTO CONTRA A COREIA
12-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos efectuou hoje os seus primeiros treinos no Dongcheon Gymnasium, o pavilhão com uma capacidade para 5500 espectadores onde se irão disputar os jogos entre Portugal e Coreia, no sábado e no domingo, ambos às 14h00 locais, mais oito horas do que em Portugal continental.
Treinos de adaptação às luzes e ao piso do pavilhão, mas, sobretudo, de adaptação à diferença horária, o que está a ser conseguido gradualmente, como refere Hugo Silva: "Como se esperava, tivemos um primeiro treino muito complicado, tendo em conta a diferença horária e a hora a que estaríamos a treinar se estivéssemos em Portugal [01h00]. Foi muito difícil. A adaptação vai demorar e não será completa, mas estamos a fazer um esforço para ultrapassar essa situação. Estou convencido que com o esforço e a dedicação que todos têm demonstrado até agora isso será conseguido da melhor forma possível".
A Selecção Nacional terá ainda de proceder a outro tipo de adaptação: ao tipo de jogo do seu adversário, que, apesar de ainda não ter jogado em casa nesta edição da Liga Mundial, soma um vitória (3-1 na Holanda) e duas derrotas por 3-2 (República Checa) nos quatro jogos já disputados.
"A Coreia apresenta um estilo de jogo pouco habitual em relação ao que é o Voleibol moderno. Para além da grande velocidade de execução das combinações de ataque, realiza muitas pipes, mexidas constantes nas suas combinações, bem como usam muito o ataque de zona 5 e os nossos jogadores terão de estar muito concentrados naquilo que é a disciplina do bloco e as consequências da defesa". [Ver vídeo]
Contacto em Ulsan Hotel Hyundai – Tel: (052) 251-2233
Comitiva para a Coreia do Sul
Nome
DN
Posição
Clube*
Ivo Rodrigues
25.05.87
Central
Castelo da Maia GC
Ivo Casas
21.09.92
Libero
Castelo da Maia GC
Marcel Gil
08.05.90
Central
SL Benfica
João Oliveira
31.07.95
Zona 4
SL Benfica
Miguel Rodrigues
02.03.93
Distribuidor
SL Benfica
Marco Ferreira
04.10.87
Oposto
SC Espinho
João José (C)
07.06.78
Central
AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas
27.03.89
Distribuidor
Vitória SC
Valdir Sequeira
22.11.81
Oposto
Posojilnica Aich/Dob (AUT)
José Vieira
06.06.83
Oposto
CS Marítimo
Manuel Silva
08.12.73
Zona 4
SC Espinho
Alexandre Ferreira
13.11.91
Zona 4
Diatec Trentino (ITA)
Team Manager: António Sá (Coreia do Sul)
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Scouter: Ricardo Teixeira
Médico: Carlos Magalhães (Holanda)
Fisioterapeuta: Nélson Leitão
* À data da primeira convocatória
SELECÇÃO JÁ TREINA NA COREIA
11-06-2014
A Selecção Nacional está finalmente na Coreia do Sul, após um «périplo» de cerca de 15 horas de viagem, dividida por aviões e autocarros, rumo a Seul e, seguidamente, a Ulsan, o quartel-general das equipas de seniores masculinos de Portugal e da Coreia, nesta terceira jornada da Poule E da Liga Mundial.
Mal chegou ao Hotel Hyundai, a Selecção Nacional treinou: desenvolveu uma série de alongamentos, num dos corredores, para desentorpecimento dos músculos e para amenizar os efeitos nocivos do jet-lag provocados pela grande diferença horária (mais 8 horas), como explicou Carlos Prata. [Ver vídeo]
"Fizemos uma viagem extremamente cansativa, de 15 horas, cerca de 12 de avião, desde Amesterdão, depois ainda fizemos o transfer de aeroporto e ainda tivemos mais uma hora para chegarmos a Ulsan, que é a localidade onde estamos alojados. Nesse sentido, era importante recuperar os atletas fisicamente. Como não tínhamos marcada nenhuma sessão de treino, acabámos por realizar esse trabalho no corredor do hotel", afirmou o Treinador-Adjunto, acrescentando: "Fizemos um stretching global activo, com duas posições, durante cerca de 15 minutos e, depois, realizámos um trabalho físico ligeiro, de alongamentos, um bocadinho de caminhada e de marcha. Penso que isso ajudou, de certa maneira, a recuperar de toda a fadiga acumulada na viagem, sobretudo as más posturas, da posição sentada, horas e horas, e esse foi hoje o trabalho mais importante. Uma vez que na Holanda tínhamos efectuado um trabalho físico mais intensivo e de potência, vamos ver como é que os jogadores reagem, pois a ideia é recuperá-los o melhor possível".
Amanhã, o primeiro treino no Dongcheon Gymnasium, local dos jogos entre Portugal e Coreia, realiza-se amanhã às 9h30 locais (1h30 portuguesas).
Contacto em Ulsan Hotel Hyundai – Tel: (052) 251-2233
Comitiva para a Holanda
Nome
DN
Posição
Clube*
Ivo Rodrigues
25.05.87
Central
Castelo da Maia GC
Ivo Casas
21.09.92
Libero
Castelo da Maia GC
Marcel Gil
08.05.90
Central
SL Benfica
João Oliveira
31.07.95
Zona 4
SL Benfica
Miguel Rodrigues
02.03.93
Distribuidor
SL Benfica
Marco Ferreira
04.10.87
Oposto
SC Espinho
João José (C)
07.06.78
Central
AJ Fonte do Bastardo
Tiago Violas
27.03.89
Distribuidor
Vitória SC
Valdir Sequeira
22.11.81
Oposto
Posojilnica Aich/Dob (AUT)
José Vieira
06.06.83
Oposto
CS Marítimo
Manuel Silva
08.12.73
Zona 4
SC Espinho
Alexandre Ferreira
13.11.91
Zona 4
Diatec Trentino (ITA)
Team Manager: António Sá (Coreia do Sul)
Treinador Principal: Hugo Silva
Treinador Adjunto: Carlos Prata
Scouter: Ricardo Teixeira
Médico: Carlos Magalhães (Holanda)
Fisioterapeuta: Nélson Leitão
* À data da primeira convocatória
COREIA: UMA VIAGEM DURA E UM ADVERSÁRIO DIFÍCIL
09-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores Masculinos aproveitou a folga de hoje para... trabalhar.
A manhã foi passada num ginásio situado na localidade de Bussum, uma pequena cidade de cerca de 30 mil habitantes que dista apenas um par de quilómetros do Hotel Jan Tabak, onde a comitiva portuguesa está alojada. Os jogadores seguiram um plano de treino físico elaborado pela equipa técnica, perante o olhar curioso dos utilizadores do ginásio.
Hugo Silva explicou: "Este trabalho faz parte da programação de treinos. O trabalho físico realiza-se todos os dias e alterna-se com o treino com bola, mais técnico. Dedicámos este dia exclusivamente à parte física. Os atletas deixaram de ter o seu dia de folga e fizeram um esforço para melhorarem esta componente muito importante".
Sobre a Coreia do Sul, selecção com a qual Portugal perdeu dois jogos na anterior edição da Liga Mundial, o Seleccionador Nacional destacou: "Vamos ter uma viagem muito complicada por causa do fuso horário. Não tivemos possibilidade de ir mais cedo para a Coreia, porque o ideal seria viajar uma semana antes dos jogos. Isso seria o mínimo para que pudéssemos jogar de igul para igual. Vai ser um handicap muito grande, mas vamos lá para disputar a vitória e procurar alcançar o melhor resultado possível, sabendo de antemão que será muito complicado pois a Coreia é, quanto a mim, uma das grandes favoritas a ocupar os lugares cimeiros nesta poule". [Ver vídeo]
A Selecção Nacional viaja amanhã para a Coreia do Sul.
A comitiva portuguesa cumprirá o seguinte itinerário (horas locais): Amanhã – Voo KE926, Amesterdão / Seul (20h10 / 13h45 de 11 de Junho) 11 de Junho – Voo KE1613, Seul / Ulsan (16h30 / 17h25) 16 de Junho – Voo KE1614, Ulsan / Seul (18h00 / 18h55) 16 de Junho – Voo KE913, Seul / Madrid (23h45 / 05h50 de 17 de Junho) 17 de Junho – Voo TP1003, Madrid / Porto (09h35 /09h45)
PORTUGAL ACTUOU COMO UM BLOCO
08-06-2014
Deve estar escrito nas estrelas que os
jogos entre portugueses e holandeses sejam marcados pelo
equilíbrio: nos últimos seis jogos entre as duas
selecções, cinco terminaram com o resultado de 3-2, o de
hoje, feliz e justamente, favorável a Portugal.
O triunfo pelos parciais de 25-22, 21-25, 25-23, 21-25 e
15-10 com que terminou a 2.ª jornada da Poule E, de
passagem pelo Topsportcentrum de Almere, poderia ter
sido bem mais rápido do que as mais de duas horas que
durou, mas a Selecção Nacional continua a alternar
momentos de grande virtuosismo com outros de lances
infelizes.
Um aspecto é notório e constituiu uma mais-valia para o
futuro: apesar de alguns destaques individuais, a equipa
começa a valer pelo seu todo...
Portugal entrou no primeiro set quase como tinha feito
na véspera. bem melhor na recepção, mas pouco eficaz no
ataque e no bloco. Disso se aproveitaram os holandeses
para construir uma vantagem substancial (11-5).
Contudo, desta vez a equipa de Hugo Silva reagiu a tempo
e, com um bloco de Marcel Gil e um serviço directo de
João José, aproximou-se (11-8), para, pouco depois,
igualar, com novo bloco de Marcel (13-13).
A equipa de Edwin Benne tentou responder com os ataques
de Robin Overbeeke, mas Portugal logrou chegar em
vantagem ao segundo tempo técnico (16-15), através de
uma acção ofensiva de João José.
Alexandre Ferreira, com um ataque de segunda linha, fez
o 18-16 e Valdir Sequeira intranquilizou ainda mais os
jogadores holandeses, que se vingaram nas placas de
publicidade...
Apesar de dominar as operações (22-18, Portugal ainda
tremeu um pouco quando cedeu dois pontos consecutivos
(23-22), mas Marcel Gil, com um bloco, trouxe calma à
sua equipa e Marco Ferreira, com um ataque ao primeiro
toque, fechou o set: 25-22.
No segundo set, os serviços fortíssimos de Kooy, bem
secundados por um bloco eficaz e pelo poder ofensivo de
Overbeeke, fizeram mossas na equipa portuguesa (8-1).
José Vieira (Calaça), com um ataque ao primeiro toque
estancou a hemorragia de pontos...
A perder por 7-12, Portugal julgou ter-se aproximado um
pouco mais, mas o árbitro deu o ponto à Holanda. O lance
enervou os portugueses, que ainda por cima viram o
distribuidor Nimir Abdelaziz contabilizar um ponto no
ataque (16-10).
Mais serenos, os portugueses começaram a galgar terreno
(17-14), com um bloco de Marcel e dois ataques
consecutivos de Marco Ferreira (18-16).
Contudo, uma série de desatenções fizeram com que os
holandeses ganhassem um balão de oxigénio (22-18).
Depois, Rauwerdink deu mais um golpe nas pretensões
lusitanas (23-18).
Calaça e Marco amenizaram a distância (23-20), mas
Rauwerdink colocou a sua equipa a um ponto do triunfo,
concretizado num bloco de Overbeeke: 25-21.
No final deste parcial, Overbeeke, com 10 pontos, e
Marcel, com oito, eram os artilheiros de serviço das
respectivas equipas.
O início do terceiro set foi marcado pelo equilíbrio
pontual (5-5), mas alguns erros no ataque dos
portugueses deram vantagem aos holandeses (8-6).
João José capitaneou a recuperação (10-9), mas Nimir fez
o seu terceiro ponto individual no ataque (12-9).
Dois pontos de João Oliveira e outro de Marcel colaram
Portugal ao seu adversário (14-13). No entanto, Kooy
conseguiu somar mais um ponto à vantagem dos holandeses
(16-14).
Depois, outra decisão controversa da equipa de
arbitragem deu o 17-14 aos holandeses. Este episódio
teve o condão de «enervar» os portugueses (17-15) e foi
com três remates de raiva que João José deu a vantagem à
sua equipa (19-18).
Dois serviços de Tiago Violas distanciaram Portugal
(22-19). Os locais aproximaram-se perigosamente (22-21),
mas Marcel Gil (ataque) e Miguel Rodrigues (bloco)
forneceram a almofada pontual que deu outra
tranquilidade às hostes lusitanas (24-21), malgrado a
reacção holandesa (24-23). Coube ao jovem João Oliveira
a honra de fechar o set: 25-23.
O início do quarto parcial começou sob o signo do
equilíbrio (5-5), mas a pressão holandesa deu os seus
frutos, consubstanciados num bloco de Koelewijn (9-5).
A perder por 9-14, Portugal valeu-se dos blocos de
Marcel / João Oliveira e de Miguel Rodrigues para
encetar uma aproximação (12-14), mas um serviço directo
de Kooy fez respirar de alívio o público afecto aos
homens da casa.
Com os níveis de confiança a subirem, os pupilos de
Edwin Benne aceleraram e variaram o ritmo do seu jogo
(18-13). Contudo, e quando Portugal tentava a
recuperação... o árbitro assinalou «ponto nulo»,
beneficiando o infractor...
Com os nervos à flor da pele, os portugueses viram ainda
o seu capitão lesionar-se quando tentava fazer bloco a
Rauwerdink (20-15).
Chamado a substituir João José, Ivo Rodrigues facturou
imediatamente (20-16).
Mas foi novamente o distribuidor Nimir a somar pontos no
ataque (!) e a colocar a sua equipa às portas do triunfo
(24-20). Rauwerdink selou o resultado: 25-21.
No quinto e último set, dois blocos consecutivos de
Marcel Gil (a contabilizar o seu 7.º bloco) desfizeram o
equilíbrio inicial (6-4) e desnortearam os holandeses,
que atacaram duas vezes para fora (8-4).
A reacção dos locais não tardou (9-8), e pela mão do seu
capitão Rauwerdink, mas Portugal tinha o jogo na mão e
não o deixou fugir ao seu controlo. Com um ponto no
ataque assinado por João Oliveira, o 8.º bloco de Marcel
e mais uma acção ofensiva, desta vez de Marco, Portugal
afastou-se (11-8), tendo selado o triunfo com o
resultado de 15-10, dois blocos de João José.
Com 19 pontos, o capitão português cotou-se, a par de
Robin Overbeeke, como o melhor pontuador do jogo, tendo
Marcel Gil contabilizado 16 pontos.
No final, Hugo Silva salientou:
"Foi um espectáculo fantástico. Jogámos bem e o
resultado foi justo. É um triunfo do colectivo e todos
estão de parabéns pela vitória, que só foi possível com
muito trabalho e a dedicação de todo o grupo".
José João destacou:
"Jogámos melhor do que ontem, mas o jogo foi muito
disputado. Aliás, é sempre um prazer disputar jogos com
a Holanda, pois são sempre batalhas renhidas e
interessantes. Fizemos excelentes coisas, mas também
cometemos erros infantis".
Marco Ferreira reconheceu: "Creio que tanto ontem como
hoje fomos bastante injustiçados pela equipa de
arbitragem. Os jogadores sentiram isso e transformaram
essa «revolta» nesta vitória, que foi merecida. Já ontem
merecíamos outro desfecho, mas hoje com todo o mérito
conseguimos a vitória e todo o grupo está de parabéns.
Isto é fruto de um grande trabalho, de uma grande união
e de muito querer.
Continuamos na luta e ainda temos muito para dar.
Cometemos alguns erros que não devíamos cometer, mas
estamos a crescer. Espero que as pessoas nos apoiem e,
acima de tudo, acreditem em nós".
O libero Ivo Casas deu o corpo aos ataques holandeses
neste jogo:
"Hoje, sem dúvida, jogámos o jogo todo, ao contrário de
ontem. Houve alguns pontos de viragem no jogo, algumas
bolas duvidosas que caíam normalmente para o mesmo lado,
mas conseguimos ultrapassar isso. Se calhar, nós também
complicámos um pouco as coisas, pois poderíamos ter
entrado de outra forma no quarto set e fechado o jogo
3-1, mas, no fundo, o que se pretendia era a vitória e
não a deixámos fugir".
Treinador da Holanda, Edwin Benne:
"Foi um jogo muito disputado e mais equilibrado do que o
de ontem. Jogámos dois bons sets e nos outros três não
conseguimos apresentar a mesma regularidade. O nosso
nível ainda não é consistente".
O capitão da Holanda, Jeroen Rauwerdink, sintetizou:
"Parabéns a Portugal pela vitória. Foi novamente um jogo
com duas fases distintas. Continuamos a alternar altos e
baixos nas nossas exibições".
A Selecção Nacional segue agora para a Coreia do Sul.
A viagem está marcada para depois de amanhã e a comitiva
portuguesa cumprirá o seguinte itinerário (horas
locais):
Terça-feira – Voo KE926, Amesterdão / Seul (20h10 /
13h45 de 11 de Junho)
11 de Junho – Voo KE1613, Seul / Ulsan (16h30 / 17h25)
16 de Junho – Voo KE1614, Ulsan / Seul (18h00 / 18h55)
16 de Junho – Voo KE913, Seul / Madrid (23h45 / 05h50 de
17 de Junho)
17 de Junho – Voo TP1003, Madrid / Porto (09h35 /09h45)
PORTUGAL COMEÇOU TARDE A JOGAR
07-06-2014
A Holanda venceu hoje Portugal por 3-2
(25-21, 25-13, 19-25, 18-25 e 16-14), na 2.ª jornada da
Poule E da Liga Mundial, num jogo em que a Selecção
Nacional de Seniores Masculinos, pela notável
recuperação que protagonizou, após ter sido castigada
nos dois primeiros sets, nos quais esteve
irreconhecível, merecia um desfecho mais feliz...
Amanhã, as duas selecções voltam a encontrar-se no
Topsportcentrum, na cidade holandesa de Almere.
Conhecedor da forma de actuar da equipa portuguesa, que
enfrentou já em ocasiões anteriores e recentes, o
técnico holandês Edwin Benne deu ordens para a sua
equipa pressionar desde o início, com serviços pesados e
ataques fortes e rápidos, e a Holanda cumpriu bem esse
objectivo, sobretudo por intermédio de Rauwerdink, de
Kooy e de Robin Overbeeke, este último autor de sete
pontos só no primeiro set (8-4, 10-6).
Um serviço directo de Miguel Rodrigues reduziu a
diferença (11-8). Marco Ferreira seguiu-lhe o exemplo
(14-12), mas a Holanda respondeu à altura, atingindo o
segundo tempo técnico com uma vantagem de quatro pontos,
com um serviço directo de Overbeeke.
A Holanda continuou com sinal mais até entrar na recta
final do set (22-28). Um bloco de Marcel / Miguel fez
Portugal regressar ao jogo (22-20), mas dois erros, um
defensivo e outro ofensivo, deitaram tudo a perder e
Overbeeke selou o triunfo com o sétimo ponto da sua
conta pessoal: 25-21.
A equipa de Hugo Silva entrou bem no segundo parcial
(5-3), mas foi o imparável Overbeeke a levantar o ânimo
à equipa laranja com um serviço directo (8-7).
Tal como no primeiro set, Portugal voltou a sentir
dificuldades na recepção e para ultrapassar, com êxito,
o bloco dos jogadores do país com a média de altura mais
alta da Europa, e a distância alargou-se (13-8).
A confiança dos locais crescia a olhos vistos e, à
passagem da segunda paragem obrigatória, a diferença era
já de seis pontos (16-10), selada com um ataque de...
Overbeeke.
Um erro dos portugueses aumentou ainda mais a distância
(19-10). Overbeeke fez o seu 11.º ponto (20-11).
Seguiu-se um serviço directo de Koelewijn e de mais dois
pontos de Overbeeke (23-12).
Dois pontos dos distribuidor Nimir trancaram a vitória:
25-13.
No terceiro set, a Holanda aumentou ainda mais a toada
de pressão, na tentativa de resolver cedo o jogo: 7-3,
com um ataque de segunda linha de Rauerdink.
Um bloco de Valdir a Kooy aproximou os portugueses
(8-6), mas Rauwerdink voltou a aparecer em jogo (12-9).
Seria precisamente um bloco de Alex Ferreira ao capitão
holandês que levantaria o moral dos portugueses, que
passavam para a frente no marcador pela primeira vez
(14-13).
Com Valdir e João José a facturarem no ataque, Portugal
chegou rapidamente aos 18-15.
Os holandeses procuraram contrariar esta tendência
canalizando o seu ataque pelo centro (Koelewijn), mas os
portugueses não se mostraram minimamente impressionados
e foi com um bloco individual de Alex que venceram por
25-19.
A toada ofensiva dos portugueses manteve-se e Marcel
Gil, com um serviço directo, construiu uma pequena
vantagem (5-2).
Um ataque de Valdir ainda manteve a distância (8-5), mas
um serviço directo Overbeeke – a passar a barreira dos
20 pontos pessoais – equilibrou a contenda (8-7) e um
bloco de Nimir – um distribuidor com mais de 2 metros –
igualou-a. Novo serviço directo, desta vez de Kooy, deu
a vantagem aos locais (10-9)...
Sol de pouca dura, já que os portugueses acertaram com
as acções defensivas e passaram a comandar as operações,
chegando ao segundo tempo técnico em vantagem (16-12),
com um bloco de Marcel Gil. O central lusitano
aumentaria a contagem com o seu quinto bloco e 14.º
ponto individual (18-12).
A vitória não podia escapar e apareceu aos 25-21, num
ataque de Valdir, a concretizar o 13.º ponto da sua
conta pessoal.
Na «negra», começaram melhor os holandeses (6-4, 9-7),
mas dois serviços directos de Alex e um bloco ao
primeiro toque de João Oliveira conquistaram uma
vantagem de dois preciosos pontos (11-9).
A Holanda reestabeleceu a igualdade (12-12) e o
equilíbrio manteve-se. A vencer por 14-13, Portugal
festejou a vitória, mas o árbitro considerou ponto para
os holandeses um ataque aparentemente desferido para
fora... Incrédulos, os portugueses viram, em vez do tão
desejado 15-13, o marcador assinalar a igualdade (14-14)
e, seguidamente, a vitória dos holandeses por 16-14, com
um ataque de Robin Overbeeke, que, com 28 pontos, se
cotou como o melhor pontuador do jogo, logo seguido de
Valdir Sequeira (18) e Marcel Gil (17).
No final, Hugo Silva reconheceu:
"Nos dois primeiros sets, jogámos muito mal, mas,
depois, tudo se modificou. Melhorámos a nossa eficácia
na recepção, igualámos (2-2) e creio que o resultado
certo seria a vitória da nossa equipa, pois, na minha
opinião, a arbitragem teve influência no resultado, ao
decidir contra nós duas jogadas duvidosas.
Esperamos vencer amanhã o segundo jogo".
Valdir Sequeira, o melhor pontuador português,
salientou:
"Merecíamos outro desfecho mais feliz, mas pesou a
experiência dos jogadores holandeses e alguma
imaturidade da nossa equipa, que cometeu muitos erros.
Se tivéssemos começado logo desde o início mais soltos,
como jogámos a partir do terceiro set, o resultado
poderia ter sido outro.
Amanhã, temos de entrar com calma e entrar no jogo como
terminámos hoje, com confiança e ambição".
José João, que festejou hoje 36 anos, salientou:
"Foi um jogo com duas partes bem diferentes. Nos dois
primeiros sets, cometemos muitos erros não forçados e
fomos penalizados. Depois, acertámos o nosso jogo e
lutámos pela vitória".
Treinador da Holanda, Edwin Benne:
"Não estou satisfeito. Mostrámos que somos fortes e que
podemos bater uma selecção complicada como a de
Portugal, mas, depois de fazermos dois sets muito bons,
não podemos correr o risco de perdermos o jogo. Este não
é o nível que pretendemos desta equipa.
Amanhã, espero que o resultado seja bem melhor".
O capitão da Holanda, Jeroen Rauwerdink, afinou pelo
mesmo diapasão:
"Estou feliz pela vitória, mas não com a exibição, pois
fizemos dois sets bons e depois tudo se complicou".
A Selecção Nacional contou hoje com adeptos muitos
especiais. Uma foi Sophie Labusch, alemã, amiga de
Marcel Gil, que veio apoiar Portugal em Almere.
Os outros constituem um casal. Ela é holandesa e
chama-se Emy Lanters. Ele é português, chama-se Nuno
Ferreira e, quando questionado sobre as emoções sentidas
ao ver a Selecção do seu país, emocionou-se, deixou as
lágrimas correrem pelo rosto e confessou: "Não há
palavras para descrever este momento"...
JOÃO JOSÉ: "MANTER NÍVEL DE JOGO
EQUILIBRADO E ESTÁVEL"
06-06-2014
A Selecção Nacional treinou hoje, pela
primeira vez, no Topsportcentrum Almere, um pavilhão com
capacidade para cerca de três mil espectadores e que
será, amanhã e domingo, o palco dos confrontos com a
Holanda, na 2.ª jornada da Poule E da 25.ª Liga Mundial.
Os jogos entre as equipas de seniores masculinos da
Holanda e de Portugal disputam-se ambos pelas 14h00 e
têm transmissão directa na Sport TV.
A equipa de arbitragem será formada pelo alemão Ralph
Barnstorf e pelo suíço Stephan Grieder.
O treino, realizado sob uma temperatura ambiente de 23.º
graus centígrados, privilegiou as questões defensivas e
decorreu a bom ritmo.
No final, João José, capitão da equipa portuguesa,
salientou:
"Nos jogos deste fim-de-semana, esperamos conseguir
desenvolver o trabalho que temos feito até agora.
Temos apresentado alguma consistência naquilo que temos
vindo a realizar e temos conseguido cumprir alguns dos
objectivos a que nos propusemos para estes jogos".
E que objectivos são esses?
"Acima de tudo, conseguir que a equipa mantenha um nível
de jogo equilibrado e estável.
Conhecemos bem a equipa da Holanda e sabemos que tem
bons jogadores, que já actuam juntos há algum tempo.
Tem também alguns elementos novos e relativamente
desconhecidos, mas que são atletas habituados a jogar a
um nível bom, pelo que estamos conscientes de que, jogue
quem jogar, iremos certamente enfrentar uma equipa
forte".
Como curiosidade, refira-se que José Vieira, mais
conhecido como Calaça, festeja hoje o seu 31.º
aniversário.
Contacto em Almere
NH Hotel Jan Tabak (tel: 0031 35 6959911)
PORTUGAL COM CONFIANÇA E CAUTELA NA
BAGAGEM
05-06-2014
A Selecção Nacional de Seniores
Masculinos partiu esta tarde, com algum atraso, do
Aeroporto Dr. Francisco Sá Carneiro, no Porto, com
destino a Amesterdão, na Holanda, para um duplo
confronto com a selecção do país das tulipas, ambos
marcados para o Topsportcentrum, localizado na cidade de
Almere que dista cerca de 30km da capital holandesa.
Os jogos terão início às 14 horas de sábado e domingo, e
poderão ser acompanhados em directo na Sport TV.
À partida para a Holanda, o Seleccionador Nacional
traçou o perfil do adversário:
"Creio que os pontos mais fortes da selecção holandesa
residem em Jeroen Rauwerdink e Dick Kooy (ambos zona 4),
que são jogadores bastante experientes e tecnicamente
evoluídos, como se pôde observar nos jogos contra a
Coreia do Sul, em que foram parte fulcral da manobra
ofensiva da equipa. Daremos uma atenção especial a estes
dois pilares (2,00m e 2,02m respectivamente) na
construção do nosso jogo e tentaremos contrariar a sua
mecânica de jogo. O distribuidor, Nimir Abdel-Aziz,
também ele, dono de uma estatura superior a 2 metros, é
um excelente jogador, que já conhecemos bem de encontros
anteriores e a facilidade com que distribui o jogo para
os seus companheiros pode-nos criar problemas.
Tentaremos, no entanto, tirar proveito de alguma
inexperiência dos dois centrais e do oposto, que não
figuraram nas convocatórias anteriores, explorando ao
máximo essas supostas debilidades do nosso adversário
para alcançar um resultado positivo,” rematou Hugo
Silva.
“Continuo a insistir na ideia que esta equipa está em
renovação e não podemos criar grande pressão nos
jogadores mais jovens, mas sim, dar-lhes a liberdade
para explanar o seu jogo. No entanto a ambição de vencer
está fortemente incutida no seio do grupo e é com essa
ideia que partimos para esta jornada. Se me perguntam
qual seria um resultado positivo, eu respondo que seria
a vitória independentemente dos números envolvidos, pois
traria uma motivação extra para o crescimento e formação
deste grupo de trabalho”, concluiu.
Manuel Silva, um dos jogadores mais experientes da
Selecção Nacional revela-se confiante:
“O grupo está com a confiança elevada na conquista de um
bom resultado. Nós conhecemos bem o adversário e o seu
valor, treinamos bem esta semana e assim esperamos fazer
um bom jogo e conquistar a vitória”, referiu o zona 4
luso, para quem a selecção holandesa não é desconhecida.
“Habitualmente, a Holanda apresenta equipas fortes e
coesas no seu jogo e, apesar da renovação que está em
marcha em algumas posições, a equipa não deixará de ser
favorita, pois também terá o importante apoio do
público. Estamos à espera de um jogo bastante renhido, à
semelhança dos últimos confrontos, mas que se for
pautado pelo nosso ritmo poderá tornar o rumo que
pretendemos. No entanto, teremos de estar sempre atentos
ao valor do nosso adversário e para isso teremos também
as nossas “armas” preparadas para dar uma resposta
eficaz”.
A equipa de arbitragem será formada pelo alemão Ralph
Barnstorf e pelo suíço Stephan Grieder.
PORTUGAL VIAJA AMANHÃ PARA A HOLANDA
04-06-2014
O Seleccionador Nacional divulgou já a
lista dos 12 jogadores que defrontarão, no sábado e no
domingo, a Holanda no Topsportcentrum Almere, na 2.ª
jornada da Poule E da Fase Intercontinental da 25.ª Liga
Mundial.
Os jogos entre as equipas de seniores masculinos da
Holanda e de Portugal disputam-se ambos pelas 14h00 e
têm transmissão directa na Sport TV.
A equipa de arbitragem será formada pelo alemão Ralph
Barnstorf e pelo suíço Stephan Grieder.
Em relação à convocatória para os jogos com a República
Checa, no fim-de-semana passado, Hugo Silva chamou os
mesmos 12 jogadores:
"Os jogos deste fim-de-semana são a continuidade do
nosso objectivo para esta edição da Liga Mundial, que é
renovar a equipa, possibilitando a oportunidade dos mais
jovens poderem evoluir e mostrar o porquê de estarem na
Selecção de todos nós.
Isto não significa que deixemos de ter a vitória como
meta, pois quem está nesta Selecção terá de ter sempre
uma mentalidade ganhadora.
Em relação à Holanda, esta tem a obrigação de ganhar os
jogos como favorita que é, mas nós vamos certamente
surpreender e lutar para conquistar mais uma vitória, o
que a acontecer traria a motivação essencial para tornar
o nosso grupo cada vez mais forte".
A comitiva portuguesa cumprirá o seguinte itinerário
(horas locais):
Amanhã – Voo TP652, Porto / Amesterdão (14h50 / 18h35)
10 de Junho – Voo KE926, Amesterdão / Seul (20h10 /
13h45 de 11 de Junho)
11 de Junho – Voo KE1613, Seul / Ulsan (16h30 / 17h25)
16 de Junho – Voo KE1614, Ulsan / Seul (18h00 / 18h55)
16 de Junho – Voo KE913, Seul / Madrid (23h45 / 05h50 de
17 de Junho)
17 de Junho – Voo TP1003, Madrid / Porto (09h35 /09h45)
Contacto em Almere
NH Hotel Jan Tabak (tel: 0031 35 6959911)
Comitiva para
a Holanda
Nome
DN
Posição
Clube*
Ivo Rodrigues
25.05.87
Central
Castelo da
Maia GC
Ivo Casas
21.09.92
Libero
Castelo da
Maia GC
Marcel Gil
08.05.90
Central
SL Benfica
João Oliveira
31.07.95
Zona 4
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
02.03.93
Distribuidor
SL Benfica
Marco Ferreira
04.10.87
Oposto
SC Espinho
João José (C)
07.06.78
Central
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
27.03.89
Distribuidor
Vitória SC
Valdir
Sequeira
22.11.81
Oposto
Posojilnica
Aich/Dob (AUT)
José Vieira
06.06.83
Oposto
CS Marítimo
Manuel Silva
08.12.73
Zona 4
SC Espinho
Alexandre
Ferreira
13.11.91
Zona 4
Diatec
Trentino (ITA)
Team
Manager: António Sá (Coreia do Sul)
Team
Manager: Nuno Nunes (Holanda)
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Scouter:
Ricardo Teixeira
Médico:
Ricardo Aido (Coreia do Sul)
Médico:
Carlos Magalhães (Holanda)
Fisioterapeuta: Nélson Leitão
* À data da primeira convocatória
Foto: cortesia de Bazar Musical - Loja e
Escola de Música na Póvoa de Varzim
SELECÇÃO NACIONAL AO RITMO DE MARCEL
GIL
O VOLEIBOL É OUTRA MÚSICA
02-06-2014
Marcel Keller Gil tem 24 anos e está
ainda a despontar na Selecção Nacional de Seniores
Masculinos, mas representa já os jovens com potencial
que constituíram uma das apostas da Federação Portuguesa
de Voleibol e que começam agora a reforçar a equipa
orientada por Hugo Silva.
Com mais de seis dezenas de internacionalizações, Marcel
é, a par de Alexandre Ferreira e Ivo Casas, um produto
dos centros de treino das selecções, tendo passado pelos
estágios permanentes nos Carvalhos (2006), Resende
(2007).
Nasceu em Lisboa e, apesar de ter ascendência alemã, por
parte da mãe, a capital portuguesa, onde deu os
primeiros passos para a vida, continua a ser a sua
cidade de eleição.
E o que é que em criança este jogador de 2,06 metros
queria ser quando fosse grande?
“Em pequenino sonhava ser baterista”, recorda Marcel,
que, como qualquer petiz que se preze, gostava de fazer
rufar o seu tambor...
Com o passar dos anos, os sonhos de infância tendem a
ficar esquecidos no baú das memórias ou, como muitas
vezes acontece, vão ficando para trás, nas páginas do
tempo e muitas vezes desaparecem quase sem se dar por
isso.
Não é o caso deste! Marcel continua a manter bem vivo o
gosto pela música e, quando pode, que o tempo livre é um
bem precioso, o jogador português mais alto da Selecção
Nacional de voleibol volta a ser menino e dá largas à
sua outra grande paixão: a música.
“Pensava sempre que queria ser músico. Queria ser
baterista. Gosto muito de música. Estava a começar a
aprender, mas apareceu na minha vida o Voleibol e acabou
por mudar todos os meus planos”.
O sonho foi apenas adiado. “Ainda tenho tempo para
retomar e a música dá para ouvir todos os dias e isso é
uma forma de estudo. Por vezes, quando há oportunidade,
ainda consigo tocar em bares lisboetas, embora nunca
tenha integrado uma banda”.
Durante o estágio em Resende jogava na
Selecção de Juniores
E como nasceu a outra grande paixão?
“Comecei por jogar Voleibol na escola. Era dos
melhorzitos e, na altura, o meu treinador acabou por me
levar para o SL Benfica, para as captações de atletas
que o clube estava a realizar, em 2005.
Fiquei e joguei mais uma época. Depois, chamaram-me para
a Selecção de Cadetes e acabei por integrar o estágio
permanente no Colégio dos Carvalhos, em Vila Nova de
Gaia.
Seguiu-se o estágio em Resende, onde os jogadores
viviam, treinavam e estudavam durante praticamente todo
o ano e que era uma realidade completamente diferente.
Jogava na Selecção Nacional de Juniores e no SC Espinho,
mas ainda não de forma profissional. Depois fui para a
AA S. Mamede e seguidamente para o SC Caldas. Foi o meu
primeiro ano como sénior. Foi uma época muito boa, com
um grande treinador”.
Seguiu-se a aventura em Espanha, no Club Voleibol Pòrtol,
em 2010/2011.
“A minha primeira experiência internacional, em Espanha,
foi muito boa e muito importante para mim. Era muito
novo, mas conheci jogadores que me ajudaram muito, à
semelhança do treinador. Foi uma experiência muito útil
para o meu futuro”.
“Título de campeão pelo SC Espinho
foi um dos momentos
mais marcantes para mim”
Novo regresso a Portugal, ao SC Espinho,
onde, com o actual seleccionador nacional, Hugo Silva,
se sagrou campeão nacional de seniores masculinos, em
2011/2012.
“O título de campeão nacional pelo SC Espinho, há dois
anos, foi, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes
para mim, a nível desportivo.
Cada campeonato, cada vitória, deixam a sua marca, mas
este foi um dos mais marcantes, porque foi uma época
muito especial. Começámos com um grupo de quem ninguém
esperava nada e acabámos por mostrar que afinal
poderíamos fazer alguma coisa a mais do que o que
esperavam. Uma equipa bastante jovem, com apenas um ou
outro mais velho. E também porque tínhamos um grupo
muito especial e tinha acabado de voltar para Portugal,
vindo de Espanha. Não sabia muito bem o que fazer e
afinal a época acabou muito bem”.
Seguiu-se novo salto para o estrangeiro, desta vez a
Bundesliga 2, na Alemanha, ao serviço do RWE Volleys
Bottrop, que se sagraria campeão nacional, ascendendo ao
escalão principal, mas que, posteriormente, passaria por
momentos difíceis em termos financeiros.
“Uma época atribulada”, recorda. “Na Alemanha, as coisas
acabaram por não correr muito bem para o clube e também
para mim e fiquei um bocado de mãos a abanar, com a
época já a decorrer e eu sem clube.
Felizmente, apareceram-me propostas de Portugal e acabei
por vir para o SL Benfica, pois não é todos os dias que
surge uma oportunidade de jogar num clube tão grande
como o Benfica e ainda mais sagrar-me campeão nacional.
Foi sem dúvida uma grande experiência, que nunca irei
esquecer”.
“Tenho a ambição de jogar
nas melhores equipas do mundo”
E, alargando os horizontes:
“Não sei se o meu futuro passa por Portugal ou pelo
estrangeiro. Neste momento, estou aqui, mas acho que
neste momento há mais hipóteses lá fora. Os campeonatos,
em geral, estão mais equilibrados e compensam mais
financeiramente.
Claro que tenho a ambição de jogar nas melhores equipas
do mundo, mas não estou obcecado com isso. Faço o meu
trabalho dia a dia e um dia, quem sabe, pode ser que a
Itália ou a Rússia me chamem”.
Tirando uma selfie, como central:
“Sou um jogador que não dou muito nas vistas, mas que
consigo fazer o meu trabalho, de ataque e bloco. Gosto
de estar atento e concentrado no bloco e acho que tenho
cumprido nas minhas funções.
Na Selecção Nacional, ambiciono sempre a qualificação
para as fases finais das competições que disputamos.
Tenho sempre em mente conseguir ir a Europeus, Mundiais
e Jogos Olímpicos. E ganhar o máximo de jogos possível.
Creio que mais tarde ou mais cedo vamos voltar a dar nas
vistas e, quem sabe, ganhar alguma competição, como
ganhámos a Liga Europeia em 2010.
Agora, vejo de maneira diferente o que é estar na
Selecção Nacional.
Quando era mais novo, via o voleibol de outra maneira.
Não era tão utilizado. Agora também já sou um bocadinho
mais importante na Selecção.
Dedicação, profissionalismo e seriedade são
imprescindíveis, bem como o máximo de concentração
possível.
Às vezes, não é fácil estar aqui, todos os dias e
treinar duas vezes por dia, mas isso ajuda-nos a
melhorar a cada dia que passa.
O mais importante é gostar de estar aqui, de ter orgulho
em representar o país”.
11.ª presença na Liga Mundial
Na Liga Mundial, Portugal vai defrontar a
República e a Coreia no Pavilhão Desportivo Municipal da
Póvoa de Varzim e a Holanda no Centro de Desportos e
Congressos de Matosinhos.
Portugal jogará ainda em Eindhoven (Holanda), Ulsan
(Coreia) e Opava (República Checa).
“Felizmente, a nossa Selecção disputou já várias Ligas
Mundiais. Creio que estamos mais experientes, mais
coesos como grupo e também mais à vontade na forma de
encarar uma competição destas, que reúne as melhores
equipas mundiais e que implica algumas viagens longas e
desgastantes”, salienta Marcel, desejando:
“Creio que poderemos esperar sempre mais um pouco, cada
ano que passa. Vamos tentar ganhar jogo a jogo e se os
resultados aparecerem, tudo é possível.
O facto de jogarmos os primeiros dois jogos em casa
[frente à República Checa, na Póvoa de Varzim], poderá
ser muito benéfico para nós, pois podemos somar uma ou
mesmo duas vitórias, o que nos dará uma dose de
confiança extra para os jogos que iremos disputar fora”.
Momentos de boa disposição, com Idnei
Martins e Alexandre Ferreira
“O descanso e o relaxamento
são imprescindíveis para o atleta”
Nos tempos livres, o que é que um atleta
de alta competição, submetido a duros treinos diários,
gosta de fazer nos poucos tempos livres?
A resposta é lógica. “Gosto de descansar, sobretudo. E
de estar com a família e com a minha namorada. Mas o
descanso e o relaxamento são imprescindíveis”.
Algum momento mais marcante a nível pessoal?
“Cada momento bom é um momento marcante. Não faço muitas
distinções, prefiro viver o presente e olhar o futuro.
Também tenho ideia de ser massagista depois de jogar
voleibol, pois estudei massagem. Ter o meu próprio
consultório de massagens e terapia. Mas sempre
conciliando com a música, porque esta sempre fez parte
da minha vida”.
Na ponta da língua
Facebook ou Twitter?
Facebook
Filmes / Séries Preferidos:
São vários Filmes e várias séries ;)
Música:
Gosto de tudo um pouco mas mais 80´s, Rock e Latino
Leitura: Revistas e Entrevistas
Pratos preferidos: Pasta e Pizza
Bebida: Água
Cidade de eleição: Lisboa
Local preferido para passar férias: Palma de Maiorca
O mais importante no mundo é/são: Família e AMIGOS
O Voleibol é: Uma das minhas paixões. Tenho o privilégio
de poder praticar Voleibol todos os dias e não imagino a
minha vida sem ele. Tive oportunidade de conhecer muitas
pessoas que me deram muito como companheiros de equipa e
principalmente como Amigos, graças ao voleibol.
O voleibol é um Vício e uma grande Paixão!
Quem é quem?
Início de actividade: Como praticante,
2005. Como atleta sénior (embora com idade de júnior),
em 2008.
Internacional: desde 2006 (cadetes) e 2009 (seniores),
contando com mais de seis dezenas de
internacionalizações pela Selecção Nacional.
Atletas de referência
Nacionais: João José, Flávio Cruz, Hugo Gaspar e outros
mais.
Estrangeiros: O sérvio Marko Podrascanin, o russo
Alexander Volkov, o brasileiro Gustavo Endres.
Tal como tinha acontecido no outro jogo
do grupo, entre a Coreia e a Holanda, a República Checa
entrou neste segundo jogo completamente diferente do
jogo da véspera. Confiante, anulou uma desvantagem de
cinco pontos no primeiro parcial e, a partir daí, sempre
mais agressiva e bem mais eficaz no bloco e, sobretudo
no serviço, a equipa de Zdenek Smejkal conquistou um
precioso triunfo (3-0: 25-23, 25-18 e 25-22) em terras
portuguesas, mais precisamente na Póvoa de Varzim.
A Poule E da Liga Mundial prossegue nos dias 7 e 8 de
junho, com a Selecção Nacional de Seniores Masculinos a
defrontar a Holanda em Almere. [Ver resultados e
classificações]
Portugal até entrou muito bem no jogo. Confiantes, os
pupilos de Hugo Silva criaram uma vantagem de cinco
pontos, selando-a com um serviço directo de Valdir
Sequeira e um bloco de Marcel Gil (8-3).
João José procurou manter a distância (13-8), mas Kamil
Baranek aproximou os checos (14-11).
A equipa de Zdenek Smejkal pressionou ainda mais e
equilibrou o jogo (17-17). Um bloco triplo deu a
liderança aos checos (23-22), que, com um serviço do
Baranek e um erro no ataque dos portugueses, selaram a
vitória por 25-23.
Os checos marcaram o ritmo dos primeiros minutos do
segundo set, com destaque para o distribuidor Filip Habr,
autor de dois pontos, um ataque ao segundo toque e um
serviço directo (10-6).
O inevitável Baranek aumentou a vantagem (13-7). O
serviço dos checos fazia grandes mossas na recepção lusa
(18-9), que também não conseguia ultrapassar o alto
bloco adversário.
Entretanto, Petr Michalek facturava no ataque (23-14)...
A vitória, natural, aconteceu aos 25-18, com novo erro
dos homens da casa.
No terceiro set, Portugal chegou-se à frente (5-4), mas
bem depressa a eficácia dos temíveis serviços checos
abriram brechas na recepção lusa, impedindo o sucesso do
sideout dos portugueses.
Transformando uma situação de perigo (18-17), num
desafogado 21-17, os checos deram um passo importante a
caminho do triunfo, que aconteceu aos 25-22, num serviço
falhado pelos portugueses.
Valdir Sequeira rubricou 16 pontos, tendo-se cotado como
o melhor pontuador do jogo, enquanto Kamil Baranek, com
13 pontos, foi o melhor pontuador dos checos.
Hugo Silva, treinador de Portugal:
"O jogo não nos correu mal. O serviço da República Checa
é que esteve muito mais forte e eficaz no jogo de hoje.
Pelo contrário, nós falhámos muitos serviços.
No próximo fim-de-semana jogamos na Holanda e, até lá,
precisamos de amadurecer, e muito, esta equipa, de forma
a que jogue com mais consistência e outra eficácia".
Zdenek Smejkal, treinador da República Checa:
"O nosso jogo não foi muito diferente do de ontem, o que
mudou tudo foi a eficácia no serviço. O nosso serviço
esteve impecável e abriu-nos novas soluções e isso ditou
o resultado final".
Na Poule E, a Selecção Nacional de Seniores Masculinos
defrontou a República Checa e vai defrontar a Coreia no
Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim e a
Holanda no Centro de Desportos e Congressos de
Matosinhos.
Portugal jogará ainda em Almere (Holanda), Ulsan
(Coreia) e Opava (República Checa).
As cidades de Florença (Itália), Sydney (Austrália) e
Bursa (Turquia) vão acolher as fases finais das Poules A
e B, das Poules C, D e E e das Poules F e G,
respectivamente, na Liga Mundial 2014.
Florença será a quarta cidade italiana a receber uma
fase final da Liga Mundial, depois de Roma (2004), Milão
(1998, 1994 e 1991) e Génova (1992).
BOA ESTREIA DE PORTUGAL NA LIGA
MUNDIAL
31-05-2014
Portugal iniciou da melhor forma a 11.ª
presença na Liga Mundial ao vencer hoje, por 3-1 (25-23,
19-25, 25-18 e 25-20), a República Checa no jogo
inaugural da Poule E, disputado no Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim.
A equipa de Hugo Silva ficou a dever a vitória à
experiência de alguns dos seus jogadores, mas igualmente
à irreverência dos mais jovens, como Miguel Rodrigues e
João Oliveira, este de apenas 18 anos a fazer a sua
(boa) estreia na Selecção Nacional.
No primeiro set, Portugal começou melhor (3-1), mas viu
a República Checa assumir a liderança do marcador
(10-8).
Assentando o seu jogo, a equipa de Hugo Silva voltou a
assumir o comando, com um serviço directo de Miguel
Rodrigues (12-10). Os checos voltariam a pressionar,
através do artilheiro Michal Krisko, mas seria novamente
o distribuidor luso a dar vantagem à equipa da casa, com
um serviço directo (21-20), abrindo caminho para o
triunfo por 25-23, com o 5.º ponto da conta pessoal de
João José.
Entrada implacável dos checos no segundo set, sobretudo
com a eficácia do seu ataque e bloco (4-0), diferença
que prolongaram no tempo (15-11, 21-17, 23-19). A
reacção portuguesa chegou a surgiu por várias vezes,
especialmente através dos ataques espectaculares do
capitão João José, mas nunca chegou a importunar a Rep.
Checa, que venceu por 25-19.
Portugal arriscou tudo no serviço/bloco, impedindo um
bom sideout dos checos, e no começo do terceiro set
vencia já por 11-4. e foi com um bloco do jovem Miguel
Rodrigues que Portugal chegou ao 2.º tempo técnico com o
dobro dos pontos do seu adversário. Um serviço directo
de Alex Ferreira (21-13), indicou o caminho da vitória
por 25-18.
Nova boa exibição da equipa local, de que os dois ases
consecutivos de Alex Ferreira são apenas um exemplo
(14-9). A pressão dos checos, com o poder atacante de
Michal Krisko e Kamil Baranek, possibilitou-lhes
recuperar cinco pontos (18-18), mas Portugal, muito
apoiado pelo público, reagiu a tempo de triunfar por
25-20, com um serviço directo de Alex.
Alexandre Ferreira, com 19 pontos, foi o melhor
pontuador do jogo, enquanto Kamil Baranek, com 14
pontos, foi o melhor entre os checos.
Amanhã será um jogo muito diferente
João Oliveira: "Conseguimos colocar em campo o que temos
treinador nas últimas semanas. Agradeço a confiança que
depositaram em mim. Os jogadores mais experientes,
alguns com nome a nível internacional, como o João José,
o Alex e o Valdir, mostraram o caminho aos mais novos e
o público também ajudou muito a pôr a equipa lá no
alto".
Hugo Silva, Treinador de Portugal:
"Foi uma vitória justa e fruto do trabalho e da
dedicação de uma equipa. O colectivo esteve acima de
tudo, embora haja jogadores que se destacaram em alguns
momentos. Jovens que não jogam no seu clube, casos do
Miguel, do João Oliveira e do Marcel, deram uma boa
imagem do seu valor com as boas exibições que fizeram.
Amanhã contamos com uma República Checa diferente, pois
vai tentar limpar a imagem do jogo de hoje".
João José, capitão: "Conseguimos cumprir o trabalho que
fizemos nos treinos. A República Checa tem as suas armas
e nós
temos as nossas. O jogo de amanhã será muito diferente".
Zdenek Smejkal, treinador checo:
"Um dos pontos principais foi o serviço de Portugal, que
nos criou muitas dificuldades no sideout. No quarto set,
tivemos possibilidades de dar a volta ao jogo (fazer o
19-18), mas o árbitro impediu-nos.
Parabéns a Portugal, que jogou melhor. Amanhã vamos
tentar rectificar este resultado".
Ales Holubec, capitão:
"É o primeiro jogo na Liga Mundial e temos jogadores
novos. Sentimos grandes dificuldades em sair para o
sideout. O primeiro set foi equilibrado, ganhámos o
segundo, mas, no quarto, quando tínhamos hipóteses de
regressar à luta, o árbitro impediu-nos".
Na Poule E, a Selecção Nacional de Seniores Masculinos
defronta a República Checa e a Coreia no Pavilhão
Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim e a Holanda no
Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.
Portugal jogará ainda em Almere (Holanda), Ulsan
(Coreia) e Opava (República Checa).
As cidades de Florença (Itália), Sydney (Austrália) e
Bursa (Turquia) vão acolher as fases finais das Poules A
e B, das Poules C, D e E e das Poules F e G,
respectivamente, na Liga Mundial 2014.
Florença será a quarta cidade italiana a receber uma
fase final da Liga Mundial, depois de Roma (2004), Milão
(1998, 1994 e 1991) e Génova (1992).
EPICENTRO NA PÓVOA DE VARZIM
30-05-2014
O Seleccionador Nacional divulgou já a
lista dos 12 jogadores que defrontarão, amanhã e no
domingo, a República Checa no Pavilhão Desportivo
Municipal da Póvoa de Varzim, na jornada inaugural da
Poule E da Fase Intercontinental da 25.ª edição da Liga
Mundial.
Os jogos entre as equipas de seniores masculinos de
Portugal e da República Checa disputam-se ambos pelas
17h00 e têm transmissão directa na Sport TV.
A equipa de arbitragem será formada pelo belga Arturo Di
Giacomo e pelo inglês Nicholas Heckford.
Em relação à convocatória para a fase de qualificação
para o Europeu 2015, Hugo Silva chamou Marco Ferreira e
Manuel Silva para substituírem, respectivamente, Hugo
Gaspar e André Lopes.
Portugal
Nome
DN
Posição
Clube*
Ivo Rodrigues
25.05.87
Central
Castelo da
Maia GC
Ivo Casas
21.09.92
Libero
Castelo da
Maia GC
Marcel Gil
08.05.90
Central
SL Benfica
João Oliveira
31.07.95
Zona 4
SL Benfica
Miguel
Rodrigues
02.03.93
Distribuidor
SL Benfica
Marco Ferreira
04.10.87
Oposto
SC Espinho
João José (C)
07.06.78
Central
AJ Fonte do
Bastardo
Tiago Violas
27.03.89
Distribuidor
Vitória SC
Valdir
Sequeira
22.11.81
Oposto
Posojilnica
Aich/Dob (AUT)
José Vieira
06.06.83
Oposto
CS Marítimo
Manuel Silva
08.12.73
Zona 4
SC Espinho
Alexandre
Ferreira
13.11.91
Zona 4
Diatec
Trentino (ITA)
Team
Manager: Nuno Nunes
Treinador
Principal: Hugo Silva
Treinador
Adjunto: Carlos Prata
Scouter:
Ricardo Teixeira
Médico:
Ricardo Aido
Fisioterapeuta: Nélson Leitão
* À data da primeira convocatória
República
Checa
Nome
DN
Posição
Clube
Filip Habr
27.04.88
Distribuidor
VK Jihostroj
C. Budejovice
Zdenek Hanik
11.07.86
Distribuidor
Ostrava
Ales Holubec
13-03.84
Central
Nantes
Jakub Vesely
02.09.86
Central
Częstochowa
Jiri Kral
08.07.81
Central
Beauvais
Kamil Baranek
02.05.83
Zona 4
Tours
Petr Michalek
19.08.89
Zona 4
VK Jihostroj
C. Budejovice
Jan Kuliha
24.05.90
Zona 4
VK Jihostroj
C. Budejovice
Adam Bartos
27.04.92
Zona 4
Tours
Michal Krisko
23.11.88
Oposto
VK Jihostroj
C. Budejovice
Michal Finger
02.09.93
Oposto
VFB
Friedrichshafen
Martin Krystof
11.10.82
Libero
Berlin
Team
Manager: Martina Vernerova
Treinador
Principal: Zdnek Smejkal
Treinador
Adjunto: Jindrich Licek
Scouter:
Zdenek Sklenar
Médico:
Ondrej Hamberger
Fisioterapeuta: Martin Sedlak
Jornalista:
Ondrej Tomek
25.ª Liga Mundial
Na Poule E, a Selecção Nacional de Seniores Masculinos
vai defrontar a República Checa e a Coreia no Pavilhão
Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim e a Holanda no
Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.
Portugal jogará ainda em Almere (Holanda), Ulsan
(Coreia) e Opava (República Checa).
As cidades de Florença (Itália), Sydney (Austrália) e
Bursa (Turquia) vão acolher as fases finais das Poules A
e B, das Poules C, D e E e das Poules F e G,
respectivamente, na Liga Mundial 2014.
Florença será a quarta cidade italiana a receber uma
fase final da Liga Mundial, depois de Roma (2004), Milão
(1998, 1994 e 1991) e Génova (1992).
Poules
GRUPO 1
A: Brasil, Itália, Polónia e Irão
B: Rússia, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia
GRUPO 2
C: Bélgica, Canadá, Austrália e Finlândia
D: Argentina, Alemanha, França e Japão
E: Holanda, Coreia do Sul, Portugal e República Checa
GRUPO 3
F: Tunísia, Turquia, Cuba e México
G: Porto Rico, China, Eslováquia e Espanha
Jogos da Poule E
31 de Maio e 1 de Junho
Portugal x Rep. Checa: amanhã (17h00) e domingo (17h00),
Póvoa de Varzim
Holanda x Coreia, Eindhoven
6 a 8 de Junho
Holanda x Portugal, dias 7 e 8 de Junho, Almere
Rep. Checa x Coreia, Ceske Budejovice
13 a 15 de Junho
Coreia x Portugal, dias 14 e 15 de Junho, Ulsan
Rep. Checa x Holanda, Chomutov
21 e 22 de Junho
Coreia x Rep. Checa, Suwon
Portugal x Holanda: dias 21 (15h00) e 22 de Junho
(15h00), Matosinhos
27 a 29 de Junho
Coreia x Holanda, Gwangiu
Rep. Checa x Portugal, dias 27 e 28 de Junho, Opava
5 e 6 de Julho
Holanda x Rep. Checa, Roterdão
Portugal x Coreia: dias 5 (19h00) e 6 de Julho (17h00),
Póvoa de Varzim
11 a 13 Julho
Final Four/Six (Grupos C, D e E), em Sydney (Austrália)
16 a 20 Julho
Final Six (Final da Liga Mundial), em Florença (Itália)
O alargamento de 18 para 28 países participantes,
distribuídos por sete grupos, é a grande novidade desta
edição da Liga Mundial.
Os dois primeiros classificados do Grupo A (Brasil,
Itália, Polónia e Irão) e do Grupo B (Rússia, campeã em
título, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia) apuram-se
para a Fase Final (Final Six), que será disputada por
seis selecções, em Florença (Itália).
Os primeiros classificados dos grupos C (Bélgica,
Canadá, Austrália e Finlândia), D (Argentina, Alemanha,
França e Japão) e E (Holanda, Coreia do Sul, Portugal e
República Checa), juntamente com a Austrália
(organizador), apuram-se para uma Final Four intermédia,
a disputar em Sydney, que qualifica o vencedor para a
Fase Final. [Ver Qualificação]
Árbitros portugueses
Avelino Azevedo arbitrará os jogos da Liga Mundial,
entre a França e o Japão, em Montpellier, amanhã e no
domingo, e ainda os jogos da Poule H do Grand Prix, de
15 a 17 de Agosto, em Kaliningrado, na Rússia, entre a
Turquia, a Alemanha, a Rússia e a Itália.
LIGA MUNDIAL É UMA OPORTUNIDADE PARA
OS NOVOS TALENTOS
29-05-2014
Os jogos entre Portugal e a República
Checa disputam-se no sábado e no domingo, ambos pelas
17h00, e têm transmissão directa na Sport TV, na jornada
inaugural da Poule E da 25.ª edição da Liga Mundial.
O Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim será
o palco destes embates, que serão arbitrados pelo belga
Arturo Di Giacomo e pelo inglês Nicholas Heckford.
Para a Selecção Nacional de Seniores Masculinos, esta
será a 11.ª presença na Liga Mundial, mas para João
Oliveira, zona 4 de apenas 18 anos, que se sagrou este
ano campeão nacional de seniores pelo SL Benfica, a Liga
Mundial constituirá uma verdadeira prova-de-fogo.
“O meu grande objectivo foi sempre representar a
Selecção Nacional de seniores, joguei em Maio pela
Selecção de Juniores, mas a Liga Mundial será uma
oportunidade de poder mostrar o meu valor.
O meu objectivo é trabalhar para ser cada vez melhor,
evoluir e ganhar a confiança do seleccionador e dos meus
colegas.
Nunca tinha estado tanto tempo na Selecção, devido a
algumas lesões que sofri nestes últimos anos, e sempre
sonhei com isto e estou a gostar imenso da experiência”,
reconhece, prosseguindo:
“Temos algumas alterações, mas quem for chamado a
substituir jogadores tão experientes de certeza que irá
dar o seu melhor. O nosso objectivo só pode ser a
vitória, sem esquecer que a República Checa é uma
selecção com historial, muito forte e com jogadores
altos”.
Para superar a República Checa, será necessário...
“Aproveitar bem os seus pontos fracos, que estão a ser
analisados pela equipa técnica. Este grupo de jogadores
é muito trabalhador, muito sério e tem objectivos
comuns, que é vencer jogos e dar alegrias ao nosso
público. É para isso que temos trabalhado e vamos entrar
em campo com o intuito de dar o nosso melhor e de lutar
pela vitória.
Para isso, também será importante termos um pavilhão
cheio de público a puxar por nós”.
Levantando um pouco o véu relativamente ao futuro...
“A nível pessoal sempre ambicionei ser profissional e
vou lutar com todos as minhas forças para isso
acontecer. Neste momento, estou a trabalhar para poder
jogar na Liga Mundial.
O nosso capitão, João José, é a minha referência como
jogador. Tem um historial notável no Voleibol, é um
óptimo jogador e está sempre pronto a ajudar, com a sua
experiência, os outros jogadores, sobretudo os mais
novos, a serem melhores de dia para dia”.
25.ª Liga Mundial
Na Poule E, a selecção orientada por Hugo Silva vai
defrontar a República Checa (às 17h00 dos dias 31 de
Maio e 1 de Junho) e a Coreia (às 19h00 e às 17h00,
respectivamente, dos dias 5 e 6 de Julho) no Pavilhão
Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim e a Holanda (às
15h00 dos dias 21 e 22 de Junho) no Centro de Desportos
e Congressos de Matosinhos.
Portugal jogará ainda em Almere (Holanda), nos dias 7 e
8 de Junho, Ulsan (Coreia), nos dias 14 e 15 de Junho, e
Opava (República Checa), nos dias 27 e 28 de Junho.
As cidades de Florença (Itália), Sydney (Austrália) e
Bursa (Turquia) vão acolher as fases finais das Poules A
e B, das Poules C, D e E e das Poules F e G,
respectivamente, na Liga Mundial 2014.
Florença será a quarta cidade italiana a receber uma
fase final da Liga Mundial, depois de Roma (2004), Milão
(1998, 1994 e 1991) e Génova (1992).
Poules
GRUPO 1
A: Brasil, Itália, Polónia e Irão
B: Rússia, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia
GRUPO 2
C: Bélgica, Canadá, Austrália e Finlândia
D: Argentina, Alemanha, França e Japão
E: Holanda, Coreia do Sul, Portugal e República Checa
GRUPO 3
F: Tunísia, Turquia, Cuba e México
G: Porto Rico, China, Eslováquia e Espanha
Jogos da Poule E [Ver Calendário]
31 de Maio e 1 de Junho
Portugal x Rep. Checa: dias 31 de Maio (17h00) e 1 de
Junho (17h00), Póvoa de Varzim
Holanda x Coreia, Eindhoven
6 a 8 de Junho
Holanda x Portugal, dias 7 e 8 de Junho, Almere
Rep. Checa x Coreia, Ceske Budejovice
13 a 15 de Junho
Coreia x Portugal, dias 14 e 15 de Junho, Ulsan
Rep. Checa x Holanda, Chomutov
21 e 22 de Junho
Coreia x Rep. Checa, Suwon
Portugal x Holanda: dias 21 (15h00) e 22 de Junho
(15h00), Matosinhos
27 a 29 de Junho
Coreia x Holanda, Gwangiu
Rep. Checa x Portugal, dias 27 e 28 de Junho, Opava
5 e 6 de Julho
Holanda x Rep. Checa, Roterdão
Portugal x Coreia: dias 5 (19h00) e 6 de Julho (17h00),
Póvoa de Varzim
11 a 13 Julho
Final Four/Six (Grupos C, D e E), em Sydney (Austrália)
16 a 20 Julho
Final Six (Final da Liga Mundial), em Florença (Itália)
O alargamento de 18 para 28 países participantes,
distribuídos por sete grupos, é a grande novidade desta
edição da Liga Mundial.
Os dois primeiros classificados do Grupo A (Brasil,
Itália, Polónia e Irão) e do Grupo B (Rússia, campeã em
título, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia) apuram-se
para a Fase Final (Final Six), que será disputada por
seis selecções, em Florença (Itália).
Os primeiros classificados dos grupos C (Bélgica,
Canadá, Austrália e Finlândia), D (Argentina, Alemanha,
França e Japão) e E (Holanda, Coreia do Sul, Portugal e
República Checa), juntamente com a Austrália
(organizador), apuram-se para uma Final Four intermédia,
a disputar em Sydney, que qualifica o vencedor para a
Fase Final. [Ver Qualificação]
Árbitros portugueses
Avelino Azevedo arbitrará os jogos da Liga Mundial,
entre a França e o Japão, em Montpellier, nos dias 31 de
Maio e 1 de Junho, e ainda os jogos da Poule H do Grand
Prix, de 15 a 17 de Agosto, em Kaliningrado, na Rússia,
entre a Turquia, a Alemanha, a Rússia e a Itália.
PORTUGAL DEFRONTA A REPÚBLICA CHECA
28-05-2014
Tudo a postos para mais uma edição, a
25.ª, da Liga Mundial, aquela que é uma das provas
predilectas dos adeptos do Voleibol.
Portugal treina já desde terça-feira no Pavilhão
Municipal, palco dos embates de sábado e domingo entre
duas selecções que vêm de disputar a 2.ª Ronda de
Qualificação para o Campeonato da Europa de 2015, com
resultados ligeiramente diferentes.
A equipa de Leste, orientada por Zdenek Smejkal, venceu
a Poule D e qualificou-se directamente para a final
(Bulgária / Itália), enquanto os portugueses, orientados
por Hugo Silva, segundos classificados na Poule B, terão
de disputar o play-off da 3.ª Ronda com a Eslovénia, em
Maio de 2015.
Nesta 11.ª presença na Liga Mundial, a Selecção Nacional
mantém intactas as suas ambições, pese embora algumas
alterações operadas na equipa relativamente à poule de
qualificação europeia. [Ver Vídeo]
“As mudanças estavam predefinidas tendo em conta algumas
questões que alguns jogadores levantaram relativamente
aos trabalhos da Selecção.
O Hugo Gaspar, por motivos profissionais e porque,
infelizmente, o nosso Governo não nos ajuda, facilitando
que os atletas possam sair do seu emprego para
representar o país.
As razões do Gaspar são mais do que válidas e
justificáveis.
O André Lopes alegou problemas pessoais e familiares,
também perfeitamente compreensíveis.
Já no primeiro contacto que tive com eles, ficou tudo
esclarecido relativamente à sua presença na Poule de
Apuramento para o Europeu 2015 e a sua ausência na Liga
Mundial, que seria a competição em que faríamos tudo
aquilo que temos a fazer em termos de renovação”,
recorda Hugo Silva, acrescentando:
“É isso o que vai acontecer. Vamos ter mais um ou outro
jovem, para além do Miguel Rodrigues, que provou ser uma
solução muito válida e que foi uma mais-valia para nós
na fase de qualificação para o Europeu.
O João Oliveira terá uma grande oportunidade para
agarrar e estou convencido que a Liga Mundial
constituirá um momento muito importante para ele, pois
vai certamente crescer e dar o salto que precisa”.
No entanto, estas alterações não influenciarão os
objectivos, como refere o Seleccionador Nacional:
“A mentalidade tem de ser sempre ganhar e tem de estar
sempre presente nas ideias e na forma de trabalhar da
equipa técnica e dos jogadores. Estamos a falar de
Portugal, uma selecção que tem um prestígio e um nome a
defender, e nós vamos fazer tudo para honrar o nosso
país.
Agora, temos de ser realistas. Vamos disputar a
competição com jogadores que nem sequer jogam nos seus
clubes. Uma situação que eu não percebo. Não percebo
como é que há três ou quatro jogadores que temos a jogar
na equipa-base e que não jogam no nosso campeonato... O
certo é que são jogadores que têm valor e nós vamos
querer aproveitá-los, mas também estamos conscientes de
que isso é um processo que demora o seu tempo.
As dificuldades irão aparecer, mas acredito que no
decorrer da Liga Mundial iremos afinar a máquina e o
nosso jogo aparecerá com o trabalho e a qualidade que
desejamos”.
A República Checa vai apresentar-se na Póvoa de Varzim
altamente motivada com o apuramento directo para o
Campeonato da Europa de 2015. O que é que se pode
esperar de um adversário destes?
“Dificuldades, como é óbvio, pois é uma selecção que se
apurou em primeiro na sua poule, só com uma derrota.
Pelos jogos que tivemos oportunidade de ver, é uma
equipa de excelente nível e que certamente vai querer ir
o mais longe possível na Liga Mundial.
Juntamente com a Holanda, penso que será a equipa mais
difícil do nosso grupo.
É muito forte no serviço. Tem quatro jogadores na
equipa-base a servirem em suspensão muito forte, muito
pesado, e foi nesse aspecto precisamente que tivemos
dificuldades nos jogos com a Finlândia, sobretudo no
jogo que disputámos em Vila do Conde, em que cometemos
alguns erros, mas onde a maior parte do mérito se ficou
a dever à equipa finlandesa, que tem um serviço
fortíssimo.
Os checos apresentam um serviço semelhante, mas acredito
que com o trabalho que temos desenvolvido poderemos
superar essas dificuldades e atenuar um pouco aquele que
consideramos ser um dos pontos mais fortes da República
Checa.
Obviamente, tem outras armas, pois sendo uma equipa
alta, tem um alcance muito alto no ataque, mas teremos
de travá-los logo no bloco”.
Também entre os organizadores as expectativas são altas:
"Jogando na Póvoa, os atletas que envergam a camisola da
Selecção Nacional, sentem-se verdadeiramente em casa,
jogam com aquele suplemento de ânimo que, às vezes,
ajuda à superação e conduz à vitória", deseja Aires
Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim.
"Continuamos a encarar a World League com o mesmo
espírito combativo que caracterizou a nossa primeira
participação, em 1999, mas, agora, na nossa 11.ª
presença, com uma maior experiência e responsabilidades
acrescidas", salienta Vicente Araújo, Presidente da
Federação Portuguesa de Voleibol.
Os jogos entre Portugal e a República Checa disputam-se
no sábado e no domingo, ambos pelas 17h00, e têm
transmissão directa na Sport TV.
A equipa de arbitragem será formada pelo belga Arturo Di
Giacomo e pelo inglês Nicholas Heckford.
Árbitros portugueses
Avelino Azevedo arbitrará os jogos da Liga Mundial,
entre a França e o Japão, em Montpellier, nos dias 31 de
Maio e 1 de Junho, e ainda os jogos da Poule H do Grand
Prix, de 15 a 17 de Agosto, em Kaliningrado, na Rússia,
entre a Turquia, a Alemanha, a Rússia e a Itália.